Buscar

Doenças inflamatórias intestinais


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Continue navegando


Prévia do material em texto

Doenças inflamatórias intestinais
Fisiopatologia:
· Predisposição genética e esses indivíduos são expostos a alguns fatores externos, o qual gera uma resposta imune desregulada gerando inflamação do TGI. 
Fatores de risco:
· 15-40 anos
· Brancos
· Tabagismo
· Hábitos de vida (estilo de vida ocidental)
· Disbiose (uso inapropriado de ATB)
· Apendicectomia (Erro diagnóstico com Doença de Chron). 
Classificação:
1. Crohn – pode acometer da boca a região perianal. 
2. Retoculite – doença do reto e do cólon, se acometer o íleo, é só o íleo terminal por um mecanismo de refluxo da inflamação. 
	CROHN
	RETOCOLITE
	Todo o TGI (Boca ao ânus)
	Cólon e reto
	Descontínua
	Contínua e ascendente
	Transmural
	Superficial
*A retocolite não costuma fazer estenoses, não costumar perfurar, não costuma fazer fístulas enteroentéricas ou enterocutâneas, logo, por isso que é mais superficial. 
Retocolite:
Doença de Crohn:
*Lembrar-se do padrão saltatório (lesões em salto).
*Aspecto em pedra de calçamento (aspecto de cobblestone).
*Presença de granulomas não caseosos (que inclusive são patognomônicos).
Colite indeterminada 15% (não consegue diferenciar se é Crohn ou Retocolite). 
Manifestações clínicas:
· Gastrointestinais
· Diarreia crônica
· Diarreia invasiva
· Dor abdominal
· Náuseas/vômitos
	RETOCOLITE
	CROHN
	Colite (inflamação do colón e reto)
	Colite, desnutrição
	Anemia
	Abcessos, DUP
	Desnutrição
	Estenoses
	Toxemia
	Fístulas
	Grave
	Doença Perianal (patognomônico)
	
	Quando pega o íleo terminal: def. de vitamina B12, TB intestinal, Apendicite. 
*Lembrar que é na região do íleo terminar que tem absorção da vitamina B12, logo, é por isso que se pode ter essa deficiência no Crohn.
*Diagnóstico diferencial da Doença de Crohn de íleo terminal é a Tuberculose Intestinal. 
*Lembrar que essa região de íleo terminal pode se apresentar com um quadro clínico muito semelhante à de uma apendicite. 
· Extraintestinais
· Pele
· Sistema biliar
· Sistema renal
· Vaso sanguíneo
· Sistema osteoarticular
· Olhos
Sistema osteoarticular:
· Manifestação mais comum é a artralgia, porém a mais típica é a artrite periférica, estando mais relacionado à atividade inflamatória intestinal. 
· Já a Espondilite ela é independente da atividade intestinal, estando mais relacionada à positividade do HLA-B27.
Manifestações cutâneas:
· Eritema nodoso está relacionado com a atividade da doença. Acomete mais o MMII, gerando nodulações avermelhadas e dolorosas. 
· Pioderma gangrenoso não está relacionado com a atividade da doença. Gera as úlceras em MMSS e MMII, sendo profundas e não é tão dolorosas quanto imaginamos. 
Oculares:
· Uveíte não está relacionado à atividade da doença.
· Episclerite está relacionado à atividade da doença. 
· Conjuntivite está relacionada à atividade da doença. Tem associação com a HLA-B27.
Hepatobiliares:
· Colangite
· Esclerosante
· Primária
· Pode acontecer tanto em RCUI (95%) quanto em CROHN (5%). 
· Progressiva
· Colestase (aumento da fosfatase alcalina)
· Dilatações + Estenoses da árvore biliar
· Colangiocarcinoma (pode gerar cirroses e em longo prazo Colangiocarcinoma).
Renal:
· Litíase
· Por Oxalato de cálcio – Hiperoxalúria
· Por Ácido úrico – acidose metabólica e desidratação em casos mais graves de alguns pacientes. 
Vasos sanguíneos:
· Aqueles pacientes que estão com a doença em atividade e principalmente aqueles que estão internados tem altíssimo risco de trombose venosa profunda, logo, deve-se fazer profilaxia de TVP sem medo. Prescrever Heparina!!!
Diagnóstico:
· História (direcionar o diagnóstico), como por exemplo:
Doença perianal:
Como por exemplo, pacientes que tem fístulas perianais, lembrar que é característico do Crohn. 
· EDA/ Colono / Enteroscopia
Colonoscopia de um paciente com Retocolite:
Inflamação da mucosa pode ter erosões e áreas delimitadas com mucosa normal e outras com mucosa bem inflamada.
Colonoscopia de um paciente com Crohn:
Padrão em pedra de calçamento, com várias úlceras profundas. Algumas ilhas de mucosa normal entremeadas com áreas de inflamação. 
· Radiologia
Paciente com Crohn:
Enterografia por TC ou por RM. Vemos vasos ingurgitados, mostrando que tem inflamação. Quando injetamos contraste, a mucosa do delgado realça muito mais nas áreas que tem a doença. 
· Laboratório
· Exames gerais: hemograma, perfil nutricional. 
· Atividade inflamatória: VHS, PCR. 
· Marcadores sorológicos: P-ANCA, ASCA. 
· Biomarcadores fecais: calprotectina, lactoferrina. 
Diagnóstico diferencial:
· Tuberculose: granuloma caseoso. 
· Colite pseudomembranosa: uso recente de ATB. 
· Citomegalovírus: histologia. 
· Colite isquêmica/AINE: fatores de risco. 
Gravidade:
· Colite grave
· Colite fulminante
· Megacólon tóxico
GRAVIDADE = PERFURAÇÃO.
Tratamento:
Depende da:
· Atividade da doença:
· Leve/moderada
· Grave
· Fulminante
· Megacólon tóxico
· Risco:
· Corticodependente
· Grave
· Perianal
· Jovem (antes dos 17 anos).
Remissão:
· Clínica – alvo.
· Endoscópica – alvo. 
· Histológica (pode sobrar resquício de inflamação na peça de biópsia). 
Tratamento:
· Suporte geral
· Antibióticos
· Corticoides
· Aminossalicilatos
· Imunossupressão
· Cirurgia
Corticoides:
· São excelentes para a indução da remissão, no início do tratamento e em alguns episódios. 
· Lembrar que o uso crônico tem grandes efeitos colaterais. 
· Manutenção da remissão não deve ser usada. 
Aminossalicilatos:
· Indução da remissão.
· Manutenção da remissão. 
· Sulfassalazina.
· Mesalazina. 
· Só é utilizado para Retocolite hoje em dia, Doença de Crohn não mais. 
Imunossupressão:
· Indução da remissão.
· Manutenção da remissão.
· Imunomoduladores: Azatioprina e Metotrexate.
· Imunobiológicos: anti-TNF, anti-integrinas, anti-IL12/23, Inibidor JK.
Cirurgia:
· Refratariedade
· Colite fulminante
· Megacólon tóxico
· Sangramento incontrolável
· Perfuração
· Perianal
· Neoplasia/displasia
· RCUI: proctocolectomia total + bolsa ileal. 
· Crohn: depende da complicação que o paciente apresentar.
Complicações:
· Paciente grave
· Paciente gravíssimo
· Paciente com alto risco de câncer
Esses pacientes graves tem o risco de desenvolver:
· Internação é obrigatória!
· Dieta conforme aceitação.
· Analgesia: não usar opióide e nem anticolinérgicos, pois pioram a distensão abdominal e podem precipitar esse quadro de Megacólon tóxico. 
· Correção DHE: hidratação + transfusão. 
· Dx diferencial: infecções (pode descompensar por uma infecção por CMV, por exemplo).
· RX diário: Megacólon tóxico.
· Corticoterapia venosa por pelo menos 48-72h quando descartado as infecções. 
· Imunossupressão: infliximabe ou ciclosporina. Usar se o paciente não responder ou responder pouco, não adianta usar Aminossalicilatos agora ou esperar muito tempo usando corticoide venoso. 
· Cirurgia: avaliar continuamente. 
· Profilaxia TVP: NÃO TENHA MEDO. Enoxaparina, heparina não fracionada. 
Câncer:
· 8 anos de doença, exceto retite, que é mais localizada.
· CEP: no momento do DX - Repetir a cada 1-3 anos.
· Displasia: pode retirar endoscopicamente, mas se não conseguir pode fazer avaliação cirúrgica, logo, depende.
· Pseudopólipos: avaliar cirurgia. 
Doenças inflamatórias intestinais
 
 
Fisiopatologia
:
 
·
 
Predisposição genética 
à
 
e esses indivíduos são expostos a alguns fatores externos, o qual gera uma 
resposta imune desregulada 
à
 
gerando inflamação do TGI. 
 
 
Fatores de risco:
 
·
 
15
-
40 anos
 
·
 
Brancos
 
·
 
Tabagismo
 
·
 
Hábitos de vida
 
(estilo de vida ocidental)
 
·
 
Disbiose
 
(uso inapropriado de ATB)
 
·
 
Apendicectomia
 
(Erro diagnóstico com Doença de Chron). 
 
 
Classificação
:
 
1.
 
Crohn
 
–
 
pode acometer da boca a região perianal. 
 
2.
 
Retoculite
 
–
 
doença do reto e do cólon, se acometer o í
leo, é só o íleo terminal por um mecanismo de 
refluxo da inflamação. 
 
 
CROHN
 
RETOCOLITE
 
Todo o TGI
 
(Boca ao ânus)
 
Cólon e reto
 
Descontínua
 
Contínua
 
e ascendente
 
Transmural
 
Superficial*A retocolite
 
não costuma fazer estenoses, não costumar perfurar, não costuma fazer fístulas enteroentéricas 
ou enterocutâneas, logo, por isso que é mais superficial. 
 
 
Retocolite
:
 
 
Doença de 
C
ro
h
n:
 
 
*
Lembrar
-
se do
 
padrão saltatório (lesões em salto)
.
 
*Aspecto em pedra de calçamento (aspecto de cobblestone)
.
 
*Presença de granulomas não caseosos (que inclusive são patognomônicos)
.
 
 
 
Colite indeterminada 
à
 
15%
 
(não consegue diferenciar se é Crohn
 
ou Retocolite). 
 
 
Manifestações
 
clínicas:
 
·
 
Gastrointestinais
 
o
 
Diarreia crônica
 
Doenças inflamatórias intestinais 
 
Fisiopatologia: 
 Predisposição genética  e esses indivíduos são expostos a alguns fatores externos, o qual gera uma 
resposta imune desregulada  gerando inflamação do TGI. 
 
Fatores de risco: 
 15-40 anos 
 Brancos 
 Tabagismo 
 Hábitos de vida (estilo de vida ocidental) 
 Disbiose (uso inapropriado de ATB) 
 Apendicectomia (Erro diagnóstico com Doença de Chron). 
 
Classificação: 
1. Crohn – pode acometer da boca a região perianal. 
2. Retoculite – doença do reto e do cólon, se acometer o íleo, é só o íleo terminal por um mecanismo de 
refluxo da inflamação. 
 
CROHN RETOCOLITE 
Todo o TGI (Boca ao ânus) Cólon e reto 
Descontínua Contínua e ascendente 
Transmural Superficial 
*A retocolite não costuma fazer estenoses, não costumar perfurar, não costuma fazer fístulas enteroentéricas 
ou enterocutâneas, logo, por isso que é mais superficial. 
 
Retocolite: 
 
Doença de Crohn: 
 
*Lembrar-se do padrão saltatório (lesões em salto). 
*Aspecto em pedra de calçamento (aspecto de cobblestone). 
*Presença de granulomas não caseosos (que inclusive são patognomônicos). 
 
 
Colite indeterminada  15% (não consegue diferenciar se é Crohn ou Retocolite). 
 
Manifestações clínicas: 
 Gastrointestinais 
o Diarreia crônica