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Cerâmicas odontológicas - Materiais Dentários

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Materiais Dentários – PHILLIPS 
CERÂMICAS ODONTOLÓGICAS 
 
- Estética (baseada em referências) 
- Corrigir forma 
- 0,2 mm de espessura → cor vem do cimento 
- 0,8 à 1,2 mm → para que a cerâmica dê a cor 
- Preparo muito conservador exige um laminado 
cerâmico muito fino, que facilita a quebra 
- Pode ser feita com várias técnicas 
 
HISTÓRICO 
- 26.000 AC → animais, esferas, placas 
- 9.000 AC → recipientes funcionais 
- Odontologia: 
 1950 → começo do cinema falado, aparecem 
 os dentes dos artistas (referência estética) 
 
CONCEITOS 
 
 
- Material inorgânico, não metálico, composto de 
óxidos metálicos ou semimetálicos, fosfatos, sul-
fatos ou outros componentes não orgânicos. 
- Formulada para exibir resistência, durabilidade 
e coloração adequadas para restaurar anatomia, 
função e estética. 
- Os óxidos são adicionador para: 
 Reduzir contração de queima, adequadas a di- 
 ferentes ligas metálicas ou cerâmicas de estrutura 
 Diferentes colorações 
 Diferentes intervalos de fusão 
 Manter a forma da modelagem 
 Possibilitar várias queimas 
- Características: 
 Biocompatibilidade 
 Potencial estético (maior mimetismo ao dente) 
 Natureza refratária (resistente a altas T) 
 Alta dureza (as vezes maior que dos metais) 
 Tenacidade à fratura (medida de resistência 
ao cresc. de trincas sob um estado de tensão) 
 Excelente resistência ao desgaste 
 Suscetibilidade à fratura sob tração (fratura no 
lado oposto ao qual a força é aplicada) 
 
 
 Inércia química (não tem adesividade química, 
ou seja, não pode ser reparada) 
 Friáveis (sob flexão ou choque térmico) 
 
Material Tenacidade à fratura 
C. feldspática 0,75 
Zircônia/alumina 8 
Esmalte 0,7-1,3 
Dentina 3,1 
Resina Composta 0,8-2,5 
 
MODO DE USO 
 
 
- monolítico 
 - pode ser maquiada (colorida) 
 
- Infraestrutura 
- Sobre estrutura 
- Metalocerâmica 
- Ceramocerâmica (metal free) 
 
INDICAÇÕES 
 Implantes (metalocerâmica ou metalfree) 
 Inlays, onlays, facetas, coroas 
 Próteses parciais fixas 
 Próteses fixas 
 Núcleos endodônticos/pilares de implante 
 Coroas e pontes 
 
CLASSIFICAÇÃO 
- Quanto à fase: 
 
 Si2O (vidro) Na2O | B2O3 | Al2O3 
Resistencia mecânica 
Translucidez 
 
 
 
 
 
- SOLUÇÃO: união das vantagens 
- ZIRCÔNIA: smart cerâmica, quando tem trin-
cas seus cristais mudam de fase para não propagá-
la (demora à fraturar) 
 
 
X 
Zircônia 
- Quanto à sensibilidade aos ácidos: 
 
 Matriz vítrea Matriz cristalina 
 Feldspáticas Alumina e zircônia 
 Leucíticas Aluminizadas 
 Fluorapatita infiltradas por vidro 
 Dissilicato de lítio Aluminizada 
 Silicato de lítio dens. sinterizada 
 Cerâmicas híbridas Zircônia Y-TZP 
- AS: vítreas, muita matriz, ataque com ácido fluo-
rídrico expões cristais 
- AR: cristalinas, pouca matriz, são opacas, indica-
das para infraestrutura 
- Baseada na microestrutura das cerâmicas 
 
MÉTODOS DE PROCESSAMENTO 
 
- Aglutinação de pó + líquido 
- Aplicação sobre gesso 
- Queimas sucessivas 
- Possibilidade de inclusão de porosidade 
- Facetas, inlays, onlays, sobre infraestruturas 
 
 
 
 
 
 
→ Caracterização extrínseca → glazeamento 
 
. 
- Técnica da cera perdida 
- Caracterização da peça com caracterização ex-
trínseca ou estratificação 
- Menor inclusão de porosidade 
- Gera muitos resíduos, 
 
 
 
- Pó + Líquido sobre gesso 
- Queima = estrutura semelhante a gesso, no forno 
(1000 ºC por 2 horas) 
- Infiltrado por vidro (silicato de alumínio em sus-
pensão) + queima 
 
 
 
 
 
- Scaneamento do preparo 
- Desenho da restauração no software 
- Usinagem a partir de blocos de cerâmica pré, 
parcialmente ou sinterizados 
- Menor inclusão de defeitos 
→Preparo–Moldagem–Modelo–Scanner(bancada) 
→Preparo–Scanner intrabucal 
- Fluxo digital: entre o paciente e o produto final, 
é limitado pela scanner ou software 
 
 
GLAZEAMENTO 
 
 pó cerâmico, tem diversas formas de a- 
presentação comercial, forma uma lisa camada ví-
trea superficial (50 µm de espessura). Tem ponto 
de fusão reduzido. 
 
 
 Aumento da resistência da cerâmica 
 Sela defeitos de superfície 
 Evita a propagação de trincas na sup. externa 
 Reduz concentração de tensões 
 Superfície mais lisa (causa menor desgaste do 
dente antagonista) 
 Menor acúmulo de placa 
 
- CUIDADOS: o ajuste oclusal pode deixar a superfície 
rugosa, levando ao desgaste do dente antagonista, 
portanto, se for feito o ajuste oclusal, o glaze deve 
ser reaplicado. 
 
 
 
 
 
X 
 
 
 
CAD/CAM 
 
 
CERÂMICA ODONTOLÓGICA 
 
 Mimetismo dental 
 Excelentes propriedades ópticas 
 Estabilidade dimensional 
 Resistência mecânica 
 Resistência à abrasão 
 Menor rugosidade superficial 
 Menor condutibilidade cerâmica 
 
 
x Friabilidade 
x Propagação de falhas 
x Impossível o ajuste por acréscimo 
x Maior tempo de trabalho 
x Maior quantidade de passos operatórios 
 
MÉTODOS PARA AUMENTAR A 
RESISTÊNCIA DA CERÂMICA 
- Remoção de defeitos de superfície 
- Seleção de materiais mais resistentes e tenazes 
- Desenvolver tensões de compressão residuais na 
superfície do material pela tempera térmica ou uso 
do overglaze 
- Reduzir tensões de tração pela seleção de mate-
riais de suporte mais rígidos (+ |Elástico|) 
- Desenhar a prótese com maior volume de corpo 
em áreas de grande tensão 
- Cimentar as coroas com cimentos adesivos 
 
 
VANTAGENS DAS RESINAS COMPOSTAS 
 Menor custo 
 Maior tenacidade 
 Maior resistência à tração (não são friáveis) 
 Trincas não se propagam e são reparáveis 
 Ajustável por acréscimo 
 Melhor condição de polimento (em caso de ser 
necessário o ajuste oclusal) 
 Preparo mais conservador 
 Desgaste semelhante ao esmalte, o que causa 
pouco ou nenhum desgaste do antagonista 
 Menos passos clínicos no caso da técnica 
semi-direta 
 
VANTAGENS DAS CERÂMICAS 
 Maior biocompatibilidade (pois não reage com 
os produtos da cavidade oral) 
 Maior potencial de mimetismo dental/estética 
 Maior resistência mecânica a desgaste/abrasão 
 Maior lisura superficial devido ao glazeamen-
to e maior capacidade de polimento, menos ru-
gosidades superficiais 
 Maior estabilidade de cor 
 Por ser retratário possibilita uma polimeri-
zação à temperaturas mais elevadas, melhoran-
do suas propriedades mecânicas

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