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PSA 2022

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Prévia do material em texto

Usuário
	diego.oliveira51 @aluno.unip.br
	Curso
	PSA
	Teste
	PSA 2022/1
	Iniciado
	16/05/22 10:57
	Enviado
	16/05/22 12:25
	Data de vencimento
	17/05/22 01:00
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	9,5 em 10 pontos  
	Tempo decorrido
	1 hora, 28 minutos
	Autoteste
	O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor.
	Resultados exibidos
	Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
· Pergunta 1
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia a charge a seguir.
 
Por meio da leitura da charge, infere-se que
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
pais e professores devem compartilhar a responsabilidade de educar.
	
	
	
· Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia os quadrinhos.
 
O objetivo dos quadrinhos é
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
criticar o discurso negacionista, que descrê da ciência e se alimenta de informações recebidas em redes sociais.
	
	
	
· Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
“Vacina” é eleita a palavra do ano de 2021 pelos brasileiros, diz pesquisa
Expressão foi escolhida por 22% dos entrevistados, seguida por ‘esperança’, com 17% das preferências, ‘saúde’ e ‘recomeçar’. Pesquisa ouviu 1.200 brasileiros, entre os dias 6 e 9 de dezembro.
G1SP – 17/12/2021
“Vacina” foi eleita a palavra do ano de 2021 por brasileiros ouvidos por uma pesquisa da consultoria Cause e do Instituto de Pesquisa Ideia. O levantamento foi realizado com amostra representativa da população brasileira de 1.200 entrevistas, entre os dias 6 e 9 de dezembro, e 22% dos entrevistados escolheram “vacina” como a palavra que mais representou o ano de 2021.
Em segundo lugar os entrevistados escolheram a palavra “esperança”, com 17% das preferências, seguida por seguida por “saúde” e “recomeçar”.
O resultado de 2021 coincide com a palavra do ano eleita pelo dicionário de Oxford (de língua inglesa): “vax”, uma abreviação para vacina que, segundo a publicação, foi usada 72 vezes mais esse ano em relação a 2020.
"A vacina foi catalisadora da esperança de brasileiros e brasileiras em 2021. A simbologia de chegar a vez de ser vacinado alimentou a expectativa de dias melhores para os milhões que aderiram rápido ao processo de vacinação. Não que a vacinação tenha eliminado as incertezas da população brasileira, mas foi um grande passo de autoestima, saúde e esperança", afirmou o presidente do Instituto de Pesquisa Ideia, Maurício Moura.
Disponível em https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/12/17/vacina-e-eleita-a-palavra-do-ano-de-2021-pelos- brasileiros-diz-pesquisa.ghtml?_ga=2.130408335.1214068104.1642699292-280742830.1619727884. Acesso em 20 jan. 2022.
Com base na leitura, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
A introdução da vacina contra a COVID-19 no Brasil trouxe a esperança de dias melhores.
	
	
	
· Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
                                                                    Campanha alerta sobre os riscos do feminicídio
“Os riscos do feminicídio” é o tema da campanha lançada neste sábado (20), com o slogan “Violência contra a mulher: sua evolução leva ao feminicídio. Observe os sinais. Denuncie”. A iniciativa, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), integra as ações dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. 
(...)
A secretária Nacional de Políticas para as Mulheres, Cristiane Britto, explica que, segundo o Código Penal brasileiro, o feminicídio consiste no assassinato cometido em razão do sexo feminino. Em resumo, é quando o crime envolve violência doméstica e familiar ou menosprezo e discriminação à condição de mulher.
“Lembro a todos que o feminicídio é o final do chamado ciclo da violência. Até chegar nessa situação, geralmente começa com algo considerado por muitos como simples, seja um empurrão ou agressão verbal, por exemplo. Nós, mulheres, precisamos estar atentas aos sinais que envolvem violência física, psicológica, moral, sexual, patrimonial e as situações de risco”, alerta a gestora.
Entre os fatores de risco para o feminicídio, estão o isolamento social, a ausência de rede de serviços de saúde e proteção social bem estruturada e integrada, a pouca consciência de direitos, histórico de violência familiar, transtornos mentais, uso abusivo de bebidas e drogas, dependência afetiva e econômica, presença de padrões de comportamento muito rígidos, exclusão do mercado de trabalho, deficiências, vulnerabilidades relacionadas a faixas etárias e escolaridade.
Disponível em <https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2021-11/campanha-alerta-sobre-os- riscos-do-feminicidio>. Acesso em 01 fev. 2022.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. O feminicídio tem a dependência econômica como um de seus fatores de risco. Por isso, é um tipo de crime que afeta exclusivamente as camadas de baixa renda da população brasileira.
II. A denúncia do feminicídio é um fator de risco para as mulheres.
III. O processo de violência quase sempre tem início antes da prática do crime de feminicídio, razão pela qual a denúncia é muito importante.
IV. As mulheres em situação de risco nem sempre dispõem de condições objetivas para se protegerem durante o ciclo de violência.
É correto o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
III e IV.
	
	
	
· Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o trecho do livro “Sociedade do cansaço”, do pensador contemporâneo Byung-Chul Han, e os quadrinhos.
Cada época teve suas enfermidades fundamentais. (...) Visto a partir da perspectiva patológica, o começo do século XXI não é definido como bacteriológico nem viral, mas neuronal. Doenças neuronais como a depressão, transtorno de déficit de atenção com síndrome de hiperatividade (Tdah), transtorno de personalidade limítrofe (TPL) ou a Síndrome de Burnout (SB) determinam a paisagem patológica do começo do século XXI. Não são infecções, mas enfartos, provocados não pela negatividade de algo imunologicamente diverso, mas pelo excesso de positividade. Assim, eles escapam a qualquer técnica imunológica, que tem a função de afastar a negatividade daquilo que é estranho.
                                            HAN, Byung-Chul. Sociedade do cansaço. Petrópolis: Vozes, 2015, p.7.
 
                                
                               Disponível em <https://br.pinterest.com/pin/428545720776091114/>. Acesso em 10 mar. 2022.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. De acordo com o filósofo Byong-Chul Han, no século XXI, o cenário patológico é formado exclusivamente por doenças neuronais.
II. O objetivo dos quadrinhos é mostrar a importância de se consultar um médico no caso de qualquer doença, pois as pessoas, na pós-modernidade, apresentam excesso de positividade, como afirma o texto do filósofo.
III. Segundo Byung-Chul Han, as doenças também são determinadas historicamente, de acordo com as condições sociais em que vivem as pessoas.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
III, apenas.
	
	
	
· Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir, publicado no site da Folha de Campo Grande em 5 de outubro de 2020.
                                                         
 Impactos no equilíbrio ambiental e riscos de extinção
                                                          
  
As queimadas no Pantanal devem gerar impactos diretos e indiretos no bioma, incluindo falta de alimentos, desequilíbrio ambiental e risco de extinção de animais. É o que afirma um relatório do Instituto Homem Pantaneiro (IHP).
O documento foi anexado ao inquérito da Polícia Federal que investiga quatro fazendeiros por suspeita de iniciarem os incêndios que destruíram mais de 25 mil hectares do Pantanal, em Mato Grosso do Sul. O Instituto Homem Pantaneiro é responsável pela gestão de algumas reservas da Serra do Amolar, região considerada a mais preservada do Pantanal.
De acordo com o documento, assinado pela doutora em Ecologia e Conservação Letícia Larcher e pelo médico veterinárioDiego Viana, os animais do bioma podem sofrer com a exposição de predadores, alteração de fauna, flora e alimentos, além de terem mudanças nos padrões de comportamento, migrações e na estrutura alimentar no ecossistema.
Algumas espécies ainda podem ter o risco de extinção ampliado.
Larcher, que também é coordenadora técnica do IHP, explica que o instituto recebeu um ofício da PF para ser anexado ao processo, pedindo algumas respostas sobre o Pantanal.
Segundo a doutora em Ecologia e Conservação, espécies de plantas podem deixar de existir por um período de tempo, já que cada ser vivo reage diferente após o fogo. “Por exemplo, uma espécie de planta pode demorar mais para responder quando a chuva chegar do que outras. Um animal que está associado a essa planta vai precisar de ainda mais tempo para conseguir se adaptar ao local queimado”, explica Larcher.
A especialista aponta que a exposição a predadores de animais que vivem no Pantanal também aumenta após o fogo, já que a queimada deixa a superfície na mesma dimensão. “Se pegarmos uma cotia, por exemplo, que é um roedor que se esconde em tocas, quando essas tocas são destruídas pelo fogo, ele precisa criar locais novos para se esconder de predadores. Sem local para fuga, elas ficam mais suscetíveis a outros predadores que não os já naturais”, afirma.
Alterações nos alimentos, padrões de comportamento e migrações dos animais também devem ocorrer, conforme a coordenadora técnica do Instituto Homem Pantaneiro. “Quando o fogo destrói uma área grande, o conteúdo nutricional dos alimentos para a fauna fica prejudicado. Os animais que hoje procuram goiaba, por exemplo, que deveria estar florescendo, não conseguem achar e precisarão repor de alguma outra maneira.
Larcher ainda aponta que a tendência é de que o Pantanal tenha uma alteração na estrutura trófica - com alteração nas cadeias alimentares – com a tendência de colonização por espécies invasoras.
“Se um animal perde sua base alimentar, ele vai procurar em outro local. Por exemplo, a onça, que se alimenta de cotias. As cotias precisam fugir para buscar uma nova alimentação e onde haja tocas para se esconderem de predadores. A onça, sem alimento, vai precisar deste ambiente natural também, deixando o que era antes habitado por ela, para espécies invasoras. As mudanças de como as espécies se relacionam também é um efeito direto do fogo, explica.
Por fim, alguns animais que já estavam em risco de extinção também devem ter o perigo ampliado devido ao fogo, conforme o documento encaminhado à Polícia Federal.
“O tamanduá-bandeira é um exemplo que está em extinção e é muito lento, com densa pelagem, muito suscetível ao fogo. Ele ainda se alimenta de formigas, que ficam no solo. Se o solo pega fogo, do que ele vai se alimentar e como ele vai sobreviver, sem habilidade de locomoção?”, argumenta a especialista.
Disponível em <https://www.folhacg.com.br/destaque/pantanal-impactos-no-equilibrio-ambiental-e-riscos-de-extincao>. Acesso em 03 fev. 2022.
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. A Serra do Amolar é uma reserva de responsabilidade do Instituto Homem Pantaneiro e, por isso, não foi atingida pelo incêndio.
II. O desequilíbrio ambiental provocado pelas queimadas que castigaram o bioma afeta a fauna e a flora e traz consequências graves na cadeia alimentar dos animais.
III. Os fatores climáticos são os principais responsáveis pelos incêndios no Pantanal, que ameaçam a existência de espécies de plantas por um período, já que cada ser vivo reage de modo diferente após o fogo.
IV. O tamanduá-bandeira está em extinção por ser um animal lento e não ter conseguido fugir do fogo que se alastrou no Pantanal.
É correto o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
II.
	
	
	
· Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
                                                                                Entre gênios e vaias: os 100 anos da Semana de Arte Moderna
“Os velhos morrerão!”, berrava, destemido, o poeta Mário de Andrade para o público que o vaiava durante seu discurso na Semana de Arte Moderna de 1922. A fala do escritor e a reação do público resumem bem o significado do evento que mudou para sempre o panorama das artes brasileiras: o novo pedia, forçava passagem, mesmo que a plateia não estivesse pronta para tamanha revolução. Mas vamos entender melhor o que aconteceu até a célebre fala. E, claro, as repercussões do famoso evento. Marco do início do movimento modernista no Brasil, a Semana de 22, como também é conhecida, aconteceu no Theatro Municipal de São Paulo, entre 11 e 18 de fevereiro de 1922, e reuniu artistas de diversas áreas. Inspiradas no cenário de renovação da arte ocidental e na vanguarda europeia, as obras apresentadas visavam a inserir novas tendências de arte no panorama brasileiro. Dessa maneira, conferências, recitais de poesia e apresentações musicais alternavam-se com exposições de arquitetura, escultura e pintura. O evento trouxe definitivamente a arte moderna para a realidade cultural brasileira. E sua influência é sentida até hoje na criação artística nacional.
Como foi a Semana de Arte Moderna de 1922?
A semana foi articulada e organizada pelo escritor Mário de Andrade, o também escritor Oswald de Andrade e o artista plástico Di Cavalcanti. Os eventos foram realizados no célebre e belo Theatro Municipal de São Paulo.
 
                                                                               
 
No saguão, foi instalada uma exposição de escultura e pintura. As obras de artistas como Victor Brecheret, Di Cavalcanti e Anita Malfatti chocaram o público brasileiro, nada acostumado às novas estéticas e formas de representação que o modernismo propunha. Aliás, ao longo do evento, era comum ouvir burburinhos e vaias dos visitantes pelos corredores e salões do teatro. A Semana de Arte Moderna também teve espetáculos de dança, música, conferências e leitura de poesias. O intelectual e escritor Graça Aranha abriu o festival, no dia 13, com a palestra “A emoção estética da arte moderna”, recitando versos de Ronald de Carvalho e Guilherme de Almeida, seguido de canções executadas pelo maestro Ernani Braga. O auge aconteceu em 15 de fevereiro, quando o modernismo literário causou indignação e confusão no público, sobretudo a palestra de Mário de Andrade, “A escrava que não é Isaura”, que defendia o abrasileiramento da língua portuguesa, e a conferência do poeta Paulo Menotti del Picchia, sobre estética moderna. Durante seu conturbado discurso, Mário precisou berrar para ser ouvido em meio à gritaria. Por isso, decidiu ler seu manifesto na escadaria interna do teatro. Destemido, o poeta urrava para o público a famosa frase que ficou para a posteridade: “os velhos morrerão!”. Vinte anos mais tarde, o autor relembrou o episódio na obra “O Movimento do Theatro”, dizendo: “como pude fazer uma conferência sobre artes plásticas, na escadaria do Theatro, cercado de anônimos que me caçoavam e ofendiam a valer?”. O evento de encerramento foi focado em música, com a execução de três peças de Heitor Villa-Lobos. Em mais um fato que entrou para a história da conturbada semana, o maestro e compositor subiu ao palco calçando um sapato em um pé e um chinelo no outro. Como era de se esperar, foi vaiado. O público considerou a atitude desrespeitosa. No entanto, Villa-Lobos depois justificou-se, esclarecendo que se apresentou dessa forma porque estava com um calo no pé. De toda maneira, o fato faz parte da grande lista de choques, questionamentos e incômodos causados durante a semana por aqueles artistas jovens e revolucionários.
Disponível em <https://blog.bb.com.br/semana-de-arte-moderna/>. Acesso em 08 fev. 2022 (com adaptações).
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. Segundo o texto, a repercussão e a receptividade do público na Semana de Arte Moderna foram surpreendentes, uma vez que movimentos de inovação estética usualmente são bem recebidos pelo público brasileiro em geral.
II. Conforme o texto, Mário de Andrade, já desgastado, causou a fúria da plateiaquando proferiu a frase “os velhos morrerão”, referindo-se à faixa etária do público dominante no evento.
III. De acordo com o texto, o legado da Semana de Arte Moderna passa pela inserção das ideias vanguardistas europeias no cenário cultural e artístico nacional.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
III, apenas.
	
	
	
· Pergunta 8
0 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir, publicado em 04 de fevereiro de 2022 no site da BBC News Brasil.
                                              A surpreendente queda na desigualdade no trabalho que mascara um problema econômico do Brasil
Ocimar dos Santos Mattos Junior começou a trabalhar no ano passado como operador de serviços gerais, fazendo limpeza em uma empresa. Morador do município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, o rapaz de 20 anos é parte do contingente de quase 6 milhões de pessoas pretas ou pardas que conseguiram uma ocupação desde o segundo trimestre de 2020, quando a pandemia chegou com força ao país, interrompendo parte da atividade econômica e levando o desemprego a nível recorde.
Mas, para Ocimar, isso não é motivo de comemoração, e sim uma consequência da crise. Com a pandemia, seu pai perdeu o emprego de pintor automotivo. Diante disso e dos problemas de saúde da mãe, ele se viu forçado a abandonar o cursinho que fazia, sonhando em cursar Nutrição ou Fisioterapia.
"Tive que assumir o papel de homem da casa e correr atrás para ajudar. Isso acabou atrapalhando meus estudos", conta o jovem, que agora ajuda a sustentar a família, enquanto o pai faz bicos pintando carros quando aparece serviço.
O caso da família de Ocimar, que antes da pandemia tinha uma pessoa ocupada (o pai) e agora passou a ter duas (o filho e o pai, agora trabalhando informalmente), ajuda a explicar uma estatística inusitada.
No terceiro trimestre de 2021, a diferença no nível de emprego entre brancos e negros no Brasil atingiu o menor patamar desde o terceiro trimestre de 2015. O dado surpreende porque, há menos de dois anos, em consequência da dinâmica desigual do desemprego na pandemia, essa diferença tinha atingido nível recorde.
No segundo trimestre de 2020, momento mais forte de paralisação da atividade econômica, o percentual de pessoas brancas ocupadas em relação à população branca total em idade de trabalhar era de 52,8%. Entre os negros (soma de pretos e pardos), essa taxa chegou então a 46,9%. Com o forte impacto da pandemia sobre o emprego informal e a população de baixa renda, a diferença no nível de ocupação entre brancos e negros chegou naquele momento a 5,9 pontos percentuais, maior nível da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que teve início em 2012.
No terceiro trimestre de 2021, pouco mais de um ano depois, o nível de emprego dos brancos subiu para 55,8% e o dos negros, para 52,7%. O dado do terceiro trimestre é o mais recente disponível da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Trimestral do IBGE, que traz estatísticas de emprego em mais detalhes do que o levantamento mensal, com dados por idade, gênero, raça e cor.
Assim, a diferença entre as taxas caiu a 3,1 pontos percentuais no terceiro trimestre de 2021, menor patamar desde os 2,9 pontos registrados em meados de 2015, quando o mercado de trabalho vinha de um dos momentos mais aquecidos de sua história, mas já começava a sentir os efeitos da recessão de 2015-2016.
Essa diferença chegou a 2,4 pontos no terceiro trimestre de 2014, logo antes de a taxa de desemprego atingir o patamar historicamente baixo de 6,6% ao fim daquele ano.
Lá em 2014, a redução da diferença no nível de emprego entre brancos e negros tinha uma explicação clara: com o mercado de trabalho superaquecido, era fácil tanto para brancos, como para negros — que tradicionalmente têm mais dificuldade para se empregar —, conseguir trabalho.
Mas e em 2021? O que explica a queda da diferença no nível de emprego entre brancos e negros, em um momento em que a taxa de desemprego estava em 12,6%, vindo de um recorde de 14,9% em 2020?
"Também foi uma surpresa para mim", diz Daniel Duque, pesquisador do mercado de trabalho no Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV). Para ele, a explicação mais plausível é o aumento da informalidade na reabertura da economia, após a fase mais dura de distanciamento social.
"Analisando os dados por setores da economia, idade, gênero, nada disso explica a redução da diferença. O que explica de fato é que o emprego informal se recuperou muito mais rápido do que o formal", observa o economista.
Entre o terceiro trimestre de 2020 e igual período de 2021, foram criados 9,5 milhões de empregos no Brasil, segundo o IBGE. Mas, desse total de pessoas ocupadas a mais, 7 milhões estavam na informalidade.
"Como a população não branca geralmente acessa mais os empregos informais, isso acabou reduzindo a diferença no nível de emprego com relação à população branca, que em geral tem mais empregos formais, que não se recuperaram tão rapidamente".
Ou seja: a redução da diferença racial é resultado de uma piora na qualidade do emprego, com aumento da informalidade e queda da renda. Essa situação deve ser transitória, explica Duque, e deve ser revertida quando o emprego formal se recuperar.
"A situação que estamos vendo agora não é estrutural, é uma circunstância devido ao momento da recuperação econômica do mercado de trabalho na pandemia", avalia.
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/brasil-60148613>. Acesso em 07 fev. 2022 (com adaptações).
De acordo com as informações apresentadas no texto, avalie as afirmativas.
I. A queda da diferença no nível de emprego entre brancos e negros em 2021 é causada pela diminuição da desigualdade racial no Brasil.
II. No segundo trimestre de 2020, foi observado o maior patamar de diferença no nível de ocupação entre brancos e negros da série histórica do IBGE, que teve início em 2012.
III. Os motivos da redução da diferença no nível de emprego entre brancos e negros observada em 2014 são os mesmos da redução observada em 2021, já que os cenários econômicos eram parecidos em ambas as datas.
IV. A diminuição da diferença do nível de emprego entre brancos e negros revela uma mudança estrutural na sociedade brasileira.
É correto apenas o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I e III.
	
	
	
· Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia os quadrinhos e o texto a seguir.  
                                  
Disponível em <https://web.facebook.com/tirasarmandinho/photos/a.488361671209144/5183862191659045>. Acesso em 08 fev. 2022.
Segundo Sarmento (2006), em linhas gerais, o discurso de ódio é uma manifestação de linguagem escrita ou oral que visa à incitação de discriminação, hostilidade e violência contra pessoa ou grupo de indivíduos, em virtude de sua orientação sexual, gênero, raça, religião, nacionalidade, condição física ou outra característica. Os comícios nazistas teriam sido uma incitação explícita, portanto trariam o enquadre mais típico desse discurso. Já as “piadas”, embora materialmente se revistam de todas as características do discurso de ódio, têm contornos irreverentes e de humor que dissimulam seu conteúdo e, assim, os componentes que caracterizam o ódio ficam disfarçados, acabam sendo transmitidos de forma velada, implícita, e passam despercebidas, embora estejam subliminarmente se prestando a propósitos semelhantes.
FREITAS, L. Performatividade no humor em stand up: discurso de ódio e violência simbólica. Revelli, v.8 n.1. abril/2016, p.170 (com adaptações).
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. Os quadrinhos e o texto apontam que o humor é, em alguns casos, disfarce para o discurso de ódio.
II. Segundo o texto, as piadas, mesmo que contenham discurso discriminatório, são irreverentes e não se prestam a propósitos de incitação do ódio.
III. O discurso de ódio caracteriza-se pela incitação à discriminação de pessoas por conta de características como gênero, orientação sexual, etnia, nacionalidade e condição física.
Écorreto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I e III, apenas.
	
	
	
· Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
                                                                   O que é metaverso, conceito que deixou Zuckerberg obcecado?
De olho em uma transformação futurística da internet, o Facebook já investiu mais de US$ 50 milhões para construir 'universo virtual'.
                                                                                                             24/11/2021
O que é o metaverso?
Metaverso é um termo amplo. Geralmente, refere-se a ambientes de mundo virtual compartilhados que as pessoas podem acessar via internet. O termo pode se referir a espaços digitais que se tornam mais realistas com o uso de realidade virtual (RV) ou realidade aumentada (RA).
Algumas pessoas também usam a palavra metaverso para descrever mundos de jogos, nos quais os usuários têm um personagem que pode andar e interagir com outros jogadores. Muitos livros e filmes de ficção científica, por exemplo, são ambientados em metaversos completos — mundos digitais alternativos que são indistinguíveis do mundo físico real. Mas isso ainda é ficção. Atualmente, a maioria dos espaços virtuais se parecem mais com o interior de um jogo de videogame do que com a vida real.
O interesse acelerado neste mundo alternativo, porém, pode ser visto como resultado da pandemia covid-19. À medida que mais pessoas começaram a trabalhar e a frequentar a escola remotamente, aumentou a demanda por maneiras de tornar a interação online mais realista.
O Facebook tem, hoje, mais de 10 mil funcionários focados na construção de dispositivos, como óculos de realidade aumentada, que ajudariam a acessar o metaverso da empresa. Na visão de Zuckerberg, esses dispositivos serão tão onipresentes quanto smartphones no futuro. Em setembro, a empresa anunciou um investimento de US$ 50 milhões para construir o metaverso: os recursos seriam usados ao longo de dois anos para garantir que as tecnologias do metaverso sejam "construídas de uma forma inclusiva e empoderadora".
Disponível em <https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/o-que-e-metaverso-conceito-que-deixou-zuckerberg- obcecado,d70358e652376e912b790a25f5f5a47alpwfw4og.html>. Acesso em 12 jan. 2022 (com adaptações)
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. O metaverso é um ambiente digital imaginário, cópia exata do mundo físico real, em que as pessoas compartilham experiências.
                                                                                                     PORQUE
II. No metaverso, são usadas tecnologias de realidade virtual e realidade aumentada que permitem que as pessoas façam interações online mais realistas.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
	
	
	
· Pergunta 11
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia os textos 1 e 2 a seguir.
                                                                                                   Texto 1
                                                        NFT: como funciona o registro de coleções digitais que já valem milhões de dólares
                                                       Sistema opera como selo único para identificar e vender objetos físicos ou virtuais.
                                              Tecnologia cria novo mercado milionário de arte, como no caso de obra digital leiloada por R$389 milhões.
                                                                                             Rodrigo Ortega - G1 - 16/03/2021
Se já era difícil entender as obras de arte contemporânea, agora o público pode coçar a cabeça também ao contemplar uma nova forma de negociar estes trabalhos.
Quem acompanha o mercado da cultura toma um susto por dia com os preços milionários de obras digitais. O combustível desse comércio turbinado tem três letras: NFT – "non fungible token" em inglês, ou token não fungível. É uma espécie de selo de autenticidade digital.
O selo pode ser usado para itens físicos ou digitais (vídeos, fotos, gifs, códigos, áudios...). Com isso, colecionadores pagaram:
● US$69 milhões (R$382 milhões) por imagens do artista Beeple;
● US$2 milhões (R$11 milhões) por edições especiais do novo disco da banda Kings of Leon;
● US$208 mil (R$1,1 milhão) por um vídeo de uma jogada de LeBron James, entre outros.
(...)
O que é NFT?
A palavra-chave dos tais "tokens não fungíveis" é justo essa que a gente não entende. Está lá no dicionário: fungível é uma coisa que pode ser substituída por outra da mesma espécie. Portanto, o "não fungível" é único. NFT é um selo digital associado a um item que garante a sua autenticidade.
Por exemplo: em 2017, os artistas Matt Hall e John Watkinson criaram uma série de ilustrações de personagens chamados CryptoPunks. Cada imagem é associada a um NFT, que eles registram e colocam à venda. O comprador se torna o único dono da imagem.
Antes de detalhar a tecnologia, o primeiro passo é entender o motivo de alguém querer ser dono de uma obra digital. Afinal, outras pessoas ainda podem baixar pela internet e copiar o arquivo infinitamente.
O segredo é comparar a colecionadores de obras de arte. Qualquer pessoa pode baixar para o seu computador ou celular uma imagem de "Guernica", de Picasso, ou a "Mona Lisa", de Da Vinci. Mas só uma pessoa pode ter o status e o prazer de ser a dona do quadro.
(...)
Disponível em <https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2021/03/16/nft-como-funciona-o-registro-de-colecoes-digitais-que- ja-valem-milhoes-de-dolares.ghtml>. Acesso em 04 fev. 2022. 
  
Texto 2
Quadro de Frida Kahlo leva 34,9 milhões de dólares e bate recorde latino
'Diego y Yo' foi vendida em Nova York e é agora a pintura latino-americana mais cara a ser vendida em um leilão, destronando Diego Rivera, marido da artista.
Amanda Capuano - 17/11/2021
 
“Diego y Yo”, de Frida Kahlo, de 1949, foi vendido por US$ 34,9 milhões em um leilão da Sotheby's/Divulgação.
Um dos famosos autorretratos da mexicana Frida Kahlo foi leiloado nessa terça-feira, 16, em Nova York, pela bagatela de 34,9 milhões de dólares (cerca de 191,2 milhões de reais, em cotação atual). Batizado de Diego y Yo, o quadro é agora a obra latino-americana mais cara a ser arrematada em um leilão internacional, recorde antes detido por The Rivals, do marido da própria, Diego Rivera (1886-1957), vendido por 9,76 milhões de dólares em 2018. Segundo The New York Times, o comprador foi identificado como Eduardo F. Costantini, o fundador de um museu em Buenos Aires que adquiriu a peça para sua coleção particular.
(...)
Disponível em <https://veja.abril.com.br/cultura/quadro-de-frida-kahlo-leva-349-milhoes-de-dolares-e-bate- recorde-latino/>. Acesso em 04 fev. 2022 (com adaptações).
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. A imagem do quadro apresentado no texto 2, ao ser usada em um meme ou em um gif, transforma-se necessariamente em um NFT e não pode mais ser reproduzida.
II. Além dos altos valores, os exemplos de NFTs referidos no texto 1 têm algo em comum com obras de arte não digitais como o quadro de Frida Kahlo: o comprador torna-se o único dono da obra.
III. Tomando-se por base o texto 1, pode-se deduzir que o comprador do quadro “Diego y Yo” adquiriu um NFT.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
II, apenas.
	
	
	
· Pergunta 12
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o trecho do texto intitulado “Trabalho escravo contemporâneo”, do professor de sociologia Francisco Porfirio.
O trabalho escravo, infelizmente, é uma realidade para muitas pessoas no Brasil e no mundo. Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontam que existem, no mínimo, 20,9 milhões de pessoas escravizadas, enquanto um levantamento promovido pela ONG estadunidense “Free the Slaves” estima um total de 27 milhões de pessoas que trabalham em condições análogas à escravidão no mundo.Existem duas convenções de trabalho da OIT, uma de 1930 e outra de 1957, que visam a regulamentar as condições de trabalho e erradicar o trabalho escravo. No Brasil, o artigo 149 do Código Penal Brasileiro define as condições de trabalho análogo à escravidão que incluem o trabalho forçado e as condições degradantes de trabalho e prevê punições para quem for condenado pela prática de escravização e aliciamento de pessoas para trabalhos forçados. Vale ressaltar que a ONU e a OIT reconhecem o conceito de trabalho escravo disposto no Código Penal Brasileiro.
Existe um ciclo do trabalho escravo que inclui: a miséria em que muitas pessoas se encontram; o aliciamento dessas pessoas com promessas de mudança de vida; e o trabalho que elimina as condições de desligamento entre o trabalhador e o patrão. Esse ciclo somente pode ser encerrado com a denúncia e a fiscalização.
Ciclo do trabalho escravo contemporâneo
Por não ser uma prática legalmente aceita em quase todo o mundo e ser condenada por organismos internacionais, a escravização de pessoas pode ser resumida em um ciclo que se repete na maioria dos casos. Esse ciclo tem seis etapas cíclicas e uma única saída possível para que ele seja encerrado. Os tópicos a seguir explicam melhor como o ciclo do trabalho escravo funciona.
Vulnerabilidade socioeconômica. As vítimas do trabalho escravo contemporâneo são pessoas com baixa renda ou desempregadas, geralmente com pouca instrução, que procuram uma saída para as condições precárias em que vivem. Muitas delas estão nas zonas rurais ou em pequenas cidades.
Aliciamento e migração. Pessoas chamadas “gatos” são as responsáveis por aliciar as pessoas em situações vulneráveis ao trabalho escravo. Como convencimento, os gatos prometem uma boa remuneração e boas condições de trabalho. As pessoas aliciadas são levadas para longe de seus locais de origem, muitas vezes até para outros países. Essas pessoas acumulam, ao longo de sua trajetória, dívidas impossíveis de serem quitadas com o ordenado que receberão dos patrões. A primeira dívida é adquirida pela passagem que levará a pessoa até o seu local de trabalho. Muitas das vítimas são crianças, e uma grande parcela, de crianças ou não, é explorada sexualmente. Em muitos casos, a exploração sexual acontece sem sequer a vítima saber que estava sendo levada para a prostituição.
Trabalho escravo. Ao chegarem aos seus destinos, as vítimas deparam-se com as reais condições a que serão submetidas. Condições degradantes de trabalho, alimentação e alojamento; aquisição de dívidas, além da passagem, com ferramentas, alimentação, alojamento; e a retenção dos documentos, até que as vítimas quitem as suas dívidas. Junto a todas essas violações dos Direitos Humanos, vem a baixa remuneração, que impossibilita que a dívida seja paga.
Fuga. Em geral, existem casos de pessoas que conseguem fugir dos locais de trabalho e dos patrões criminosos que as escravizam. Essas pessoas colocam suas próprias vidas em risco, pois há os criminosos ligados ao trabalho escravo e ao tráfico de pessoas (os quais montam um arsenal) e vários capatazes para manterem as vítimas sob controle. Se as vítimas que fogem conseguirem êxito, elas poderão denunciar a sua situação para as autoridades, o que nos leva ao próximo ponto do ciclo.
Fiscalização e libertação. Ao receber uma denúncia, o Ministério Público do Trabalho, o Ministério Público, as polícias ou qualquer autoridade estatal têm o dever de acatar a denúncia e investigar aquilo que foi denunciado. Esse tipo de fiscalização é importante, pois é o que leva à libertação das vítimas do trabalho escravo.
Pagamento de direitos. No Brasil, os criminosos responsáveis pela escravização de pessoas podem sofrer até penas de reclusão. Além de qualquer punição legal, que pode, inclusive, ser branda, os condenados devem realizar indenizações pela situação gerada à vítima e pagamento de direitos trabalhistas retroativos, como salário mínimo compatível com a jornada trabalhada e com o que estabelece a convenção trabalhista que rege a função exercida. Também devem ser pagos direitos, como férias remuneradas, adicional de férias, fundo de garantia por tempo de serviço (FGTS) e décimo terceiro salário.
Vulnerabilidade socioeconômica.: Infelizmente, muitas vítimas do trabalho escravo retornam para as suas terras natais e para a situação de penúria em que se encontravam no início do ciclo, ou seja: o desemprego, a baixa remuneração, a miséria, a fome etc. No entanto, essa situação pode ser revertida com a atuação de setores (governamentais ou não) que promovam a erradicação do trabalho escravo ou a assistência às vítimas.
Disponível em <https:/brasilescola.uol.com.br/sociologia/escravidao-nos-dias-de-hoje.htm>. Acesso em 31 jan. 2022 (com adaptações).
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho escravo contemporâneo é observado somente em países que utilizaram a mão de obra escrava durante o período de colonização, como o Brasil.
II. Atualmente, a instalação do trabalho considerado escravo envolve um ciclo composto por variáveis que incluem a miséria e o desrespeito aos direitos humanos.
III. O aliciamento e a migração constituem etapas cíclicas que caracterizam o trabalho escravo e envolvem a ação dos chamados “gatos”, que agem em grupos sociais vulneráveis.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
II e III, apenas.
	
	
	
· Pergunta 13
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia os quadrinhos e o texto. 
                                                     
Disponível em<http://sites.correioweb.com.br/app/noticia/encontro/atualidades/2015/03/09/interna_atualidades,2136/conheca-o-ilustrador-que-da-vida-a-armandinho-que-e-sucesso-no-facebo.shtml>. Acesso em 24 mar. 2022.
 
Para compreender o que Foucault entendia por “poder”, é preciso ter uma ideia de como os filósofos antes dele interpretavam o conceito: o pai da sociologia, Max Weber, por exemplo, acreditava que o poder do Estado consistia no “monopólio do uso legítimo da força física”; já o inglês Thomas Hobbes acreditava na possibilidade de um “Estado Soberano”, em que todos abdicariam de sua liberdade em favor da paz civil, e chamou isso de Leviatã.
Seguindo a lógica hobbesiana, Foucault concebia a ideia de violência exercida pelas corporações sobre os trabalhadores; da violência dos homens sobre as mulheres no patriarcado; e da violência dos brancos sobre os negros através do racismo estrutural. Para ele, essas demonstrações de força são amostras do poder soberano descrito por Hobbes. Mas ele duvidava que o poder só poderia assumir uma forma única, e chegou a propor outras formas que podem coexistir ou mesmo entrar em conflito umas com as outras.
No livro em que disserta sobre como a sexualidade persiste em uma sociedade que a reprime, “História da Sexualidade”, volume um, o filósofo apresenta uma dessas formas de poder: o biopoder, o qual não proíbe o sexo, mas o reduz a questões de reprodução e saúde. Para ele, a ideia de classificar a homossexualidade como “perversão”, no século 19, por exemplo, foi uma manifestação desse biopoder.
Disponível em <https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Filosofia/noticia/2019/09/michel-foucault-ideias-de-poder-e-filosofia-do-pensador-frances.html>. Acesso em 24 mar. 2022. 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. De acordo com texto, para o filósofo Michel Foucault, o poder permeia as relações sociais, não se limitando, assim, ao poder estatal.
II. O objetivo da tirinha é evidenciar como os alunos se desviam do tema dado pelos professores.
III. O personagem Armadinho apresenta, em sua fala, uma perspectiva que contraria o pensamento de Foucault porque o menino mostra uma visão crítica em relação ao poder.
IV. No pensamento de Foucault, o poder constitui binômios de opressores/oprimidos na sociedade.
É correto o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I e IV.
	
	
	
· Pergunta 14
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
A escola não é uma ilha. Inseridaem um território, ela espelha a cultura local dentro das salas de aula e, também, influencia sua comunidade. A integração entre território e espaço escolar pode se dar de diversas formas e se transforma em processo educativo a partir do momento que propicia oportunidades de aprendizado para crianças e jovens. Para a socióloga Helena Singer, o uso do território como campo de pesquisa com base em diversas áreas do conhecimento, como geografia, língua portuguesa, história, entre outras, é a chave para um aprendizado mais significativo: “Isso permite que os alunos estudem na prática conceitos mais abstratos e complexos que os professores podem elaborar futuramente”. Tal perspectiva também é essencial para que os alunos desenvolvam um senso de pertencimento. Segundo o britânico Tim Gill, uma das maiores referências em infância, em entrevista ao Cidades Educadoras, “a educação é um processo de crianças aprendendo a viver. É claro que elas precisam aprender a ler e escrever, ciências e literatura, mas elas também precisam aprender a ser cidadãs, a aprender como seu bairro se formou e qual a história da sua cidade”. Para que isso ocorra, no entanto, a escola também deve se abrir como um espaço comunitário, oferecendo atividades culturais, debates, clubes, dentre outras oportunidades de participação. “Estudantes, professores e funcionários precisam se ver como parte de um coletivo, e a escola precisa reconhecer que tem uma missão: ser uma instituição que faça sentido para todos”, explica Helena.
Disponível em <https://labedu.org.br/escola-e-territorio-uma-integracao-entre-educacao-escolar-cultura-e-comunidade/>. Acesso em 16 fev. 2022 (com adaptações).
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. A integração entre escola e território em que está inserida possibilita desenvolver, nos alunos, o senso de pertencimento e a cidadania.
II. A escola, como instituição de ensino formada por professores, funcionários e alunos, deve moldar a cultura local de modo que o conteúdo disciplinar seja transmitido e a comunidade progrida.
III. A escola deve ser um espaço comunitário, propício a debates e trocas de saberes.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
I e III, apenas.
	
	
	
· Pergunta 15
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia, na figura a seguir, a composição dos preços da gasolina, do diesel e do GLP (gás de cozinha) em 22 de março de 2022.
 
Com base na leitura e supondo que o consumidor pague cerca de R$8,00 pelo litro da gasolina, R$6,00 pelo litro do diesel e R$100,00 pelo botijão de gás de cozinha, avalie as afirmativas.
I. O valor, em reais, do ICMS pago no litro da gasolina é mais do que o dobro do pago no litro de diesel.
II. Quando o consumidor compra o botijão de gás de cozinha por R$100,00, ele paga R$17,00 de impostos.
III. Quando o consumidor abastece o carro com 20 litros de gasolina, ele paga quase R$70,00 de impostos.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
I, II e III.
	
	
	
· Pergunta 16
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir, publicado em 8 de agosto de 2021, no site da Agência de Notícias do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com pandemia, setor cultural perde 11,2% de pessoas ocupadas em 2020
A pandemia teve forte efeito no setor cultural em 2020, que perdeu, em relação ao ano anterior, percentual maior de postos de trabalho do que o total da população ocupada no país. Em 2019, 5,5 milhões de pessoas trabalhavam em atividades culturais, o que representava 5,8% do total de ocupados. No ano passado, eram 4,8 milhões (5,6%), invertendo ganho crescente do setor desde 2016. Os dados são do Sistema de Informações e Indicadores Culturais 2020, divulgado pelo IBGE.
Entre 2019 e 2020, as atividades relacionadas à cultura que mais perderam pessoal ocupado foram moda, o setor moveleiro, impressão e reprodução, as atividades relacionadas a eventos, recreação e lazer. Já as ocupações que mais fecharam postos de trabalho foram organizadores de conferências e eventos; alfaiates, modistas, chapeleiros e peleteiros; marceneiros e afins; profissionais da publicidade e da comercialização.
“Com raras exceções, a pandemia desacelerou a economia, como foi o caso das atividades consideradas não essenciais. No setor cultural, isso ficou ainda mais evidente no segmento de eventos e recreação, com o fechamento total de casas de espetáculo, cinemas, teatros e outros equipamentos culturais, com a menor mobilidade das pessoas para controle do vírus”, explica o analista da pesquisa, Leonardo Athias.
 
Com base na leitura do texto, avalie as afirmativas a seguir.
I. A pandemia de covid-19 impactou negativamente os postos de trabalho de atividades relacionadas à cultura no ano de 2020.
II. De acordo com os dados apresentados no gráfico, o número de pessoas ocupadas no setor cultural no ano de 2020 representou aproximadamente 88% da ocupação observada em 2019.
III. O ano de 2019 concentrou o maior número de pessoas trabalhando em atividades culturais, no período apresentado na série histórica.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
I, II e III.
	
	
	
· Pergunta 17
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o gráfico a seguir, publicado em 24/03/2022.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. Em 20/12/2021, R$287,00 eram equivalentes a 50 dólares.
II. Em 2019, em média, cada real era equivalente a pouco mais de um quarto de dólar.
III. Em 2020, houve períodos em que a cotação do dólar sofreu queda.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
I, II e III.
	
	
	
· Pergunta 18
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto da Forbes e analise o gráfico da Newzoo nele inserido.
2022 promissor: mercado de games ultrapassará US$200 bi até 2023
Receita da indústria foi de US$175,8 bi em 2021, ligeira queda em relação a 2020, mas nada que afete previsões.
Luiz Gustavo Pacete – 03/01/2022
A indústria global de games movimentou US$175,8 bilhões em 2021, de acordo com os últimos dados consolidados e preliminares da consultoria Newzoo. Esse montante apresentou uma ligeira queda de -1,1% em relação a 2020, mas nada que afete o desempenho de alta dos próximos anos que deve levar um dos principais segmentos do entretenimento a movimentar mais de US$200 bilhões em 2023.
Para os motivos dessa quebra no ritmo de crescimento, a Newzoo aponta uma alta fora da curva em 2020, em função da pandemia e a alta demanda por entretenimento virtual. Naquele ano, o mercado cresceu 23,1%, alta recorde já registrada pela consultoria. Os lançamentos do PlayStation 5 e do Xbox Series X | S também contribuíram para esse movimento expressivo.
 
Jogos para PC
A Newzoo alerta para um ritmo de queda nos jogos voltados a PC que devem cair 2,8% nos próximos anos. Em 2021, esse segmento movimentou US$35,9 bilhões, do total, US$33,3 bilhões foram destinados a jogos baixados e US$2,6 bilhões em jogos de navegador. Para os consoles, a perspectiva também é de um declínio que chega a 8,9%, para US$49,2 bilhões. Isso ocorre principalmente pelo atraso no desenvolvimento de alguns games que acabam por afetar toda a lógica de consumo.
Escassez de chips
O impacto negativo também afeta o hardware, já que a escassez global de chips significa a falta de suprimentos para muitos produtos eletrônicos de consumo, incluindo consoles de próxima geração e componentes necessários para jogos de PC de última geração.
O mobile segue em alta
A Newzoo prevê que os jogos para celulares tenham movimentado US$90,7 bilhões em 2021, crescendo 4,4% no ano. Isso representa mais da metade do mercado global de jogos, já que o segmento é menos afetado pelos efeitos da pandemia do que o de jogos para PC e console.
Qual é a perspectiva do mercado global de jogos?
O mercado de jogos continuará crescendo nos próximos anos, ultrapassando US$200 bilhões ao final de 2023, seguindo a média estimada de alta de 7,2% entre 2019 e 2023 para US$204,6 bilhões. Os jogos para celular serão o segmento de crescimento mais rápido nos próximos anos.
Abaixo, o quadro da Newzoo comas perspectivas para 2023.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. Com base na pesquisa da Newzoo, conclui-se que o mercado global de games em 2021 movimentou um montante quase 22% maior do que em 2019.
II. O aumento do consumo de games em 2020 está relacionado ao maior isolamento social.
III. Segundo a pesquisa da Newzoo, existe uma tendência de leve queda no consumo de games para PC, consoles e celulares nos próximos anos, como ocorreu em 2021.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I e II, apenas.
	
	
	
· Pergunta 19
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Em uma simples ida ao supermercado, notamos que os produtos sofrem variações de preço. Alguns desses produtos são considerados básicos para a alimentação de uma família e compõem a chamada cesta básica.
Considere o gráfico a seguir, que indica a variação do custo da cesta básica na cidade do Rio de Janeiro.
 
Com base no gráfico, avalie as afirmativas a seguir, referentes ao período representado na figura.
I. A menor variação do preço da cesta básica no Rio de Janeiro ocorreu entre novembro e dezembro de 2019.
II. O menor valor da cesta básica ocorreu em janeiro de 2019.
III. Em julho de 2020, o custo da cesta básica era um pouco mais de R$500,00.
É correto o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
III.
	
	
	
· Pergunta 20
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Observe o mapa a seguir.
 
Com base nas informações do mapa, avalie as afirmativas.
I. Os dados revelam que o continente africano, no geral, apresenta melhores condições de vida para sua população.
II. O número de desempregados na Grã-Bretanha é praticamente igual ao da Rússia.
III. Entre os países representados no mapa, a África do Sul é o que apresenta maior índice de desemprego.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
III, apenas.

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