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Articulação do quadril

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ANATOMIA DO QUADRIL
https://www.creabily.com.br/2015/12/03/anatomia-quadril/
 É uma articulação sinovial esferóidea com 3 graus de liberdade;
Posição de repouso: 
- flexão
- abdução, 
- Ligeira rotação lateral;
 Posição de aproximação máxima: extensão, rotação medial e abdução.
COMPOSIÇÃO DA ARTICULAÇÃO COXO- FEMORAL
A articulação da coxo-femoral é formada pela cabeça do fêmur, que roda dentro do acetábulo formado pelos ossos da bacia; a cabeça do fêmur e o acetábulo são recobertas por uma camada de cartilagem, que ‚ uma substância branca com aproximadamente 3 milímetros de espessura.
Geralmente não é possível identificá-la com precisão, pois encontra-se em meio a grandes massas musculares, o que o torna dificilmente perceptível.
BIOMECÂNICA DA COXO-FEMORAL
O quadril é uma articulação proximal do membro inferior, é uma articulação muito importante para a tomada do peso da marcha .Seus movimentos realizados por uma única articulação, denominada articulação coxo – femoral, esta possui três eixos e três graus de liberdade.
– Um eixo transversal: situado no plano, onde se efetuam os movimentos de flexão e extensão;
– Um eixo vertical: este eixo longitudinal permite os movimentos de rotação externa e rotação interna.
– Um eixo ântero: posterior: situado no plano sagital , onde efetua-se de abdução e adução.
ANGULAÇÃO NORMAL DO QUADRIL
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/fisioterapia/amplitude-articular-do-quadril/43005
Flexão do quadril
O movimento ocorre no plano sagital, entre a cabeça do fêmur e o acetábulo do ilíaco. Neste teste, manter o membro oposto plano sobre a mesa para controlar a inclinação pélvica posterior e evitar a movimentação lombossacra. Amplitude articular com o joelho fletido: 0°- 125°.
Extensão do quadril
O movimento ocorre no plano sagital. O indivíduo deverá manter as espinhas ilíacas anterossuperiores planas sobre a mesa para se ter certeza de que o movimento irá ocorrer nas articulações do quadril e não nas vértebras lombares. Neste teste, evitar a inclinação pélvica anterior. Amplitude articular: 0°-10°.
Abdução do quadril
A abdução leva o membro inferior para fora e o afasta do plano de simetria do corpo. Os principais músculos responsáveis por este movimento são o glúteo médio, glúteo mínimo, o tensor da fáscia lata e as fibras superiores do glúteo máximo. Neste teste, evitar a rotação medial ou lateral do quadril. Amplitude articular: 0°- 45°.
Adução do quadril
A adução leva o membro inferior para dentro e o aproxima do plano de simetria do corpo. Os principais músculos responsáveis por este movimento são o pectíneo, adutor longo, adutor curto, adutor magno e grácil. Na posição teste, o movimento de adução ocorre no plano frontal. Evitar a rotação medial do quadril e a inclinação lateral da coluna. Amplitude articular: 0°- 30°.
Rotação interna do quadril
A rotação do quadril ocorre em torno do eixo mecânico do membro inferior. A rotação interna é o movimento que leva a perna para fora. Com o joelho completamente estendido, não existe a seu nível nenhuma rotação, e somente o quadril é responsável pelo movimento.
Os rotadores internos são o glúteo mínimo, tensor da fáscia lata, fibras anteriores de glúteo médio. Na posição teste, o movimento ocorre no plano transversal. Evitar a rotação e a inclinação lateral da pelve para o mesmo lado; evitar que a pelve se afaste da mesa. Amplitude articular: 0°- 45°.
Rotação externa do quadril
Neste teste, evitar a rotação da pelve para o lado oposto; evitar a adução do quadril; evitar a inclinação contralateral da pelve e a flexão ou rotação ipsilateral do tronco. Amplitude articular: 0°- 45°.
ESCANOMETRIA RADIOLÓGICA DO QUADRIL (MEDIDAS)
http://www.rb.org.br/detalhe_artigo.asp?id=1138&idioma=Portugues
A primeira medida é feita na escanografia, entre o ponto mais alto da cabeça femoral e a projeção do centro da incisura intercondiliana, em uma linha que tangencia os côndilos femorais . Procedimento idêntico é feito no membro contralateral ; a diferença entre estas duas medidas representa o encurtamento femoral.
CÁLCULO E ANÁLISE DAS DIFERENÇAS PARA DIAGNÓSTICO DE PATOLOGIAS
A assimetria no comprimento dos membros inferiores pode ser devida, basicamente, a três tipos de alterações: a primeira é quando temos ossos com tamanhos diferentes em relação aos contralaterais; a segunda é quando temos um paciente com desvio em varo ou em valgo assimétrico, ou seja, quando um membro possui uma curvatura maior que a do membro do lado oposto; a terceira é quando temos fêmures e tíbias isométricas e pés com alturas discrepantes. A superposição dessas alterações é freqüentemente encontrada, tornando indispensável a avaliação de todas as medidas em conjunto.
Inicialmente, deve-se somar a medida funcional direita com a altura do pé deste lado. Repete-se este cálculo para o lado esquerdo. A seguir, subtraem-se os dois valores obtidos, encontrando-se a diferença funcional entre os membros inferiores. É esta diferença que deve constar no laudo médico, ficando as medidas indiretas, apenas para a análise do tipo de deformidade.
Assim, após ter sido obtida a diferença entre os membros inferiores, deve- se realizar a análise comparativa das medidas indiretas e das diretas. Quando isto for feito, pode- se obter três resultados:
– A diferença entre os membros inferiores é a mesma, tanto com as medidas diretas quanto com as indiretas. Isto significa que o encurtamento é real, ou seja, que os fêmures e/ou tíbias têm tamanhos diferentes.
– As medidas indiretas indicam isometria dos membros e as medidas diretas apontam diferença. Isto indica que o encurtamento se deve, provavelmente, a uma deformidade em varo ou em valgo assimétrica.
– Tanto as medidas indiretas quanto as diretas apontam uma diferença entre os membros inferiores. Neste caso, existe uma somação dessas deformidades (encurtamento real + deformidade em varo/valgo).
Mesmo as medidas indiretas servindo apenas para verificar se o encurtamento dos membros é real ou decorrente de um desvio em varo/valgo, esta análise deve ser sempre realizada, pois pode influenciar diretamente no tratamento do paciente.
Em relação aos pés, a avaliação da diferença entre suas alturas nos traz informações fundamentais. Algumas vezes poderemos ter uma isometria das medidas dos fêmures e tíbias, e uma diferença nas alturas dos pés; se esta diferença for significativa e deixarmos de realizar esta parte do exame, poderemos deixar de diagnosticar uma assimetria na altura total dos membros inferiores. Ao contrário, uma diferença entre os fêmures e/ou tíbias pode ser compensada por uma assimetria oposta nas alturas dos pés; neste caso, o tratamento da diferença entre as medidas funcionais estaria contra-indicado. 
Nos casos de displasias do quadril ou do tornozelo, sugere-se que a medida seja feita diretamente da espinha ilíaca ântero-superior até o ponto mais externo do maléolo lateral. Nestes casos, é necessário um filme com apenas duas exposições, cada uma incluindo os pontos anatômicos de referência (espinha ilíaca ântero-superior e maléolo lateral). Mesmo assim, entendende-se que as medidas das alturas dos pés, bem como das asas ilíacas, ainda devem ser realizadas e incluídas no cálculo das diferenças.

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