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Curso
	PSA
	Teste
	PSA 2022/1
	Iniciado
	16/05/22 10:51
	Enviado
	16/05/22 13:46
	Data de vencimento
	17/05/22 01:00
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	9.5 em 10 pontos  
	Tempo decorrido
	2 horas, 55 minutos
	Autoteste
	O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor.
	Resultados exibidos
	Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
· Pergunta 1
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Leia os quadrinhos.
 
O objetivo dos quadrinhos é
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
criticar o discurso negacionista, que descrê da ciência e se alimenta de informações recebidas em redes sociais.
	
	
	
· Pergunta 2
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Leia a charge a seguir.
 
Por meio da leitura da charge, infere-se que
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
pais e professores devem compartilhar a responsabilidade de educar.
	
	
	
· Pergunta 3
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Leia o texto e a figura a seguir.
A cultura indígena brasileira é vasta e diversificada, ao contrário do que pensa o senso comum. Os historiadores estimam que, no início do século XVI, havia quatro agrupamentos linguísticos principais: tupi-guarani, jê, caribe e aruaque. Essas famílias linguísticas compartilhavam o mesmo idioma e culturas semelhantes.
Antes da colonização, os índios que habitavam o território (hoje denominado Brasil) tinham uma cultura similar em alguns pontos, tais eram: organização social baseada no coletivismo; ausência de política, Estado e governo; ausência de moeda e de trocas mercantis; religiões politeístas baseadas em elementos da natureza; e ausência da escrita.
A visão europeia sobre os povos indígenas foi, desde a colonização, etnocêntrica, a qual considera o modo de vida indígena inferior por não conter elementos considerados, pelos europeus, símbolos de civilização e progresso. No entanto, a antropologia e a sociologia contemporâneas já desmistificaram essas análises preconceituosas, estabelecendo que as diferenças culturais entre os povos não são motivos para estabelecer-se uma hierarquia cultural.
Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/cultura-indigena.htm>. Acesso em 25 fev. 2022.
                                                 
Disponível em <https://questoes.folhadirigida.com.br/provas/seducpa-consulplan-2018-professor--filosofia-13870/14>. Acesso em 15 fev. 2022.
Com base na leitura, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. O texto e a charge reconhecem a existência de diferentes pontos de vista, sem defender uma verdade absoluta de validade intrínseca.
                                                                                             PORQUE
II. Embora a estrutura política e social dos povos indígenas, à época do descobrimento do Brasil, fosse mais rudimentar do que a dos colonizadores europeus, sua riqueza linguística e cultural era superior.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
A asserção I é verdadeira, e a asserção II é falsa.
	
	
	
· Pergunta 4
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Leia os textos 1 e 2 a seguir.
                                                                                                   Texto 1
                                                        NFT: como funciona o registro de coleções digitais que já valem milhões de dólares
                                                       Sistema opera como selo único para identificar e vender objetos físicos ou virtuais.
                                              Tecnologia cria novo mercado milionário de arte, como no caso de obra digital leiloada por R$389 milhões.
                                                                                             Rodrigo Ortega - G1 - 16/03/2021
Se já era difícil entender as obras de arte contemporânea, agora o público pode coçar a cabeça também ao contemplar uma nova forma de negociar estes trabalhos.
Quem acompanha o mercado da cultura toma um susto por dia com os preços milionários de obras digitais. O combustível desse comércio turbinado tem três letras: NFT – "non fungible token" em inglês, ou token não fungível. É uma espécie de selo de autenticidade digital.
O selo pode ser usado para itens físicos ou digitais (vídeos, fotos, gifs, códigos, áudios...). Com isso, colecionadores pagaram:
● US$69 milhões (R$382 milhões) por imagens do artista Beeple;
● US$2 milhões (R$11 milhões) por edições especiais do novo disco da banda Kings of Leon;
● US$208 mil (R$1,1 milhão) por um vídeo de uma jogada de LeBron James, entre outros.
(...)
O que é NFT?
A palavra-chave dos tais "tokens não fungíveis" é justo essa que a gente não entende. Está lá no dicionário: fungível é uma coisa que pode ser substituída por outra da mesma espécie. Portanto, o "não fungível" é único. NFT é um selo digital associado a um item que garante a sua autenticidade.
Por exemplo: em 2017, os artistas Matt Hall e John Watkinson criaram uma série de ilustrações de personagens chamados CryptoPunks. Cada imagem é associada a um NFT, que eles registram e colocam à venda. O comprador se torna o único dono da imagem.
Antes de detalhar a tecnologia, o primeiro passo é entender o motivo de alguém querer ser dono de uma obra digital. Afinal, outras pessoas ainda podem baixar pela internet e copiar o arquivo infinitamente.
O segredo é comparar a colecionadores de obras de arte. Qualquer pessoa pode baixar para o seu computador ou celular uma imagem de "Guernica", de Picasso, ou a "Mona Lisa", de Da Vinci. Mas só uma pessoa pode ter o status e o prazer de ser a dona do quadro.
(...)
Disponível em <https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2021/03/16/nft-como-funciona-o-registro-de-colecoes-digitais-que- ja-valem-milhoes-de-dolares.ghtml>. Acesso em 04 fev. 2022. 
  
Texto 2
Quadro de Frida Kahlo leva 34,9 milhões de dólares e bate recorde latino
'Diego y Yo' foi vendida em Nova York e é agora a pintura latino-americana mais cara a ser vendida em um leilão, destronando Diego Rivera, marido da artista.
Amanda Capuano - 17/11/2021
 
“Diego y Yo”, de Frida Kahlo, de 1949, foi vendido por US$ 34,9 milhões em um leilão da Sotheby's/Divulgação.
Um dos famosos autorretratos da mexicana Frida Kahlo foi leiloado nessa terça-feira, 16, em Nova York, pela bagatela de 34,9 milhões de dólares (cerca de 191,2 milhões de reais, em cotação atual). Batizado de Diego y Yo, o quadro é agora a obra latino-americana mais cara a ser arrematada em um leilão internacional, recorde antes detido por The Rivals, do marido da própria, Diego Rivera (1886-1957), vendido por 9,76 milhões de dólares em 2018. Segundo The New York Times, o comprador foi identificado como Eduardo F. Costantini, o fundador de um museu em Buenos Aires que adquiriu a peça para sua coleção particular.
(...)
Disponível em <https://veja.abril.com.br/cultura/quadro-de-frida-kahlo-leva-349-milhoes-de-dolares-e-bate- recorde-latino/>. Acesso em 04 fev. 2022 (com adaptações).
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. A imagem do quadro apresentado no texto 2, ao ser usada em um meme ou em um gif, transforma-se necessariamente em um NFT e não pode mais ser reproduzida.
II. Além dos altos valores, os exemplos de NFTs referidos no texto 1 têm algo em comum com obras de arte não digitais como o quadro de Frida Kahlo: o comprador torna-se o único dono da obra.
III. Tomando-se por base o texto 1, pode-se deduzir que o comprador do quadro “Diego y Yo” adquiriu um NFT.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
II, apenas.
	
	
	
· Pergunta 5
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Leia o trecho do texto intitulado “Líder em lixo eletrônico na América Latina, Brasil tem só seis recicladoras”, de Rodrigo Lara.
Você conhece os materiais que podem ser considerados lixo eletrônico? Uma pesquisa realizada com 2.075 pessoas chegou à conclusão de que 87% delas já ouviram falar sobre esse tipo de lixo, mas não sabem exatamente do que se trata. O estudo foi realizado em parceria entre a Green Eletron, gestora sem fins lucrativos de logística reversa de eletroeletrônicos e pilhas, e a Radar Pesquisas. Parase ter uma ideia, 33% dos entrevistados acreditam que a expressão lixo eletrônico está ligada ao meio digital. Ou seja: aos spams que aparecem na caixa de email ou arquivos sem utilidade, como aquela foto torta que você tirou na última viagem.... Já 2% afirmaram que o termo se refere ao local onde eletrônicos descartados são jogados, enquanto 7% não souberam responder. Os resultados não são nada animadores, uma vez que o Brasil produz muito disso: em 2019, foram mais de 2 milhões de toneladas geradas no país nessa categoria — o que dá pouco mais de 10 kg de lixo eletrônico gerado por habitante. O descarte incorreto desses materiais pode causar câncer e diferentes doenças....
Esse volume todo faz com que o país ocupe a quinta colocação no mundo na produção de lixo eletrônico, sendo líder na América Latina. Em termos mundiais, segundo The Global E-waste Monitor 2020, são geradas 53 milhões de toneladas de lixo do tipo por ano.
E o que é lixo eletrônico? O lixo eletrônico envolve aparelhos alimentados por eletricidade, sejam os ligados diretamente na tomada ou que usam baterias e pilhas, assim como seus componentes, como periféricos e peças de PC, cartões de memória etc. Fontes de energia, como baterias e pilhas, que chegaram ao fim da vida útil, seja por quebra, defeito ou defasagem, também encaixam no perfil.
A reciclagem desse tipo de lixo, porém, ainda é um desafio no Brasil. A estimativa é que, do lixo eletrônico gerado no país em 2019, menos de 3% foi reciclado. "Além das possíveis contaminações de solo e água com o descarte incorreto, também há um grande desperdício, porque os materiais podem ser reutilizados em diferentes indústrias, evitando a extração de matérias-primas virgens", explica Ademir Brescansin, gerente executivo da Green Eletron. Dos entrevistados na pesquisa, 33% afirmaram nunca ter ouvido falar desses locais de coleta e 25% nunca levaram algum dejeto do tipo em um desses pontos. O resultado disso é o descarte incorreto, já que metade dos entrevistados afirmou já ter jogado itens do tipo no lixo comum e 65% disseram que descartam esses itens no lixo reciclável (o que não é o ideal). Por fim, há os que sempre doam eletrônicos usados em condição de uso (20%), os que vendem (14%) e os que deixam aparelhos e pilhas sem condições de uso guardados em casa (10%).
A baixa taxa de reciclagem de lixo eletrônico no país é preocupante, mas há outro ponto bastante problemático: a falta de estrutura para processar esses resíduos no país. "Há centenas de empresas sem alvará para esse tipo de operação. Em nossos registros, há apenas seis empresas que atendem todos os requisitos para esse processo no país e a maioria está concentrada nas regiões Sul e Sudeste. Isso gera um desafio logístico e o transporte envolve altos custos e impactos ambientais", afirma Brescansin.
Disponível em <https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2021/10/07/lider-em-lixo-eletronico-na-america-latina-brasil- tem-so-seis-recicladoras.html>. Acesso em 26 jan. 2022.
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. A pesquisa realizada revelou que apenas 33% das pessoas sabem definir corretamente o que é lixo eletrônico.
II. O descarte incorreto dos materiais que compõem o lixo eletrônico contribui para o aumento da contaminação e da poluição do meio ambiente.
III. O Brasil é um grande produtor de lixo eletrônico na América Latina, porém, devido aos elevados custos financeiros do processo e ao desconhecimento da população, observam-se limitações no processo de reciclagem desse material.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
II e III, apenas.
	
	
	
· Pergunta 6
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
                                                                                            A ditadura do algoritmo
Considerando que, na política, uma ditadura caracteriza-se por um governo autoritário ou totalitário, não vejo diferença entre a ditadura política e viver em um mundo onde um robô ou uma inteligência artificial interpreta, aprende e provoca contínua e quase naturalmente emoções humanas a partir de um volume monstruoso de informações publicadas a cada segundo. É a ditadura do algoritmo. Por sinal, nunca a expressão “escravo do sistema” fez tanto sentido.
No caso das redes sociais, o objetivo do “ditador algoritmo” é apresentar a melhor experiência possível a quem estiver navegando, disponibilizando algum conteúdo que seja agradável à pessoa e bloqueando o que não a agrade, garantindo fidelidade ao aplicativo e a todas as suas variantes. Mas isso vai além de proporcionar uma boa experiência, pois o perfil de consumo também é mapeado, facilitando a oferta de produtos e serviços aderentes aos anseios da pessoa.
Essa ditadura do “soberano algoritmo” chega a ser até mais cruel que a ditadura política, pois é camuflada por imagens agradáveis, frases de incentivo e áudios que tornam o pensamento dos que consomem tudo isso alinhado aos anseios daqueles que criam armadilhas que levam a uma interpretação equivocada do mundo, conduzindo a decisões irracionais que atendam às expectativas do “algoz algoritmo”. Que triste estar em um mundo em que tudo é feito para que se leia, ouça ou veja somente aquilo que queremos ler, ouvir e ver. A ausência do contraditório, da discrepância e do discordante infantiliza qualquer relação e impede que se mantenha a visão sobre o mundo e sobre a vida em evolução contínua.
MORAES, E. S. A ditadura do algoritmo. Folha, publicado 21 ago. 2021. Disponível em <https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2021/08/a-ditadura-do-algoritmo.shtml>. Acesso em 21 fev. 2022 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
I. A ditadura imposta pelo “soberano algoritmo”, como ocorre nos regimes políticos autoritários, impossibilita que as pessoas tenham uma experiência prazerosa, com acesso a vários conteúdos de interesse em plataformas de comunicação.
                                                                                               PORQUE
II. O caráter ditatorial do algoritmo refere-se à indução de determinada interpretação da realidade baseada em informações selecionadas de acordo com objetivos definidos.  
Assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
	
	
	
· Pergunta 7
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Leia o texto e o infográfico a seguir.
                                                               Nióbio e grafeno: admiráveis materiais de um mundo novo
O uso do grafeno e do nióbio tem impulsionado o avanço tecnológico no mundo e aumenta a demanda por esses materiais. O Brasil, pioneiro nas pesquisas com ambos, ocupa posição de destaque no cenário mundial. O grafeno é composto de nanopartículas de carbono e tem propriedades como alta resistência, flexibilidade, transparência e elevada capacidade de conduzir eletricidade e calor. O Brasil detém 90% do mercado mundial, o que sugere grande potencial de exploração do material pelo país.
Material que não pode ser encontrado na natureza, o grafeno foi sintetizado pela primeira vez em 2004. Dois anos depois, pesquisadores da UFMG foram os primeiros a processar o grafeno por meio da esfoliação mecânica do grafite. A partir daí, começaram a desenvolver outros métodos de produção do grafeno e, em 2010, o material começou a ser sintetizado por meio da esfoliação química do grafite, processo que favorece a obtenção de maiores quantidades. Quem conta essa história é o professor Marcos Pimenta, do Departamento de Física da UFMG (...), que pesquisa a mistura de grafeno e nanotubos de carbono com diversos tipos de materiais, a fim de melhorar as suas capacidades mecânicas. Os nanotubos de carbono são obtidos quando o grafeno é enrolado em cilindros nanométricos. “Um nanotubo de carbono é 100 mil vezes menor, em espessura, que um fio de cabelo”, compara Pimenta.
Disponível em <https://ufmg.br/comunicacao/noticias/niobio-e-grafeno-admiraveis-materiais-de-um-mundo-novo>.Acesso em 05 fev. 2022 (com adaptações).
 
                                                                             Potencialidades de uso do grafeno
                                 
                                                   Disponível em <https://demin.ufmg.br/tcc/00007.pdf>. Acesso em 05 fev. 2022.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. O grafeno é o único material natural que reúne as características necessárias para ser usado pela medicina no enfrentamento de sérios problemas de saúde, como no caso do câncer.
II. O grafeno é um material que apresenta aplicação em diversas áreas, como a odontologia e as telecomunicações.
III. Embora o grafeno seja fruto de uma tecnologia recente, o Brasil é uma das lideranças mundiais na pesquisa e na produção desse material.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
II e III, apenas.
	
	
	
· Pergunta 8
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Leia o trecho da reportagem a seguir.
                                                                Desmatamento ainda acontece depois de tantos anos
 
                                                                
 
A perda da cobertura florestal continua sendo tão preocupante quanto sempre foi. Embora as estimativas sobre o desmatamento da Amazônia variem conforme a fonte, existe um consenso de que 10% a 12% da floresta em todos os países da região amazônica já tenham desaparecido. No Brasil, o desmatamento é medido anualmente pelo governo. A estimativa oficial é que aproximadamente 18% da Amazônia brasileira já tenham sido desmatados.
Os índices de desmatamento variam de um país amazônico para outro. Isso acontece principalmente porque variam também os fatores que ocasionam esse processo na região. No Brasil, por exemplo, é comum que o corte raso da floresta seja feito para dar lugar às pastagens para o gado em fazendas de grande e médio porte. Já em outros países, normalmente a ocupação da floresta se dá por pequenos agricultores. O desmatamento é particularmente acentuado em áreas adjacentes a centros urbanos, estradas e rios. No entanto, mesmo áreas remotas, onde não se conhece atividade humana, já mostram sinais de sofrer a pressão humana, principalmente em lugares onde existe mogno e ouro.
Mas nem todo desmatamento é ilegal. Certa quantidade de desmatamento em propriedades privadas pode ser legal. De acordo com o Código Florestal do Brasil, cada proprietário de terra pode fazer corte raso de 20% da floresta amazônica em sua propriedade, mediante autorização dos órgãos ambientais.
Disponível em <https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/areas_prioritarias/amazonia1/ameacas_riscos_amazonia/ desmatamento_na_amazonia/>. Acesso em 05 fev. 2022 (com adaptações).
Sobre esse tema, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Pode-se dizer que existem dois tipos de desmatamento no território brasileiro: o ilegal (que fere a legislação) e o legal (que é realizado segundo o que permite a legislação).
	
	
	
· Pergunta 9
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
                                                             Pandemia acelerou a transformação digital no mercado de trabalho
                                            Pesquisa mostra que a pandemia acelerou a transformação digital em 72% das empresas
                                                                                             Publicado em 12/10/2021
Uma pesquisa realizada pela The Economist Intelligence Unit (EIU), a pedido da Microsoft, aponta que a pandemia acelerou a transformação digital no mercado de trabalho.
O estudo contou com a participação de líderes empresariais de diversos setores em países das Américas, Europa e Ásia-Pacífico. O objetivo principal da EIU foi analisar a relação e a evolução da tecnologia, negócios e pessoas durante o período pandêmico, mostrando insights do ano passado e caminhos a serem seguidos.
Para a maioria dos entrevistados, a preparação digital foi um ponto crucial para a adaptação ao novo cenário do mercado de trabalho. Basicamente, as empresas mais familiarizadas com soluções digitais conseguiram capacitar seus colaboradores e se recuperar mais rapidamente. Segundo o relatório, a pandemia acelerou a transformação digital em 72% das empresas.
Também houve um interesse maior em usar a tecnologia para melhorar o engajamento dos funcionários. Com a introdução das jornadas de trabalho remoto, executivos de todos os setores se viram mais preocupados em “envolver e conectar os funcionários”. Antes da pandemia, apenas 24% dos entrevistados se preocupavam com essa questão, saltando para 36% com a chegada da crise sanitária.
Além disso, 75% dos participantes da pesquisa disseram que o uso da tecnologia para a transformação digital deve não só contribuir para o sucesso empresarial, mas trazer melhorias sociais como inclusão, acessibilidade e sustentabilidade.
Tecnologia
Os resultados do estudo evidenciam que a pandemia acelerou a transformação digital nos negócios, fazendo da tecnologia uma ferramenta indispensável para a retomada das operações durante as medidas de distanciamento social e lockdown.
Por outro lado, apesar de permitir a continuidade das atividades, a pesquisa “revelou lacunas de qualificação, privacidade e segurança” que precisam ser corrigidas pelas companhias.
O fato é que, apesar das dificuldades enfrentadas, o investimento em tecnologia cresceu consideravelmente em meio à pandemia de COVID-19. Para 50% dos participantes do estudo, as soluções em nuvem foram fundamentais para a manutenção das operações. Na sequência, estão as ferramentas de trabalho remoto (40%), de Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (33%), seguidas pela Internet das Coisas (31%).
Conforme afirmou o editor-chefe da The Economist Intelligence Unit, Michael Gold, a pandemia acelerou a transformação digital e ainda “se mostrou como uma ferramenta essencial para permitir que as empresas se recuperem com mais agilidade de grandes interrupções”.
Disponível em <https://www.contabeis.com.br/noticias/49009/pandemia-acelerou-a-transformacao-digital-no- mercado-de-trabalho/>. Acesso em 06 fev. 2022.
  
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. De acordo com a pesquisa, apenas 36% dos funcionários das empresas mostraram-se envolvidos e conectados durante a crise sanitária.
II. Segundo o estudo, a preparação digital foi um ponto crucial para a adaptação ao novo cenário.
III. A pesquisa evidenciou que as empresas que não realizaram a transformação digital, que correspondem a 28% do total, não sobreviveram no mercado.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
II, apenas.
	
	
	
· Pergunta 10
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
                                                                                      Para que serve o saber
                                                                                        Mario Sergio Cortella
Clarice Lispector, grande escritora nascida na Ucrânia e que viveu no nosso país, tem uma frase magnífica que, sintetizada, dizia: “o melhor de mim é aquilo que eu não sei”. Isso significa que aquilo que eu não conheço é a minha melhor parte. Porque aquilo que eu já sei é mera repetição. Aquilo que eu não sei é o que me renova, o que me faz crescer. O conhecimento é algo que reinventa, que recria, que renova.
Essa noção é importante, pois estabelece a natureza da nossa relação com o conhecimento e suas nuances. O gênio, por exemplo, não é aquele que julga já saber. Gênio é aquele que sabe que não sabe tudo e continua na busca do saber. Gênio é aquele que se faz. O gênio não desiste de conhecer. Cuidado com gente que acha que já sabe, que já conhece. Cuidado com gente que acha que o conhecimento é algo a ser concluído.
Afinal, para que serve o conhecimento? Qual é o poder do saber? Não podemos perder a perspectiva que a finalidade do poder é servir. Servir à vida, servir a uma comunidade, servir às pessoas. Todo poder que, em vez de servir, serve a si mesmo, é um poder que nãoserve. O poder da informação, o poder da ciência, o poder da arte é servir.
O que fazemos com o poder do nosso saber? Nós repartimos, partilhamos, o usamos para crescer? Ou eventualmente o utilizamos para dominar? Para tornar o outro ser humano menor? Para diminuir a vida?
Conhecimento tem a finalidade de servir à vida. Mas à vida de quem? De todas e todos. À vida coletiva.
Disponível em <http://www.mscortella.com.br/para-que-serve-o-saber-artigo-de-mario-sergio-cortella-7a>. Acesso em 03 fev. 2022.
  
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. O texto afirma que o conhecimento não tem utilidade nem finalidade na vida coletiva.
II. O processo de conhecimento estabelece uma relação de natureza cumulativa de saberes, e, dessa forma, é finito.
III. O objetivo do texto é mostrar que mesmo os grandes escritores não sabem tudo e, por isso, suas obras não trazem conhecimento.
IV. De acordo com o texto, o conhecimento é importante para servir à vida de todos.
É correto o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
IV.
	
	
	
· Pergunta 11
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
                                                                 A mulher, pioneira da vacinação, que foi esquecida pela história
                                                                                              Tom Solomon – 26/12/2021
Muitos conhecem a história da descoberta da vacinação contra a varíola por Edward Jenner em Gloucestershire, na Inglaterra, cerca de 250 anos atrás. Mas poucas pessoas ouviram falar de Lady Mary Wortley Montagu - a socialite que, com seus experimentos pioneiros de inoculação, definiu as bases para a descoberta de Jenner, mas cuja contribuição foi quase totalmente esquecida.
Nascida Mary Pierrepont em 1689, ela era uma mulher vivaz e obstinada, autora de cartas e poemas, que detinha ideias progressistas sobre o papel das mulheres na sociedade. Para evitar um casamento arranjado, ela fugiu de casa com 23 anos de idade e casou-se com Edward Wortley Montagu, neto do primeiro Conde de Sandwich.
Em 1716, Edward tornou-se embaixador inglês em Istambul (ou Constantinopla, como se chamava na época), capital do Império Turco-Otomano. Foi dali que Wortley Montagu escreveu descrições vivas da vida no oriente, especialmente das mulheres turcas, cujas roupas, estilo de vida e tradições a intrigavam.
Mas a mais notável dessas descrições foi o método usado pelas mulheres turcas para inoculação contra a varíola.
Havia muito tempo, observava-se que as pessoas somente contraíam essa temida doença uma vez. Se elas sobrevivessem, ficariam imunes pelo resto de suas vidas.
Para não correr o risco de uma infecção natural com alta taxa de mortalidade, as mulheres turcas mais idosas buscavam induzir um caso suave nas crianças com o que elas chamavam de "enxerto".
A varíola causa bolhas e cascas sobre a pele das pessoas afligidas pela doença. As mulheres retiravam o pus da bolha de um paciente, faziam um corte no braço da pessoa que elas desejam proteger e esfregavam o pus naquele corte. Isso normalmente gerava sintomas suaves, seguidos por proteção por toda a vida.
"Existem algumas mulheres idosas [aqui]", escreveu Wortley Montagu, "que se ocupam de realizar a operação todos os anos, no outono... milhares passam por isso... [e] não há nenhum caso de alguém que tenha morrido no processo".
A própria Wortley Montagu havia sobrevivido à varíola, mas ficado com cicatrizes no rosto. O seu irmão havia morrido com a doença. Ela estava empenhada em proteger seu jovem filho contra a varíola e convenceu o cirurgião da embaixada a inoculá-lo.
"O garoto foi enxertado na última terça-feira", escreveu ela em uma carta ao seu marido, "e está agora cantando e brincando, muito impaciente à espera do jantar".
Wortley Montagu decidiu "trazer essa invenção útil para que seja adotada na Inglaterra".
Depois de dois anos, ela voltou para casa. Em 1721, houve uma epidemia de varíola e Wortley Montagu pediu ao médico da embaixada, que havia viajado para Londres com ela, que enxertasse sua filha, que ainda não havia sido inoculada.
Receoso pela sua reputação, o médico pediu a diversos médicos que observassem o procedimento como testemunhas. Em abril de 1721, ele inoculou a jovem Mary Alice - foi a primeira vez em que o procedimento foi realizado na Grã-Bretanha.
Embora os observadores tivessem ficado impressionados, outros ficaram céticos a respeito dessa prática exótica e perigosa.
Wortley Montagu e sua filha visitaram residências de pessoas afetadas pela varíola para demonstrar que Mary Alice estava protegida. Mas muitos médicos permaneciam cautelosos. Não seria um procedimento arriscado? E se ele causasse doença grave ou fatal?
A princesa de Gales, amiga de Wortley Montagu, ficou convencida e fez com que seus próprios filhos fossem inoculados. A realeza do restante da Europa seguiu seus passos, bem como a classe alta da região da Nova Inglaterra, nos Estados Unidos, onde a varíola estava se espalhando.
Embora surgissem ocasionalmente casos de doença grave após a inoculação, e às vezes fatais, o procedimento salvou milhares de vidas. A contribuição de Wortley Montagu foi celebrada, entre outros, pelo poeta francês Voltaire, e a inoculação tornou-se um ponto de convergência para o Iluminismo.
Setenta e cinco anos mais tarde, o médico inglês Edward Jenner, que havia sido inoculado quando criança, levou o processo adiante. Ele percebeu que as pessoas que haviam sofrido de varíola bovina - uma doença similar que atinge as vacas, mas é muito suave em seres humanos - tornavam-se imunes à varíola humana.
Por isso, Jenner injetou material de varíola bovina nas pessoas e comprovou que injetar varíola bovina utilizando a abordagem de variolação de Wortley Montagu era eficaz contra a varíola humana.
Comprovou-se, assim, a segurança da vacinação - termo derivado da palavra latina vacca que passou a designar o procedimento de Jenner -, que foi então adotada mundialmente. Jenner recebeu muitos prêmios e homenagens, e seu trabalho acabou por levar à erradicação da varíola em 1976.
Todos os estudantes de medicina em qualquer parte do mundo aprendem sobre Jenner - e o seu retrato está exposto no Colégio Real de Medicina, em Londres.
Já Wortley Montagu, cujos esforços pioneiros estabeleceram as bases para os experimentos de Jenner, foi esquecida. Só nos resta imaginar se o seu trabalho seria lembrado se ela fosse um homem médico e não uma mulher socialite. Mas, agora, 300 anos depois, o Colégio Real de Medicina de Londres está estudando a forma mais apropriada de reconhecer sua contribuição.
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-59750201>. Acesso em 04 fev. 2022 (com adaptações).
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. Lady Mary Wortley Montagu inventou o processo de variolação, mas sua descoberta foi esquecida com a introdução pelo método desenvolvido pelo médico Edward Jenner.
II. De acordo com o texto, Edward Jenner baseou seus experimentos na abordagem de Lady Wortley Montagu.
III. A descoberta de Edward Jenner não estava relacionada à prática desenvolvida por Lady Wortley Montagu, pois ele observou que as pessoas que contraíam a varíola bovina ficavam imunes à varíola humana.
É correto o que se afirma somente em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
II.
	
	
	
· Pergunta 12
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Leia os textos a seguir.
Telescópio James Webb completa abertura e assume forma final
Agora serão mais 15 dias para que o equipamento chegue ao seu destino a 1,5 milhão de quilômetros da Terra.
Publicado em 09/01/2022
 
O telescópio James Webb conseguiu desdobrar perfeitamente no Espaço e assumiu sua forma final na noite deste sábado, 8, informou a Nasa. O procedimento foi concluído duas semanas após o lançamento, ocorrido no dia 25 de dezembro, e agora serão mais 15 dias para que o equipamento chegue ao seu destino a 1,5 milhão de quilômetros da Terra.
"Duas semanas após o lançamento, o Webb atingiu seu próximo grande marco: os espelhos foram implantados e o telescópio de próxima geraçãotomou sua forma final. O próximo passo para Webb? Cinco meses de alinhamento e calibração antes de começarmos a obter as imagens", escreveu a Nasa no Twitter.
Os espelhos foram enviados "dobrados" para o Espaço por conta do seu tamanho, já que não há foguete capaz de comportar tamanha envergadura. Por isso, ele foi enviado por um foguete Ariane 5 normal, mas precisa completar uma série de procedimentos no Espaço para entrar em funcionamento.
Além dos espelhos, que têm cerca de seis metros de comprimento, o equipamento também abriu perfeitamente a base protetora do Sol de 21 metros, que manterá o telescópio sempre na sombra para conseguir captar imagens.
O James Webb é o maior e mais caro telescópio já feito e nasceu de uma parceria entre a Nasa, a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Canadense (CSA). O principal objetivo do equipamento é revelar as origens do Universo e conseguir "voltar no tempo" até 100 milhões de anos após o Big Bang.
Disponível em <https://www.terra.com.br/noticias/ciencia/telescopio-james-webb-completa-abertura-e-assume-forma- final,d89950d1a327209990db354c7b8f6b5b6lbebs3v.html>. Acesso em 11 jan. 2022 (com adaptações).
 
Telescópio James Webb, da Nasa, assume forma final no espaço; primeiras imagens devem chegar em 5 meses.
O anúncio foi feito neste sábado (8) pela agência espacial americana.
Lara Pinheiro - 08/01/2022
A Nasa, agência espacial americana, anunciou, neste sábado (8), que o telescópio James Webb, lançado ao espaço no dia 25 de dezembro, assumiu sua forma final, com a implantação dos espelhos.
A previsão é de que o James Webb chegue ao seu destino, a cerca de 1,5 milhão de quilômetros da Terra, daqui a duas semanas. Astrônomos esperam olhar para trás no tempo até 100 milhões de anos após o Big Bang.
O telescópio ainda será alinhado e calibrado. Só daqui a 5 meses a agência deverá receber as primeiras imagens dele, segundo anunciou na rede social Twitter:
[...]
Controladores de voo em Baltimore, no estado americano de Maryland, começaram a abrir o espelho primário na sexta (7), desdobrando o lado esquerdo como uma mesa suspensa.
O espelho primário é feito de berílio, um metal leve, porém robusto e resistente ao frio, noticiou a agência de notícias americana Associated Press (AP). Cada um de seus 18 segmentos é revestido com uma camada ultrafina de ouro, altamente reflexiva da luz infravermelha.
Os segmentos hexagonais do espelho, do tamanho de uma mesa de centro, devem ser ajustados nas próximas semanas, "para que possam se concentrar em estrelas, galáxias e mundos alienígenas que podem conter sinais atmosféricos de vida", disse a AP.
[...]
Disponível em <https://g1.globo.com/ciencia/noticia/2022/01/08/telescopio-james-webb-da-nasa-assume-forma-final- no-espaco-primeiras-imagens-devem-chegar-em-5-meses.ghtml>. Acesso em 11 jan. 2022 (com adaptações). 
Como base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
I. O telescópio James Webb assumiu sua forma final em 8 de janeiro de 2022, quando chegou a 1,5 milhão de quilômetros da Terra.
II. Após calibração e ajuste, o telescópio James Webb terá capacidade de captar imagens de até 100 milhões de anos após o Big Bang.
III. O espelho do telescópio James Webb é composto de 18 segmentos hexagonais de ouro recobertos com uma fina camada de nióbio (Nb), que é um metal leve e robusto.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
II, apenas.
	
	
	
· Pergunta 13
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
                                                                                           A era da dispersão
                                                                                  Fernando Schüler – 20/01/2022
O perigo chegou de mansinho. Você precisa entregar aquele projeto, na empresa, e quando menos percebe está assistindo a vídeos sobre tsunamis no YouTube. Você decide fazer aquela pós-graduação que planejava há muito tempo, mas na sexta-feira à noite, no meio da aula, está perdido checando mensagens, no WhatsApp, ou bisbilhotando a vida de um monte de gente que você mal conhece, no Instagram.
Leio que nós, brasileiros, gastamos três horas e 42 minutos todos os dias nas redes sociais. Pouco mais de dez horas na internet, sendo metade disso em um telefone celular. Achei incrível isso. Gastamos mais de vinte horas por mês só no TikTok, e a coisa vem crescendo. Fui somando tudo com o que as pessoas presumivelmente fazem desconectadas (dormir, por exemplo, ou quem sabe ler alguma coisa) e a conta não fecha. A última novidade parece ser o metaverso. Vejo um especialista animado dizendo “você poderá ser qualquer coisa por lá, um gato, um coelho, ou mesmo um Elvis Presley”, e garante que será a rede dominante no futuro próximo.
Há quem diga que não vê nenhum problema nisso. A sobrecarga de informação é um fato do nosso tempo e é natural que percamos um pouco do dia separando o joio do trigo. Há quem vá mais longe e diga que a dispersão no mundo digital pode ser mesmo um modo de vida. A psicanalista Elisabeth Roudinesco vai nessa direção. Ela diz que “estar o tempo todo conectado é melhor do que usar drogas”. Achei fraco o argumento. Sou dos que desconfiam que há um problema bastante grave aí, que em geral costumamos empurrar para debaixo do tapete.
Talvez eu ache isso porque sou professor. Percebo o efeito destruidor sobre a atenção dos alunos pela simples presença de um celular em sala de aula. Um estudo feito na Universidade Carnegie Mellon mostrou que o desempenho de alunos com seus aparelhos ligados, em testes padronizados, é 20% menor do que o de alunos inteiramente focados. Outra pesquisa mostra que levamos até 23 minutos para retomar a atenção quando somos interrompidos. Se fossem dez ou quinze minutos, isso não faria lá grande diferença. Esse não é o ponto central.
O ponto é que andamos em meio a uma guerra. Quem faz o alerta é um ex-estrategista do Google, James Williams, que lança agora no Brasil seu livro “Liberdade e Resistência na Economia da Atenção”. Williams trabalhava no Google exatamente na área de “programação persuasiva”. Era pago para criar estratégias de “captura” da atenção das pessoas. Em um dado momento, percebeu que ele mesmo havia perdido o controle. Não era a primeira vez que tinha acontecido isso. No ensino médio, se meteu com games digitais e quase dançou. Depois fez uma carreira de sucesso, na indústria da tecnologia, focado em “fidelizar” usuários, até perceber que ele mesmo havia sido fisgado. A partir daí, deu um tempo. Foi estudar em Oxford e tentar decifrar o problema.
Ele diz que vivemos uma epidemia. Que há uma indústria inteira focada em capturar aquilo que cada um de nós tem de mais importante: nosso tempo e nossa atenção. Captura voluntária, feita com técnicas sofisticadas de inteligência artificial, uso de cookies, de clickbaits, aqueles conteúdos “caça-cliques” com títulos do tipo “Dez vídeos que vão fazer você chorar”, e coisas do tipo. O tempo de atenção de cada indivíduo passou a ser milimetricamente monitorado. Tornou-se, ele mesmo, o produto. Há um velho conceito de “liberdade como autodomínio” em jogo aí, e é precisamente isso, a retomada do controle sobre nossa própria atenção, que Williams enxerga como o “grande desafio da nossa época”.
A informação foi, no passado, um bem escasso. Em “Relatos do Mundo”, Tom Hanks faz o papel de um veterano da Guerra Civil que ganha a vida lendo notícias de jornal em teatros e igrejas nas pequenas cidades do Velho Oeste. A atenção, à época, era abundante, diante da informação rarefeita. A coisa hoje se inverteu. A informação se tornou abundante e a atenção, um recurso escasso. Acessamos muito mais informação do que precisamos. Ela vem de maneira caótica, em boa parte mesquinha, feita de qualquer besteira capaz de capturar nossa atenção.
Sempre me surpreendo com o oceano de informação irrelevante que toma conta do debate público. O acidente de moto do general Pazuello, a “quentinha” do Wagner Moura com os sem-teto, a última treta do Zé de Abreu com não sei quem. A listados trend topics do Twitter é um bom mostruário do besteirol infinito, mas está longe de ser o único. O resultado está aí. A política transformada em um exercício permanente de incomunicabilidade, em que cada um tem a sensação de ganhar alguma coisa, no curtíssimo prazo, e todos perdem, coletivamente.
O primeiro resultado da dispersão crônica é a perda do sentido de potência e realização pessoal. Tenho um amigo escritor que a cada dois anos passa um tempo numa pousada, no interior, escrevendo seus livros. Ele guarda o celular em um cofre e desliga seu acesso à internet. Ele entra em flow. Um estado de completa imersão no que está fazendo. Isso lhe dá um sentido de autodomínio e a sensação de que realmente está fazendo o que havia decidido fazer. O modo dispersivo dos meios digitais poderia tirar tudo isso dele. Em troca, lhe daria uma sucessão de recompensas de curto prazo, em geral inúteis.
Outro resultado são as microafetações de humor. Há uma tonelada de estudos que mostram a conexão direta entre o uso intensivo de redes sociais e o aumento da ansiedade e do estresse. A permanente comparação de sua vida real com a vida “editada”, dos outros; a raiva que dá, todas as manhãs, ao checar as opiniões do político que você odeia e dos queridos amigos que gostam dele. Um grupo de pesquisadores da Universidade de Pittsburgh conduziu um amplo estudo identificando “uma significativa associação entre o uso das mídias sociais e o aumento da depressão”. Eu me lembrei da definição algo poética de Tim Wu sobre a liberdade: a possibilidade de “viver sem ansiedade”. No fundo é isso que está em jogo.
Sou vivido demais para acreditar que produziremos uma “solução coletiva” para esse problema todo. Que iremos disciplinar as redes sociais, que as big techs ajustarão seus algoritmos, ou que algum cometa cairá sobre a Terra e desligará a internet por duas ou três gerações. O mercado e o avanço tecnológico tratarão de despejar mais e mais informação sobre a nossa cabeça.
De modo que me permito deixar um conselho neste ainda quase início de ano: larguem um pouco a internet. Em especial, as mídias sociais. Há quem ganhe dinheiro com isso, mas não são muitos. A maioria só perde seu bem mais precioso: o tempo. Esse bem fugidio, que apenas vai escorregando, sem que a gente perceba, e cujo preço, no final, vem na conta de uma tristeza morna por tudo aquilo que deixamos de viver.
Disponível em <https://veja.abril.com.br/coluna/fernando-schuler/a-era-da-dispersao/>. Acesso em 05 fev. 2022 (com adaptações).
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. O autor propõe o fim da internet, pois ela é responsável pela falta de concentração das pessoas e pelas suas alterações de humor, que geram a depressão.
II. Segundo o texto, empresas do segmento da internet valem-se de estratégias de “programação persuasiva” para captar e manter a atenção dos usuários.
III. De acordo com o texto, a internet tem aspectos positivos e negativos: o excesso de informações faz com que as pessoas se tornem ansiosas, mas o uso contínuo da rede impede o envolvimento com drogas.
É correto o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
II.
	
	
	
· Pergunta 14
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
                                                           Burnout: problema é reconhecido pela OMS e faz cada vez mais vítimas
Em 2019, uma pesquisa da International Stress Management Association (Isma-BR) estimou que 32% da população economicamente ativa no país sofria de sintomas de burnout. Em outro levantamento, feito já na pandemia (em 2020), 44% dos brasileiros ouvidos disseram que o período de convívio com a covid-19 amplificou a sensação de esgotamento profissional. Se formos transpor para números absolutos, daria algo em torno de 39,6 milhões de trabalhadores afetados. Em um ranking de oito países sondados, o Brasil ocupa a primeira colocação, à frente de Singapura (37%), Estados Unidos (31%) e Índia (29%).
O assunto não passou batido pela 72ª Assembleia Mundial de Saúde, realizada em maio de 2019, em Genebra, na Suíça, com a participação dos 194 países-membros da Organização Mundial da Saúde (OMS), quando se decidiu revisar a definição de burnout na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à saúde (CID). Antes, ele era descrito apenas como um “estado de exaustão vital”. Podia ser interpretado até como resultado de um infortúnio em casa ou na família.
Na CID-11, que passou a vigorar em janeiro de 2022, ele ganha oficialmente o entendimento mais aceito pelos especialistas, o de um esgotamento que é fruto do “estresse crônico no local de trabalho”.
Embora conste na nova CID, o burnout ainda não tem status de doença. A OMS prefere situá-lo como “fenômeno ocupacional”. Ou uma síndrome, palavra que, na terminologia médica, se refere a um conjunto de sintomas, sejam eles físicos, psíquicos ou emocionais.
                                                                                          Entenda os termos (e as diferenças)
Burnout não é um mero cansaço. Saiba o que os profissionais entendem pelas palavras abaixo.
Cansaço: estado de fraqueza ou indisposição depois de um esforço físico ou mental. É algo normal, e tende a passar depois de uma boa noite de sono ou de um fim de semana.
Fadiga: é uma sensação de cansaço persistente que costuma indicar uma doença — anemia, fibromialgia, depressão – a lista é extensa. Some após o tratamento.
Burnout: é a exaustão física e mental provocada pelo trabalho — seja pela carga em si, seja pelo clima ou pressão do ambiente. Agora é tida como síndrome ocupacional pela própria OMS.
Depressão: foi comparada pelo físico Stephen Hawking a um buraco negro. Gera angústia e prostração incontrolável. Sem tratamento, pode ser fatal.
BERNARDO, A. Burnout: problema é reconhecido pela OMS e faz cada vez mais vítimas. Veja Saúde, publicado em 23 fev. 2022. Disponível em <https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/burnout-e-reconhecido-pela-oms/>. Acesso em 25 fev. 2022 (com adaptações). 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. O burnout é atualmente definido como uma doença resultante do estresse crônico e afeta 44% da população brasileira.
II. A Assembleia Mundial de Saúde decidiu revisar o conceito de burnout na CID após estudos realizados na pandemia de covid-19, em que houve aumento da sensação de esgotamento profissional, principalmente entre os profissionais de saúde.
III. O burnout pode ser provocado pela carga excessiva de trabalho ou pelo clima organizacional.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
III, apenas.
	
	
	
· Pergunta 15
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir, publicado em 8 de agosto de 2021, no site da Agência de Notícias do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com pandemia, setor cultural perde 11,2% de pessoas ocupadas em 2020
A pandemia teve forte efeito no setor cultural em 2020, que perdeu, em relação ao ano anterior, percentual maior de postos de trabalho do que o total da população ocupada no país. Em 2019, 5,5 milhões de pessoas trabalhavam em atividades culturais, o que representava 5,8% do total de ocupados. No ano passado, eram 4,8 milhões (5,6%), invertendo ganho crescente do setor desde 2016. Os dados são do Sistema de Informações e Indicadores Culturais 2020, divulgado pelo IBGE.
Entre 2019 e 2020, as atividades relacionadas à cultura que mais perderam pessoal ocupado foram moda, o setor moveleiro, impressão e reprodução, as atividades relacionadas a eventos, recreação e lazer. Já as ocupações que mais fecharam postos de trabalho foram organizadores de conferências e eventos; alfaiates, modistas, chapeleiros e peleteiros; marceneiros e afins; profissionais da publicidade e da comercialização.
“Com raras exceções, a pandemia desacelerou a economia, como foi o caso das atividades consideradas não essenciais. No setor cultural, isso ficou ainda mais evidente no segmento de eventos e recreação, com o fechamento total de casas de espetáculo, cinemas, teatros e outros equipamentosculturais, com a menor mobilidade das pessoas para controle do vírus”, explica o analista da pesquisa, Leonardo Athias.
 
Com base na leitura do texto, avalie as afirmativas a seguir.
I. A pandemia de covid-19 impactou negativamente os postos de trabalho de atividades relacionadas à cultura no ano de 2020.
II. De acordo com os dados apresentados no gráfico, o número de pessoas ocupadas no setor cultural no ano de 2020 representou aproximadamente 88% da ocupação observada em 2019.
III. O ano de 2019 concentrou o maior número de pessoas trabalhando em atividades culturais, no período apresentado na série histórica.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
I, II e III.
	
	
	
· Pergunta 16
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Em 2022, a Semana de Arte Moderna, realizada no Teatro Municipal de São Paulo, comemora 100 anos. O evento marcou oficialmente o nascimento do movimento modernista no país.
Leia o poema abaixo, de Manuel Bandeira, um dos grandes nomes do Modernismo brasileiro.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. O texto expõe princípios estéticos que defendem a liberdade formal na expressão poética.
II. O poeta posiciona-se contra o funcionalismo público e as ações governamentais, propondo a libertação do povo brasileiro.
III. O poeta critica o engessamento da poesia e, para isso, cria versos com métrica (número de sílabas) e rima regulares.
É correto o que se afirma somente em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I.
	
	
	
· Pergunta 17
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Leia, na figura a seguir, a composição dos preços da gasolina, do diesel e do GLP (gás de cozinha) em 22 de março de 2022.
 
Com base na leitura e supondo que o consumidor pague cerca de R$8,00 pelo litro da gasolina, R$6,00 pelo litro do diesel e R$100,00 pelo botijão de gás de cozinha, avalie as afirmativas.
I. O valor, em reais, do ICMS pago no litro da gasolina é mais do que o dobro do pago no litro de diesel.
II. Quando o consumidor compra o botijão de gás de cozinha por R$100,00, ele paga R$17,00 de impostos.
III. Quando o consumidor abastece o carro com 20 litros de gasolina, ele paga quase R$70,00 de impostos.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
I, II e III.
	
	
	
· Pergunta 18
0 em 0.5 pontos
	
	
	
	Fundado em 1909, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) vem criando um amplo acervo de registros e estudos relativos ao clima no Brasil. Parte desse acervo é o conjunto de registros diários das temperaturas máximas e mínimas medidas em muitas localidades do nosso país.
Com os valores máximos e mínimos registrados a cada dia, é possível calcular os valores das temperaturas médias diárias e, também, as mais diversas médias, tais como médias anuais, médias mensais, médias para verão, para inverno, para outono ou primavera, entre outros.
A figura abaixo apresenta a variação da média anual das temperaturas nas últimas 3 décadas, tanto para as temperaturas máximas registradas a cada dia quanto para as mínimas e suas médias.
 
Com base nas informações, avalie as afirmativas.
I. As variações das médias anuais das temperaturas máximas e mínimas registradas na década de 1990 foram mais acentuadas do que as registradas nas décadas seguintes.
II. As médias anuais das temperaturas máximas, mínimas e médias, no Brasil, vêm crescendo sistematicamente ao longo das últimas três décadas.
III. A diferença entre a temperatura média máxima e a temperatura média mínima em 1989 é a mesma observada em 2000.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
I e II, apenas.
	
	
	
· Pergunta 19
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Observe o mapa a seguir.
 
Com base nas informações do mapa, avalie as afirmativas.
I. Os dados revelam que o continente africano, no geral, apresenta melhores condições de vida para sua população.
II. O número de desempregados na Grã-Bretanha é praticamente igual ao da Rússia.
III. Entre os países representados no mapa, a África do Sul é o que apresenta maior índice de desemprego.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
III, apenas.
	
	
	
· Pergunta 20
0.5 em 0.5 pontos
	
	
	
	Leia o texto a seguir.
A pandemia de covid-19 agravou um problema ambiental já sem controle: a produção e o descarte inadequado de plástico. Um trio de pesquisadores da China e dos Estados Unidos estimou que, do início da circulação do novo coronavírus até 23 de agosto de 2021, 193 países tenham gerado 8,4 milhões de toneladas de materiais plásticos a mais do que o normalmente produzido. A maior parte (87% do total) corresponde a material de uso hospitalar. Outros 7,6% se devem à produção de equipamentos de proteção pessoal (essencialmente máscaras) e 4,7% a embalagens de produtos comprados on-line. De todo esse plástico extra, cerca de 25 mil toneladas devem chegar ao mar, o equivalente a 1,5% do que já é lançado nos oceanos anualmente. Usando modelagem computacional, o grupo do cientista ambiental Yanxu Zhang, da Universidade de Nanjing, na China, calcula que em três anos uma proporção importante desse plástico deve estar nas praias e no sedimento marinho e outro tanto no oceano Ártico.
Disponível em <https://revistapesquisa.fapesp.br/danos-ambientais-da-covid-19/>. Acesso em 24 fev. 2022 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. A pandemia de covid-19 é responsável por dar origem ao descarte inadequado de plástico no mundo.
II. O total de plásticos lançados nos oceanos em um ano corresponde a mais de um milhão de toneladas.
III. A maioria dos plásticos não é biodegradável e, portanto, persiste no ambiente aquático e no seu entorno por muitos anos.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
II e III, apenas.