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6.09.ET.A importância do indivíduo no contexto empresarial (1)

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GESTÃO DE PESSOAS 
Profa. Dra. Andreia Malanga 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
, 
 
 
2 
 
 
6 A IMPORTÂNCIA DO INDIVÍDUO NO CONTEXTO EMPRESARIAL 
 
6.1 Ética 
Ética e cidadania são dois conceitos muito utilizados pela sociedade e estão 
relacionados com as atitudes dos indivíduos e forma como estes interagem uns com os 
outros na sociedade. A palavra ética vem do grego Ethos que significa modo de ser ou 
caráter. A ética e a moral influenciam na cidadania, pois fazem referência ao 
comportamento do ser humano. 
Um país com fortes bases éticas e morais apresenta uma forte cidadania e esse 
fato se inter-relaciona com os direitos e deveres pelo qual o cidadão está sujeito no 
seu relacionamento em sociedade. O termo cidadania vem do latim civitas e significa 
cidade. 
 A ética é fundamental na condução dos negócios pois traz confiança aos 
consumidores e parceiros do negócio. A avaliação da ética na contratação de um 
profissional corresponde a análise de seu histórico, proposta de ações deste em 
situações específicas, participação de grupos sociais (Ongs, religião, associações de 
bairro ou por assunto) enfim pesquisas e indagações que tragam a atuação histórica 
profissional frente ao tema e também suposições e avaliação de ações futuras 
abrangendo diferentes problemáticas. 
Um bom exemplo sobre a questão é o caso Enron, onde os administradores da 
sétima maior companhia dos EUA fugiram com bilhões de dólares e deixaram para trás 
investidores e empregados sem dinheiro. Através do caso Enron pode-se repensar os 
aspectos éticos que envolvem as empresas. Certamente, é indiscutível a ideia da 
necessidade de uma prática transparente nas empresas. 
Administradores, investidores e empregados devem ter acesso aos balanços e 
balancetes para estar por dentro de todas as informações. Não se pode afirmar quais 
foram os reais motivos do trágico naufrágio da Enron, no entanto, a prática de fraudes 
e manobras contábeis culminaram no prejuízo de aproximadamente R$ 180 bilhões a 
, 
 
 
3 
 
milhares de pessoas. Todas as atitudes dos administradores demonstram a fragilidade 
do sistema contábil e de auditoria, chamando a atenção para a falta de ética dos 
profissionais, através da postura adotada diante da empresa. 
No processo de gestão de pessoas é importante ter profissionalismo no trato 
com os colaboradores, oportunizando de modo linear a ascensão e desenvolvimento 
profissional sem preferências ou tratamentos diferenciados. A preocupação com o 
colaborador mesmo demitido por parte da empresa sem um objetivo claro, também 
demonstra ética na relação profissional quando contrata outplacement (empresas 
especializadas em recolocação profissional) dando ao antigo colaborador condições 
para um novo emprego. 
A empresa ética busca atender não apenas seu objetivo e metas, mas também 
contribuir com a sociedade com o crescimento da região, abertura de novos postos de 
trabalho. As indústrias alimentícias, por exemplo, procuram locais próximo a rede 
hídrica (rios, lagos, nascentes) para o uso deste recurso e seria de certa forma 
obrigatório utilizar de modo consciente e ainda tratar qualquer dejetos e lixo que 
porventura possa poluir ou prejudicar o ecossistema da região. 
Um exemplo antiético seria a empresa obrigar o colaborador a participar de 
ações sociais de modo obrigatório, quer seja com expediente periódico fora do horário 
de trabalho, valores financeiros descontados do salário ou mesmo a realização de 
horas extras não remuneradas (ENADE, Questão 18 – 2018 Administração). 
 
6.2 Diversidade 
São cada vez mais importantes as competências socioambientais da liderança 
para organizações sustentáveis e que durem. Segundo relatório publicado pela ONU, 
intitulado Liderança globalmente responsável: um chamado ao engajamento, os 
chamados “líderes sustentáveis” devem ter elevado senso de justiça, espírito solidário, 
rigor ético, transparência, tolerância, respeito pela diversidade e habilidade para o 
diálogo. 
, 
 
 
4 
 
A liderança contemporânea possui uma visão estratégica e articulada, com 
capacidade de assunção de riscos e sensibilidade para as necessidades dos liderados. 
Isso significa que recai sobre o líder a responsabilidade de engajamento da equipe para 
elevar a motivação, identificar, respeitar e buscar atender as necessidades de seus 
liderados e quando não for possível esclarecer com transparência e sinceridade os 
motivos para o não atendimento à questão. 
O engajamento de uma equipe é influenciado por fatores técnicos voltados ao 
conhecimento e também os comportamentais (Hard e Soft Skills). Tanto o líder como 
os colaboradores precisam despertar para as necessidades do grupo respeitando as 
individualidades e auxiliando no que for necessário para tornar a equipe de alta 
performance. 
A legislação prevê a contratação de pessoas com deficiência de modo 
obrigatório para empresas que têm 100 funcionários ou mais. Está determinado na Lei 
de Cotas (nº 8.213/1991). 
A função da Lei de Cotas é clara: incluir cidadãos com deficiências físicas, 
intelectuais, auditivas e visuais na lista de pessoas que trabalham, ganham salário, 
sustentam suas famílias, consomem produtos, contratam serviços e, por causa de tudo 
isso, movimentam a economia. È um alerta sobre a função social das empresas, que 
devem fazer sua parte na construção do País. 
Está em vigor há 29 anos. Nesse período, pessoas com deficiência passaram a 
ser integradas no mercado de trabalho, o que representa um verdadeiro avanço para a 
sociedade. 
Foi por causa dessa legislação – e da presença nas empresas de pessoas cegas, 
surdas ou em cadeira de rodas – que o mundo corporativo começou a entender 
porque acessibilidade, diversidade e inclusão são fundamentais. 
Segundo a legislação, são 2% de funcionários com deficiência para companhias 
com 100 a 200 empregados, 3% para corporações com até 500 colaboradores, 4% em 
, 
 
 
5 
 
organizações que tenham até 1.000 trabalhadores e 5% para aquelas com 1.001 
integrantes ou mais. 
Integrar pessoas, promover excelentes condições de convívio e acolher 
portadores de necessidades especiais têm feito parte da várias organizações. A busca 
incessante por uma sociedade mais igualitária e justa pressupõe o acolhimento e a 
criação de oportunidades de modo que haja condições para todos. O acesso à 
educação, saúde já previstos na Constituição Federal mantém essa responsabilidade 
ao Estado e Federações que por meio de incentivos fiscais e Leis implantam políticas 
públicas que visam ao atendimento a esta determinação. 
 
6.3 Qualidade de Vida no Trabalho 
A qualidade de vida no trabalho vem tendo grande repercussão ao longo dos 
anos, por conta do excessivo número de absenteísmos, licenças saúde e tratamentos 
de doenças desenvolvidas no ambiente de trabalho. 
Algumas empresas estão criando ambientes de trabalho tóxicos, com 
insegurança sobre o emprego e longas horas de trabalho, o que têm diminuído a 
produtividade de funcionários. Esse tipo de situação exige novas perspectivas para a 
gestão estratégica de pessoas, devendo as organizações considerar os potenciais 
fatores de estresse no trabalho (Estadão, 28/07/2018). 
O estresse no trabalho pode ser causado por fatores ambientais, organizacional 
ou individual. O fator ambiental está relacionado a por exemplo a incerteza política, já 
o fator organizacional a um excesso de demandas por tarefas e por fim, o individual a 
problemas econômicos. 
 
 
 
 
 
 
, 
 
 
6 
 
REFERÊNCIAS 
BERGAMINI, Cecília Whitaker. Liderança: administração do sentido. São Paulo: Atlas, 
2009. 
BLAKE, Robert; MOUTON, Jane. O Grid Gerencial III. São Paulo: Pioneira, 1995. 
BOHLANDER, George; SNELL, Scott. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: 
Cengage Learning, 2010. 
CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando com as pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geralda administração. 9. ed. Barueri: 
Manole, 2014. 
GOLEMAN, D, BOYATZIS, R. E. A inteligência emocional possui 12 elementos. Em quais 
você precisa melhorar? HBR, maio de 2018. Disponível em: 
<https://hbrbr.uol.com.br/inteligencia-emocional-12-elementos/>. Acesso em: 23 dez. 
2019. 
FLEURY, Maria Tereza Leme; FLEURY, Afonso. Construindo o conceito de competência. 
RAC, Edição Especial 2001. p. 183-196. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/pdf/rac/v5nspe/v5nspea10.pdf>. Acesso em: 22 jan. 2020. 
HERSEY, Paul; BLANCHARD, Kenneth. Psicologia para Administradores de Empresas. 
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HERZBERG, Frederick. O conceito de higiene como motivação e os problemas do 
potencial humano no trabalho. In: HAMPTON, David R. Conceitos de comportamento 
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INEP Instituto Nacional de Educação e Pesquisa. ENADE Administração 2018. 
Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/educacao-superior/enade/provas-e-
gabaritos>. Acesso em: 6 mar. 2020. 
HERZBERG, Frederick. Mais uma vez: como motivar seus funcionários. In: HARVARD 
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métodos de motivação e avaliação de desempenho. Rio de Janeiro: Campus, 1997. p. 
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http://www.scielo.br/pdf/rac/v5nspe/v5nspea10.pdf
about:blank
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, 
 
 
7 
 
ROBBINS, Stepen P. Comportamento organizacional. São Paulo: São Paulo, 2014. 
MATOS, Gustavo Gomes de. Comunicação empresarial sem complicação. 3. ed. 
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MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à administração. 5. ed. São Paulo: 
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NASCIMENTO, Aldeiza de Oliveira; SOUSA, Laís Gomes de; SOUSA, Lucas Gomes de; 
CRUZ, Lucineide. O Papel Estratégico da Comunicação nas Organizações. RH Portal, 19 
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estrategico-da-comunicacao-nas-organizacoes/>. Acesso em: 20 jan. 2020. 
 
 
https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/o-papel-estrategico-da-comunicacao-nas-organizacoes/
https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/o-papel-estrategico-da-comunicacao-nas-organizacoes/

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