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Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ) - Luxação congênita de quadril (antiga) - DDQ: - displasia acetabular isolada (raro) - Luxação/subluxação (lateral e superior) - instabilidade - Luxação/subluxação = displasia acetabular - instabilidade = displasia acetabular? pode estar ou não associada a subluxação ou luxação - fatores mecânicos: - oligodrâmnio - primogênito - apresentação pélvica no parto (flexão extrema de quadril + extensão joelhos) - frouxidão ligamentar induzida por hormônio (relaxina) - displasia acetabular primária - herança genética (70%) - AMC - torcicolo congênito - plagiocefalia - espinha bífida - pé torto congênito - escoliose - incidência 1:1000 - 5M:1H - E > bilateral > D; - primogênito > subsequentes; - branco > negro. - do nascimento aos 2 meses: - clínico: teste de Ortolani (redução, seguida da luxação), teste de Barlow (se o quadril é luxável); - Achados radiológicos: - podem não ser confiáveis no RN; - deslocamento lateral e superior da cabeça do fêmur; - excluir outras deformidades (ex Coxa vara). - Entre 3 e 12 meses: - achados clínicos: pregas assimétricas - encurtamento relativo do fêmur (Galeazzi) - abdução limitada com 90º flexão - rotação externa do MI (15-25º) - exames de imagem: ossificação da cabeça femoral retardada (normal 4-6m) - migração látero-superior da cabeça femoral - IA progressivamente mais raso - após início da marcha - achados clínicos: - claudicação típica - Trendelenburg positivo - luxação bilateral: - espaço perineal alargado, trocanteres proeminentes e nádegas achatadas - hiperlordose, deslocamento posterior da cabeça femoral e inclinação pélvica anterior - quanto antes detectado a DDQ mais fácil o tratamento - O tratamento consiste no uso de aparelho ortopédico: coxas flexionadas sobre o abdômen e abdução dos quadris. Estabilidade ao quadril fará com que se desenvolva em boa posição. - O aparelho mais frequentemente usado é o suspensório de Pavlik, primeiros 3 meses; - Pavlik Harness: 95% sucesso para quadril subluxados; - 85% sucesso para quadris luxados; - verificação periódica: prevenir necrose avascular, paralisia do n. femoral, luxação inferior. - cuidados no manuseio e posicionamento - posturas extremas ou extensão forçadas podem luxar o quadril - relaxamento da musculatura que pode estar tensa - se usado aparelho gessado: - isometria da musculatura dos membros inferiores dentro do proprio gesso - trabalhar o tronco com flexão, extensão e lateralização - após retirada do aparelho de fixação, o paciente deve ser submetido à mobilização ativa, combinado com exercícios de reforço e reeducação da marcha; - hidroterapia. - No P.O: prevenir contraturas, alongamentos, mobilizações e posicionamento adequado - objetivo: aumentar ADM, prevenir distúrbios posturais, recuperar função - Evitar posturas de conforto para dormir - grande relação com a displasia: adução e RI do quadril superior à posição de DL - desenvolver força muscular, evitar mobilidade - ganho de ADM - sustentação de carga - Equipamentos de suporte para marcha - acompanhamento da criança até a maturidade esquelética; - DDQ em mielomeningocele não interfere na função (contraturas podem interferir! e são tratadas cirurgicamente com indicação) - a luxação não deve ser tratada - ortopédico/cirúrgico. - fazer ortostatismo e treino de marcha (o quadril luxado não interfere) - Na PC é totalmente diferente. DDQ em PC são progressivas e devem ser detectadas e tratadas precocemente.
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