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6 alegacoes finais por memoriais

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Nome da Peça:
	
MEMORIAIS
	Previsão legal:
	Os memoriais têm previsão legal no art. 403, § 3º, e 404, parágrafo único, todos do CPP. Os memoriais constituem exceção, porque podem substituir os debates orais quando houver conveniência pela complexidade do feito e do número de réus ou quando, ao final da instrução processual, houver necessidade de realização de diligências, determinadas pelo juiz a requerimento da parte ou ex officio pelo juiz. Perceba que não existe previsão de memoriais como substituição dos debates orais no rito sumário nem no rito do júri. Entretanto, a doutrina mais abalizada tem se posicionado a respeito dessa possibilidade, uma vez que o disposto para o rito comum ordinário tem aplicação subsidiária nos demais ritos no que não for conflitante.
	Cabimento:
	Após o encerramento da instrução processual, mas se for deferida a diligência eventualmente solicitada, o momento para a apresentação dos memoriais será após a realização da diligência.
	Prazo:
	5 dias 
	Endereçamento:
	ao juiz da causa. Lembre-se de que no rito do júri os memoriais são endereçados ao juiz da primeira fase do rito e não ao Tribunal do Júri. 
	Legitimados:
	o Ministério Público ou o querelante; o assistente de acusação, se houver; o acusado.
	Pedidos:
	1 – Nos memoriais da acusação, o pedido deve ser a condenação do acusado.
2 – Nos memoriais da defesa, o pedido dependerá da tese de defesa escolhida: 
2.1 – se for alegada nulidade processual, o pedido será a anulação do processo desde o início ou a partir do ato viciado; 
2.2 – se for alegada a extinção da punibilidade, o pedido será a sua decretação; 
2.3 – se a defesa alegar falta de justa causa, o pedido deverá ser a absolvição do réu com base em qualquer um dos incisos do art. 386 do CPP; 
2.4 – se for alegada a falta de justa causa relativa, o pedido deverá ser a desclassificação do crime ou a redução da pena.
No júri, em razão do rito escalonado (bifásico) devem ser pedidos: 
a) Nos memoriais da acusação, o pedido será a pronúncia do réu; 
b) Nos memoriais da defesa, os pedidos poderão ser, conforme o caso: 
b.1 – a anulação do processo, se a defesa alegar nulidade; 
b.2 – a decretação da extinção da punibilidade, se esta for a defesa alegada; 
b.3 – a absolvição sumária, se a defesa alegar atipicidade, excludente de ilicitude, excludente de culpabilidade ou a negativa de autoria (art. 415, CPP); b.4 – a impronúncia, quando a defesa alegar falta de prova de autoria ou de materialidade (art. 414, CPP). 
b.5 – a desclassificação, se a defesa alegar a existência de crime que não seja da competência do júri (art. 419, CPP). 
b.6 – a desclassificação imprópria, se a defesa alegar a existência de crime que seja da competência do júri, mas que seja mais leve do que o crime descrito na peça acusatória (ex: desclassificação de homicídio para infanticídio) – 413, CPP.
	Caso simulado:
	“João Alves”, acompanhado de sua namorada, ao sair de uma padaria, foi abordado por policiais militares. Foi encontrada em seu poder uma nota falsa de R$20,00. Em ambos os interrogatórios, “João Alves” afirmou que recebera a referida nota de troca no caixa da padaria, e que não percebeu que era falsificada. Esta versão foi corroborada por sua namorada, nas fases policial e judicial. Foi juntado laudo pericial aos autos atestando que a nota em questão de fato era falsa, e que era bastante semelhante a uma verdadeira, razão pela qual estaria apta a enganar pessoas. O juiz estadual, ao final da instrução criminal determinou que as partes se manifestassem por meio de memoriais. O Ministério Público requereu a condenação de “João Alves”. você, na qualidade de advogado de “João Alves”, foi intimado para se manifestar. Elabore a peça processual cabível.
	Explicação do caso
	EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE GOIÃNIA – GO.
fulcro nos Art. 403, §3º, CPP e Art. 404, parágrafo único, CPP-ALEGAÇÕES FINAIS SOB A FORMA DE MEMORIAIS,
DOS FATOS-relatório fático processual
PRELIMINAR
· Lei
· Explica a lei
· Caso concreto
· Jurisprudência
· conclusão
Arguir a incompetência da justiça Estadual-segundo dispõe o art. 109, I da Constituição Federal, compete à Justiça Federal processar e julgar casos em que interessem à União. Dessa forma, tendo o processo tramitado pela Justiça Estadual, requer-se nulidade do processo por incompetência absoluta em razão da matéria.
DOS FUNDAMENTOS
· Lei
· Explica a lei
· Caso concreto
· Jurisprudência
· conclusão
ATIPICIDADE DA CONDUTA -imputação feita é o art. 289, CP. Para que ocorra a tipificação penal do artigo citado deve ser reconhecido o dolo na conduta do agente, ou seja, o sujeito deve ter a consciência de que está portando uma cédula falsa. Fato esse que no presente caso não ocorreu, como consta nos autos do processo em epígrafe, em seu depoimento o acusado é bem claro e objetivo quando relata que não tinha conhecimento de que a nota era falsa e que a havia recebido em forma de troco de uma padaria, local em que estava com sua namorada. Como consta no laudo pericial (fls...) a nota em questão era bastante semelhante a uma verdadeira e por esse motivo seria muito fácil essa nota conseguir enganar as pessoas. O dolo é o elemento subjetivo exigido pelo tipo penal, uma vez que essa modalidade de crime não admite a modalidade de culpa. De acordo com a jurisprudência e os demais expostos não sendo comprovado o dolo do agente e havendo meros indícios que não possuem força suficiente para fundamentar uma decisão desfavorável ao réu, sendo que não existindo a modalidade culposa para o crime da moeda falsa, a conduta atribuída ao réu é considerada atípica. Podendo ainda no presente caso ser aplicado o princípio in dubio pro reo, pois esse princípio implica em que na dúvida interpreta-se em favor do acusado. Isso porque a garantia da liberdade deve prevalecer sobre a pretensão punitiva do Estado.
 DOS PEDIDOS:
Preliminarmente a nulidade do processo visto que a competência para julgar delitos dessa natureza e da Justiça Federal;
Absolvição do denunciado A, pela III – não constituir o fato infração penal;, nos termos do art. 386, III, do CPP.
Nesses termos, pede deferimento.
Comarca…, data…
Advogado,
OAB/…, nº

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