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Ra ya nn e P ers i Rayanne Persi - ano 2022 ^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^.^ → Introdução: ● É causada por um nematoda (vermes cilíndricos) ● Grupo dos filarídeos chama-se Spirurida, temos a presença de um hospedeiro invertebrado (mosquito) e hospedeiro vertebrado., sendo que nós homens somos os vertebrados. ● Nós seres humanos somos hospedeiros definitivos. ● E outros seres são os hospedeiros intermediários (mas que não todos transmitem a doença ao homem). ● O agente etiológico que causa elefantíase na espécie humano é um díptero nematoceros, são mosquitos (culicídeos); ● Ordem diptera são as moscas, mosquitos e pernilongos. Dentro dessa ordem temos 3 subordens de relance médica: brachycera muscomorpha, brachycera tabanomorpha e nematocera (essa classificação tem relação com características morfológicas); ● Temos vetor que não há multiplicação ou modificação (vetor mecanismo); e o vetor que tem multiplicação e/ou modificação (vetor biológico) ● O mosquito tem que estar contaminado para transmitir a doença, se não estiver contaminado ele não é transmissor de patogeno. Ra ya nn e P ers i Rayanne Persi - ano 2022 → Agente Etiológico: ● Principal agente: Wuchereria bancrofti (agente causal da filariose) ● Hospedeiro intermediário: culicídeos ● Hospedeiros vertebrados: homem ● Órgão efetor: sistema linfático humano → Ciclo biológico: ● Nos culicídeos temos uma vetoração biológica, que na verdade ingere a L1, e dentro dos mosquitos temos a mudança no L2 e L3, ocorrendo assim a infecção. ● Os culicídeos associados a subfamília culicinae e trigoculicinae, que é o caso do nosso hospedeiro intermediário eles se desenvolve em locais que tem água suja; Ra ya nn e P ers i Rayanne Persi - ano 2022 ● Na realidade Brasileira, temos muitos locais que ainda carecem de saneamento básico. Então temos uma prevalência grande deste tipo de mosquito. ● Macho é menor que a fêmea (pode alcançar de 5-10 cm de comprimento) ● Nos insetos ○ Ao sugar o sangue do indivíduo infectado ○ Geralmente ingere a larva estágio L1, e amadurecem até o estágio L3 (que é a larva infectante) ● No homem: ○ Após a inoculação da larva no estágio L3 ela acha seu caminho até o sistema linfático ○ No sistema linfático amadurecem em L4 e fase adulta Ra ya nn e P ers i Rayanne Persi - ano 2022 → Sinais e Sintomas: ● Adenites (os mais afetados são os inguinais, axilares e raramente os cervicais). ● Linfangites (inflamação dos vasos linfáticos. Elas geralmente acompanham as adenites) ● Linfedema (acúmulo de linfa nos tecidos) ● Filariose inflamatória Aguda: ○ Consiste em 4-7 dias de episódios (na maioria das vezes recorrentes) de febre e inflamação de linfonodos com linfangite, denominando-se Adenolinfangite (ADL) aguda ou epididimite aguda e inflamação do cordão espermático. ○ O desenvolvimento localizado de um membro afetado pode resultar em abcesso, que drena externamente e deixa uma cicatriz. Ra ya nn e P ers i Rayanne Persi - ano 2022 ○ A ADL é frequentemente associada a infecções bacterianas secundárias. ○ Episódios de ADL normalmente precedem a doença crônica por > 2 décadas ● Filariose crônica: ○ Desenvolve-se insidiosamente em muitos anos ○ Na maioria dos pacientes ocorre dilatação linfática assintomática, mas nas respostas inflamatórias crônicas aos vermes adultos e infecções bacterianas secundárias podem resultar em linfedema crônico na área afetada do corpo. ○ Maior susceptibilidade local a infecções bacterianas e fúngicas contribui ainda mais para seu desenvolvimento, ○ Linfedema depressivo crônico dos membros inferiores pode progredir para elefantíase (obstrução linfática crônica) ○ W. bancrofti podem causar hidrocele e elefantíase escrotal ○ Outras formas de doença filarióide crônica são causadas pelo rompimento dos vasos linfáticos ou drenagem anômala das linfas, provocando quilurias e quiloceles (acúmulo de gordura). → Diagnóstico: ● Exame microscópico de amostras de sangue ● Testes de antígeno para W. bancrofti ● Testes de anticorpo: ○ Detecção de anticorpos: testes de ensaio imunoenzimático para IgG1 e IgG4 anti filarióide ○ Detecção de antígeno: teste rápido imunocromatográfico de para antígenos W. bancrofti. Ra ya nn e P ers i Rayanne Persi - ano 2022 → Tratamento: ● Dietilcarbamazina ○ Costuma ser administrada na dose de 2 mg/kg por via oral 3 x ao dia durante 12 dias ○ A alternativa é 6 mg/kg por via oral em dose única ○ Geralmente o esquema de 1 dose única parece ser tão eficaz quanto o esquema de 12 dias ● Linfedema crônico requer cuidado meticuloso com a pele, inclusive uso de antibióticos sistêmicos para tratar infecções bacterianas secundárias; estes antibióticos podem reduzir ou impedir a progressão da elefantíase ● Se a terapia com dietilcarbamazina previne ou diminui linfedema crônico continua controverso ● Medidas conservadoras, como bandagem elástica no membro comprometido, reduzem edema ● Descompressão cirúrgica, usando derivações nodal-venosas para melhorar a drenagem linfática oferece algum benefício a longo prazo em casos extremos de elefantíase. Tambem é possivel tratar hidroceles maciças cirúrgicas, mas a recorrência é comum → Prevenção: ● Evitar picadas de mosquitos em áreas endêmicas ● Roupas impregnadas de permetrina ● Telas de proteção para camas Ra ya nn e P ers i Rayanne Persi - ano 2022
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