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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA E MATEMÁTICA CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA COMPONENTE CURRICULAR: FÍSICA EXPERIMENTAL I TURMA: 01 TURNO: NOTURNO PERÍODO: 2019.2 PROFESSOR: JOÃO BATISTA DA SILVA AUTOR: DANIEL VASCONCELOS PEREIRA MOVIMENTO RETILINEO UNIFORMEMENTE VARIADO NO PLANO INCLINADO SEM ATRITO Cuité-PB 26 de Novembro 2019 RESUMO No presente relatório apresentamos os resultados obtidos durante o experimento com o auxilio do trilho de ar seguindo os passos do roteiro plano Inclinado sem Atrito proposto pelo professor. Com a intenção de estudar o comportamento da aceleração de um corpo em função do ângulo de inclinação de uma rampa na ausência de forças de atrito. Utilizamos o trilho de ar para este estudo. Ao longo do experimento e coleta de dados fizemos uso de diversas equações matemáticas, construções de gráficos em folha de papel loglog. Para cada ângulo de inclinação calculamos a aceleração do carrinho através de fórmulas matemáticas e escolha de pontos não experimentais que passavam sobre a reta ajustada. Calculando a aceleração do carrinho e também calculando o seno de cada ângulo do plano inclinado foi possível calcular a aceleração g da gravidade para cada ângulo. Sendo assim achamos 5(cinco) valores de g que somamos e calculamos a média aritmética encontrando o valor de 8,34m/s2 que difere do valor teórico obtido na literatura que é de 9,78m/s2. No entanto o objetivo era estudar o comportamento da aceleração de um corpo em função do ângulo de inclinação e o que concluímos é que quanto maior a inclinação da rampa maior é a aceleração do corpo isso na ausência de forças de atrito. Palavras-chave: Aceleração, estudar, gravidade. SUMÁRIO OBJETIVOS ..................................................................................................................... 4 INTRODUÇÃO TEÓRICA ............................................................................................. 4 MATERIAL NECESSÁRIO ............................................................................................ 6 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ........................................................................... 7 CONCLUSÃO ................................................................................................................ 19 BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................ 20 OBJETIVOS Estudar o comportamento da aceleração de um corpo em função do ângulo de inclinação de uma rampa na ausência de forças de atrito. Utilização do resultado desse estudo para a determinação da aceleração da gravidade local. INTRODUÇÃO TEÓRICA Como se viu anteriormente, quando um corpo, em movimento retilíneo, apresenta velocidade constante diz-se que ele está em um Movimento Retilíneo Uniforme (MRU). Por outro lado, se o movimento retilíneo for não uniforme, isto é, com velocidade variável, diz-se que o corpo está em Movimento Retilíneo Acelerado. Neste experimento, considera-se o Movimento Retilíneo Uniformemente Acelerado de um corpo de massa m ao longo de um plano inclinado sem atrito, conforme mostra a Fig.1, com o objetivo de estudar o comportamento da aceleração em função da inclinação do plano. Nesta figura, é mostrado o diagrama de forças que atuam sobre o corpo em movimento. O diagrama de forças é formado pela força peso P do corpo, que atua na vertical, e a força normal N , que atua perpendicularmente à superfície do plano inclinado. Fig. 1: Corpo de massa m sobre um plano inclinado sem atrito. Com o objetivo de eliminar o atrito entre o bloco e a superfície do plano inclinado, o trilho de ar e um carrinho apropriado serão utilizados neste experimento. De acordo com o diagrama de forças que atuam no carrinho, mostrado na Fig.1, a força resultante Px paralela ao plano inclinado, escolhida como a direção do eixo x, é 𝑷𝒙 = 𝑷𝒔𝒆𝒏𝜽 = 𝒎𝒈𝒔𝒆𝒏𝜽 Onde θ é o ângulo de inclinação do plano inclinado e P = MG é o módulo da força peso do carrinho. Assim, de acordo com a segunda lei de Newton, aplicada na direção do movimento do carrinho, tem-se ∑ 𝑭𝒙 = 𝒎𝒂𝒙 = 𝑷𝒙 = mgsenθ 𝒂𝒙 = 𝒈𝒔𝒆𝒏𝜽 (1) Isto quer dizer que o carrinho, independentemente de sua massa, percorre o plano inclinado com uma aceleração constante e igual à ax = gsenθ. Um resultado fundamental para a conclusão do experimento. Como a aceleração do carrinho é constante e atua na direção unidimensional do eixo x, deve-se concluir que ele se desloca com Movimento Retilíneo Uniformemente Acelerado cuja descrição é dada pela seguinte equação: 𝒙 = 𝒙𝟎 + 𝒗𝒙𝟎𝒕 + 𝟏 𝟐 𝒂𝒙𝒕 𝟐 (2) onde x é a posição do carrinho para cada instante de tempo t, x0 é a posição inicial, vx0 é a velocidade inicial e ax é o módulo da aceleração constante. ou, de acordo a Eq.1, 𝒙 = 𝒙𝟎 + 𝒗𝒙𝟎𝒕 + 𝟏 𝟐 𝒈𝒔𝒆𝒏𝛉𝒕𝟐 (3) Neste experimento, as condições iniciais do movimento do carrinho sobre o trilho de ar poderão ser mantidas como: vx0 = 0. Assim, neste caso, a Eq.3, torna-se ∆𝒙 = 𝒙 − 𝒙𝟎 = 𝟏 𝟐 𝒈𝒔𝒆𝒏𝜽𝒕𝟐 (4) Deve-se observar que a Eq.4 tem a forma polinomial y = kxm, com y = Δx, k= 𝑎 = 𝑔𝑠𝑒𝑛𝜃, x = t e m=2. Assim, é possível comprovar que o movimento de deslocamento do carrinho num plano inclinado sem atrito é um movimento retilíneo uniformemente acelerado marcando, num papel loglog, pontos associados a dados de tempo t e distância Δx. Conforme discutido na Prática "Movimento Retilíneo Uniformemente Acelerado" e na subseção 4.4 do texto "Análise de dados para Laboratório de Física", com essa experiência é possível determinar também a aceleração ax = gsenθ do carrinho, calculando o valor de k a partir do coeficiente angular m e de um ponto (x, y) da reta que melhor se ajusta aos pontos experimentais do gráfico no papel loglog. MATERIAL NECESSÁRIO 1 – trilho de ar; 2 - cronômetro digital de interface com disparador eletrônico; 3 - sensores fotoelétricos; 4 – carrinho; 5 – apoio de madeira; 6 – papel milimetrado; 7 – papel loglog. Todos os materiais listados acima estão amostrados nas imagens a seguir: Trilho de ar e seus periféricos disponíveis em www.google.com Papel milimetrado disponível em Papel loglog disponível em www.google.com www.google.com PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1 – Calcular o valor médio <t> das 5 medidas de tempo e o valor da incerteza total δt de cada medida, para todos os percursos do carrinho listados na Tab. 1 e anotar todos os valores calculados nas respectivas tabelas. No cálculo da incerteza total, desprezar a incerteza do cronômetro e admitir que a incerteza aleatória seja dada pelo desvio padrão da média σm. Tabela 1 Ângulo θ = 4° e posição inicial x0 = 0,2500m Para Δx = 0,1000m 〈𝑡〉 = 𝑡 𝑛 = 0,470 + 0,466 + 0,4665 + 0,466 + 0,468 5 = 0,467𝑠 𝜎𝑚 = 1 𝑛(𝑛 − 1) 𝑡 − 1 𝑛 ( 𝑡 ) ( ) 1,090461 − (2,335) = 0,001s δt = (0,467 ± 0,001)s Para Δx = 0,3000m 〈𝑡〉 = 𝑡 𝑛 = 0,850 + 0,845 + 0,843 + 0,845 + 0,847 5 = 0,846𝑠 𝜎𝑚 = 1 𝑛(𝑛 − 1) 𝑡 − 1 𝑛 ( 𝑡 ) ( ) 3,578608 − (4,23) = 0,001s x (m) Δx (m) t1 (s) t2 (s) t3 (s) t4 (s) t5 (s) (<t> ± δt) (s) 0,3500 0,1000 0,470 0,466 0,465 0,466 0,468 0,467 ± 0,001 0,5500 0,3000 0,850 0,845 0,843 0,845 0,847 0,846 ± 0,001 0,7500 0,5000 1,089 1,084 1,082 1,083 1,086 1,085 ± 0,001 0,9500 0,7000 1,297 1,291 1,289 1,290 1,293 1,292 ± 0,001 δt = (0,846 ± 0,001)sPara Δx = 0,5000m 〈𝑡〉 = 𝑡 𝑛 = 1,089 + 1,084 + 1,082 + 1,083 + 1,086 5 = 1,085𝑠 𝜎𝑚 = 1 𝑛(𝑛 − 1) 𝑡 − 1 𝑛 ( 𝑡 ) ( ) 5,883986 − (5,424) = 0,001s δt = (1,085 ± 0,001)s Para Δx = 0,7000m 〈𝑡〉 = 𝑡 𝑛 = 1,297 + 1,291 + 1,289 + 1,290 + 1,293 5 = 1,292𝑠 𝜎𝑚 = 1 𝑛(𝑛 − 1) 𝑡 − 1 𝑛 ( 𝑡 ) ( ) 8,34636 − (6,46) = 0,001s δt = (1,292 ± 0,001)s 2 – Com os dados obtidos na tabela 1 plotamos os pontos no papel loglog. 3 – para calcular o coeficiente angular da reta foi escolhido dois pontos arbitrários da reta (0,3, 0,12) e (1,2, 0,57). 𝒎 = 𝒂 = ∆𝒉 ∆𝒕 = 𝒍𝒐𝒈𝟎,𝟓𝟕 𝒍𝒐𝒈𝟎,𝟏𝟐 𝒍𝒐𝒈𝟏,𝟐 𝒍𝒐𝒈𝟎,𝟑 = 𝟎,𝟐𝟒 – ( 𝟎,𝟗𝟐) 𝟎,𝟎𝟖 ( 𝟎,𝟓𝟐) = 𝟏, 𝟏𝟑 4 – Substituindo o valor calculado de m na equação y = k.xm ,calcule o valor de k escolhendo um outro ponto arbitrário na reta ajustada. O ponto arbitrário escolhido foi (0,6 , 0,2). y = k.xm 0,2 = k.0,61,13 k = 𝟎,𝟐 𝟎,𝟔𝟏,𝟏𝟑 = 0,36. 1 – Calcular o valor médio <t> das 5 medidas de tempo e o valor da incerteza total δt de cada medida, para todos os percursos do carrinho listados na Tab. 2 e anotar todos os valores calculados nas respectivas tabelas. No cálculo da incerteza total, desprezar a incerteza do cronômetro e admitir que a incerteza aleatória seja dada pelo desvio padrão da média σm. Tabela 2 Ângulo θ = 6° e posição inicial x0 = 0,2500m Para Δx = 0,1000m 〈𝑡〉 = 𝑡 𝑛 = 0,403 + 0,397 + 0,401 + 0,399 + 0,398 5 = 0,400𝑠 𝜎𝑚 = 1 𝑛(𝑛 − 1) 𝑡 − 1 𝑛 ( 𝑡 ) ( ) 0,798424 − (1,998) = 0,001s δt = (0,400 ± 0,001)s Para Δx = 0,3000m 〈𝑡〉 = 𝑡 𝑛 = 0,728 + 0,722 + 0,726 + 0,725 + 0,723 5 = 0,725𝑠 𝜎𝑚 = 1 𝑛(𝑛 − 1) 𝑡 − 1 𝑛 ( 𝑡 ) ( ) 2,626698 − (3,624) = 0,001s δt = (0,725 ± 0,001)s x (m) Δx (m) t1 (s) t2 (s) t3 (s) t4 (s) t5 (s) (<t> ± δt) (s) 0,3500 0,1000 0,403 0,397 0,401 0,399 0,398 0,400 ± 0,001 0,5500 0,3000 0,728 0,722 0,726 0,725 0,723 0,725 ± 0,001 0,7500 0,5000 0,933 0,927 0,931 0,930 0,927 0,930 ± 0,001 0,9500 0,7000 1,110 1,105 1,108 1,107 1,105 1,107 ± 0,001 Para Δx = 0,5000m 〈𝑡〉 = 𝑡 𝑛 = 0,933 + 0,927 + 0,931 + 0,930 + 0,927 5 = 0,930𝑠 𝜎𝑚 = 1 𝑛(𝑛 − 1) 𝑡 − 1 𝑛 ( 𝑡 ) ( ) 4,320808 − (4,648) = 0,001s δt = (0,930 ± 0,001)s Para Δx = 0,7000m 〈𝑡〉 = 𝑡 𝑛 = 1,110 + 1,105 + 1,108 + 1,107 + 1,105 5 = 1,107𝑠 𝜎𝑚 = 1 𝑛(𝑛 − 1) 𝑡 − 1 𝑛 ( 𝑡 ) ( ) 6,127263 − (5,535) = 0,001s δt = (1,107 ± 0,001)s 2 – Com os dados obtidos na tabela 2 plotamos os pontos no papel loglog. 3 – para calcular o coeficiente angular da reta foi escolhido dois pontos arbitrários da reta (0,2, 0,125) e (1,13, 0,50). 𝒎 = 𝒂 = ∆𝒉 ∆𝒕 = 𝒍𝒐𝒈𝟎,𝟓𝟎 𝒍𝒐𝒈𝟎,𝟏𝟐𝟓 𝒍𝒐𝒈𝟏,𝟏𝟑 𝒍𝒐𝒈𝟎,𝟐 = 𝟎,𝟑𝟎 – ( 𝟎,𝟗𝟎) 𝟎,𝟎𝟓 ( 𝟎,𝟕𝟎) = 𝟎, 𝟗𝟐 4 – Substituindo o valor calculado de m na equação y = k.xm ,calcule o valor de k escolhendo um outro ponto arbitrário na reta ajustada. O ponto arbitrário escolhido foi (0,7 , 0,32). y = k.xm 0,32 = k.0,70,92 k = 𝟎,𝟑𝟐 𝟎,𝟕𝟎,𝟗𝟐 = 0,44. 1 – Calcular o valor médio <t> das 5 medidas de tempo e o valor da incerteza total δt de cada medida, para todos os percursos do carrinho listados na Tab. 3 e anotar todos os valores calculados nas respectivas tabelas. No cálculo da incerteza total, desprezar a incerteza do cronômetro e admitir que a incerteza aleatória seja dada pelo desvio padrão da média σm. Tabela 3 Ângulo θ = 8° e posição inicial x0 = 0,2500m Para Δx = 0,1000m 〈𝑡〉 = 𝑡 𝑛 = 0,344 + 0,343 + 0,342 + 0,343 + 0,343 5 = 0,343𝑠 𝜎𝑚 = 1 𝑛(𝑛 − 1) 𝑡 − 1 𝑛 ( 𝑡 ) ( ) 0,588247 − (1,715) = 0,000s δt = (0,343 ± 0,000)s Para Δx = 0,3000m 〈𝑡〉 = 𝑡 𝑛 = 0,623 + 0,622 + 0,621 + 0,622 + 0,622 5 = 0,622𝑠 𝜎𝑚 = 1 𝑛(𝑛 − 1) 𝑡 − 1 𝑛 ( 𝑡 ) ( ) 1,934422 − (3,11) = 0,000s δt = (0,622 ± 0,000)s x (m) Δx (m) t1 (s) t2 (s) t3 (s) t4 (s) t5 (s) (<t> ± δt) (s) 0,3500 0,1000 0,344 0,343 0,342 0,343 0,343 0,343 ± 0,000 0,5500 0,3000 0,623 0,622 0,621 0,622 0,622 0,622 ± 0,000 0,7500 0,5000 0,799 0,797 0,797 0,797 0,798 0,798 ± 0,000 0,9500 0,7000 0,952 0,949 0,950 0,949 0,951 0,950 ± 0,001 Para Δx = 0,5000m 〈𝑡〉 = 𝑡 𝑛 = 0,799 + 0,797 + 0,797 + 0,797 + 0,798 5 = 0,798𝑠 𝜎𝑚 = 1 𝑛(𝑛 − 1) 𝑡 − 1 𝑛 ( 𝑡 ) ( ) 3,180832 − (3,988) = 0,000s δt = (0,798 ± 0,000)s Para Δx = 0,7000m 〈𝑡〉 = 𝑡 𝑛 = 0,952 + 0,949 + 0,950 + 0,949 + 0,951 5 = 0,950𝑠 𝜎𝑚 = 1 𝑛(𝑛 − 1) 𝑡 − 1 𝑛 ( 𝑡 ) ( ) 4,514407 − (4,751) = 0,001s δt = (0,950 ± 0,001)s 2 – Com os dados obtidos na tabela 2 plotamos os pontos no papel loglog. 3 – para calcular o coeficiente angular da reta foi escolhido dois pontos arbitrários da reta (0,5, 0,28) e (0,85, 0,50). 𝒎 = 𝒂 = ∆𝒉 ∆𝒕 = 𝒍𝒐𝒈𝟎,𝟓𝟎 𝒍𝒐𝒈𝟎,𝟐𝟖 𝒍𝒐𝒈𝟎,𝟖𝟓 𝒍𝒐𝒈𝟎,𝟓 = 𝟎,𝟑𝟎 – ( 𝟎,𝟓𝟓) 𝟎,𝟎𝟕 ( 𝟎,𝟑𝟎) = 𝟏, 𝟎𝟗 4 – Substituindo o valor calculado de m na equação y = k.xm ,calcule o valor de k escolhendo um outro ponto arbitrário na reta ajustada. O ponto arbitrário escolhido foi (0,5 , 0,28). y = k.xm 0,28 = k.0,51,09 k = 𝟎,𝟐𝟖 𝟎,𝟓𝟏,𝟎𝟗 = 0,59. 1 – Calcular o valor médio <t> das 5 medidas de tempo e o valor da incerteza total δt de cada medida, para todos os percursos do carrinho listados na Tab. 4 e anotar todos os valores calculados nas respectivas tabelas. No cálculo da incerteza total, desprezar a incerteza do cronômetro e admitir que a incerteza aleatória seja dada pelo desvio padrão da média σm. Tabela 4 Ângulo θ = 10° e posição inicial x0 = 0,2500m Para Δx = 0,1000m 〈𝑡〉 = 𝑡 𝑛 = 0,309 + 0,309 + 0,309 + 0,308 + 0,309 5 = 0,309𝑠 𝜎𝑚 = 1 𝑛(𝑛 − 1) 𝑡 − 1 𝑛 ( 𝑡 ) ( ) 0,476788 − (1,544) = 0,000s δt = (0,309 ± 0,000)s Para Δx = 0,3000m 〈𝑡〉 = 𝑡 𝑛 = 0,560 + 0,560 + 0,560 + 0,559 + 0,559 5 = 0,560𝑠 𝜎𝑚 = 1 𝑛(𝑛 − 1) 𝑡 − 1 𝑛 ( 𝑡 ) ( ) 1,565762 − (2,798) = 0,000s δt = (0,560 ± 0,000)s x (m) Δx (m) t1 (s) t2 (s) t3 (s) t4 (s) t5 (s) (<t> ± δt) (s) 0,3500 0,1000 0,309 0,309 0,309 0,308 0,309 0,309 ± 0,000 0,5500 0,3000 0,560 0,560 0,560 0,559 0,559 0,560 ± 0,000 0,7500 0,5000 0,717 0,717 0,717 0,717 0,717 0,717 ± 0,000 0,9500 0,7000 0,853 0,854 0,853 0,853 0,854 0,853 ± 0,000 Para Δx = 0,5000m 〈𝑡〉 = 𝑡 𝑛 = 0,717 + 0,717 + 0,717 + 0,717 + 0,717 5 = 0,717𝑠 𝜎𝑚 = 1 𝑛(𝑛 − 1) 𝑡 − 1 𝑛 ( 𝑡 ) ( ) 2,570445 − (3,585) = 0,000s δt = (0,717 ± 0,000)s Para Δx = 0,7000m 〈𝑡〉 = 𝑡 𝑛 = 0,853 + 0,854 + 0,853 + 0,853 + 0,854 5 = 0,853𝑠 𝜎𝑚 = 1 𝑛(𝑛 − 1) 𝑡 − 1 𝑛 ( 𝑡 ) ( ) 3,641459 − (4,267) = 0,000s δt = (0,853 ± 0,000)s 2 – Com os dados obtidos na tabela 2 plotamos os pontos no papel loglog. 3 – para calcular o coeficiente angular da reta foi escolhido dois pontos arbitrários da reta (0,2, 0,119) e (0,9, 0,61). 𝒎 = 𝑨 = ∆𝒉 ∆𝒕 = 𝒍𝒐𝒈𝟎,𝟔𝟏 𝒍𝒐𝒈𝟎,𝟏𝟏𝟗 𝒍𝒐𝒈𝟎,𝟗 𝒍𝒐𝒈𝟎,𝟐 = 𝟎,𝟐𝟏 – ( 𝟎,𝟗𝟐) 𝟎,𝟎𝟓 ( 𝟎,𝟕𝟎) = 𝟏, 𝟎𝟗 4 – Substituindo o valor calculado de m na equação y = k.xm ,calcule o valor de k escolhendo um outro ponto arbitrário na reta ajustada. O ponto arbitrário escolhido foi (0,4 , 0,25). y = k.xm 0,25 = k.0,41,09 k = 𝟎,𝟐𝟓 𝟎,𝟒𝟏,𝟎𝟗 = 0,68. 1 – Calcular o valor médio <t> das 5 medidas de tempo e o valor da incerteza total δt de cada medida, para todos os percursos do carrinho listados na Tab. 5 e anotar todos os valores calculados nas respectivas tabelas. No cálculo da incerteza total, desprezar a incerteza do cronômetro e admitir que a incerteza aleatória seja dada pelo desvio padrão da média σm. Tabela 5 Ângulo θ = 12° e posição inicial x0 = 0,2500m Para Δx = 0,1000m 〈𝑡〉= 𝑡 𝑛 = 0,279 + 0,282 + 0,281 + 0,281 + 0,282 5 = 0,281𝑠 𝜎𝑚 = 1 𝑛(𝑛 − 1) 𝑡 − 1 𝑛 ( 𝑡 ) ( ) 0,394811 − (1,405) = 0,001s δt = (0,281 ± 0,001)s Para Δx = 0,3000m 〈𝑡〉 = 𝑡 𝑛 = 0,508 + 0,512 + 0,511 + 0,511 + 0,512 5 = 0,511𝑠 𝜎𝑚 = 1 𝑛(𝑛 − 1) 𝑡 − 1 𝑛 ( 𝑡 ) ( ) 1,304594 − (2,554) = 0,001s δt = (0,511 ± 0,001)s x (m) Δx (m) t1 (s) t2 (s) t3 (s) t4 (s) t5 (s) (<t> ± δt) (s) 0,3500 0,1000 0,279 0,282 0,281 0,281 0,282 0,281 ± 0,001 0,5500 0,3000 0,508 0,512 0,511 0,511 0,512 0,511 ± 0,001 0,7500 0,5000 0,652 0,657 0,656 0,656 0,657 0,656 ± 0,001 0,9500 0,7000 0,777 0,783 0,782 0,782 0,783 0,781 ± 0,001 Para Δx = 0,5000m 〈𝑡〉 = 𝑡 𝑛 = 0,652 + 0,657 + 0,656 + 0,656 + 0,657 5 = 0,656𝑠 𝜎𝑚 = 1 𝑛(𝑛 − 1) 𝑡 − 1 𝑛 ( 𝑡 ) ( ) 2,149074 − (3,278) = 0,001s δt = (0,656 ± 0,001)s Para Δx = 0,7000m 〈𝑡〉 = 𝑡 𝑛 = 0,777 + 0,783 + 0,782 + 0,782 + 0,783 5 = 0,781𝑠 𝜎𝑚 = 1 𝑛(𝑛 − 1) 𝑡 − 1 𝑛 ( 𝑡 ) ( ) 3,052955 − (3,907) = 0,001s δt = (0,781 ± 0,001)s 2 – Com os dados obtidos na tabela 2 plotamos os pontos no papel loglog. 3 – para calcular o coeficiente angular da reta foi escolhido dois pontos arbitrários da reta (0,41, 0,2) e (0,9, 0,6). 𝒎 = 𝑨 = ∆𝒉 ∆𝒕 = 𝒍𝒐𝒈𝟎,𝟔 𝒍𝒐𝒈𝟎,𝟐 𝒍𝒐𝒈𝟎,𝟗 𝒍𝒐𝒈𝟎,𝟒𝟏 = 𝟎,𝟐𝟐 – ( 𝟎,𝟕𝟎) 𝟎,𝟎𝟓 ( 𝟎,𝟑𝟗) = 𝟏, 𝟒𝟏 4 – Substituindo o valor calculado de m na equação y = k.xm ,calcule o valor de k escolhendo um outro ponto arbitrário na reta ajustada. O ponto arbitrário escolhido foi (0,5 , 0,26). y = k.xm 0,26 = k.0,51,41 k = 𝟎,𝟐𝟔 𝟎,𝟓𝟏,𝟒𝟏 = 0,69. Usando a relação 𝒌 = 𝟏 𝟐 𝒂𝒙, determine a aceleração ax do carrinho, correspondentes aos ângulos de inclinação θ = 4°, θ = 6°, θ = 8°, θ = 10° e θ = 12° e anote na Tab.6. Cuide para que o número de algarismos significativos usado na determinação da aceleração seja apropriado. Para inclinação θ = 4° temos: 𝒌 = 𝟏 𝟐 𝒂𝒙 0,36 = 𝟏 𝟐 𝒂𝒙 𝒂𝒙 = 𝟎, 𝟕𝟐𝒎/𝒔 𝟐 Para inclinação θ = 6° temos: 𝒌 = 𝟏 𝟐 𝒂𝒙 0,44 = 𝟏 𝟐 𝒂𝒙 𝒂𝒙 = 𝟎, 𝟖𝟖𝒎/𝒔 𝟐 Para inclinação θ = 8° temos: 𝒌 = 𝟏 𝟐 𝒂𝒙 0,59 = 𝟏 𝟐 𝒂𝒙 𝒂𝒙 = 𝟏, 𝟏𝟖𝒎/𝒔 𝟐 Para inclinação θ = 10° temos: 𝒌 = 𝟏 𝟐 𝒂𝒙 0,68 = 𝟏 𝟐 𝒂𝒙 𝒂𝒙 = 𝟏, 𝟑𝟔𝒎/𝒔 𝟐 Para inclinação θ = 12° temos: 𝒌 = 𝟏 𝟐 𝒂𝒙 0,69 = 𝟏 𝟐 𝒂𝒙 𝒂𝒙 = 𝟏, 𝟑𝟖𝒎/𝒔 𝟐 Calcule os valores de sen θ para todos os ângulos de inclinação θ e anote-os na Tab.6. Tabela 6 𝜽(°) 𝐬𝐞𝐧 𝜽 𝒂𝒙 𝒎/𝒔 𝟐 4 0,069756473 0,72 6 0,104528463 0,88 8 0,139173101 1,18 10 0,173648177 1,36 12 0,20791169 1,38 Marque os pontos da Tab.6 referentes a aceleração ax e seno do ângulo de inclinação sen θ no papel milimetrado anexo e trace a reta que melhor se ajusta aos pontos do gráfico. Use o método dos mínimos quadrados para calcular o valor da aceleração g da gravidade local. Cuide para que o número de algarismos significativos usado na determinação da aceleração da gravidade seja apropriado. Compare o valor da aceleração g da gravidade local encontrado neste experimento com o valor esperado de 9,78m/s2, obtido da literatura. Utilizando a equação: 𝒂 = 𝒈𝒔𝒆𝒏𝜽 , encontre a aceleração g da gravidade para cada ângulo θ de inclinação. Isolando o g temos: 𝒈 = 𝒂 𝒔𝒆𝒏𝜽 Para inclinação θ = 4° temos: 𝒈 = 𝒂 𝒔𝒆𝒏𝜽 𝒈 = 𝟎,𝟕𝟐 𝒔𝒆𝒏𝟒 ≈ 𝟏𝟎, 𝟑𝟐𝒎/𝒔𝟐 Para inclinação θ = 6° temos: 𝒈 = 𝒂 𝒔𝒆𝒏𝜽 𝒈 = 𝟎,𝟖𝟖 𝒔𝒆𝒏𝟔 ≈ 𝟖, 𝟒𝟐𝒎/𝒔𝟐 Para inclinação θ = 8° temos: 𝒈 = 𝒂 𝒔𝒆𝒏𝜽 𝒈 = 𝟏,𝟏𝟖 𝒔𝒆𝒏𝟖 ≈ 𝟖, 𝟒𝟖𝒎/𝒔𝟐 Para inclinação θ = 10° temos: 𝒈 = 𝒂 𝒔𝒆𝒏𝜽 𝒈 = 𝟏,𝟑𝟔 𝒔𝒆𝒏𝟏𝟎 ≈ 𝟕, 𝟖𝟑𝒎/𝒔𝟐 Para inclinação θ = 12° temos: 𝒈 = 𝒂 𝒔𝒆𝒏𝜽 𝒈 = 𝟏,𝟑𝟖 𝒔𝒆𝒏𝟏𝟐 ≈ 𝟔, 𝟔𝟒𝒎/𝒔𝟐 Calculando a média de g temos: 〈𝒈〉 = 𝒈 𝒏 = 𝒏 𝒊 𝟏𝟎, 𝟑𝟐 + 𝟖, 𝟒𝟐 + 𝟖, 𝟒𝟖 + 𝟕, 𝟖𝟑 + 𝟔, 𝟔𝟒 𝟓 ≈ 𝟖, 𝟑𝟒𝒎/𝒔𝟐 Aceleração da gravidade Valor teórico Valor calculado g(m/s2) 9,78 8,34 Comparando o valor da aceleração g da gravidade calculado com o valor teórico obtido na literatura é facilmente visualizada uma diferença entre esses valores podemos então calcular o erro relativo pela equação: 𝑬% = 𝒈 𝒈 𝒈 × 𝟏𝟎𝟎 𝑬% = 𝒈 𝒈 𝒈 × 𝟏𝟎𝟎 , , , × 100 = 14,72% O erro relativo é de aproximadamente 14,72% para menos do valor teórico. CONCLUSÃO Como o objetivo deste experimento é estudar o comportamento da aceleração de um corpo em função do ângulo de inclinação de uma rampa na ausência de forças de atrito, concluímos que quanto maior a inclinação da rampa maior é a aceleração do corpo. Isto ficou comprovado na coleta de dados, pois quanto maior era a inclinação da rampa menor foi o intervalo de tempo gasto pelo carrinho para percorrer a rampa. No entanto, com a utilização dos dados coletados foi possível chegar ao valor da aceleração g da gravidade, no entanto o valor encontrado não corresponde ao valor obtido na literatura. BIBLIOGRAFIA PIACETINI, João J. Introdução ao Laboratório de física. 3. ed. ver. – Florianópolis: Ed. Da UFSC, 2008. LIMA, Carlos R. A. e Zappa, Fabio. Análise de dados para Laboratório de Física. Juíz de Fora: UFJF, 2014.