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Aleitamento materno- PED

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Isadora G. Delfino 
Medicina- 3º período 
 
 
Vantagens: 
o Proteção contra enteropatógenos 
o Menor incidência de OMA (otite média 
aguda) 
o Presença de IgA; macrófagos; lactoferrina 
e lisozimas, fator bífido- favorece 
crescimento de Lactobacilus bifidus; 
linfócitos B e T; antígenos entéricos e 
respiratórios da mãe passados para a 
criança. 
o Proteção contra alergias (dermatite 
atópica, alergia à proteína do leite de vaca, 
alergias respiratórias, asma). 
o Diminui risco de hipertensão, colesterol 
alto e diabetes no bebê e na mãe, devido a 
melhor homeostase da glicose. 
o Reduz a chance de obesidade no RN, pois 
participa do processo de “programação 
metabólica”, alterando ou reduzindo 
tamanho das células gordurosas. 
o Melhor nutrição, pois supre sozinho as 
necessidades nutricionais da criança nos 
primeiros 6 meses. 
o Importante para conformação do palato 
duro, fundamental para uma boa oclusão 
dentária. 
o Menor custo financeiro 
Vantagens para a mãe: 
o Vínculo afetivo-emocional com o bebê 
o Ocitocina ajuda na involução uterina 
o Gasto de 500 kcal/dia 
o Mama ganha tônus 
o Efeito contraceptivo (98% de anovulação) 
- São indicados contraceptivos a base de 
progesterona após 1 mês de 
amamentação. 
Tipos de aleitamento: 
- Aleitamento materno exclusivo: somente leite 
materno, direto da mama ou ordenado, ou leite 
humano de outra fonte. 
- Aleitamento materno predominante: leite 
materno + água ou bebidas à base de água, sucos 
de frutas e fluidos rituais. 
- Aleitamento materno: criança que recebe leite 
materno (direto da mama ou ordenhado), 
independente de receber ou não outros alimentos. 
- Aleitamento materno complementado: 
(recomendado a partir dos 6 meses) quando a 
criança recebe, além do leite materno, qualquer 
alimento sólido ou semissólido. 
- Aleitamento misto ou parcial: leite materno+ 
outros tipos de leite. 
Durante quanto tempo? OMS recomenda 
aleitamento materno por dois anos ou mais, sendo 
exclusivo nos 6 primeiros meses. 
Importância do aleitamento materno: 
- Evita mortes infantis (menor risco de 
desidratação e morte de crianças amamentadas) 
- Evita diarreia (fornece proteção gastrointestinal 
significativa) 
- Evita infecções respiratórias 
- Evita alergias 
- Efeito positivo no desenvolvimento cognitivo. 
Produção de leite 
- Lactogênese 
o fase I: mama é preparada para a 
amamentação durante a gravidez sob 
ação de diferentes hormônios 
(principalmente estrogênio). 
ALEITAMENTO MATERNO 
Isadora G. Delfino 
Medicina- 3º período 
 
o Fase II: pós nascimento e expulsão da 
placenta há liberação de prolactina 
iniciando a secreção do leite. 
o Fase III (galactopoiese): se mantêm por 
toda a lactação, depende da sucção do 
bebê e do esvaziamento da mama. 
Prolactina → produção de leite 
Ocitocina→ ejeção do leite 
Características do leite materno 
- Colostro → primeiros 3 dias 
• + proteínas, + IgA, + cálcio 
• 10 a 40 ml 
- Leite de transição → 1 semana 
- Leite maduro → 2 a 4 semanas 
➢ 1º leite: rico em H2O, mais líquido 
➢ Leite posterior: final da mamada, mais rico em 
gordura e calorias, sacia melhor a criança. 
Técnicas de amamentação 
- Posição da mãe: 
o Deve estar confortavelmente posicionada, 
relaxada, bem apoiada, o apoio dos pés 
acima do nível do chão é aconselhável. 
- Posição do bebê: 
o Rosto do bebê de frente para a mama, com 
o nariz na altura do mamilo, corpo bem 
próximo ao da mae. 
o Bebê bem apoiado, com cabeça e tronco 
alinhados. 
- “Pega correta”: bebê com lábios evertidos, 
abocanhando boa parte da aréola, lábios voltados 
para fora, queixo encostado no seio, bochechas 
que enchem quando suga o leite, nariz não 
encosta no seio e respira livremente. 
- Sinais de má pega: 
o Bochechas do bebê encovadas a cada 
sucção. 
o Ruídos da língua 
o Mama aparentando estar esticada ou 
deformada. 
o Dor na amamentação. 
Número de mamadas: recomenda-se que não 
haja restrições de horário ou de tempo de 
permanência na mama. “livre demanda” 
Problemas relacionados à amamentação 
- Bebê que não suga ou que tem sucção fraca: 
o Evitar utilização de bicos artificiais e 
chupetas. 
o Mãe deve ser orientada a estimular a 
mama regularmente. 
o Verificar se a posição do bebê e da mãe 
estão corretas. 
- Mamilos planos ou invertidos: 
o Mostrar à mãe manobras que podem 
ajudar a aumentar o mamilo antes das 
mamadas, como o simples estímulo 
(toque) dos mamilos, compressas frias e 
sucção com bomba manual. 
- Dor na amamentação: 
o Normal dor discreta nos primeiros dias 
o Causa mais comum: pega ou 
posicionamento inadequados. 
o Trauma mamilar (eritema, edema, fissura, 
bolhas, hematomas ou equimoses) deve 
ser evitado com cuidados como: manter os 
mamilos secos, introdução do dedo 
Isadora G. Delfino 
Medicina- 3º período 
 
indicador pelo canto da boca do bebê para 
retira-lo da mama, evitar uso de sabões ou 
produtos que retirem a proteção natural do 
mamilo. 
o Iniciar a mamada pela mama menos 
afetada. 
o Uso de diferentes posições para 
amamentar. 
- Candidose (candidíase) 
o Manifesta-se por coceira, sensação de 
queimadura, dor em agulhadas, pele 
dos mamilos irritada ou com fina 
descamação. 
o Comum a criança apresentar crostas 
brancas orais. 
- Fenômeno de Raynaud 
o Isquemia intermitente causada por 
vasoespasmo. 
o Manifesta-se por palidez mamilar, sem 
seguida cianose e finalmente o mamilo 
se torna avermelhado. 
o Deve-se melhorar pega, fazer 
compressas mornas para melhorar a 
dor. 
o Analgésicos e anti-inflamatórios como 
ibuprofeno. 
- Bloqueio de ductos lactíferos 
o Ocorre quando o leite não é drenado 
adequadamente pela mama, pode 
ocorrer quando a amamentação é 
infrequente. 
o Apresenta-se por nódulos localizados, 
sensíveis e dolorosos, acompanhado 
de dor, vermelhidão e calor no mamilo 
afetado. 
o Tratamento: compressas mornas, 
ordenha manual da mama, mamadas 
frequentes. 
- Mastite: 
o Processo inflamatório de um ou mais 
seguimentos da mama, geralmente 
unilateral 
o Pode ocorrer febre (> 38°c) 
o Tratamento: esvaziamento adequado 
da mama, repouso da mãe, 
antibioticoterapia, analgésicos e anti-
inflamatórios. 
- Abecsso mamário: 
o Geralmente causado por mastite não 
tratada. 
o Quadro clínico: dor intensa, febre, mal-
estar, calafrios, presença de áreas de 
flutuação à palpação no local afetado. 
o Tratamento: drenagem cirúrgica 
o Mãe pode continuar amamentando 
com a mama afetada, porém, se a 
sucção for muito dolorosa pode 
interromper temporariamente e seguir 
com a mama sadia. 
Contraindicações da amamentação 
- Mãe HIV positivo (mesmo indetectável); 
- Mães infectadas por HTLV1 e htlv2; 
- Uso de medicamentos contraindicados 
- Interrupção temporária deve ser feita em 
cados de infecção herpética, varicela, 
doença de chagas ativa e consumo de 
drogas ou álcool.. 
 
Isadora G. Delfino 
Medicina- 3º período

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