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Projeto Integrado Multidisciplinar I

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP EAD 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA 
RELATÓRIO PIM I 
SÃO PAULO/2022
	Nº
	NOME
	RA
	01
	VITOR TADASHI RODRIGUES KONISHI
	2226594
VITOR TADASHI RODRIGUES KONISHI
 
Projeto integrado multidisciplinar I: Starbucks
 
Trabalho Interdisciplinar do Projeto Integrado Multidisciplinar, apresentado como exigência parcial para conclusão do 1º Bimestre do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública, da Universidade Paulista – UNIP EaD, sob a Coordenação do Prof. Esp. Rodrigo Marchesin. 
São Paulo 
2022
RESUMO
O propósito do presente projeto é fazer uma análise da empresa Starbucks Brasil Comércio de Cafés Ltda, baseando-se nos conhecimentos adquiridos no primeiro bimestre do primeiro período, com as seguintes disciplinas: Fundamentos da Administração, Comunicação Empresarial e Técnicas de Informática. A metodologia utilizada foi bibliográfica e pesquisa feita no próprio site da empresa. Em Fundamentos da Administração, veremos a estrutura organizacional e seu papel social. Em Comunicação Empresarial, veremos como a organicação se relaciona com os públicos internos e externos. Em Técnicas de Informática observaremos a utilização dos recursos das TICs - Tecnologias da Informação e Comunicação pela empresa.
Palavras-Chave: Starbucks. Administração empresarial. Planejamento estratégico. Comunicação interna. Técnicas de informática. Redes sociais.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................... 5
1.1 Identificação da Empresa.................................................................................... 5
2. FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO............................................................. 6
2.1 Conceito............................................................................................................... 6
2.2 Planejamento Estratégico ................................................................................... 6
2.3 Capitalismo Consciente ….................................................................................. 7
3. COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL....................................................................... 10
3.1 Comunicação interna ......................................................................................... 10
4. TÉCNICAS DE INFORMÁTICA............................................................................ 12
4.1. 4.1. Internet – aplicação nas empresas …................….................................... 12
4.2. Mídias e redes sociais .......................................................................................12
4.3. Tecnologias em smartphones.............................................................................14
CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................... 15
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 16
1. INTRODUÇÃO
O presente Projeto Integrado Multidisciplinar I objetiva a aplicação do conhecimento adquirido nas disciplinas de Fundamentos da Administração, Comunicação Empresarial e Técnicas de Informática, discutindo as práticas organizacionais, ferramentas de comunicação e uso das tecnologias de informação e comunicação da empresa estudada - Starbucks Brasil Comércio de Cafés Ltda.
A fundamentação do projeto se deu com base em pesquisas bibliográficas e em consulta ao site oficial da empresa e páginas e perfis oficiais em redes sociais.
1.1. Identificação da empresa
A primeira loja da Starbucks foi inaugurada em 1971, em Seattle, no Pike Place Market. A empresa, cujo nome teve inspiração na obra literária Moby Dick, foi adquirida por Howard Schultz em 1987, com a ajuda de investidores locais. Em 30 de junho de 2019, a rede contava com mais de 30 mil lojas em 80 mercados, se consagrando como a mais importante empresa mundial de torrefação e venda de café especial (STARBUCKS, 2019). Em 2022, a marca Starbucks figura entre as 30 marcas mais influentes mundialmente, segundo os rankings da consultoria internacional de marcas Brand Finance.
No Brasil, a vinda da empresa se deu graças aos esforços da empresária Maria Luisa Rodenbeck, que conheceu a marca na década de 90 e foi até a sede, em Seattle, a fim de convencer Howard Schultz de que o país deveria ser o próximo mercado a ser explorado, o que só veio a ocorrer cerca de dez anos depois, no ano de 2006. Inicialmente, a Cafés Sereia do Brasil Participações S.A era a operadora licenciada da marca, sendo a primeira loja aberta no Shopping Morumbi. Em agosto de 2010, a Starbucks Corporation anunciou ter assumido o controle total das operações no Brasil por meio da aquisição da Cafés Sereia do Brasil Participações S.A. A Starbucks não opera com o sistema de franquias e cabe aos seus sócios locais a missão de abrir lojas próprias em todos os novos mercados onde a marca se instala. O fundo de private equity SouthRock assinou o contrato de licenciamento exclusivo das operações das marcas TGI Fridays e Starbucks no território brasileiro.
2. FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
2.1. Conceito
Administrar é palavra que tem origem na língua latina (ad = tendência, direção para; minister = relação de obediência ou subordinação) e significa, na prática, uma função que é desenvolvida sob o comando de outro, um serviço prestado a outro (CHIAVENATO, 2014). Existem diversas versões do que se entende por conceito de administração; entretanto, todas apresentam pontos convergentes, quais sejam: Planejamento, Organização, Direção e Controle.
2.2. Planejamento estratégico
Nas palavras de Chiavenato (2014), o conceito de estratégia empresarial consiste em determinar a futura postura da empresa, principalmente no que tange a seus produtos-mercados, lucratividade, tamanho, grau de inovação e relações com executivos, empregados e instituições externas. Tal postura estratégica deve ser conduzida através do planejamento estratégico, elaborado a partir de três atividades básicas: 
1. Análise ambiental: consiste no estudo de condições e variáveis ambientais, perspectivas, desafios e oportunidades percebidas no contexto ambiental;
2. Análise organizacional: focada nas condições atuais e futuras da empresa, recursos disponíveis e necessários, potencial e pontos fortes e fracos da empresa, estrutura da organização, capacidade e competência;
3. Formulação de estratégias: decisões globais e de abrangência, com efeitos no futuro da empresa a longo prazo.
A estratégia, em geral, é definida no nível institucional da empresa, ou seja, o nível mais alto, composto pela direção, proprietários ou acionistas. Com essa definição, há o fracionamento em planos táticos específicos (realizado pelo nível intermediário, ou tático, da organização) e sua execução se dará no nível operacional. Existe uma subdivisão entre quatro tipos de estratégias competitivas: analítica, reativa, defensiva e ofensiva. É nessa última que se enquadra a estratégia adotada pela Starbucks. A estratégia ofensiva distingue-se pela busca de novas oportunidades de mercado e experimentação de respostas às tendências do meio, se tornando elementos criadores de mudanças e incertezas, que afetarão os concorrentes (CHIAVENATO, 2014). 
Um dos grandes diferenciais da marca é o investimento no treinamento de seus funcionários, considerados por Schultz como os seus melhores embaixadores. Ainda, há a busca constante por inovações, através de novas parcerias, sejam elas na linha de produtos ou na diversficação dos serviços ofertados. Existe uma padronização das unidades, visando a que sejam iguais à primeira loja em Seattle; a localização se dá em locais estratégicos, com alto movimento; Antes da abertura de uma unidade, é criado um clima de expectativa na comunidade, com pesquisas sobre a herança e interesses da cidade e realização de eventos beneficentes (GRACIOSO, 2002). Todas essas estratégias foram aplicadasdurante a implementação da Starbucks no Brasil, em consonância com a política de estabelecer um “terceiro lugar” (além da casa e do trabalho) aconchegante e com senso de comunidade, inspirada pela experiência de Schultz nos tradicionais cafés italianos.
2.3. Capitalismo consciente
Na visão de Mackey e Sisodia (2013), é necessário que as empresas desenvolvam novas formas de condução dos negócios, não visando somente ao lucro, mas também entendendo o papel das organizações como forças de impacto social e ambiental, possibilitando a criação de valor para a própria imagem da empresa, bem como para toda a sua rede de relacionamentos e stakeholders, ou seja, os públicos de interesse das organizações, quebrando, dessa forma, os paradigmas existentes. Farrell (2014) afirma que o capitalismo consciente tenta a reconstrução de externalidades sociais e ambientais em termos relacionados ao mercado, sendo as forças de mercado o mecanismo-chave para a mudança social.
 
Sukhdev (2013), por sua vez, entende que as empresas, para o futuro, devem ter por base os seguintes aspectos:
· Metas intimamente alinhadas aos objetivos da sociedade, com vistas à resultados positivos para os acionistas e benefícios aos stakeholders, como harmonia social e da comunidade, igualdade social, aumento do bem estar e diminuição dos riscos ambientais e na escassez de recursos naturais;
· Visão da corporação como uma fábrica de capital, ou seja, a empresa não é somente uma geradora de artigos e serviços, reconhecendo-se o valor do capital humano e do capital social e natural, não considerando-os apenas como acessórios do capital financeiro;
· Entendimento do papel da organização como uma comunidade, promovendo a união das pessoas através de uma cultura compartilhada criada por valores, missão, metas, objetivos e governança com propósitos maiores que a geração de lucro; 
· Compromisso para desenvolver a corporação como um instituto de aprendizado, com o desenvolvimento do capital humano, a formação de competências, a ampliação de habilidades e de conhecimento.
"Desde a vizinhança onde as lojas Starbucks estão inseridas até as regiões onde o café é produzido — acreditamos no envolvimento com a comunidade da qual fazemos parte." 
(frase retirada do site oficial da Starbucks no Brasil)
Seguindo as tendências das chamadas "empresas do futuro", a Starbucks promove diversas iniciativas com o intuito de gerar um impacto positivo na comunidade. A SouthRock, operadora licenciada no Brasil, anunciou em novembro de 2021 uma parceria com a Rede Gerando Falcões, uma Organização Não-Governamental (ONG) que atua por meio de uma estratégia de rede em periferias e favelas em todo o Brasil, proporcionando serviços de educação, cidadania e desenvolvimento econômico. Dentre as ações advindas dessa parceria, destacam-se a disponibilização dos produtos mini Ginger e mini Palha Italiana, bem como a criação de 5 sabores inéditos de Frappucino criados em celebração ao aniversário de 15 anos da marca no Brasil, cujos lucros líquidos de venda são doados para o projeto; a destinação de parte das vagas de escritório e lojas no Brasil a novos profissionais, jovens e adultos apoiados pela ONG, os quais participam de programas de formação e capacitação técnica, com possibilidade de carreira.
Além da parceria com a Rede Gerando Falcões, a Starbucks atua desenvolvendo diversas outras ações sociais de impacto na comunidade, sendo alguns exemplos: 
· Desde 2013 é parceira da Fundação Gol de Letra, realizando o tradicional Caramel Day, data em que todo o lucro da venda líquida das bebidas Caramelo Macchiato é direcionado para auxiliar na educação de diversos jovens.
· Desde 2017 realiza a campanha Pride, que reverte o lucro líquido arrecadado com a venda de um de nossos produtos para instituições que apoiam a causa LGBTQIAP+ nos Estados em que atuamos.
· Nos últimos 3 anos, o Mês Global do Bem no Brasil contou com mais de 1.600 pessoas envolvidas e doou mais de 1 milhão de roupas e alimentos.
· Doações durante a pandemia COVID-19: mais de 500 mil alimentos e insumos foram doados para mais de 100 instituições em 2020.
· Desde 2020 realiza o Projeto EU SOU, que apoia partners trans no processo de retificação de seus nomes sociais.
· Mobilização de um Fundo Social em parceria com a Rappi, que consiste em a cada pedido delivery realizado com a Starbucks a empresa se compromete com a doações financeiras a ONGs parceiras. (fonte: https://starbucks.com.br/responsabilidade/comunidade)
No âmbito internacional, a Starbucks iniciou em 1997 as atividades da Starbucks Foundation, através do financiamento de programas de alfabetização nos EUA e Canadá.
Outro compromisso assumido pela Starbucks é com o meio ambiente. A empresa vem implementando diversas iniciativas relacionadas à reciclagem e redução de lixo, dentre as quais se destacam a implementação de copos reutilizáveis (iniciativa pausada no período da COVID-19), utilização de copos ecológicos (lançamento de copos de papel para bebidas quentes com 10% de fibra reciclada, produção de um novo copo de plástico com menor impacto ambiental em comparação com os originais), o projeto Grounds for Your Garden (Grãos para seu Jardim), lançado em 1995 e que oferece gratuitamente aos clientes sacos de borras de café utilizadas para enriquecer o solo de jardins. 
(fonte: https://starbucks.com.br/responsabilidade/meioambiente)
Além dos esforços dispendidos com a questão de geração de resíduos, a Starbucks propõe melhoras no desempenho ambiental de suas lojas, por meio de projetos que incorporam móveis, materiais de construção, medidas de energia e água mais eficientes nos designs, utilização de materiais menos tóxicos e métodos para melhorar a qualidade do ar no interior das lojas, bem como promovendo a redução do desperdício e reduzindo a pegada de carbono, pautando-se no programa de certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design - Liderança em Design de Energia e Ambiental) da US Green Building Council.
3. COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
A comunicação é uma necessidade inerente ao ser humano – ser social por natureza – que possibilita a conexão entre os indivíduos de uma comunidade e também entre comunidades distintas. Segundo Saad (2021), a comunicação sempre foi meio e processo de conexão em qualquer forma organizativa da sociedade. No mundo contemporâneo, trata-se de um processo no qual os canais e formatos vão se transformando paralelamente à própria evolução do conhecimento e da técnica. Sobre a comunicação empresarial e sua evolução podemos afirmar:
Com a evolução histórica do capitalismo e da formalidade exigida em ambientes empresariais, a comunicação deixou de ser apenas uma ferramenta de entendimento para o bom convívio, tornando-se também um elemento primordial para o sucesso dos negócios. As funções de cada membro da equipe, as diferentes hierarquias e patentes, o conhecimento público sobre as atividades que cada instituição desenvolve e a demonstração destas estão baseados em uma série de medidas em que a comunicação é o pano de fundo. (PIMENTEL e RODRIGUES, 2018, p. 6 e 7)
3.1. Comunicação interna
A comunicação interna nas empresas possui o fito de disseminar aos colaboradores, de todos os níveis, os objetivos, planos e metas traçados, com vistas ao envolvimento desses funcionários, promovendo a integração entre os diversos departamentos para que possam contribuir para que tais objetivos sejam atingidos (PIMENTA, 2015). 
“‘Se existe um feito do qual mais me orgulho na Starbucks, é a relação de confiança e segurança que construímos com as pessoas que trabalham na empresa”. (SCHULTZ, 1997, p. 13).
Um dos diferenciais da Starbucks diz respeito à sua relação com os funcionários, os quais são denominados partners (parceiros), pois, de acordo com os valores da empresa, estes fazem parte e compartilham do sucesso da marca. Howard Schultz acredita que a construção de uma marca depende do estabelecimento de ligações emocionais com as pessoas; chegou à conclusão, ainda na década de 1980, que as pessoas são os elementosmais importantes de uma marca, posto serem quem a fazem e a consomem. De acordo com Bensi (2020), Schultz, ciente da importância de conquistar a confiança dos trabalhadores, desenvolveu uma comunicação transparente, passando a compartilhar os planos, sempre com cuidado e honestidade ao se expressar. Esse pensamento é difundido em todos os níveis e países no qual a marca atua, inclusive no Brasil. Nas palavras de Norman Baines, presidente da empresa no país: “Se você toma conta das suas pessoas, elas tomam conta do cliente. Se o colaborador não tiver condições, como é que ele vai atender bem?” Seguindo esse princípio, os gerentes recebem orientações no sentido de auxiliar seus funcionários, em sua grande maioria, no seu primeiro emprego (cerca de 67% dos 1.300 empregados nas 87 lojas do Brasil, de acordo com Baines) até com as coisas mais simples, como interpretar o próprio contracheque. Esse cuidado também objetiva manter o engajamento dos colaboradores da geração Y no trabalho: "Isso é o que motiva o jovem. Você tem que pedir algo e explicar o porquê, para não parecer só um monte de ordens", afirma Baines. 
Outros incentivos promovidos pelo Starbucks a seus funcionários são o fornecimento de seguro saúde quando da contratação e a possibilidade de receberem ações da empresa como forma de premiação uma vez por ano, com base nos critérios de desempenho e tempo de casa (EXAME, 2014).
A preocupação da Starbucks com o bem-estar de seus partners é caracterizada no seu Código de Conduta, Ética de Negócios e Conformidade - Padrões de conduta comercial, documento disponibilizado aos funcionários a fim de balizar a tomada de decisões e que contém informações acerca dos valores da organização, Linha de Apoio à Ética de Negócios e Conformidades (canal de comunicação confidencial entre o funcionário e ao setor responsável pelo código de conduta, o qual conta com política antirretaliação), estímulo à igualdade de oportunidades nas práticas de contratação e recrutamento, incentivo à diversidade e a um ambiente livre de assédio, bullying e discriminação. O código de conduta também contém diretrizes e regulamenta a postura esperada dos colaboradores, normatiza as práticas comerciais e esclarece quanto às políticas de envolvimento da comunidade, missão e compromisso ambiental e quanto à estrutura ética da tomada de decisões.
 
4. TÉCNICAS DE INFORMÁTICA
Com a evolução da tecnologia – em particular no que diz respeito às tecnologias de informática - houve uma revolução na forma de enxergar o mundo e a realização de tarefas. No mundo corporativo, não foi diferente. A ubiquidade das tecnologias de informação promoveram uma grande integração nos processos gerenciais e corporativos. As chamadas TICs - tecnologias de informação e comunicação englobam mercados de hardware, software, telecomunicações, automação e comunicação de negócios e serviços de TI. Alguns exemplos do uso das TICs que vemos como tendência atualmente são as redes sociais, as tecnologias de cloud computing, ou computação na nuvem, a Big Data, a inteligência artificial e a internet das coisas.
4.1. Internet – aplicação nas empresas
Para as empresas, a internet possui papel fundamental nas mais diversas áreas: como meio de comunicação, como uma poderosa ferramenta/plataforma de vendas, propaganda e visibilidade e facilitando ainda a prospecção, contato e captação de novos clientes, bem como a interatividade, atendimento e suporte aos usuários dos serviços e produtos.
4.2. Mídias e redes sociais
As mídias sociais, surgidas na década de 90 inicialmente como um meio de possibilitar encontros entre ex-colegas de classe, logo se consolidaram como um novo modelo de comunicação em relação aos meios de massa convencionais, contemplando diversos canais informativos, com ferramentas de leitura, vídeo, áudio, comentários, retransmissão e engajamento, se apresentando em contraposição ao modelo industrial de comunicação em massa, representado principamente pela televisão. Mídias sociais compreendem o conceito amplo de mídias utilizadas para o compartilhamento de informações (COSTA, 2017). 
Uma das categorias de mídia social são as redes sociais; as duas, portanto, não se confundem, sendo esta última uma subdivisão das mídias sociais com ênfase no relacionamento social. São os chamados sites de relacionamento, que tem como uma de suas principais características a criação de perfis sociais. As redes sociais permitem uma comunicação mais direta, célere e objetiva com o público, dessa forma, se tornaram primordiais para os negócios, requerendo das empresas uma rápida adaptação para entender e aplicar a linguagem de seu público e atender às demandas de seus consumidores e clientes em potencial.
Dentre as diversas plataformas de redes sociais nas quais a Starbucks está ativa, destacam-se:
Facebook: rede social de maior número de usuários no Brasil (130 milhões de usuários em 2021), seguindo também como a rede social mais utilizada mundialmente (2,85 bilhões de contas ativas). É uma rede de grande versatilidade e abrangência, permitindo o compartilhamento de informações em diversas formas de mídia (vídeos, imagens, textos), sendo um ótimo veículo para entrega de conteúdo ao público. A Starbucks Brasil possui uma página oficial ativa no Facebook, com mais de 1,5 milhão de seguidores, com posts frequentes por semana, contendo informações sobre promoções, eventos e novos produtos e disponibilização de links para contato (fale conosco e troca de mensagens diretamente pela plataforma integrada do Facebook, conhecida como Messenger).
Instagram: principal rede de compartilhamento de imagens, é a rede de maior crescimento atualmente. Possui funcionalidades diferenciadas, como é o caso do Instagram Stories e exibição de lives.
 
(fonte: página oficial do Starbucks no Instagram)
No Instagram, a conta oficial da Starbucks Brasil conta com mais de 900 mil seguidores e chega a quase 2 mil publicações, que ocorrem com frequência e formato similares às postagens realizadas no Facebook. 
Youtube: rede social voltada para compartilhamento de vídeos em massa, atualmente com mais de 2 bilhões de usuários muncialmente. Sendo o principal canal de distribuição desse tipo de mídia, é natural que investimentos nessa rede por parte das empresas seja uma estratégia válida. Não é o que se observa, no entanto, com a Starbucks. Apesar de possuir um perfil oficial, este conta com poucos vídeos (cerca de 50), com frequência de postagem muito baixa (inferior a um vídeo por mês, sendo o último postado há cerca de três meses) e um número pouco expressivo de seguidores (14,8 mil em abril/2022).
LinkedIn: o LinkedIn se firmou como a mais importante rede social voltada para o mundo corporativo, com foco no networking entre profissionais e companhias de variadas áreas, contando com comunidades que reúnem interesses em comum, sejam de temas, profissões ou mercados específicos. É utilizada por diversas empresas como ferramenta para recrutamento e seleção de profissionais. O perfil oficial da Starbucks no LinkedIn conta com diversas informações acerca da companhia (histórico, missão, valores), bem como atualizações sobre as iniciativas e parcerias firmadas.
Twitter: o Twitter é uma rede social criada em 2006 e tem como base o compartilhamento de opiniões, funcionando como um microblog, dado o limite de caracteres (até 280). O foco dessa rede social é a expressão pessoal e os debates políticos/sociais. Atualmente a Starbucks pouco atua nessa plataforma, sendo a última atividade em julho de 2021.
4.3. Tecnologias em smartphones
Com o desenvolvimento tecnológico dos smartphones, os aplicativos (ou apenas apps) se tornaram uma alternativa poderosa para desenvolvimento e ampliação do alcance e lucratividade dos negócios. Dentre as possibilidades proporcionadas pelos apps às empresas, se destacam a aproximação com o cliente, realização de atendimentos por meio digital, obtenção de novos clientes, criação de um canal digital para adesão de novos serviços ou aquisição de produtos e aumento da competitividadeda marca. 
A Starbucks, seguindo essa tendência de mercado, possui um aplicativo para telefones móveis, disponível para download nas lojas do Google Play (para usuários de Android) e App Store (para usuários de iPhone). De acordo com a página do aplicativo na Play Store, por meio do Starbucks Brasil é possível efetuar pagamentos na loja, fazer pedidos antecipados para retirada, participar do programa Starbucks Rewards (programa de benefícios à base de acúmulo de pontos e trocas por recompensas) e ainda localizar as lojas mais próximas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através do presente projeto, foi possível observar o histórico, as aplicações práticas e técnicas estudadas nas disciplinas de Fundamentos da Administração, Comunicação Empresarial e Técnicas de Informática. Apuramos as estratégias adotadas pela empresa Starbucks para se destacar no mercado de venda de cafés especiais e cafeterias, com grande ênfase na experiência do cliente, que se dá por meio de um atendimento diferenciado e atencioso por parte de seus funcionários, ambiente aconchegante, que promovem a cultura do “terceiro lugar” para se estar, mote da companhia. Também pudemos observar as políticas sociais estabelecidas, com grande foco na comunidade através de parcerias com ONGs e de projetos filantrópicos, bem como a preocupação com o meio ambiente, abordada através de diversas frentes, como as políticas de reciclagem, utilização de materiais mais sustentáveis em seus produtos e também na construção de suas lojas, e ainda reaproveitamento de recursos. Observamos também aspectos relevantes da comunicação interna da marca, cujo diferencial é a valorização do colaborador – conhecido como partner (parceiro) e considerado como principal porta-voz da companhia – que ocorre por meio de constantes treinamentos, programas de benefícios, estabelecimento de canais de comunicação claros e premiações por desempenho. Por fim, tratamos da importância das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), e sua abordagem pela Starbucks, com ênfase na participação em redes sociais, onde se observou presença nas principais plataformas desse modelo de comunicação, com níveis de atividade que variam de acordo com a rede; se destacam a alta frequência de postagens no Facebook e Instagram e a relativa inatividade de redes como o YouTube e o Twitter, pontos que poderiam vir a ser trabalhados, visando a promover a ampliação do alcance da marca. Em linhas gerais, entretanto e diante das informações obtidas, é possível concluir que a Starbucks está alinhada com as estratégias modernas de administração e vem se consolidando cada vez mais no mercado brasileiro.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, R. M. Planejar, organizar, dirigir e controlar na administração de uma pequena empresa. Conta Azul, 2021. 
Disponível em: https://blog.contaazul.com/planejar-organizar-dirigir-e-controlar-na-administracao-de-uma-pequena-empresa#:~:text=As%20quatro%20fun%C3%A7%C3%B5es%20administrativas%20s%C3%A3o,a%20organiza%C3%A7%C3%A3o%20no%20rumo%20certo. Acesso em: 01/04/2022. 
BENSI, A. Starbucks e a comunicação interna. Observatório da Comunicação Institucional, 2020. 
Disponível em: https://observatoriodacomunicacao.org.br/colunas/nova-colunista-aline-bensi-starbucks-e-a-comunicacao-interna/. Acesso em: 15/04/2022.
CHIAVENATO, I. Administração - Teoria, Processo e Prática. Makron Books, 1994. 
COSTA, C. G. A. Gestão de Mídias Sociais. 1ª edição. Editora Intersaberes, 2017. 
COSTA, G. O que podemos aprender com a mulher que trouxe a Starbucks ao Brasil? Administradores.com, 2020. 
Disponível em: https://administradores.com.br/noticias/o-que-podemos-aprender-com-a-mulher-que-trouxe-a-starbucks-ao-brasil. Acesso em: 28/03/2022. 
ESTADÃO CONTEÚDO. Starbucks vende operação no país. Istoé Dinheiro, 2018. 
Disponível em: https://www.istoedinheiro.com.br/starbucks-vende-operacao-no-pais/. Acesso em: 28/03/2022. 
FARRELL, N. Conscience capitalism’ and the neoliberalisation of the non-profit sector. New Political Economy, v. 20, n. 2, p. 254-272, 2014. 
FERRAZ, D. Case Starbucks. Practical Community in Business Model. 2017. 
Disponível em: https://ci.fdc.org.br/AcervoDigital/Casos/Casos%202017/PCBM%20-%20Starbucks%20-%20CASE.pdf. Acesso em 27/03/2022. 
GRACIOSO, A. Starbucks. ESPM Casos. 2002. 
Disponível em: https://casesdesucesso.files.wordpress.com/2008/07/starbucks.pdf. Acesso em: 27/03/2022. 
ICafeBR. Starbucks: No Brasil, História e Logo! ICafeBR, 2021. 
Disponível em: https://icafebr.com.br/curiosidades/starbucks-no-brasil-historia-e-logo/. Acesso em: 28/03/2022.
LOPES, G. L.; FADEL, R. R. Branding e a estratégia de construção de marca; o caso da rede de cafeterias Starbucks. 2006. Monografia (Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2006.
Disponível em: https://pantheon.ufrj.br/bitstream/11422/572/1/GLOPES.pdf. Acesso em: 27/03/2022. 
MACKEY, J; SISODIA, R.S. Capitalismo consciente: como libertar o espírito heroico dos negócios. HSM Editora, 2013 
MELO, L. O segredo da cultura forte do Starbucks? Cuidar das pessoas. Exame.com, 2014. 
Disponível em: https://exame.com/negocios/o-segredo-da-cultura-forte-do-starbucks-cuidar-das-pessoas/. Acesso em 16/04/2022. 
MENEGHETTI, L. A Starbucks troca de mãos. Istoé Dinheiro, 2018. 
Disponível em: https://www.istoedinheiro.com.br/a-starbucks-troca-de-maos/. Acesso em: 28/03/2022. 
O Estado de S. Paulo. Starbucks compra Cafés Sereia e assume controle da rede no Brasil. InvestSP, 2010. 
Disponível em: https://www.investe.sp.gov.br/noticia/starbucks-compra-cafes-sereia-e-assume-controle-da-rede-no-brasil/. Acesso em: 28/03/2022. 
PIMENTA, M. A. Comunicação empresarial. 8. ed. São Paulo: Alínea, 2015. 
PIMENTEL, M de O; RODRIGUES, F. C. Em pauta: manual prático da comunicação organizacional. 2ª edição. Editora Intersaberes, 2018. 
SAAD, E. et. al. Comunicação Organizacional: Práticas, desafios e perspectivas digitais. 1ª edição. Summus Editorial, 2021. 
SCHULTZ, H. Dedique-se de coração: a história de como a Starbucks se tornou uma grande empresa de xícara em xícara. 1ª Edição. Buzz Editora, 2019. 
SILVEIRA, J. O que são fundos de private equity? SulAmérica Investimentos. Disponível em: https://www.sulamericainvestimentos.com.br/o-que-sao-fundos-de-private-equity/. Acesso em: 28/03/2022 
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