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INSTALAÇÕES PARA BOVINOS DE CORTE Prof. Carlos Gutemberg de Souza Teles Junior Rebanho bovino no Brasil 2 O Brasil tem o segundo maior rebanho mundial de bovinos, atrás apenas da Índia, e é o maior exportador e segundo maior produtor de carne bovina, de acordo com os dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (United States Department of Agriculture – USDA). A região centro-oeste do Brasil, concentra a maior porcentagem do rebanho bovino brasileiro, sendo que dos cinco que detém os maiores rebanhos do Brasil, três se encontram nessa região (MT, GO, MS) No entanto nos últimos anos a produção de bovinos segue avançando para a região Norte, que atualmente possui o segundo maior rebanho do Brasil, com destaque para o estado do Pará que atualmente detém o 5° maior rebanho brasileiro. Panorama do Brasil no mercado de carne bovina 3 Esses investimentos proporcionaram não só o aumento da produtividade como também da qualidade do produto brasileiro, fazendo com que ele se tornasse competitivo e chegasse ao mercado de mais de 150 países. O Brasil é um dos mais importantes produtores de carne bovina no mundo, graças a décadas de investimento em tecnologia, tanto na parte de genética e nutrição, quanto no manejo da criação. Cadeia produtiva de carne bovina 4 Para atender essa demanda crescente do mercado externo sem comprometer o abastecimento interno, a cadeia produtiva de carne bovina brasileira deve ser bem organizada, visando a produtividade dos rebanhos evitando assim problemas de abastecimento tanto ao mercado interno quanto ao externo. Em quatro décadas a pecuária bovina sofreu uma modernização revolucionária sustentada por avanços tecnológicos dos sistemas de produção e na organização da cadeia, com claro reflexo na qualidade da carne. Cadeia produtiva de carne bovina 5 Graças a essa modernização da cadeia produtiva, o rebanho de bovinos de corte brasileiro mais que dobrou, enquanto que a área de pastagens pouco avançou ou até diminuiu em algumas regiões, um claro indicativo de aumento da produtividade. Esses ganhos foram possíveis graças à crescente adoção de tecnologias pelos produtores rurais especialmente nos eixos de alimentação, genética, manejo (voltado para a melhoria das instalações) e saúde animal. Fases da exploração 6 A fase de cria compreende a reprodução e o crescimento até a desmama, quando então o bezerro atinge aproximadamente de 25 a 35% do peso de abate. No Brasil, a média de peso corporal à desmama é de 150 a 180 kg. Durante a fase de cria, os bezerros desenvolvem o sistema nervoso e a ossatura, sendo necessário muito critério na condução dessa fase, que representa para o produtor a fase de menor rentabilidade e a de maior risco. Cria O confinamento não é recomendado nessa fase pois além de ser antieconômico, interfere no movimento do animal e consequentemente, no seu desenvolvimento muscular. Fases da exploração 7 Nessa fase da exploração, há a de criação das bezerras e bezerros, de 0 a 1 ano de idade, conduzida em sistema de pasto com aleitamento natural feito até a desmama, que ocorre do terceiro ao oitavo mês de vida, e completada à pasto durante o resto do ano. São necessários piquetes-maternidade contendo abrigos para proteção dos animais contra condições ambientais desfavoráveis. Cria Essa fase também pode ser conduzida em sistema de semi-confinamento na época seca, em instalações apropriadas dentro do curral (abrigos contendo comedouros, bebedouros, cocho para sal mineral) onde os animais recebem o pasto reservado e alimentação suplementar. Fases da exploração 8 Essa fase tem por objetivo completar o desenvolvimento ósseo do animal e também de grande parte de sua musculatura, correspondendo, em termos de planejamento a idade de 1 a 2 anos. Vai da desmama ao início da reprodução das fêmeas ou ao início da fase de engorda dos machos, e é feita à base de pasto na estação chuvosa e à pasto mais suplementação alimentar na estação seca. Recria Assim como na fase de cria, na fase de recria o sistema de confinamento dos animais também não é recomendado para o manejo do rebanho Fases da exploração 9 Essa fase visa preparar o animal para o corte e pode ser conduzida à base de pasto o ano todo (extensivo), pasto na estação chuvosa e pasto mais alimentação suplementar na estação seca (semi-intensivo) ou em sistema de confinamento, técnica alternativa de engorda intensiva.. Normalmente, os animais são confinados por um período de 90 a 100 dias, de forma que ganhem aproximadamente 1 kg no peso corporal por dia, até a época do abate, quando estão com 400 a 500 kg de peso vivo, com idade menor ou igual a 3 anos. Engorda Sistemas de criação 10 Assim como ocorre na criação de bovinos de leite, os sistemas de criação mais utilizado para gado de corte são três: extensivo, semi-intensivo e intensivo. Sistemas de criação 11 Sistema extensivo Consiste na criação a pasto, geralmente sem grandes investimentos, podendo ser realizada tanto em grandes latifúndios quanto em pequenas áreas familiares. As principais vantagens da pecuária extensiva é a baixa necessidade de investimentos, embora ainda existam gastos com reposição mineral e suplementação, a depender do tipo de animal que está sendo criado. Em relação as desvantagens pode-se citar a necessidade de ocupação de grandes áreas, o que pode gerar problemas ambientais, a disponibilidade de pasto e a carência que a alimentação do gado nesse tipo de criação possui. Sistemas de criação 12 Sistema extensivo Esse sistema é caracterizado pela utilização de pastagens nativas e cultivadas como únicas fontes de alimentos energéticos e proteicos. Entretanto, essas pastagens são normalmente deficientes em fósforo, zinco, sódio, cobre, cobalto e iodo, incluindo-se também enxofre e selênio, todos fornecidos via suplementos minerais. Os animais criados nesse sistema apresentam uma alta variação de desempenho, em função da interação entre vários fatores, como: solo, clima, genótipo e manejo animal, sanidade animal, qualidade e intensidade de utilização das pastagens, além da gestão. Sistemas de criação 13 Sistema extensivo Sistemas de criação 14 Sistema Semi-intensivo (Vantagens) O objetivo desse sistema de criação é alcançar uma pecuária de ciclo mais curto, suplementando os animais em suas diversas fases de crescimento (aleitamento, recria e engorda). As fontes energéticas mais utilizadas são milho, sorgo, aveia e milheto, e as proteicas são farelos de soja, farelos de algodão, farelos de caroço de algodão, farelos de glúten de milho, grão de soja e ureia. Além dessas fontes energéticas, podem ser usadas também diversos subprodutos da agroindústria (farelo de arroz, farelo de trigo, polpa cítrica, polpa de tomate, casquinha de soja) e resíduos (de cervejaria, de fecularia, de secadores de grãos e outros). Sistemas de criação 15 Sistema Semi-intensivo A pecuária semi-intensiva é o sistema produtivo em que os animais são criados a pasto e recebem alimentação com forrageiras, composta por suplementação volumosa na época de menor crescimento do pasto, ou até mesmo durante o ano todo. O alimento é fornecido em cochos nos piquetes, que devem ser de fácil acesso para os animais. Os produtores que optam pelo sistema semi-intensivo utilizam dessa estratégia por um período de até 90 dias, geralmente entre os meses que tendem a ter a qualidade e quantidade de pastagem reduzidas. Sistemas de criação 16 Sistema Semi-intensivo (Vantagens) Estudos mostram que esse sistema oferece diversas vantagens ao produtor, sendo que o principal beneficio consiste no aumento da produção de arrobas por animal e por unidade de área. Além do aumento na produção, podem ser citadas também outras vantagens da adoção do sistema semi-intensivo de criação de bovinos • Instalações simples; • Adoção de tecnologia que pode aumentar a produtividade; • Redução da idade de abate;• Adianta o faturamento; • Exige menores investimentos; • Maior flexibilidade operacional. Sistemas de criação 17 Sistema Semi-intensivo (Modalidades de suplemento) Consiste em suplementar o bezerro a partir de sessenta dias de idade ou antes, utilizando instalação construída no próprio pasto, a qual impede o acesso das vacas ao suplemento, resultando em um aumento no peso à desmama. Em geral, esse processo está inserido em sistemas mais tecnificados, que desenvolvem as atividades de cria, recria e engorda, e se intensifica quando os(as) bezerros(as) atingem ao redor de três meses de idade. • Creep feeding Sistemas de criação 18 Sistema Semi-intensivo (Modalidades de suplemento) • Creep feeding Por questões econômicas, a oferta do suplemento próximo à desmama não deve ultrapassar 1 kg/bezerro/dia. Sistemas de criação 19 Sistema Semi-intensivo (Modalidades de suplemento) • Creep feeding Sistemas de criação 20 Sistema Semi-intensivo (Modalidades de suplemento) Tem a função de reduzir as perdas de peso, assegurar a mantença ou permitir leves ganhos de peso, caracterizando-se pela baixa oferta diária (1 g/kg de peso vivo/dia), já que ele não visa a atender diretamente as demandas proteicas do bovino em pastejo, mas a deficiência de nitrogênio para as bactérias ruminais. Esses suplementos são utilizados tanto no período de chuvas quanto de seca e, em geral, possuem as seguintes objetivos: • Sal proteico • Para seca – reduzir perda, garantir mantença ou obter leve ganho de peso; • Para chuvas – promover pequenos ganhos adicionais de peso (de 100 a 200 g/animal/dia): Sistemas de criação 21 Sistema Semi-intensivo (Modalidades de suplemento) • Sal proteico Sistemas de criação 22 Sistema Semi-intensivo (Modalidades de suplemento) Sua função é garantir o ganho de peso, independente da época do ano, sendo as rações são compostas de alimentos energéticos e proteicos nas quais a quantidade oferecida varia de 2 a 12 g/kg de peso vivo/dia, dependendo da meta de ganho de peso. Dependendo da situação, tais suplementações podem proporcionar ganhos de peso diários da ordem de 250 g a 800 g, e as fontes de energia e proteína são de origem vegetal, podendo estar associadas com fontes de nitrogênio inorgânico (ureia). • Concentrado Sistemas de criação 23 Sistema intensivo Pecuária intensiva é um sistema moderno de produção, os animais são criados em uma pequena área, e faz-se o emprego de técnicas mais avançadas como o objetivo de aumentar a produtividade, demandando investimento em técnicas modernas de melhoramento genético e inseminação artificial aplicadas ao rebanho, além de melhorias das instalações de criação. Uma das características da pecuária intensiva é a criação dos animais em sistema de confinamento, proporcionando maior controle do rebanho e menor exigência de disponibilidade de terras, facilitando o melhor controle da alimentação do rebanho e principalmente da incidência de doenças. Sistemas de criação 24 Sistema intensivo Sistemas de criação 25 Sistema intensivo Uma importante diferença desse sistema quando comparado ao extensivo é com relação à mão de obra, onde são demandados menos profissionais, porém estes tendem a ser mais capacitados tecnicamente. Outra comparação em relação ao sistema extensivo está relacionada aos investimentos requeridos para o bom desempenho do sistema de produção, sendo estes bem mais elevados no sistema intensivo. Confinamento 26 Confinamento é o sistema de criação de bovinos em que lotes de animais são encerrados em piquetes ou currais com área restrita, e onde os alimentos e água são fornecidos em cochos. Comumente este sistema é mais utilizado na fase de terminação dos bovinos, muito embora bezerros desmamados, novilhos e novilhas em recria, possam também ser criados nesse sistema, embora não seja recomendado Como no confinamento o gado utiliza área menor da propriedade, as demais áreas podem ser utilizadas para outros fins, como cultivos para a fabricação da ração dos animais. Confinamento 27 A criação dos animais no sistema de confinamento apresenta uma série de vantagens, dentre as quais pode-se destacar: Aumento da eficiência produtiva do rebanho: os animais têm uma capacidade de engorda maior e mais rápida se comparados aos criados soltos, cuja alimentação depende majoritariamente do pasto. Redução de custos: Com o sistema de confinamento, a idade de término do gado é reduzida, e assim também os custos referentes ao tempo de manutenção do animal. Diversidade de cultivo: Graças à utilização de um espaço delimitado dentro da propriedade rural, o confinamento permite que os demais espaços da propriedade sejam utilizados para cultivos diversos – inclusive para as culturas necessárias à produção de ração e volumosos fornecidos aos animais confinados. 28 Confinamento 29 Tipos de confinamento Para gado de corte, o confinamento pode ser classificado em: • Confinamento a céu aberto • Confinamento parcialmente coberto • Galpão fechado Confinamento 30 Tipos de confinamento (Confinamento a céu aberto) São construídos curraletes para confinar, com área de 8 a 20 m² por bovino, sendo cada curralete provido de comedouro para volumoso (forragens), cocho, que devem ser alocados ao longo das cercas e bebedouro. Cada curralete contém comedouros para volumosos (0,5 a 0,7 metros lineares por cabeça), cochos para sal (0,3 metros lineares por cabeça) e para melaço/uréia e ainda, bebedouro com disponibilidade de 20 a 40 litros por animal por dia. Os comedouros devem ser cobertos, observando-se sempre a orientação leste-oeste no sentido das cumeeiras dos telhados e aproximadamente 1,8 a 2,0 m à frente dos mesmos deve ser pavimentado (concreto ou pedras graníticas), sendo o resto de piso natural (terra). Confinamento 31 Tipos de confinamento (Confinamento a céu aberto) As divisórias dos curraletes de confinamento devem ter altura variando de 1,80 m até 2,0 m e podem ser confeccionadas de madeira (tábuas afixadas em esteios distanciados de 1,5 a 2,0 m), de cordoalha de aço 1/4" (6,4 mm) com esteios a cada 2,0 a 2,5 m ou de arame liso ovalado com esteios de madeira a cada 6,0 m balancins a cada 2 m. Deve-se fazer pontos de sombreamento para o gado, utilizando-se de árvores por exemplo. Apesar da recomendação, boa parte dos confinamentos brasileiros não possuem cochos cobertos devido ao elevado custo Confinamento 32 Tipos de confinamento (Confinamento a céu aberto) Confinamento 33 Tipos de confinamento (Confinamento parcialmente coberto) Apresenta características parecidas com o tipo curral a céu aberto. Porém, tem uma área coberta para os animais, sendo que esta área pode ser junto aos cochos. Confinamento 34 Tipos de confinamento (Confinamento parcialmente coberto) Confinamento 35 Tipos de confinamento (Galpão fechado) Deve ter beiral do telhado com largura aproximada de 1,0 m, pé-direito de 4 m, sendo recomendado para confinar de 50 a 60 animais, com uma porteira de entrada (3,0x3,5 m) para retirada do esterco produzido (= 25 kg/cab. dia). Consiste no alojamento dos animais em um galpão com área disponível de 3 a 5 m² por animal (1,8 m²/cabeça para vitelos), contendo comedouro (0,7 a 1,0 m/cabeça) para volumosos, sal mineral, melaço-uréia a ainda bebedouro. Apesar de ser um sistema que possibilita melhor controle de doenças e do ambiente em si (umidade, temperatura, etc.), não é largamente utilizado no Brasil por ter elevado custo e necessitar de muitos equipamentos e mão-de-obra qualificada. Confinamento 36 Tipos de confinamento (Galpão fechado) Curral 37 É o local onde os animais são abrigados e manejados, e deve ser construído de forma a permitir a realização de práticas de manejo com os animais, como apartação, marcação, identificação, vacinação, inseminação, pesagem, controle de ectoparasitas e endoparasitas, exames ginecológico e andrológico, embarque e desembarque deanimais. Deve ser construído de acordo com as necessidades funcionais e capacidades estruturais e econômicas da fazenda, como também considerando o comportamento dos animais. Curral 38 De modo geral, as principais instalações de um curral são mangas, remangas, corredores, embute, seringa, tronco de contenção coletivo, tronco de contenção individual, apartadouro e embarcadouro. A localização preferencial de construção do curral é em terreno levemente elevado, de boa drenagem e situado em local estratégico, de modo a facilitar a condução dos animais. As paredes internas do curral, seringa, tronco de contenção e rampas de acesso ao embarcadouro devem ser lisas e livres de saliência, como pregos, parafusos ou ferragens que possam provocar ferimentos ao animal e, se possível, devem ser totalmente vedadas para impedir a passagem de luz, o que faz com que os animais se distraiam causando lentidão no manejo. Curral 39 As passagens de um compartimento do curral para o outro devem ser controladas por meio de porteiras, que devem ter de 2,50 a 3,20 metros de largura e serem posicionadas de canto, de forma a facilitar a entrada e saída dos animais, possuir trancas que sejam fáceis de abrir e fechar, como também preferencialmente, sejam capazes de abrir para os dois lados. O piso é outro elemento do curral que necessita de bastante atenção, pois pode se tornar escorregadio devido a problemas de drenagem e de escoamento de água, excretas dos animais que são mantidos em excesso e por muito tempo dentro do curral, falta ou falha de manutenção e excesso de chuvas. Algumas ações podem evitar danos ou melhorar as condições dos pisos, como reduzir o tempo de permanência dos animais dentro do curral, captar a água das chuvas que cai sobre o telhado realizar a manutenção periódica, a fim de evitar a formação de buracos e considerar a possibilidade de pavimentar o piso dos currais. Curral 40 Para a eficiência do manejo no curral o criador deve se atentar a alguns pontos importantes: 1- ter espaço para piquetes de espera (remangas), para abrigar os animais de forma confortável com água, comida, piso com gramíneas resistentes ao pisoteio e sombra; 2- os locais considerados críticos para distração devem ser fechados para evitar que o animal se distraia com a movimentação externa; 3- as rampas devem ter pisos antiderrapantes, cimentados com elevações pequenas, para evitar escorregões ou quedas e facilitar o manejo; 4- os locais próximos ao manejo de animais não devem ter materiais que distraiam os bovinos, como também comprometam o manejo, como pregos e tábuas soltas; Curral 41 Para a eficiência do manejo no curral o criador deve se atentar a alguns pontos importantes: 5- as porteiras devem ser de fácil manuseio pelos vaqueiros; 6- a plataforma utilizada pelo vaqueiro para visualizar e manejar os animais deve ser segura e de fácil acesso; 7- o local de manejo deve contar com o mínimo possível de pessoas, para evitar estresse nos animais. Curral 42 As principais instalações de um curral são: Remangas As remangas fazem parte das estruturas que compõem o curral, e sua principal finalidade é acomodar os animais enquanto eles aguardam o momento do manejo, são usadas como elo entre os locais de criação dos animais e o curral de manejo. Curral 43 As principais instalações de um curral são: Mangas São as divisórias do curral, sendo menores que as remangas, servindo para acomodar pequenos grupos de animais, antes e após as apartações, sendo o número e as dimensões definidos de acordo com os manejos da propriedade. Podem ser de entrada, ou seja, aquelas onde os animais aguardam previamente o manejo, sendo usadas para garantir o fluxo constante de animais para o embute ou para a seringa, ou de saída, que são aquelas posicionadas logo após os apartadouros ou o tronco de contenção, onde os animais são acomodados logo após o manejo As porteiras de acesso às mangas devem ter entre 2,5 e 3,2 metros de comprimento aproximadamente e devem abrir de preferência para os dois lados. Curral 44 As principais instalações de um curral são: Embute É uma divisória do curral geralmente posicionada na entrada da seringa ou em qualquer outro ponto estratégico do curral, com a finalidade de realizar apartações. O local não precisa ser totalmente fechado, sendo estratégico fechar as laterais próximas à seringa e porteiras. Curral 45 As principais instalações de um curral são: Seringa É a estrutura do curral que tem a função de facilitar a entrada dos animais no tronco coletivo ou embarcadouro, podendo ter formato triangular ou circular, cujas laterais levam a uma passagem estreita, por onde os animais devem entrar enfileirados, um a um. A seringa com formato triangular é a mais comum, porém também é a que apresenta maior dificuldade para a condução dos animais, uma vez que há maior risco de eles se amontoarem nos cantos, principalmente quando estes apresentarem ângulos inferiores a 90º. A seringa com formato circular apresenta menor congestionamento dos animais na entrada do tronco, pois, além de não formar cantos, ela dispõe de uma ou duas porteiras giratórias que auxiliam o direcionamento dos bovinos, facilitando a condução de animais em uma das áreas mais críticas da instalação, que é a transição dos animais da seringa para o tronco. Curral 46 As principais instalações de um curral são: Seringa Deve ter as laterais fechadas, para impedir que os animais se distraiam com eventos externos e atrasem o andamento do manejo, e, ainda, deve haver no seu entorno uma passarela de trabalho, para que os funcionários possam conduzir os animais com segurança Em relação ao manejo na seringa, os animais precisam ter espaço suficiente para se virarem, sendo recomendado não ter mais que a metade de sua capacidade ocupada, assim o risco de os animais se estressarem é menor, já que é maior a chance de eles enxergarem e obedecerem aos comandos do vaqueiro. Curral 47 As principais instalações de um curral são: Tronco coletivo Também chamado de brete, se caracteriza como um corredor estreito, dimensionado para acomodar os animais enfileirados, podendo ser projetado em linha reta ou em curva. Os troncos coletivos em linha reta são os mais comuns, no entanto apresentam maior risco de os animais pularem uns sobre os outros, como também apresentam maior dificuldade de manejo, principalmente se forem longos. O tronco coletivo em curva reduz as chances desses problemas ocorrerem, mas desde que a curva não seja muito fechada, sendo recomendado um raio de cinco metros. Curral 48 As principais instalações de um curral são: Tronco coletivo As dimensões recomendadas para o tronco coletivo visando atender a seu objetivo com eficácia, bem-estar e segurança são: 1,70m de altura; 0,85 a 0,90m de largura na extremidade superior e entre 0,40 a 0,50m de largura na extremidade inferior. As diferentes medidas na largura permitem que o tronco apresente um formato de “V” quando visto de frente, acompanhando a anatomia do animal Essas medidas permitem a passagem de animais de grande porte e impedem que animais de médio porte façam o retorno no momento em que se encontram dentro do tronco, entretanto, é difícil realizar o manejo de bezerros pequenos que conseguem se virar dentro do tronco com facilidade, sendo nesse caso recomendado a utilização de estruturas móveis que servem para reduzir a largura do tronco coletivo. Curral 49 As principais instalações de um curral são: Tronco de contenção individual É um equipamento projetado e construído para contenção ou imobilização completa do bovino, de maneira a realizar procedimentos com segurança tanto para o operador quanto para o animal, devendo possuir janelas e portas laterais que permitem o acesso a diferentes partes do corpo do animal, e estruturas que imobilizem a cabeça dos animais (pescoceira), sendo estas de preferência lisas (sem saliências), assim como estruturasque prendem os animais no vazio (vazieira). Os procedimentos mais comuns realizados no tronco de contenção individual são: pesagem, vacinação, vermifugação, identificação, exames ginecológicos, andrológicos e constatação de prenhez, inseminação artificial, transferência de embrião, casqueamento e coleta de amostras para exame, como pelos e sangue. Curral 50 As principais instalações de um curral são: Apartadouro É uma estrutura do curral localizada geralmente após o tronco de contenção individual e/ou balança e tem a finalidade de separar os grupos de animais, de acordo com as exigências de manejo. Apartadouro tipo “ovo”: Tem formato octogonal, aproximadamente com 4,0 m de diâmetro. Conta com 6 porteiras (que deve ter entre 0,9 e 1,0 m de largura), sendo que uma delas é usada para a entrada dos animais e as outras cinco para a saída, permitindo realizar até cinco apartações ao mesmo tempo. os apartadouros mais comumente encontrados nas propriedades rurais brasileiras são: Apartadouro em linha: é caracterizado como um corredor (medindo de 0,8 a 1,0 m de largura, dependendo do tamanho dos animais) com duas ou quatro porteiras laterais (com 2,0 m de largura). Apartadouro de canto: é composto por duas porteiras, instaladas em um dos cantos de uma manga (ou do embute) quando abertas, dão acesso a outras duas mangas independentes. Curral 51 As principais instalações de um curral são: Embarcador É uma estrutura do curral destinada ao embarque e desembarque dos bovinos, sendo geralmente constituída de um corredor, reto ou curvo, de acesso individual e com uma rampa no final, que permite a ligação com o piso do caminhão. As dimensões recomendadas são de 0,80 a 1,00m de largura e 1,80m de altura. A declividade deve ser menor que 25° e no final deve haver um lance de aproximadamente 2m que não deve ser inclinado, e sim paralelo ao solo, sendo a altura do solo ao piso da parte final do embarcadouro aproximadamente 1,4m. O embarcadouro deve dispor de uma passarela lateral ao longo de toda sua extensão, que será utilizada pelos vaqueiros para terem acesso aos animais durante o embarque e desembarque, com a passarela tendo pelo menos 0,80m de largura e sendo construída de forma sólida e segura . Curral 52 As principais instalações de um curral são: Embarcador O piso do embarcadouro deve ser cimentado e dispor de estruturas antiderrapantes com bordas arredondadas para evitar lesões nos cascos dos animais, devendo estar sempre limpo e seco, com o objetivo de evitar que os animais escorreguem e até mesmo caiam durante os procedimentos de embarque e desembarque. Curral 53 https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1054596/1/SP3cap9.pdf Curral 54 Detalhes construtivos Piso: terra natural, cascalho ou mistura de cascalho com areia. Parte central ou eixo de serviço em laje de pedra ou concreto 1:4:8 com capeamento áspero 1:3. Divisórias: externas confeccionadas com esteios de diâmetro 15 a 17 cm ou seção quadrada 15x15 cm ou 17x17 cm, enterrados a profundidade de 1,0 a 1,5 m, a cada 2,0 m e furados para passagem de aproximadamente 8 fios de cordoalha de aço 1/4" (6,4 mm), espaçados na base 20 cm a no topo 35 cm. Internas (do eixo de serviço) confeccionadas com os mesmos esteios mencionados anteriormente, a cada 1,5 m e cercados com tábuas de 15 a 17 cm de largura por 3,5 a 4,0 cm de espessura. Todas as divisórias têm altura variando entre 1,8 a 2,0 m. Curral 55 Detalhes construtivos Coberturas: o tronco coletivo, o individual e a balança devem ser cobertos, sendo que debaixo das coberturas deve haver um espaço cercado para o operador ficar. Procurar orientar as coberturas no sentido leste-oeste, com pé-direito variando entre 3 e 4 m, estrutura de madeira ou concreto pré-fabricado com telhas de fibrocimento. Porteiras e cercas: As porteiras da periferia do curral de manobras possuem abertura maior (3 a 4 m). Uma recomendação importante para a construção do curral de manobras a que os cantos das cercas devem ser arredondados. Cercas 56 As cercas são necessárias para delimitar e dividir as pastagens e podem ser construídas de arame farpado, de arame liso e cercas elétricas. As cercas de arame farpado devem ser evitadas, já que o seu uso para conter os animais pode causar ferimentos, depreciar a qualidade do couro e comprometer o bem-estar animal, porém podem ser utilizadas em locais onde não há passagem frequente dos animais ou na delimitação temporária de alguma área. A cerca de arame liso, além de menor preço tem a vantagem de não machucar os animais, tendo também menor custo de manutenção. As cercas elétricas têm um baixo custo e podem ser desmontadas e transportadas para outro local. Essas cercas funcionam em alta voltagem e baixa amperagem, com isso delimitam os animais em uma determinada área sem causar-lhes danos. Os animais são condicionados através do choque a não se aproximarem da cerca. Cercas 57 Bebedouros 58 O dimensionamento do bebedouro depende do número de animais em cada lote, sendo recomendado 10 cm de bebedouro para cada animal, com altura entre 65 e 85 cm, profundidade mínima variando de 15 a 30 cm e com disponibilidade para 15% do lote beber água ao mesmo momento. É recomendado o uso de bebedouros artificiais, que possam ser facilmente higienizados e constantemente vistoriados, para assim oferecer água de boa qualidade aos animais, sendo importante monitorar periodicamente a qualidade da água, principalmente a concentração de nitratos, sulfatos, cálcio, magnésio, sais solúveis e microrganismos, além do pH. O uso de açudes, córregos, rios, ou qualquer fonte natural como bebedouro pode causar vários danos aos animais por acidentes ou atolamentos e ao ambiente. Bebedouros 59 Esses bebedouros podem ser de alvenaria ou pré-fabricados de chapas de zinco, e o abastecimento pode ser obtido de poços semiartesianos, utilizando-se bombas. https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1054596/1/SP3cap9.pdf Bebedouros 60 Não devem ser construídos próximos aos cochos, pois a contaminação com alimento será grande, devendo ser considerada como adequada uma distância de 10 metros dos cochos. Em confinamentos, recomenda-se instalar os bebedouros mais próximos ao fundo do curral, o que facilitara manter as condições do curral em caso de vazamentos e manutenção dos bebedouros. É recomendado também um calçamento ao redor dos bebedouros, que deve ser de pelo menos 3 x 3 metros. Cocho (Comedouro) 61 Nos animais manejados em sistema de pastejo, os cochos para fornecimento do suplemento mineral devem ser bem distribuídos nos pastos ou em área de repouso. Há vários modelos de cocho, sendo o mais utilizado o do tipo duas águas ou chalezinho, construído de madeira, podendo ser coberto até mesmo com palha, devendo ser protegido para evitar a entrada de água da chuva. Cocho (Comedouro) 62 A localização do cocho deve ser de fácil acesso para o animal e para a pessoa responsável pelo abastecimento e em local seco, sendo importante evitar perdas por vento ou chuva. Um elemento muito importante e nem sempre considerado durante o dimensionamento, é a disponibilidade de espaço no cocho. Comumente, recomenda-se a disponibilidade de cocho entre 3 e 50 cm/animal, dependendo do alimento e da categoria animal. Cocho (Comedouro) 63 Outro ponto importante no dimensionamento, refere-se a profundidade do cocho, principalmente quando se trabalha com suplemento moído. Neste caso, esses cochos devem ter profundidade de 30 a 50 cm, para evitar que os animais joguem a ração fora. Cocho (Comedouro) - Confinamento 64 Os cochos ou comedouros usados nos sistemas de criação em confinamento, podem ser construídos com vários materiais e também de vários modelos, podendo ser cobertos ou não. Atualmente os materiais que têm se apresentando como mais econômicos e tecnicamente mais adequados são os sintéticos derivados de petróleo, madeirae aqueles de concreto. Cocho (Comedouro) - Confinamento 65 O dimensionamento dos cochos deve atender a alguns quesitos, tais como: • Volume de alimentos a ser distribuído; • Forma de distribuição dos alimentos; • Conforto dos animais, no sentido de facilitar o consumo e, portanto, devem ser construídos sem cantos nas partes internas. Cocho (Comedouro) - Confinamento 66 De forma geral, recomenda-se as seguintes medidas como base para a construção dos cochos: a largura no topo deve ficar entre 70 e 80cm; a largura na base entre 45 e 60 cm; a profundidade deve ser de 50 cm e a borda superior deve estar a 70 cm do solo. A medida linear (comprimento) por animal depende da categoria, e para que todos os animais dos diferentes currais sejam alimentados ao mesmo tempo, deve ser de 70 cm/animal (para animais mais pesados), e de 40 a 60 cm/animal para lotes mais jovens Para evitar a entrada de animais nos cochos, recomenda- se a colocação de três fios de arame ou cabo de aço, a altura conveniente, o primeiro a 0,6 m e os outros a 0,15m um do outro, acima da borda interna do comedouro Cocho (Comedouro) - Confinamento 67 Corredores 68 Os corredores de serviço (condução de animais, limpeza dos cochos e bebedouros, retirada de esterco, etc) devem ser separados dos de alimentação. Em geral, recomenda-se que o corredor de alimentação deve facear os cochos pelo seu lado externo, enquanto o corredor de serviço fica junto e externamente à cerca do fundo do curral. Corredor de serviço Corredor de alimentação Corredores 69 Os corredores de alimentação devem ter largura de 4 a 12m, dependendo do tamanho do confinamento, sendo que a largura de pelo menos 8m garante a passagem de 2 veículos ao mesmo tempo e, em grandes confinamentos isso permite o uso mais racional do tempo. Em regiões de grande precipitação, deve-se dar preferência ao corredor de alimentação pavimentado, sendo uma boa opção o cascalhamento de aproximadamente 40cm ao longo de todo o corredor de alimentação. Corredores 70 Os corredores de serviço apresentam dimensões variáveis, dependendo das características locais de cada produtor. Como as porteiras dos currais geralmente se abrem sobre o corredor de serviço, é costume fazer coincidir a largura desses corredores com o comprimento dessas, facilitando a lida com o gado. Nos grandes confinamentos recomenda-se que os diversos corredores de serviço confluam para um corredor central, que conduz ao centro de manejo. Exemplo de dimensionamento 71 Dimensionamento das instalações para a criação de bovinos de corte no sistema de confinamento a céu aberto. O dimensionamento das instalações foi baseado no material produzido por Souza et. al. (2003). Para o dimensionamento dos curraletes de confinamento foram feitas as seguintes considerações: • Capacidade de alojamento: 50 animais por curralete; • Área disponível por animal: 10 m² por cabeça; • Comedouros para volumosos: 0,7 m linear por cabeça; • Cocho para sal: 0,3 m linear por cabeça; • Cocho para melaço/ureia: 0,3 m linear por cabeça; • Bebedouro: 20 litros por cabeça. • Plantel de animais: 200 animais; Exemplo de dimensionamento 72 Dimensionamento curraletes de confinamento • Número de curraletes necessários Considerando o plantel de animais (200 animais) e a capacidade de confinamento de cada curralete (50 animais), os animais podem ser distribuídos e 4 curraletes de confinamento. Exemplo de dimensionamento 73 Dimensionamento curraletes de confinamento • Dimensões do curralete Área 𝐀𝐜𝐮𝐫𝐫𝐚𝐥𝐞𝐭𝐞 = 𝐧𝐚𝐧𝐢𝐦𝐚𝐢𝐬 × 𝐀𝐚𝐧𝐢𝐦𝐚𝐥 𝐀𝐜𝐮𝐫𝐫𝐚𝐥𝐞𝐭𝐞 = 50 × 10 Acurralete = 500m² Comprimento O comprimento do curralete de confinamento é calculado considerando o comprimento do comedouro mais o comprimento da porteira. Sendo o comprimento do comedouro igual à 35 metros (0,7 metros/cabeça x 50 animais) e o comprimento da porteira igual a 4 metros, o comprimento do curralete será igual a 39 metros. Exemplo de dimensionamento 74 Dimensionamento curraletes de confinamento • Dimensões do curralete Largura Como o curralete de confinamento é uma estrutura retangular, a sua largura é calculada dividindo sua área pelo o seu comprimento. Considerando que a área do curralete é igual a 500 metros quadrado e o comprimento do curralete é igual a 39 metros, a largura do curralete será de 12,8 metros. Nessas condições de projeto, são necessários então 4 curraletes de confinamento com área de 500 metros quadrado cada, com as seguintes dimensões: 39 m x 12,8 m. Exemplo de dimensionamento 75 Dimensionamento dos equipamentos para cada curralete • Comedouros A orientação para o dimensionamento do comedouro é que estes disponibilizem um espaço de 0,7 m linear por cabeça. Considerando essa recomendação e o número de animais alojados no curralete (50 animais) o comedouro para a alimentação dos animais deve apresentar um comprimento de 35 metros Pode-se considerar para a largura do comedouro um valor igual a 0,4 metros. Em relação à profundidade do cocho recomenda-se que estes apresentem uma profundidade de 0,5 m para evitar que os animais joguem a ração para fora. Considerando as condições de projeto as dimensões dos comedouros serão de: 35 m x 0,4 m com 0,5 m de profundidade. Exemplo de dimensionamento 76 Dimensionamento dos equipamentos para cada curralete • Bebedouro A exigência de água nos bebedouros para atender aos animais é de 20 litros por cabeça Considerando que o número de animais alojados em cada curralete é de 50 animais, o bebedouro deve ser dimensionado para fornecer aos animais 1000 litros de água (1m³). Em relação às dimensões do bebedouro, recomenda-se que estes disponham de 10 cm linear por animal, sendo assim o comprimento mínimo recomendado do bebedouro será de 5 metros, com 0,3 metros de profundidade recomendados A largura do bebedouro é calculada relacionando o seu comprimento (5m), sua profundidade (0,3m) e o volume de água (1m³) que esse bebedouro deve armazenar. Com base nessas informações a largura do bebedouro será de 0,7 metros. Considerando as condições de projeto, cada curralete contara com um bebedouro com capacidade de 1000 litros ou 1 m³ com as seguintes dimensões: 5 m x 0,7 m e profundidade de 0,3 m. Exemplo de dimensionamento 77 Dimensionamento dos equipamentos para cada curralete • Cocho para sal A recomendação para o dimensionamento do cocho para sal é que este disponha de um espaço de 0,3 metros lineares por animal. Nesse caso considerando o tamanho do plantel alojado no curralete (50 animais) o cocho para sal deve apresentar o seguinte comprimento: 15 metros Em relação às demais dimensões (largura e profundidade), pode-se considerar as mesmas recomendações adotadas no dimensionamento dos comedouros. O cocho para sal deve apresentar as seguintes dimensões: 15 m x 0,4 m e profundidade de 0,5 m. Exemplo de dimensionamento 78 Dimensionamento dos equipamentos para cada curralete • Cocho para melaço e uréia As recomendações para o dimensionamento são similares as utilizadas para o dimensionamento do cocho para sal. Exemplo de dimensionamento 79 Dimensionamento dos equipamentos para cada curralete • Croqui distribuição dos curraletes Dúvidas ??? 80 Tópicos da próxima aula • Instalações para suínos 81 82 Prof. Carlos Gutemberg de Souza Teles Junior Universidade Federal Rural da Amazônia Instituto de Ciências Agrárias carlosgutembergjr@hotmail.com / carlos.gutemberg@ufra.edu.br mailto:carlosgutembergjr@hotmail.com mailto:carlos.gutemberg@ufra.edu.br
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