AVA2 TEORIA DA PERSONALIDADE UVA

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
KAREN REGINA MOURA TORRES
CONSULTORIA DE RH: PERFIL E PERSONALIDADE INDICADOS PARA CARGOS DE LIDERANÇA
RIO DE JANEIRO
2021
Situação problema:
Mirella é Coordenadora Geral do Centro de Pesquisa de Qualidade de uma multinacional de fabricação de aços. Ela chegou ao cargo por mérito de carreira, dedicando-se 17 anos, na ocupação de diversos cargos. O japonês Kinon Aimazaki veio ao Brasil para uma conferência nacional e buscou informações do RH porque estava querendo uma indicação para uma vaga de Gerente de Projetos em Angola. A gerente de RH disse que não teria como indicar, porque era uma vaga complexa e que valeria a pena abrir uma seleção interna. Kinon negou a possibilidade de seleção e se lembrou de Mirella, uma excelente profissional da área de qualidade, responsável pelo estudo das conformidades e padrão dos produtos e acabou mandando e-mail para ela, convidando para uma reunião informal.
Mirella compareceu e, ao saber da proposta, ficou muito satisfeita e prontamente aceitou o convite. Não demorou muito para viajar e ao chegar se deparou com 160 funcionários que estariam subordinados diretamente a ela. Na hora, ficou muito assustada, afinal não tinha a mínima ideia de liderar pessoas, sua vida sempre foi restrita, sem interações sociais, mas comprou a ideia.
Depois de 3 meses, os profissionais se uniram para solicitar a substituição de Mirella com graves acusações de assédio, racismo, intolerância religiosa e arrogância, pois a mesma não conseguia liderar, ela era chefe e não ouvia ninguém! Os diretores não acataram o pedido. Em menos de 60 dias, a empresa produzia a metade de sua capacidade e eram rotineiros os atestados médicos.
Mirella foi ouvida pelo psicólogo e se demonstrou confiante, afirmando que não havia erro de sua parte, pois estava respaldada pelo cargo e não poderia satisfazer os desejos individuais dos empregados.
Preocupado com a situação, o japonês Kinon ligou para o Brasil e pediu para a gerente de Rh explicar em que momento e como ele tinha errado? Estava convencido que Mirella era um talento e era destaque no quadro funcional. Aproveitou e pediu que contratasse um consultor de Rh e que enviasse para Angola para resolver a situação.
Posicione-se como consultor de RH e resolva o conflito, explicando ao japonês Kinon Aimazaki o perfil e a personalidade indicada para os cargos de liderança.
 A análise do cenário apresentado demonstra que ocupar um cargo de liderança não só dependem de competências técnicas. Para ser um líder a pessoa antes precisa ter uma personalidade determinada, porque ela que irá guiar, orientar e solucionar os problemas de sua equipe, sempre procurando dar o seu melhor. O líder deve ter um perfil colaborativo, saber ouvir e valorizar as ideias de todos da equipe e, até mesmo, pedir ajuda quando necessário. Além disso, ao trabalhar em equipe e saber reconhecer o melhor de cada um, o líder também desenvolve sua capacidade de estimular e incentivar todos os colaboradores.
 Um líder deve conhecer bem o time de profissionais que comanda. Sendo assim, ele sabe exatamente quais são as competências e as fraquezas dos colaboradores. Com base nesse conhecimento, consegue distribuir tarefas e fazer exigências de acordo com a capacidade dos trabalhadores. Para ser assim, o líder precisa ser empático e observador.
 Mirella é uma excelente profissional, pois, conquistou o cargo de coordenadora geral do centro de pesquisa de qualidade de uma empresa multinacional, porém, não soube liderar, talvez por ter uma vida sempre restrita sem interações sociais ela não soube orientar uma equipe o que acabou causando incômodos e insatisfação aos seus subordinados, e com isso houve o aumento de atestados médicos e a diminuição da produtividade da empresa.
 O estudo da personalidade na empresa ajuda em seu crescimento, pois, com ele é possível encontrar para cada cargo uma pessoa com o perfil necessário. Quando a personalidade não é levada em conta na hora de destinar alguém para um cargo de liderança, problemas tendem a surgir, como no caso da Mirella.
 Com base em nossas unidades um dos métodos a ser adotado seria a Psicologia Organizacional, pois, seu foco é o estudo das relações e interações do sujeito no trabalho. Este campo da psicologia está sensível a problemas organizacionais que levam, por exemplo, ao adoecimento do sujeito no trabalho. As funções da psicologia organizacional é avaliar os perfis comportamentais dos indivíduos nos processos seletivos de candidatos para os cargos disponíveis na organização.
 Compreender a personalidade de alguém propicia, do ponto de vista de recursos humanos, prever como uma pessoa vai agir e reagir frente às situações no trabalho. Com isso, é de fundamental importância que os profissionais atuantes na área estejam preparados para identificar o perfil dos colaboradores, pois, somente é possível avaliar se um determinado profissional está adequado a assumir uma função se conseguirmos conhecer seu perfil.
 Se Mirella tivesse sido submetida a uma seleção interna, passado por testes e treinamentos, a probabilidade de seu desempenho vir a ruína (como aconteceu) seria improvável.
 Para a ocupação da vaga, o ideal deveria ser a contratação de uma pessoa humilde, que tivesse respeito para com o próximo, fosse firme, determinada, justa, proativa, paciente, compreensiva e ter discernimento para tomar sempre as melhores decisões. Deve saber ouvir sugestões e questionamentos da equipe, ter empatia e entender os valores pessoais de todos da organização.
 O erro cometido pelo japonês Kinon Aimazaki foi não ter dado a devida importância ao que a gerente de RH lhe informou, que por ser uma vaga a um cargo complexo não poderia apenas indicar alguém e sim fazer uma seleção interna. Pois, somente é possível avaliar se um determinado profissional está adequado a assumir uma função se conseguirmos conhecer seu perfil.
 Compreendemos que personalidade pode ser definida como o conjunto de pensamentos, motivos, emoções, interesses, atitudes e capacidades de uma pessoa que a diferem das outras pessoas. Somente é possível avaliar se um determinado profissional está adequado a assumir uma função se conseguirmos conhecer seu perfil.
 Seus elementos são o caráter, o temperamento e a constituição física. Seus fatores determinantes são o biológico, o ambiental e as experiências vividas.
 Dependendo de nossas características, de nosso perfil, podemos ter mais ou menos problemas profissionais. Cabe à área de recursos humanos se utilizar de ferramentas e práticas de avaliação de perfil e performance comportamental para minimizar o impacto que os problemas de relacionamento ocasionam nas organizações ou problemas de perfil equivocado para a função, ou liderança.
Referências: https://xerpay.com.br/blog/cargos-de-lideranca/
https://grougp.com.br/blog/a-importancia-de-liderar-de-acordo-com-o-perfil-comportamental-da-equipe/