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Monitorização da Anticoagulação Fatores da coagulação Sp3 lab HEMOSTASIA Processo fisiológico para a cessação de uma hemorragia HEMOSTASIA PRIMÁRIA+ SECUNDÁRIA *a secundaria faz a consolidação para formação de trombo, para evitar que o sangue saia ⇧ Coagulação X Fibrinólise Trombo *a coagulação vai evitar processo hemorrágico e tem que evitar formação de trombo Terapias antitrombóticas Empregados no tratamento de disfunções da homeostasia Objetivo é manter a fluidez intravascular *tipos de anticonagulantes: *qual a diferença? A potencia 1-Antiplaquetários ácido acetilsalicílico (aspirina) - Só atua na etapa de agregação plaquetária *atinge so a homeostasia primaria, menos potentes, usados em situações especificas, famosos afinador de sangue 2-Fibrinolíticos “trombolíticos” – quadros agudos *causam de forma mais potente fluidez, causam a degradação da rede de fibrina, são usados em casos mais agudos 3-Anticoagulantes Normalmente Profilaxia/ tratamento *precisa tomar sempre, monitorazação através de exames ( TAP: avalia a via extrinsseca) *usa o fator 7, dai vai para via comum e forma a fibrima propriamente dita TAP O tempo entre a adição do cálcio e a coagulação é chamado tempo de protrombina tempo de formação do coágulo de fibrina, o qual é iniciado a partir da ativação do fator VII, culminando com a conversão do fibrinogênio (Fator I) em fibrina O valor de referência do TAP para uma pessoa saudável deve variar entre 10 e 14 segundos. Já no caso do INR, o valor de referência para uma pessoa saudável deve variar entre 0,8 e 1. O TP pode se apresentar aumentado em algumassituações,entre elas: - Deficiênciade fibrinogênio; - Deficiênciade protrombina; - Deficiênciade um dosfatores de coagulação (II,V,VII ou X); - Deficiência associada de vários fatores, por insuficiência hepática, deficiência de vitamina K (alteração na absorção digestiva, antibioticoterapia prolongada, tratamento com dicumarínicos). Via extrínseca e a via comum: Fatores VII, X, V, Protrombina (II) e o fibrinogênio (I) Fatores VII, X, Protrombina (II) > DEPENDENTES DE VITAMINA K Lá no laboratório + excesso de fator tecidual (tromboplastina) + cloreto de cálcio COAGULOGRAMA *quem produz fator da coagulação? Fígado (único que não é o fator 8), fator 8 é o único produzido pelas células endoteliais HEMOSTASIA *Os fatores são visto em porcentagem, e solicita pelo nome, ali traduz o nome de cada fator na tabela *o que seria um fator de coagulação:? Proteína! Até uma desnutrição pode gerar uma falta de proteína Fatores da coagulação *as dosagens vem dessa forma os valores de referencia • Dosagem de fator V: (VN: 50-150%) • Dosagem de fator VIII: (VN: 60-150%) • Dosagem de fator IX: (VN: 60-150%) • Dosagem de fator XI: (VN: 60-150%) • Dosagem de fator XII: 100% (VN: 60-150%) Atenção: Sempre correlacionar a dosagem do fator VIII e fator I com a proteína C reativa *pq são proteínas de fase aguda, para procurar inflamação Provas inespecíficas de inflamação *a proteína c reativa é a principal que libera na inflação Estimulado pela IL 1, IL-6, TNF: produção de proteínas de fase aguda pelo fígado Algumas podem ser dosadas USO: Monitorar atividade de doença auto-imune (reumatologia) Identificar inflamações/infecções Proteína C reativa Velocidade de Hemossedimentação Mucoproteínas a-1 Glicoproteína Ácida Proteínas de fase aguda Interleucinas 1 e 6 (IL-1 e IL-6) e o fator de necrose tumoral Proteína C reativa (PCR), fibrinogênio, haptoglobina, amilóide A sérico, ceruloplasmina, alfa-1- antitripsina, alfa-1 - glicoproteína, ácida (AGP), fator VIII da coagulação, ferritina, lipoproteínas, proteínas do complemento e imunoglobulinas Tempo de tromboplastina parcial ativada: TTPa ou KTTp Tempo gasto para ocorrer a coagulação do plasma recalcificado em presença de cefalina • Via intrínseca e a via comum: Fatores fatores VIII, IX, XI e XII e X, V, II e fibrinogênio Fatores II (protrombina), IX e X > DEPENDENTES DE VITAMINA K Cefalina ativada / Cálcio Anticoagulantes Empregados no tratamento de disfunções da homeostasia Atuam: Parenterais: Heparina (biológicas e sintéticas) • Inibição dos fatores de coagulação Orais Antagonistas de vitamina K • Interferência na sua síntese desses fatores Inibidores diretos (fIIa e fXa) Os anticoagulantes são usados tanto no tratamento como na profilaxia de eventos tromboembolíticos relacionados a patologias de base Fibrilação atrial Tromboembolismo venoso profundo (TVP) Uso de próteses valvares, associadas a cardiopatias estruturais ou secundárias a complicações de um infarto Tromboembolismo pulmonar (TEP) TAP ou TP – INR ou RNI O INR só é utilizado realmente para acompanhar os pacientes usando anticoagulante oral Os valores de referências, respectivos de cada exame, são: TP: 10 e 13 segundos; INR/RNI: 0,8 a 1. No entanto, em caso de pacientes com alguma patologia homeostática em uso de anticoagulantes orais, consideramos como valor de referência entre 2 e 3 Antagonistas de vitamina K (Cumarínicos) Mecanismo de ação • Fatores II, VII, IX e X + Proteínas C e S (fatores ativados: CO, O2 e vit K reduzida) Varfarina – Marevan Vitamina K oxidada -> Vitamina K reduzida (Vitamina K redutase (VKOR) ) Fatores dependentes de vitamina K • Fatores II (comum), VII (Ext), IX (Int) e X (comum) + Proteínas C e S (fatores ativados: CO, O2 e vit K reduzida) • Proteínas C e S – fibrinólise Proteínas C e S • Proteína C ativada (APC): degrada os fatores Va e VIIIa • Anticoagulante plasmático natural • A diminuição das proteínas C ou/e S decorrente de causas genéticas ou adquiridas predispõe à trombose venosa Podem ser dosados: Para auxiliar na investigação de episódio trombótico ou para determinar se o paciente apresenta deficiência hereditária de proteína C ou de proteína S O mecanismo de ação desse antagonista consiste na inibição do enzima que reduz a vitamina K em cofator necessário para produção dos fatores de coagulação *então lá no fígado se eu não tenho vitamina k reduzida eu não produzo os fatores Antagonistas de vitamina K (Cumarínicos) Varfarina • Prevenção e no tratamento de TVP e TEP; • Prevenção de AVE em paciente com/sem FA e/ ou válvulas cardíacas prostéticas; • Deficiência de proteína C e S; • Síndrome antifosfolipídica; • Profilaxia de TVP após procedimentos cirúrgicos ortopédicos ou ginecológicos Meia vida: 20 – 60 horas-> Varfarina: 36 a 42 horas Atua no corpo por 2 -5 dias ( cuidado: cirurgias) Rápida absorção no TGI (biodisp. ~ 100%) • Varfarina: Liga-se à albumina Fígado (metabolização) e Excreção:Metabólitos inativos (urina, fezes) Enzima CYP2C9 hepática que metaboliza a Varfarina • Efeito farmacológico potencializado: Amiodarona, Fluoxetina, fluconazol, sulfa-trimetroprim. • Metabolizados pela mesma Enzima – “disputa” (alargam o INR – metaboliza menos – aumenta anticoagulação) *chega lá no fígado o anticoagulante e ai ta tomando outra medicação, ai compentem lá no fígado, pela mesma enzima, ai metaboliza mais devagar, ai potencializa a anticoagulação, ai precisa diminuir a dose as vezes, ou seja alarga o INR (alarga a anticoagulação) ai tem que reduzir a medicação • Atenuação: Barbitúricos, álcool crônico, carbamazepina, deixam a enzima mais ativa, consome mais (anticoagulação diminuí – aumenta a dose?) *nesse caso ta com tendência a coagular mais, o medicamento ta fazendo menos efeito, ai precisa aumentar a dose Hipersensibilidade: CYP2C9 e VKORC1 *são mutações enzimáticas que ai metabolizam menos ou mais, ela abordou mais na próxima aula Mutações enzimáticas – dose menor que o normal Enzimas que metabolizam menos ou mutações na enzima Vkor Janela terapêutica estreita!!! Hipersensibilidade: CYP2C9 eVKORC1 Efeitos adversos: Sangramentos / Necrose cutânea Antídoto: administração de vitamina K por via oral ou IV, a depende da gravidade, tendo reversão dos sintomas após 24 horas. Novos anticoagulantes orais *fator de coagulação não age, ai não coagula, inibição direta, ai não precisa de monitoração por tap Monitorização da Anticoagulação *padronização que vem do kit esse calculo •Tempo de Protrombina e o RNI tem sido utilizado como teste de escolha na monitorização terapêuticacomos anticoagulantes orais(Varfarina, Coumadin, Marevan,Marcoumar, Pradaxa, Clexane,fraxiparina). RELEMBRANDO O TAP... TAP ou TP – INR ou RNI A O principal objetivo desta terapia é manter os níveis de anticoagulação adequados para prevenção de eventos tromboembólicos com o menor risco hemorrágico O nível adequado de INR para uma anticoagulação eficaz e segura, para a maioria das indicações, está no intervalo de 2,0 a 3,0 Monitorização laboratorial da anticoagulação oral(RNI) • A terapêutica da anticoagulação compreende: • A monitorização da anticoagulação oral deve ser feita diariamente através do Tempo de Protrombina, até que o RNI tenha atingido o intervalo terapêutico ideal para a condição clínica entre 2,0 e 3,0, e se mantenha estável por pelo menos 24 horas. • A maioria dos protocolos do uso dos anticoagulantes orais estabelece que estes devem ser administrados em torno das 18:00h, e o sangue para a realizaçãodo TP deve ser colhido até as 10:00da manhã seguinte: *o inr monitora a pratica, é apartir do valor de inr que vc vai ver o que vai fazer Como fazer o acompanhamento da anticoagulação em paciente portador de fibrilação atrial com história prévia de AVC Isquêmico? • A frequência do monitoramento do RNI em pacientes em anticoagulação com warfarina deve ser inicialmente 02 vezes na semana, posteriormente a cada 02 ou 03 semanas e então mensal. • A decisão da frequência de monitoramento deve ter como base a estabilidade do RNI e manutenção de dose terapêutica eficaz. • O manual da Associação Americana de Cardiologia permite considerar o monitoramento com intervalo de até 12 semanas em pacientes estáveis(definido como tendo pelo menos 03 meses de resultado consistente sem necessidade de ajustar dose de warfarina). CASO 1: Menina de 10 anos procura o hematologista para avaliação pré-operatória. Será submetida a uma amigdalectomia eletiva e tem história anterior de tendência hemorrágica (epistaxes frequentes e um episódio de sangramento anormal após exodontia). Encaminhada para avaliação. Mãe relata tendência hemorrágica na família. • Quais exames vocês indicariam para avaliação? • Qual a suspeita diagnóstica? • Qual exame espera que esteja alterado? CASO 2: Homem com 53 anos de idade tem história de alcoolismo. Refere edema facial e de membros inferiores há 2 semanas. Procurou atendimento na cidade de origem e após realização de hemograma e coagulograma foi encaminhado a serviço terciário de saúde. Ao exame apresentava- se em bom estado geral, corado, ictérico (+/++++), edema em face e membros inferiores (++/++++). Presença de lesão corto-contusa em terço- médio da perna direita de 1 cm com sangramento local leve. Restante do exame físico sem alterações. Solicitados exames laboratoriais com os seguintes resultados: Albumina: 2,1 g/dL (VN:3,5-5,2g/dL); Ureia: 25 mg/dL (VN: 17-49 mg/dL); Creatinina: 0,7 mg/dL (VN: 0,6- 1,1 mg/dL); Hemograma: Hb: 10,9 g/dL; GB: 6.700/mm³ (65% neutrófilos, 30% linfócitos, 3% eosinófilos, 2% monócitos); Plaquetas 124.000 mm³ ; TTPA: ratio 3,2; INR 4,0; Dosagem de fator V: 10% (VN: 50-150%); Dosagem de fator VIII: 120% (VN: 60-150%); Dosagem de fator IX: 4% (VN: 60-150%); Dosagem de fator XI: 10% (VN: 60- 150%); Fibrinogênio 60 mg/dL (VN: 180-350 mg/dL); D- dímero 500 ng/mL 1- Em quais etapas da coagulação esse paciente tem problemas? 2- Qual a provável explicação? Por que é importante inserir provas de função renal neste caso? Qual a importância do D-dímero nesse caso? 3-Responda: 1. Qual o mecanismo de ação dos cumarínicos? 4-Quais são os fatores de coagulação dependentes de Vitamina K? A qual Via cada um deles é pertencente (intrínseca, extrínseca, comum)? Resposta : CASO1 CASO 2 1- 2- Problema hepático, porque se tem que ficar monitorando se vai ter problema renal, 3 4- fator 2 e 10 (comum), fator 7 (extrinsseca), fator 9 (intrinsseca)
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