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Drogas ativadoras dos receptores colinérgicos e inibidoras da colinesterase CAPÍTULO 7- KATZUNG • “parecem a acetilcolina” • Os efeitos da própria acetilcolina e de outros fármacos colinomiméticos sobre as junções neuroefetoras autônomas são chamados de efeitos parassimpatomiméticos, e são mediados por receptores muscarínicos • Gânglios parassimpáticos ou simpáticos • Alta Especificidade no local de ação de uma droga faz com que tenha menos feitos adversos Grupos principais de fármacos ativadores de colinoceptores, receptores e tecidos-alvo. ACh, acetilcolina ATIVADORES DE RECEPTORES COLINÉRGICOS 1. Ação direta-diretamente no receptor • Nicotínicos • Muscarínicos (aula 8) o Ésteres da colina o Alcaloides ▪ Naturais ▪ Sintéticos 2. Ação indireta • Anticolinesterasicos (reversíveis e irreversíveis) AÇÃO DIRETA (MUSCARÍNICOS E NICOTÍNICOS) a) Receptores colinérgicos - Muscarina – extraída do cogumelo (Ammamita muscarie) • Atua por receptores acoplados a proteína G • Receptores: ➢ M1 o Gânglios (simpáticos nicotínicos 80% e parassimpáticos nicotínicos e muscarínicos 20%) o Célula parietal o SNC ➢ M2 o Todo coração menos ventrículos o SNC ➢ M3 o Musculatura lisa o Endotélio vascular o Glândulas secretoras - Nicotina (folha de tabaco) o Atua por canais ligantes o N1 – gânglios o N2 – músculo esquelético - Drogas parassimpatomimeticas Atuam em receptores específicos que imitam atividade da acetilcolina nos receptores muscarínicos no sistema efetor do parassimpático A- 2 ug de ach diminuição súbita da pressão; +atividade muscarínica B- 5oug de acetilcolina leva a uma maior diminuição de pressão e aumenta ainda mais a tividade muscarínica C- 2mg de atropina/ 50ug de ach; PA constante; atopina inivbe at.muscarínicca, ou seja, vasodilatação, receptores muscarininicos D- 5mg de ach→ aumento súbito da PA pela maior atividade nicotínica, liberação da PA como resposta a ativação da suprarrenal OBS: nos vasos há receptores muscarínicos, então ACHtambém age lá → ao usar a atropina se retira a ação vasodilatadora e mantém apenas a vasoconstritora. ➢ Drogas com atividade muscarínica da ACH→ leva a queda da PA! ➢ Drogas com atividade nicotínica da ACH→ leva aumento da PA! Obs: at.muscarinica→ atividades que podem ser reproduzidas pela injeção de muscarina e que podem ser abolidas por pequenas doses de atropina → São DROGAS MUSCARÍNICAS ou PARASIMPATOMIMÉTICAS! DROGAS AGONISTA MUSCARÍNICAS → Acetilcolina – não se usa como medicamento pois existem colinesterases no sangue o Atividade ampla – age em receptores muscarínicos (3+) e nicotínicos (3+) o Hidrólise pela acetilcolinesterase – 3+ ➔ Carbacol – atividade muscarínica (2+) e nicotínica (3+) o Não é hidrolisada pela acetilcolinesterase ➔ Metacolina – atividade muscarínica (3+) e nicotínica (1+) o Hidrolisada pela acetilcolinesterase (2+) ➔ Betanecol – hipotonia da bexiga e do TGI o Essencialmente muscarínica (3+) o Não é transformada pela acetilcolinesterase ➔ Muscarina o Essencialmente muscarínica (3+) o Não é transformada pela acetilcolinesterase →Pilocarpina – para tratamento de glaucoma (ação pequena nos receptores muscarínicos e ausência de atividade nicotínica) o Essencialmente muscarínica (2+) o Não é transformada pela acetilcolinesterase ➔ Oxotremorina o Essencialmente muscarínica (2+) o Não é transformada pela acetilcolinesterase ➔ Cevimelina – síndrome de Sjögren → aumente da secreção salivar e lacrimal o Essencialmente muscarínica (2+) o Não é transformada pela acetilcolinesterase AÇÃO DAS DROGAS PARASSIMPATOMIMÉTICAS -Locais e atuações o Coração (M2) – redução da FC e da PA ▪ A redução da frequencia cardíaca (ação do nó sinoatrial) estimula os receptores M2 á abrir canais de potássio, o que leva ao aumento da condutibilidade de potássio (hiperpolarização) gerando uma corrente que leva ao efeito cronotrópico negativa e consequentemente com a diminuição da automaticidade cardíaca ▪ Ach inibe liberação de noradrenalina ▪ Diminui velocidade de despolarização diastólica ▪ Inervação vagal cardíaca de ação parassimpática→ ventrículos são menos afetados porque não tem receptores - Redução da força de contração do atrio ▪ M2 → proteína G inibitória → diminuiçãodo AMPc → diminuição do Ca2+ → redução da duração do PA → diminuição da duração do período refratário → arritmia ▪ Inibição pré-sináptica recíproca → inibição heterotrópica - Bloqueio atrioventricular o Abertura dos canais via proteína Gs → causa o M2 → aumento da condutibilidade de K+ e diminuição da de Ca2+ (bloqueio dos canais de Ca-L) o Redução da velocidade de condução no nódulo atrioventricular o Vasos sanguíneos (M3) – ativação do endotélio e liberação de NO o TGI (M3) – aumento das secreções e do peristaltismo e redução do tônus dos esfíncteres o Bexiga (M3) – redução do tônus dos esfíncteres e do trigono e aumento do tônus do músculo detrusor o Brônquios (M3) – aumento da contrição e das secreções o Olhos (M3) – acomodação para visão próxima pelo musculo ciliar e miose pelo musculo constritor da iris o Saliva (M3) – abundante e aquosa o Células parietais (M1): quando estimulados pela citicolina elas promovem um aumento da concentração de cálcio dentro da célula que ativa uma proteína kinase que ativa a bomba de potássio hidrogênio que vai participar da formação de ácido clorídrico o Inibidores: - Misoprostol – estimula o receptor da prostaglandina o Prostaglandinas E2 liga no receptor com proteína Gi → inibe adenililciclase - Cimetidina – bloqueia o receptor H2 da histamina→ Proteína Gs estimula adenililciclase - Diciclomicina – bloqueia o receptor colinérgico muscarínico - Omeprazol – bloqueia a bomba de prótons COLINERGICOS DE AÇÃO DIRETA Terapêutica o Miótico para tratamento de glaucoma o Tratamento de atonias vesicais e intestinais o Promoção do aumento da salivação – tratamento de xerostomia Contraindicaçoes • Asma e DPOC (paciente já tem dificuldade de troca de oxigênio e a droga faria broncoconstrição) • Obstrução urinária ou do TGI (o músculo detrusor tem receptores muscarínicos que contraem se estimulados pelas drogas, então causaria a contração, mas o paciente não conseguiria eliminar a urina) • Doenças ácido péptica (a droga estimularia a produção de HCl) • Doença cardiovascular (a droga reduziria FC) • Hipotensão • Hipertireoidismo (fibrilação atrial) Anticolinesterasicos • Inibem a acetilcolinesterase, não deixando a ach ser biotransformada em colina+acetil, dessa forma, é aumentado a cencentração de ACH e seus efeitos • Não são parassimtomiméticos • OBS: Produz mais efeito adverso do que drogas parassimpatomiméticas, por agir em mais locais Localização ➢ Acetilcolinesterase o Sinapses o Hemácias ➢ Pseudocolinesterase o Plaquetas o Plasma o Fígado Classificação – feita de acordo com a ação da droga com a enzima - Reversíveis (bloqueio da ach por um período curto ou de forma intermediária) o Álcool simples (edrofônio) – curta duração- diagnostico de miastenia o Carbamatos – duração intermediária o Neostigmina – miastenia íleo paralítica o Carbaril – tóxico- usado para eliminar pragas o Fisostigmina – glaucoma miastenia o Edrofônio – utilizado clinicamente para diagnóstico de síndrome colinérgica - Irreversíveis (bloqueio da ach por período permanente) o Organofosforados – ação muito prolongada o Ecotiofato – glaucoma o Isoflurofato – glaucoma o Soman – tóxico (guerras químicas) o Paration → Paraoxon – inseticidas o Malation → Malaxon-toxico Obs: Os Anticolinesterásicos que não são usados clinicamente são utilizados em lavouras →Podem causar intoxicação Mecanismo de ação o Agem inibindo a enzima acetilcolinesterase-enzima que hidrolisa ach. o Reação deles com a acetilcolina ➢ Centros de ligação da enzima o Local esterásico– conecta com o grupamento acetil o Local aniônico (carboxila) – conecta com o grupamento iônico ➢ O grupamento acetil é transferido para a hidroxila da enzima – enzima ativada ➢ Liberação de acetato por meio da hidroxilação do ácido sérico (rápido) → acetato – droga inativada Reação da enzima com anticolinesterasico reversível - Encaixa na enzima nos mesmos grupamento o Local esterásico – conecta com o grupamento acetil o Local aniônico (carboxila) – conecta com o grupamento iônico - Carbamil é transferida para a hidroxila da serina – enzima inativada (anticolinesterásico conectado) - Carbamil-serina hidrolisada (mais lenta do que ocorre com a ach-intermediaria) → enzima ativa (anticolinesterásico desconectado) Reação da enzima com anticolinesterásico não reversível o A partes fosforada do anticolinesterásico liga-se a parte esterásica da enzima o Enzima fosforilada – enzima inativada (anticolinesterásico conectado)→ Não ocorre hidrólise instantânea o Tratamento – utilização de oximas → possuem hidroxila muito mais nucleofílica do que a hidroxila da água (pralidoxima)→ Conecta-se com o local aniônico, arrancando o fosforado para si→ Fosfato transferido para –NOH das oximas → enzima reativada (anticolinesterásico removido). INTOXICAÇÃO POR ANTICOLINESTERÁSICO - Intoxicação aguda – contato com a mucosa por vapores e aerossóis ➢ Globo ocular o Miose o Congestão da conjuntiva o Visão embaçada o Dor ➢ Vias aéreas o Rinorreia o Aumento da secreção brônquica o Broncocontricção o Dispneia - Intoxicação aguda – por ingestão ➢ SNC o Confusão mental o Perda de reflexos ➢ Globo ocular o Secreção lacrimal o Congestão o Miose ➢ Sistema digestório ➔ Estimulação o Cólicas o Náuseas o Vômitos o Defecação ➢ Sistema respiratório o Aumento da secreção o Broncocontricção ➢ Sistema cardiovascular o Estímulos simpáticos e parassimpático (este prevalece) o Queda da pressão arterial ➢ Músculos esqueléticos o Miofasciculações o Paralisia flácida ➢ Sistema urinário o Micção - Solúvel em gordura – absorvido pela pele • Uso crônico o Perturbações sensoriais (alucinações, mudança de comportamento) o Ataxia o Diminuição dos reflexos tendinosos o Miofasciculações – fraqueza muscular o Alterações estruturais da placa motora podem causar paralisia - Diagnóstico o História o Sinais e sintomas - Exame complementar→Dosar a atividade da colinesterase plaquetária - Medidas de apoio o Manter as vias aéreas livres o Respiração artificial o Oxigeno terapia o Soro endovenoso - Tratamento (medicamentos administrado pela via endovenosa) A- Atropina – bloqueia os efeitos muscarínicos o Diminui os sintomas o Não age a nível de musculo esquelético B- Pralidoxima – tenta recuperar a enzima o Melhora a atividade muscular (em 20 minutos sena dose certa) o Não eficaz no sistema nervoso C- Diazepan – se ocorrer convulsão - Usos terapêuticos das drogas anticolinesterásicas reversíveis o Glaucoma o Íleo paralítico e atonia de bexiga o Reversão de intoxicação por bloqueadores neuromusculares o Miastenia grave o Intoxicação por drogas anticolinérgicas (drogas que inibem os receptores a acetilcolina). Drogas parassimpatolíticas • Drogas bloqueadoras dos receptores colinérgicos • Bloqueia o sistema nervoso parassimpático • Não bloqueia receptores nicotínicos • São anticolinérgicas, são chamadas de drogas antimuscarínicas - Atropina – bloqueia seletivamente, de forma competitiva, os efeitos muscarínicos da acetilcolina e de todos os fármacos muscarínicos ➢ Receptores ganglionares (pequena fração) ➢ Células efetoras O mecanismo de bloqueio é reversível e competitivo DROGAS Atropina SNC: • Doses habituais – pequenos efeitos estimulantes • Dose tóxica – excitação com alucinações e coma Olhos: Olhos – midríase, enfraquecimento da contração do músculo ciliar (cicloplegia), redução da secreção lacrimal→ alguns efeitos colaterais a nível periférico Escopolamina SNC • Doses habituais – sonolência e amnésia • Dose tóxica – excitação com alucinações e coma Olhos – midríase, enfraquecimento da contração do músculo ciliar (cicloplegia), redução da secreção lacrimal CURVA DOSE RESPOSTA DA ATROPINA Bloqueio parassimpático gera os efeitos adrenérgicos - 0.5mg • Pequena diminuição da FC (paradoxal) • Discreta secura na boca • Inibição da sudorese -1 mg • Intensa secura na boca • Sede • Diminuição acentuada da FC → taquicardia • Miose discreta - 2 mg • Taquicardia acentuada • Palpitações • Secura intensa da boca • Midríase - 5mg • Taquicardia • Palpitações • Secura da boca • Midríase • Dificuldade para falar e deglutir • Inquietude • Fadiga • Cefaleia pele seca e quente • Redução do peristaltismo intestinal • Dificuldade de urinas ➢ Obs: Doses menores que 1mg→ queda na frequência cardíaca ➢ Ocupação dos receptores muscarínicos M2 (receptores autorregulatórios) – onde a acetilcolina age no coração ➔ Controlam inibindo a liberação de acetilcolina ➔ Se estiverem ocupados pela própria acetilcolina – liberação de acetilcolina será inibida ➔ Acetilcolina em doses baixas – não conecta com todos os receptores ➔ Atropina – faz com que os receptores não inibam a liberação de acetilcolina → leve aumento do parassimpático por liberação descontrolada da acetilcolina (diminuição da FC) ➔ Mais sensíveis a ação da atropina que os receptores M1 (agem na frequência) – também bloqueados o Precisa de uma dose maior para serem ativados, porém a resposta é maios forte o Faz com que o simpático seja liberado AÇÕES DA ATROPINA NO ORGANISMO No coração depende da dose - Átrios e nodo atrial→ inervação vagal-parassimpático ➔ Atropina → bloqueio vagal → taquicardia o Acelera o marcapasso sinusal, atrial e aumento da condução AV - Ventrículos; doses terapêuticas ação da atropina não é significativa o Baixa representatividade do sistema vagal (não possuem receptores muscarínicos) Vasos – sem inervação direta parassimpática o Estimulação simpática → vasodilatação generalizada nos vasos da musculatura esquelética (mecanismo desconhecido) o Em dose tóxica e em alguns indivíduos dose terapêutica determina vasodilatação – pescoço vermelho (mecanismo desconhecido) Sistema respiratório ➢ Músculo liso e glândulas das vias aéreas → recebem inervação parassimpática (possuem receptores muscarínicos) ➢ M2 – autorreceptores inibitórios do vago → regulam a liberação de acetilcolina (diminuem) o Atropina em dose alta→ Broncocontricção (ativação do Parassimpático) ➢ M3 + atropina → broncodilatação (ativação do simpático) o Menos sensível que M2, logo precisa de uma dose mais baixa ➢ Uso de antimuscarínicos em pacientes sadio determinam uma diminuição das secreções brônquicas e uma broncodilatação. Uso de antimuscarínicos em pacientes sadios determinam uma diminuição das secreções brônquicas e uma broncodilatação OBS: Para pacientes com DPOC não se recomenda o uso da atropina; já para pacientes com ASMA a atropina deve ser muito elevada no local de ação. Asma brônquica e DPOC: usa-se o brometo de ipratropico (análogo sintético da atropina que é pouco absorvida e não penetra facilmente no SNC). Permite uso de altas doses nos receptores muscarinicos→ evita efeitos adversos da atropina, como os cardíacos. Recentemente, chegou no mercado o tiotropico, que age nos receptores M3 com alta duração devido a lenta dissociação Trato gastrointestinal o Motilidade do musculo liso intestinal é reduzida desde o estômago até o colo → o tempo de esvaziamento gástrico está prolongado Trato geniturinário o Músculo dos ureteres e da parede vesical são relaxados por drogas antimuscarínicas → diminuição da micção o Receptores de estiramento → aumento da bexiga → processo de contração → micção ▪ Receptores aferentes ▪ Receptores do parassimpáticos▪ Receptores muscarínicos o Incontinência urinária – tensão elevada da bexiga; Bloqueadores muscarínicos diminuem essa tensão → mas não é recomendado o uso de antimuscarinicos com ação no SNC, então deve-se usar as aminas quaternárias (não a atropina por EX) FÁRMACOS ANTIMUSCARINICOS Drogas de acordo com estrutura química: Aminas quarternarias ▪ Não passa pela barreira hematoencefálica ▪ Gera poucos efeitos adversos ▪ Efeitos localizados ▪ Podem ser utilizadas por um período mais longo ▪ Drogas: Anisotropina; Clidínio; Glicopirrolato; Isopropamida (efeito periférico); Mepenzolato; Metantelina; Metescopolamina Oxifenônio; Propantelina; Aminas terciarias ▪ Consegue atravessar a barreira hematoencefálica → tem efeito no SNC ▪ Drogas: Atropina; Oxivutinina; Oxifenciclimina; Propiverina; Tolterodina; Tridiexetil; Escopolamina (usada como antiespasmódico (tipo de miorelaxante) → está no BUSCOPAN – usado para dor, mas não é analgésico → age a nível de receptores muscarínicos viscerais que sobre ação da ACH contrai (leva a DOR) e sobre ação da atropina relaxa a musculatura lisa visceral (“tira” a DOR); OBS: glândulas sudoríparas → adultos em doses elevadas – sudorese é inibida. Já crianças, mesmo com doses terapêuticas → febre atropínica! Efeitos adversos - Central: Periférico – boca seca, midríase, retenção urinária, constipação, taquicardia e glaucoma - Depende da dose: ▪ Mezilato de benzotropina – 1 a 6 mg/dia ▪ Biperideno – 2 a 12 mg/dia ▪ Orfenadrina – 150 a 400 mg/dia ▪ Prociclidina – 7,5 a 30 mg/dia ▪ Triexifenidil – 6 a 20 mg/dia INTOXICAÇÃO POR DROGAS ANTICOLINESTERASICAS Síndrome anticolinérgica clássica ▪ Rubor da pele (vermelho como uma beterraba) ▪ Hipertermia (quente como uma lebre) ▪ Pele seca (seco como osso) ▪ Visão embaçada (cego como morcego)→ midríase ▪ Confusão e delírio (louco como chapeleiro) ▪ Taquicardia sinusal ▪ Midríase USO TERAPÊUTICOS Doença de Parkinson (destruição dos neurônios dopaminérgicos) ▪ As drogas antimuscarínicas melhoram o tremor e a rigidez ▪ Biperideno e Triexifenidil ▪ Normal ➔ A substância negra e o corpo estriado se comunicam por meio da dopamina, e esta se comunica com a GABA (que também se comunica com ACH → então a dopamina e a ACH serão responsáveis por inibir ou ativar os movimentos), que vai determinar o movimento da musculatura esquelética → No Parkinson, a dopamina estará em falta, gerando atraso nos movimentos. ➔ Tratamento por reposição de dopamina e uso de droga anticolinérgica para nível dopaminérgico Cinetoses: distúrbios do aparelho digestivo, com náuseas e vômitos em função de movimento (pessoas em veículos, navio etc) ▪ Drogas antimuscarínicas (trata distúrbios vesiculares- depressão do SNC) e anti-histamínicoscom atividade antimuscarínica ▪ Efeitos adversos – sonolência e boca seca Asma brônquica e DPOC - Droga: brometo de ipratropico ▪ Análogo sintético da atropina que é pouco absorvido ▪ Não penetra facilmente no SNC ▪ Permite o uso de altas doses nos receptores muscarínicos ▪ Atropina tem efeitos cardíacos – limitação do uso via inalatória ▪ Tiotrópio – age nos receptores M3 com duração de ação onga devido a dissociação lenta desses receptores Drogas miccionais ▪ Bexiga neurogênica – alterações funcionais da bexiga de ordem neurológica ou sequelas do trauma raquimedular ▪ Perda progressiva da função renal, infecção do TGU e incontinência urinária ▪ Tratamento e procura o Preservar a função do trato urinário o Continência urinária o Esvaziamento vesical completo ▪ Relaxamento da musculatura vesical pode ser feita com drogas antimuscarínicas – propantelina INTOXICAÇÃO POR COGUMELOS- MICETISMO o Cogumelos do grupo basidiomicetas → gênero Inocybe, Clitocybe e Dealbata ▪ Contém muscarina – substância termostável ▪ Sintomas de intoxicação por causa de efeitos colinérgicos o Sintomas da intoxicação: náuseas, vômitos, diarreia, taquicardia reflexa ou bradicardia, vasodilatação, broncocontricção e sudorese (efeitos parassimpáticos) o Tratamento: uso de atropina (anticolinérgica) Cogumelos alucinógenos Armanita muscarie ▪ Apresenta drogas muscarínicas (muscarina) e antimuscarínicas (atropina)! ▪ OBS: efeitos de delírio só aparecem por causa de atropina em doses tóxicas! ▪ Sinais e sintomas de intoxicação por atropina! ▪ Tratamento: droga anticolinesterásica→ Aumenta acetilcolina na fenda sináptica INTOXICAÇÃO POR PLANTAS QUE PRODUZEM DROGAS ANTIMUSCARINICAS ▪ Flores ornamentais, como lírio, saia branca, trombeta/trombeteira ▪ Produzem 2 substâncias psicoativas: atropina e escopolamina → responsáveis pelos efeitos
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