Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Revisar envio do teste: PSA 2022/1PSA 6937-00 CONTEÚDO Usuário carla.leal @aluno.unip.br Curso PSA Teste PSA 2022/1 Iniciado 14/05/22 13:47 Enviado 14/05/22 16:46 Data de vencimento 17/05/22 01:00 Status Completada Resultado da tentativa 8 em 10 pontos Tempo decorrido 2 horas, 58 minutos Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor. Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente Pergunta 1 Resposta Selecionada: c. Leia a charge a seguir. Por meio da leitura da charge, infere-se que pais e professores devem compartilhar a responsabilidade de educar. Pergunta 2 Leia os quadrinhos. UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos http://company.blackboard.com/ https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_28560_1&content_id=_439332_1&mode=reset https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout Resposta Selecionada: d. O objetivo dos quadrinhos é criticar o discurso negacionista, que descrê da ciência e se alimenta de informações recebidas em redes sociais. Pergunta 3 Leia o trecho do texto intitulado “Líder em lixo eletrônico na América Latina, Brasil tem só seis recicladoras”, de Rodrigo Lara. Você conhece os materiais que podem ser considerados lixo eletrônico? Uma pesquisa realizada com 2.075 pessoas chegou à conclusão de que 87% delas já ouviram falar sobre esse tipo de lixo, mas não sabem exatamente do que se trata. O estudo foi realizado em parceria entre a Green Eletron, gestora sem �ns lucrativos de logística reversa de eletroeletrônicos e pilhas, e a Radar Pesquisas. Para se ter uma ideia, 33% dos entrevistados acreditam que a expressão lixo eletrônico está ligada ao meio digital. Ou seja: aos spams que aparecem na caixa de email ou arquivos sem utilidade, como aquela foto torta que você tirou na última viagem.... Já 2% a�rmaram que o termo se refere ao local onde eletrônicos descartados são jogados, enquanto 7% não souberam responder. Os resultados não são nada animadores, uma vez que o Brasil produz muito disso: em 2019, foram mais de 2 milhões de toneladas geradas no país nessa categoria — o que dá pouco mais de 10 kg de lixo eletrônico gerado por habitante. O descarte incorreto desses materiais pode causar câncer e diferentes doenças.... Esse volume todo faz com que o país ocupe a quinta colocação no mundo na produção de lixo eletrônico, sendo líder na América Latina. Em termos mundiais, segundo The Global E-waste Monitor 2020, são geradas 53 milhões de toneladas de lixo do tipo por ano. E o que é lixo eletrônico? O lixo eletrônico envolve aparelhos alimentados por eletricidade, sejam os ligados diretamente na tomada ou que usam baterias e pilhas, assim como seus componentes, como periféricos e peças de PC, cartões de memória etc. Fontes de energia, como baterias e pilhas, que chegaram ao �m da vida útil, seja por quebra, defeito ou defasagem, também encaixam no per�l. A reciclagem desse tipo de lixo, porém, ainda é um desa�o no Brasil. A estimativa é que, do lixo eletrônico gerado no país em 2019, menos de 3% foi reciclado. "Além das possíveis contaminações de solo e água com o descarte incorreto, também há um grande desperdício, 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: c. porque os materiais podem ser reutilizados em diferentes indústrias, evitando a extração de matérias-primas virgens", explica Ademir Brescansin, gerente executivo da Green Eletron. Dos entrevistados na pesquisa, 33% a�rmaram nunca ter ouvido falar desses locais de coleta e 25% nunca levaram algum dejeto do tipo em um desses pontos. O resultado disso é o descarte incorreto, já que metade dos entrevistados a�rmou já ter jogado itens do tipo no lixo comum e 65% disseram que descartam esses itens no lixo reciclável (o que não é o ideal). Por �m, há os que sempre doam eletrônicos usados em condição de uso (20%), os que vendem (14%) e os que deixam aparelhos e pilhas sem condições de uso guardados em casa (10%). A baixa taxa de reciclagem de lixo eletrônico no país é preocupante, mas há outro ponto bastante problemático: a falta de estrutura para processar esses resíduos no país. "Há centenas de empresas sem alvará para esse tipo de operação. Em nossos registros, há apenas seis empresas que atendem todos os requisitos para esse processo no país e a maioria está concentrada nas regiões Sul e Sudeste. Isso gera um desa�o logístico e o transporte envolve altos custos e impactos ambientais", a�rma Brescansin. Disponível em <https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2021/10/07/lider-em-lixo-eletr onico-na-america-latina-brasil- tem-so-seis-recicladoras.html>. Acesso em 26 jan. 2022. Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. A pesquisa realizada revelou que apenas 33% das pessoas sabem de�nir corretamente o que é lixo eletrônico. II. O descarte incorreto dos materiais que compõem o lixo eletrônico contribui para o aumento da contaminação e da poluição do meio ambiente. III. O Brasil é um grande produtor de lixo eletrônico na América Latina, porém, devido aos elevados custos �nanceiros do processo e ao desconhecimento da população, observam-se limitações no processo de reciclagem desse material. É correto o que se a�rma em II e III, apenas. Pergunta 4 Leia o texto a seguir. Para que serve o saber Mario Sergio Cortella Clarice Lispector, grande escritora nascida na Ucrânia e que viveu no nosso país, tem uma frase magní�ca que, sintetizada, dizia: “o melhor de mim é aquilo que eu não sei”. Isso signi�ca que aquilo que eu não conheço é a minha melhor parte. Porque aquilo que eu já sei é mera repetição. Aquilo que eu não sei é o que me renova, o que me faz crescer. O conhecimento é algo que reinventa, que recria, que renova. Essa noção é importante, pois estabelece a natureza da nossa relação com o conhecimento e suas nuances. O gênio, por exemplo, não é aquele que julga já saber. Gênio é aquele que sabe que não sabe tudo e continua na busca do saber. Gênio é aquele que se faz. O gênio não desiste de conhecer. Cuidado com gente que acha que já sabe, que já conhece. Cuidado com gente que acha que o conhecimento é algo a ser concluído. A�nal, para que serve o conhecimento? Qual é o poder do saber? Não podemos perder a perspectiva que a �nalidade do poder é servir. Servir à vida, servir a uma comunidade, servir às pessoas. Todo poder que, em vez de servir, serve a si mesmo, é um poder que não serve. O poder da informação, o poder da ciência, o poder da arte é servir. O que fazemos com o poder do nosso saber? Nós repartimos, partilhamos, o usamos para crescer? Ou eventualmente o utilizamos para dominar? Para tornar o outro ser humano menor? Para diminuir a vida? Conhecimento tem a �nalidade de servir à vida. Mas à vida de quem? De todas e todos. À vida coletiva. 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: e. Disponível em <http://www.mscortella.com.br/para-que-serve-o-saber-artigo-de-mario-sergi o-cortella-7a>. Acesso em 03 fev. 2022. Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. O texto a�rma que o conhecimento não tem utilidade nem �nalidade na vida coletiva. II. O processo de conhecimento estabelece uma relação de natureza cumulativa de saberes, e, dessa forma, é �nito. III. O objetivo do texto é mostrar que mesmoos grandes escritores não sabem tudo e, por isso, suas obras não trazem conhecimento. IV. De acordo com o texto, o conhecimento é importante para servir à vida de todos. É correto o que se a�rma apenas em IV. Pergunta 5 Resposta Selecionada: b. Leia o texto a seguir. “Vacina” é eleita a palavra do ano de 2021 pelos brasileiros, diz pesquisa Expressão foi escolhida por 22% dos entrevistados, seguida por ‘esperança’, com 17% das preferências, ‘saúde’ e ‘recomeçar’. Pesquisa ouviu 1.200 brasileiros, entre os dias 6 e 9 de dezembro. G1SP – 17/12/2021 “Vacina” foi eleita a palavra do ano de 2021 por brasileiros ouvidos por uma pesquisa da consultoria Cause e do Instituto de Pesquisa Ideia. O levantamento foi realizado com amostra representativa da população brasileira de 1.200 entrevistas, entre os dias 6 e 9 de dezembro, e 22% dos entrevistados escolheram “vacina” como a palavra que mais representou o ano de 2021. Em segundo lugar os entrevistados escolheram a palavra “esperança”, com 17% das preferências, seguida por seguida por “saúde” e “recomeçar”. O resultado de 2021 coincide com a palavra do ano eleita pelo dicionário de Oxford (de língua inglesa): “vax”, uma abreviação para vacina que, segundo a publicação, foi usada 72 vezes mais esse ano em relação a 2020. "A vacina foi catalisadora da esperança de brasileiros e brasileiras em 2021. A simbologia de chegar a vez de ser vacinado alimentou a expectativa de dias melhores para os milhões que aderiram rápido ao processo de vacinação. Não que a vacinação tenha eliminado as incertezas da população brasileira, mas foi um grande passo de autoestima, saúde e esperança", a�rmou o presidente do Instituto de Pesquisa Ideia, Maurício Moura. Disponível em https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/12/17/vacina-e-eleita-a-palav ra-do-ano-de-2021-pelos- brasileiros-diz-pesquisa.ghtml?_ga=2.130408335.1214068104.164 2699292-280742830.1619727884. Acesso em 20 jan. 2022. Com base na leitura, assinale a alternativa correta. A introdução da vacina contra a COVID-19 no Brasil trouxe a esperança de dias melhores. Pergunta 6 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: c. Leia o texto e a �gura a seguir. A cultura indígena brasileira é vasta e diversi�cada, ao contrário do que pensa o senso comum. Os historiadores estimam que, no início do século XVI, havia quatro agrupamentos linguísticos principais: tupi-guarani, jê, caribe e aruaque. Essas famílias linguísticas compartilhavam o mesmo idioma e culturas semelhantes. Antes da colonização, os índios que habitavam o território (hoje denominado Brasil) tinham uma cultura similar em alguns pontos, tais eram: organização social baseada no coletivismo; ausência de política, Estado e governo; ausência de moeda e de trocas mercantis; religiões politeístas baseadas em elementos da natureza; e ausência da escrita. A visão europeia sobre os povos indígenas foi, desde a colonização, etnocêntrica, a qual considera o modo de vida indígena inferior por não conter elementos considerados, pelos europeus, símbolos de civilização e progresso. No entanto, a antropologia e a sociologia contemporâneas já desmisti�caram essas análises preconceituosas, estabelecendo que as diferenças culturais entre os povos não são motivos para estabelecer-se uma hierarquia cultural. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/cultura-indigena.htm>. Acesso em 25 fev. 2022. Disponível em <https://questoes.folhadirigida.com.br/provas/seducpa-consulplan-2018-prof essor--�loso�a-13870/14>. Acesso em 15 fev. 2022. Com base na leitura, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. O texto e a charge reconhecem a existência de diferentes pontos de vista, sem defender uma verdade absoluta de validade intrínseca. PORQUE II. Embora a estrutura política e social dos povos indígenas, à época do descobrimento do Brasil, fosse mais rudimentar do que a dos colonizadores europeus, sua riqueza linguística e cultural era superior. A asserção I é verdadeira, e a asserção II é falsa. Pergunta 7 Leia o texto a seguir. A mulher, pioneira da vacinação, que foi esquecida pela história Tom Solomon – 26/12/2021 Muitos conhecem a história da descoberta da vacinação contra a varíola por Edward Jenner em 0,5 em 0,5 pontos Gloucestershire, na Inglaterra, cerca de 250 anos atrás. Mas poucas pessoas ouviram falar de Lady Mary Wortley Montagu - a socialite que, com seus experimentos pioneiros de inoculação, de�niu as bases para a descoberta de Jenner, mas cuja contribuição foi quase totalmente esquecida. Nascida Mary Pierrepont em 1689, ela era uma mulher vivaz e obstinada, autora de cartas e poemas, que detinha ideias progressistas sobre o papel das mulheres na sociedade. Para evitar um casamento arranjado, ela fugiu de casa com 23 anos de idade e casou-se com Edward Wortley Montagu, neto do primeiro Conde de Sandwich. Em 1716, Edward tornou-se embaixador inglês em Istambul (ou Constantinopla, como se chamava na época), capital do Império Turco-Otomano. Foi dali que Wortley Montagu escreveu descrições vivas da vida no oriente, especialmente das mulheres turcas, cujas roupas, estilo de vida e tradições a intrigavam. Mas a mais notável dessas descrições foi o método usado pelas mulheres turcas para inoculação contra a varíola. Havia muito tempo, observava-se que as pessoas somente contraíam essa temida doença uma vez. Se elas sobrevivessem, �cariam imunes pelo resto de suas vidas. Para não correr o risco de uma infecção natural com alta taxa de mortalidade, as mulheres turcas mais idosas buscavam induzir um caso suave nas crianças com o que elas chamavam de "enxerto". A varíola causa bolhas e cascas sobre a pele das pessoas a�igidas pela doença. As mulheres retiravam o pus da bolha de um paciente, faziam um corte no braço da pessoa que elas desejam proteger e esfregavam o pus naquele corte. Isso normalmente gerava sintomas suaves, seguidos por proteção por toda a vida. "Existem algumas mulheres idosas [aqui]", escreveu Wortley Montagu, "que se ocupam de realizar a operação todos os anos, no outono... milhares passam por isso... [e] não há nenhum caso de alguém que tenha morrido no processo". A própria Wortley Montagu havia sobrevivido à varíola, mas �cado com cicatrizes no rosto. O seu irmão havia morrido com a doença. Ela estava empenhada em proteger seu jovem �lho contra a varíola e convenceu o cirurgião da embaixada a inoculá-lo. "O garoto foi enxertado na última terça-feira", escreveu ela em uma carta ao seu marido, "e está agora cantando e brincando, muito impaciente à espera do jantar". Wortley Montagu decidiu "trazer essa invenção útil para que seja adotada na Inglaterra". Depois de dois anos, ela voltou para casa. Em 1721, houve uma epidemia de varíola e Wortley Montagu pediu ao médico da embaixada, que havia viajado para Londres com ela, que enxertasse sua �lha, que ainda não havia sido inoculada. Receoso pela sua reputação, o médico pediu a diversos médicos que observassem o procedimento como testemunhas. Em abril de 1721, ele inoculou a jovem Mary Alice - foi a primeira vez em que o procedimento foi realizado na Grã-Bretanha. Embora os observadores tivessem �cado impressionados, outros �caram céticos a respeito dessa prática exótica e perigosa. Wortley Montagu e sua �lha visitaram residências de pessoas afetadas pela varíola para demonstrar que Mary Alice estava protegida. Mas muitos médicos permaneciam cautelosos. Não seria um procedimento arriscado? E se ele causasse doença grave ou fatal? A princesa de Gales, amiga de Wortley Montagu, �cou convencida e fez com que seus próprios �lhos fossem inoculados. A realeza do restante da Europa seguiuseus passos, bem como a classe alta da região da Nova Inglaterra, nos Estados Unidos, onde a varíola estava se espalhando. Embora surgissem ocasionalmente casos de doença grave após a inoculação, e às vezes fatais, o procedimento salvou milhares de vidas. A contribuição de Wortley Montagu foi celebrada, entre outros, pelo poeta francês Voltaire, e a inoculação tornou-se um ponto de convergência para o Iluminismo. Setenta e cinco anos mais tarde, o médico inglês Edward Jenner, que havia sido inoculado quando criança, levou o processo adiante. Ele percebeu que as pessoas que haviam sofrido de varíola bovina - uma doença similar que atinge as vacas, mas é muito suave em seres humanos - tornavam-se imunes à varíola humana. Por isso, Jenner injetou material de varíola bovina nas pessoas e comprovou que injetar varíola bovina utilizando a abordagem de variolação de Wortley Montagu era e�caz contra a varíola humana. Comprovou-se, assim, a segurança da vacinação - termo derivado da palavra latina vacca que passou a designar o procedimento de Jenner -, que foi então adotada mundialmente. Jenner recebeu muitos prêmios e homenagens, e seu trabalho acabou por levar à erradicação da varíola em 1976. Resposta Selecionada: c. Todos os estudantes de medicina em qualquer parte do mundo aprendem sobre Jenner - e o seu retrato está exposto no Colégio Real de Medicina, em Londres. Já Wortley Montagu, cujos esforços pioneiros estabeleceram as bases para os experimentos de Jenner, foi esquecida. Só nos resta imaginar se o seu trabalho seria lembrado se ela fosse um homem médico e não uma mulher socialite. Mas, agora, 300 anos depois, o Colégio Real de Medicina de Londres está estudando a forma mais apropriada de reconhecer sua contribuição. Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-59750201>. Acesso em 04 fev. 2022 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. Lady Mary Wortley Montagu inventou o processo de variolação, mas sua descoberta foi esquecida com a introdução pelo método desenvolvido pelo médico Edward Jenner. II. De acordo com o texto, Edward Jenner baseou seus experimentos na abordagem de Lady Wortley Montagu. III. A descoberta de Edward Jenner não estava relacionada à prática desenvolvida por Lady Wortley Montagu, pois ele observou que as pessoas que contraíam a varíola bovina �cavam imunes à varíola humana. É correto o que se a�rma somente em II. Pergunta 8 Leia o texto a seguir. Pandemia acelerou a transformação digital no mercado de trabalho Pesquisa mostra que a pandemia acelerou a transformação digital em 72% das empresas Publicado em 12/10/2021 Uma pesquisa realizada pela The Economist Intelligence Unit (EIU), a pedido da Microsoft, aponta que a pandemia acelerou a transformação digital no mercado de trabalho. O estudo contou com a participação de líderes empresariais de diversos setores em países das Américas, Europa e Ásia-Pací�co. O objetivo principal da EIU foi analisar a relação e a evolução da tecnologia, negócios e pessoas durante o período pandêmico, mostrando insights do ano passado e caminhos a serem seguidos. Para a maioria dos entrevistados, a preparação digital foi um ponto crucial para a adaptação ao novo cenário do mercado de trabalho. Basicamente, as empresas mais familiarizadas com soluções digitais conseguiram capacitar seus colaboradores e se recuperar mais rapidamente. Segundo o relatório, a pandemia acelerou a transformação digital em 72% das empresas. Também houve um interesse maior em usar a tecnologia para melhorar o engajamento dos funcionários. Com a introdução das jornadas de trabalho remoto, executivos de todos os setores se viram mais preocupados em “envolver e conectar os funcionários”. Antes da pandemia, apenas 24% dos entrevistados se preocupavam com essa questão, saltando para 36% com a chegada da crise sanitária. Além disso, 75% dos participantes da pesquisa disseram que o uso da tecnologia para a transformação digital deve não só contribuir para o sucesso empresarial, mas trazer melhorias sociais como inclusão, acessibilidade e sustentabilidade. Tecnologia Os resultados do estudo evidenciam que a pandemia acelerou a transformação digital nos negócios, fazendo da tecnologia uma ferramenta indispensável para a retomada das operações durante as medidas de distanciamento social e lockdown. Por outro lado, apesar de permitir a continuidade das atividades, a pesquisa “revelou lacunas de quali�cação, privacidade e segurança” que precisam ser corrigidas pelas companhias. O fato é que, apesar das di�culdades enfrentadas, o investimento em tecnologia cresceu 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: d. consideravelmente em meio à pandemia de COVID-19. Para 50% dos participantes do estudo, as soluções em nuvem foram fundamentais para a manutenção das operações. Na sequência, estão as ferramentas de trabalho remoto (40%), de Inteligência Arti�cial (IA) e Machine Learning (33%), seguidas pela Internet das Coisas (31%). Conforme a�rmou o editor-chefe da The Economist Intelligence Unit, Michael Gold, a pandemia acelerou a transformação digital e ainda “se mostrou como uma ferramenta essencial para permitir que as empresas se recuperem com mais agilidade de grandes interrupções”. Disponível em <https://www.contabeis.com.br/noticias/49009/pandemia-acelerou-a-transfo rmacao-digital-no- mercado-de-trabalho/>. Acesso em 06 fev. 2022. Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. De acordo com a pesquisa, apenas 36% dos funcionários das empresas mostraram-se envolvidos e conectados durante a crise sanitária. II. Segundo o estudo, a preparação digital foi um ponto crucial para a adaptação ao novo cenário. III. A pesquisa evidenciou que as empresas que não realizaram a transformação digital, que correspondem a 28% do total, não sobreviveram no mercado. É correto o que se a�rma em II, apenas. Pergunta 9 Leia o texto a seguir. Entre gênios e vaias: os 100 anos da Semana de Arte Moderna “Os velhos morrerão!”, berrava, destemido, o poeta Mário de Andrade para o público que o vaiava durante seu discurso na Semana de Arte Moderna de 1922. A fala do escritor e a reação do público resumem bem o signi�cado do evento que mudou para sempre o panorama das artes brasileiras: o novo pedia, forçava passagem, mesmo que a plateia não estivesse pronta para tamanha revolução. Mas vamos entender melhor o que aconteceu até a célebre fala. E, claro, as repercussões do famoso evento. Marco do início do movimento modernista no Brasil, a Semana de 22, como também é conhecida, aconteceu no Theatro Municipal de São Paulo, entre 11 e 18 de fevereiro de 1922, e reuniu artistas de diversas áreas. Inspiradas no cenário de renovação da arte ocidental e na vanguarda europeia, as obras apresentadas visavam a inserir novas tendências de arte no panorama brasileiro. Dessa maneira, conferências, recitais de poesia e apresentações musicais alternavam-se com exposições de arquitetura, escultura e pintura. O evento trouxe de�nitivamente a arte moderna para a realidade cultural brasileira. E sua in�uência é sentida até hoje na criação artística nacional. Como foi a Semana de Arte Moderna de 1922? A semana foi articulada e organizada pelo escritor Mário de Andrade, o também escritor Oswald de Andrade e o artista plástico Di Cavalcanti. Os eventos foram realizados no célebre e belo Theatro Municipal de São Paulo. 0,5 em 0,5 pontos No saguão, foi instalada uma exposição de escultura e pintura. As obras de artistas como Victor Brecheret, Di Cavalcanti e Anita Malfatti chocaram o público brasileiro, nada acostumado às novas estéticas e formas de representaçãoque o modernismo propunha. Aliás, ao longo do evento, era comum ouvir burburinhos e vaias dos visitantes pelos corredores e salões do teatro. A Semana de Arte Moderna também teve espetáculos de dança, música, conferências e leitura de poesias. O intelectual e escritor Graça Aranha abriu o festival, no dia 13, com a palestra “A emoção estética da arte moderna”, recitando versos de Ronald de Carvalho e Guilherme de Almeida, seguido de canções executadas pelo maestro Ernani Braga. O auge aconteceu em 15 de fevereiro, quando o modernismo literário causou indignação e confusão no público, sobretudo a palestra de Mário de Andrade, “A escrava que não é Isaura”, que defendia o abrasileiramento da língua portuguesa, e a conferência do poeta Paulo Menotti del Picchia, sobre estética moderna. Durante seu conturbado discurso, Mário precisou berrar para ser ouvido em meio à gritaria. Por isso, decidiu ler seu manifesto na escadaria interna do teatro. Destemido, o poeta urrava para o público a famosa frase que �cou para a posteridade: “os velhos morrerão!”. Vinte anos mais tarde, o autor relembrou o episódio na obra “O Movimento do Theatro”, dizendo: “como pude fazer uma conferência sobre artes plásticas, na escadaria do Theatro, cercado de anônimos que me caçoavam e ofendiam a valer?”. O evento de encerramento foi focado em música, com a execução de três peças de Heitor Villa-Lobos. Em mais um fato que entrou para a história da conturbada semana, o maestro e compositor subiu ao palco calçando um sapato em um pé e um chinelo no outro. Como era de se esperar, foi vaiado. O público considerou a atitude desrespeitosa. No entanto, Villa-Lobos depois justi�cou-se, esclarecendo que se apresentou dessa forma porque estava com um calo no pé. De toda maneira, o fato faz parte da grande lista de choques, questionamentos e incômodos causados durante a semana por aqueles artistas jovens e revolucionários. Disponível em <https://blog.bb.com.br/semana-de-arte-moderna/>. Acesso em 08 fev. 2022 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. Segundo o texto, a repercussão e a receptividade do público na Semana de Arte Moderna foram surpreendentes, uma vez que movimentos de inovação estética usualmente são bem recebidos pelo público brasileiro em geral. II. Conforme o texto, Mário de Andrade, já desgastado, causou a fúria da plateia quando proferiu a frase “os velhos morrerão”, referindo-se à faixa etária do público dominante no evento. III. De acordo com o texto, o legado da Semana de Arte Moderna passa pela inserção das ideias vanguardistas europeias no cenário cultural e artístico nacional. É correto o que se a�rma em Resposta Selecionada: b. III, apenas. Pergunta 10 Resposta Selecionada: c. Leia o texto a seguir. Burnout: problema é reconhecido pela OMS e faz cada vez mais vítimas Em 2019, uma pesquisa da International Stress Management Association (Isma-BR) estimou que 32% da população economicamente ativa no país sofria de sintomas de burnout. Em outro levantamento, feito já na pandemia (em 2020), 44% dos brasileiros ouvidos disseram que o período de convívio com a covid-19 ampli�cou a sensação de esgotamento pro�ssional. Se formos transpor para números absolutos, daria algo em torno de 39,6 milhões de trabalhadores afetados. Em um ranking de oito países sondados, o Brasil ocupa a primeira colocação, à frente de Singapura (37%), Estados Unidos (31%) e Índia (29%). O assunto não passou batido pela 72ª Assembleia Mundial de Saúde, realizada em maio de 2019, em Genebra, na Suíça, com a participação dos 194 países-membros da Organização Mundial da Saúde (OMS), quando se decidiu revisar a de�nição de burnout na Classi�cação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à saúde (CID). Antes, ele era descrito apenas como um “estado de exaustão vital”. Podia ser interpretado até como resultado de um infortúnio em casa ou na família. Na CID-11, que passou a vigorar em janeiro de 2022, ele ganha o�cialmente o entendimento mais aceito pelos especialistas, o de um esgotamento que é fruto do “estresse crônico no local de trabalho”. Embora conste na nova CID, o burnout ainda não tem status de doença. A OMS prefere situá-lo como “fenômeno ocupacional”. Ou uma síndrome, palavra que, na terminologia médica, se refere a um conjunto de sintomas, sejam eles físicos, psíquicos ou emocionais. Entenda os termos (e as diferenças) Burnout não é um mero cansaço. Saiba o que os pro�ssionais entendem pelas palavras abaixo. Cansaço: estado de fraqueza ou indisposição depois de um esforço físico ou mental. É algo normal, e tende a passar depois de uma boa noite de sono ou de um �m de semana. Fadiga: é uma sensação de cansaço persistente que costuma indicar uma doença — anemia, �bromialgia, depressão – a lista é extensa. Some após o tratamento. Burnout: é a exaustão física e mental provocada pelo trabalho — seja pela carga em si, seja pelo clima ou pressão do ambiente. Agora é tida como síndrome ocupacional pela própria OMS. Depressão: foi comparada pelo físico Stephen Hawking a um buraco negro. Gera angústia e prostração incontrolável. Sem tratamento, pode ser fatal. BERNARDO, A. Burnout: problema é reconhecido pela OMS e faz cada vez mais vítimas. Veja Saúde, publicado em 23 fev. 2022. Disponível em <https://saude.abril.com.br/mente-saudav el/burnout-e-reconhecido-pela-oms/>. Acesso em 25 fev. 2022 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. O burnout é atualmente de�nido como uma doença resultante do estresse crônico e afeta 44% da população brasileira. II. A Assembleia Mundial de Saúde decidiu revisar o conceito de burnout na CID após estudos realizados na pandemia de covid-19, em que houve aumento da sensação de esgotamento pro�ssional, principalmente entre os pro�ssionais de saúde. III. O burnout pode ser provocado pela carga excessiva de trabalho ou pelo clima organizacional. É correto o que se a�rma em II e III, apenas. 0 em 0,5 pontos Pergunta 11 Resposta Selecionada: c. Leia os quadrinhos e o texto a seguir. Disponível em <https://web.facebook.com/tirasarmandinho/photos/a.488361671209144/51 83862191659045>. Acesso em 08 fev. 2022. Segundo Sarmento (2006), em linhas gerais, o discurso de ódio é uma manifestação de linguagem escrita ou oral que visa à incitação de discriminação, hostilidade e violência contra pessoa ou grupo de indivíduos, em virtude de sua orientação sexual, gênero, raça, religião, nacionalidade, condição física ou outra característica. Os comícios nazistas teriam sido uma incitação explícita, portanto trariam o enquadre mais típico desse discurso. Já as “piadas”, embora materialmente se revistam de todas as características do discurso de ódio, têm contornos irreverentes e de humor que dissimulam seu conteúdo e, assim, os componentes que caracterizam o ódio �cam disfarçados, acabam sendo transmitidos de forma velada, implícita, e passam despercebidas, embora estejam subliminarmente se prestando a propósitos semelhantes. FREITAS, L. Performatividade no humor em stand up: discurso de ódio e violência simbólica. Revelli, v.8 n.1. abril/2016, p.170 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. Os quadrinhos e o texto apontam que o humor é, em alguns casos, disfarce para o discurso de ódio. II. Segundo o texto, as piadas, mesmo que contenham discurso discriminatório, são irreverentes e não se prestam a propósitos de incitação do ódio. III. O discurso de ódio caracteriza-se pela incitação à discriminação de pessoas por conta de características como gênero, orientação sexual, etnia, nacionalidade e condição física. É correto o que se a�rma em I e III, apenas. Pergunta 12 Leia o texto a seguir. A era da dispersãoFernando Schüler – 20/01/2022 O perigo chegou de mansinho. Você precisa entregar aquele projeto, na empresa, e quando menos percebe está assistindo a vídeos sobre tsunamis no YouTube. Você decide fazer aquela pós-graduação que planejava há muito tempo, mas na sexta-feira à noite, no meio da aula, está perdido checando mensagens, no WhatsApp, ou bisbilhotando a vida de um monte de gente que 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos você mal conhece, no Instagram. Leio que nós, brasileiros, gastamos três horas e 42 minutos todos os dias nas redes sociais. Pouco mais de dez horas na internet, sendo metade disso em um telefone celular. Achei incrível isso. Gastamos mais de vinte horas por mês só no TikTok, e a coisa vem crescendo. Fui somando tudo com o que as pessoas presumivelmente fazem desconectadas (dormir, por exemplo, ou quem sabe ler alguma coisa) e a conta não fecha. A última novidade parece ser o metaverso. Vejo um especialista animado dizendo “você poderá ser qualquer coisa por lá, um gato, um coelho, ou mesmo um Elvis Presley”, e garante que será a rede dominante no futuro próximo. Há quem diga que não vê nenhum problema nisso. A sobrecarga de informação é um fato do nosso tempo e é natural que percamos um pouco do dia separando o joio do trigo. Há quem vá mais longe e diga que a dispersão no mundo digital pode ser mesmo um modo de vida. A psicanalista Elisabeth Roudinesco vai nessa direção. Ela diz que “estar o tempo todo conectado é melhor do que usar drogas”. Achei fraco o argumento. Sou dos que descon�am que há um problema bastante grave aí, que em geral costumamos empurrar para debaixo do tapete. Talvez eu ache isso porque sou professor. Percebo o efeito destruidor sobre a atenção dos alunos pela simples presença de um celular em sala de aula. Um estudo feito na Universidade Carnegie Mellon mostrou que o desempenho de alunos com seus aparelhos ligados, em testes padronizados, é 20% menor do que o de alunos inteiramente focados. Outra pesquisa mostra que levamos até 23 minutos para retomar a atenção quando somos interrompidos. Se fossem dez ou quinze minutos, isso não faria lá grande diferença. Esse não é o ponto central. O ponto é que andamos em meio a uma guerra. Quem faz o alerta é um ex-estrategista do Google, James Williams, que lança agora no Brasil seu livro “Liberdade e Resistência na Economia da Atenção”. Williams trabalhava no Google exatamente na área de “programação persuasiva”. Era pago para criar estratégias de “captura” da atenção das pessoas. Em um dado momento, percebeu que ele mesmo havia perdido o controle. Não era a primeira vez que tinha acontecido isso. No ensino médio, se meteu com games digitais e quase dançou. Depois fez uma carreira de sucesso, na indústria da tecnologia, focado em “�delizar” usuários, até perceber que ele mesmo havia sido �sgado. A partir daí, deu um tempo. Foi estudar em Oxford e tentar decifrar o problema. Ele diz que vivemos uma epidemia. Que há uma indústria inteira focada em capturar aquilo que cada um de nós tem de mais importante: nosso tempo e nossa atenção. Captura voluntária, feita com técnicas so�sticadas de inteligência arti�cial, uso de cookies, de clickbaits, aqueles conteúdos “caça-cliques” com títulos do tipo “Dez vídeos que vão fazer você chorar”, e coisas do tipo. O tempo de atenção de cada indivíduo passou a ser milimetricamente monitorado. Tornou- se, ele mesmo, o produto. Há um velho conceito de “liberdade como autodomínio” em jogo aí, e é precisamente isso, a retomada do controle sobre nossa própria atenção, que Williams enxerga como o “grande desa�o da nossa época”. A informação foi, no passado, um bem escasso. Em “Relatos do Mundo”, Tom Hanks faz o papel de um veterano da Guerra Civil que ganha a vida lendo notícias de jornal em teatros e igrejas nas pequenas cidades do Velho Oeste. A atenção, à época, era abundante, diante da informação rarefeita. A coisa hoje se inverteu. A informação se tornou abundante e a atenção, um recurso escasso. Acessamos muito mais informação do que precisamos. Ela vem de maneira caótica, em boa parte mesquinha, feita de qualquer besteira capaz de capturar nossa atenção. Sempre me surpreendo com o oceano de informação irrelevante que toma conta do debate público. O acidente de moto do general Pazuello, a “quentinha” do Wagner Moura com os sem- teto, a última treta do Zé de Abreu com não sei quem. A lista dos trend topics do Twitter é um bom mostruário do besteirol in�nito, mas está longe de ser o único. O resultado está aí. A política transformada em um exercício permanente de incomunicabilidade, em que cada um tem a sensação de ganhar alguma coisa, no curtíssimo prazo, e todos perdem, coletivamente. O primeiro resultado da dispersão crônica é a perda do sentido de potência e realização pessoal. Tenho um amigo escritor que a cada dois anos passa um tempo numa pousada, no interior, escrevendo seus livros. Ele guarda o celular em um cofre e desliga seu acesso à internet. Ele entra em �ow. Um estado de completa imersão no que está fazendo. Isso lhe dá um sentido de autodomínio e a sensação de que realmente está fazendo o que havia decidido fazer. O modo dispersivo dos meios digitais poderia tirar tudo isso dele. Em troca, lhe daria uma sucessão de recompensas de curto prazo, em geral inúteis. Outro resultado são as microafetações de humor. Há uma tonelada de estudos que mostram a conexão direta entre o uso intensivo de redes sociais e o aumento da ansiedade e do estresse. A permanente comparação de sua vida real com a vida “editada”, dos outros; a raiva que dá, todas as manhãs, ao checar as opiniões do político que você odeia e dos queridos amigos que gostam dele. Um grupo de pesquisadores da Universidade de Pittsburgh conduziu um amplo estudo Resposta Selecionada: b. identi�cando “uma signi�cativa associação entre o uso das mídias sociais e o aumento da depressão”. Eu me lembrei da de�nição algo poética de Tim Wu sobre a liberdade: a possibilidade de “viver sem ansiedade”. No fundo é isso que está em jogo. Sou vivido demais para acreditar que produziremos uma “solução coletiva” para esse problema todo. Que iremos disciplinar as redes sociais, que as big techs ajustarão seus algoritmos, ou que algum cometa cairá sobre a Terra e desligará a internet por duas ou três gerações. O mercado e o avanço tecnológico tratarão de despejar mais e mais informação sobre a nossa cabeça. De modo que me permito deixar um conselho neste ainda quase início de ano: larguem um pouco a internet. Em especial, as mídias sociais. Há quem ganhe dinheiro com isso, mas não são muitos. A maioria só perde seu bem mais precioso: o tempo. Esse bem fugidio, que apenas vai escorregando, sem que a gente perceba, e cujo preço, no �nal, vem na conta de uma tristeza morna por tudo aquilo que deixamos de viver. Disponível em <https://veja.abril.com.br/coluna/fernando-schuler/a-era-da-dispersao/>. Acesso em 05 fev. 2022 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as a�rmativas. I. O autor propõe o �m da internet, pois ela é responsável pela falta de concentração das pessoas e pelas suas alterações de humor, que geram a depressão. II. Segundo o texto, empresas do segmento da internet valem-se de estratégias de “programação persuasiva” para captar e manter a atenção dos usuários. III. De acordo com o texto, a internet tem aspectos positivos e negativos: o excesso de informações faz com que as pessoas se tornem ansiosas, mas o uso contínuo da rede impede o envolvimento com drogas. É correto o que se a�rma apenas em II. Pergunta 13 Leia o texto a seguir. O que é metaverso, conceito que deixou Zuckerberg obcecado? De olho em uma transformação futurística da internet, o Facebook já investiu mais de US$ 50 milhões para construir 'universo virtual'. 24/11/2021 O que é o metaverso? Metaverso é um termo amplo. Geralmente,refere-se a ambientes de mundo virtual compartilhados que as pessoas podem acessar via internet. O termo pode se referir a espaços digitais que se tornam mais realistas com o uso de realidade virtual (RV) ou realidade aumentada (RA). Algumas pessoas também usam a palavra metaverso para descrever mundos de jogos, nos quais os usuários têm um personagem que pode andar e interagir com outros jogadores. Muitos livros e �lmes de �cção cientí�ca, por exemplo, são ambientados em metaversos completos — mundos digitais alternativos que são indistinguíveis do mundo físico real. Mas isso ainda é �cção. Atualmente, a maioria dos espaços virtuais se parecem mais com o interior de um jogo de videogame do que com a vida real. O interesse acelerado neste mundo alternativo, porém, pode ser visto como resultado da pandemia covid-19. À medida que mais pessoas começaram a trabalhar e a frequentar a escola remotamente, aumentou a demanda por maneiras de tornar a interação online mais realista. O Facebook tem, hoje, mais de 10 mil funcionários focados na construção de dispositivos, como óculos de realidade aumentada, que ajudariam a acessar o metaverso da empresa. Na visão de Zuckerberg, esses dispositivos serão tão onipresentes quanto smartphones no futuro. Em setembro, a empresa anunciou um investimento de US$ 50 milhões para construir o metaverso: 0 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: b. os recursos seriam usados ao longo de dois anos para garantir que as tecnologias do metaverso sejam "construídas de uma forma inclusiva e empoderadora". Disponível em <https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/o-que-e-metaverso-conceito-q ue-deixou-zuckerberg- obcecado,d70358e652376e912b790a25f5f5a47alpwfw4og.html>. Acesso em 12 jan. 2022 (com adaptações) Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. O metaverso é um ambiente digital imaginário, cópia exata do mundo físico real, em que as pessoas compartilham experiências. PORQUE II. No metaverso, são usadas tecnologias de realidade virtual e realidade aumentada que permitem que as pessoas façam interações online mais realistas. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II não justi�ca a I. Pergunta 14 Leia o trecho da reportagem a seguir. Desmatamento ainda acontece depois de tantos anos A perda da cobertura �orestal continua sendo tão preocupante quanto sempre foi. Embora as estimativas sobre o desmatamento da Amazônia variem conforme a fonte, existe um consenso de que 10% a 12% da �oresta em todos os países da região amazônica já tenham desaparecido. No Brasil, o desmatamento é medido anualmente pelo governo. A estimativa o�cial é que aproximadamente 18% da Amazônia brasileira já tenham sido desmatados. Os índices de desmatamento variam de um país amazônico para outro. Isso acontece principalmente porque variam também os fatores que ocasionam esse processo na região. No Brasil, por exemplo, é comum que o corte raso da �oresta seja feito para dar lugar às pastagens para o gado em fazendas de grande e médio porte. Já em outros países, normalmente a ocupação da �oresta se dá por pequenos agricultores. O desmatamento é particularmente acentuado em áreas adjacentes a centros urbanos, estradas e rios. No entanto, mesmo áreas remotas, onde não se conhece atividade humana, já mostram sinais de sofrer a pressão humana, principalmente em lugares onde existe mogno e ouro. Mas nem todo desmatamento é ilegal. Certa quantidade de desmatamento em propriedades privadas pode ser legal. De acordo com o Código Florestal do Brasil, cada proprietário de terra 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: b. pode fazer corte raso de 20% da �oresta amazônica em sua propriedade, mediante autorização dos órgãos ambientais. Disponível em <https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/areas_prioritarias/amazonia1/a meacas_riscos_amazonia/ desmatamento_na_amazonia/>. Acesso em 05 fev. 2022 (com adaptações). Sobre esse tema, assinale a alternativa correta. Pode-se dizer que existem dois tipos de desmatamento no território brasileiro: o ilegal (que fere a legislação) e o legal (que é realizado segundo o que permite a legislação). Pergunta 15 Resposta Selecionada: d. I. O valor, em reais, do ICMS pago no litro da gasolina é mais do que o dobro do pago no litro de diesel. II. Quando o consumidor compra o botijão de gás de cozinha por R$100,00, ele paga R$17,00 de impostos. III. Quando o consumidor abastece o carro com 20 litros de gasolina, ele paga quase R$70,00 de impostos. Leia, na figura a seguir, a composição dos preços da gasolina, do diesel e do GLP (gás de cozinha) em 22 de março de 2022. Com base na leitura e supondo que o consumidor pague cerca de R$8,00 pelo litro da gasolina, R$6,00 pelo litro do diesel e R$100,00 pelo botijão de gás de cozinha, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma em II e III, apenas. 0 em 0,5 pontos Pergunta 16 Resposta Selecionada: d. I. A pandemia de covid-19 é responsável por dar origem ao descarte inadequado de plástico no mundo. II. O total de plásticos lançados nos oceanos em um ano corresponde a mais de um milhão de toneladas. III. A maioria dos plásticos não é biodegradável e, portanto, persiste no ambiente aquático e no seu entorno por muitos anos. Leia o texto a seguir. A pandemia de covid-19 agravou um problema ambiental já sem controle: a produção e o descarte inadequado de plástico. Um trio de pesquisadores da China e dos Estados Unidos estimou que, do início da circulação do novo coronavírus até 23 de agosto de 2021, 193 países tenham gerado 8,4 milhões de toneladas de materiais plásticos a mais do que o normalmente produzido. A maior parte (87% do total) corresponde a material de uso hospitalar. Outros 7,6% se devem à produção de equipamentos de proteção pessoal (essencialmente máscaras) e 4,7% a embalagens de produtos comprados on-line. De todo esse plástico extra, cerca de 25 mil toneladas devem chegar ao mar, o equivalente a 1,5% do que já é lançado nos oceanos anualmente. Usando modelagem computacional, o grupo do cientista ambiental Yanxu Zhang, da Universidade de Nanjing, na China, calcula que em três anos uma proporção importante desse plástico deve estar nas praias e no sedimento marinho e outro tanto no oceano Ártico. Disponível em <https://revistapesquisa.fapesp.br/danos-ambientais-da-covid-19/>. Acesso em 24 fev. 2022 (com adaptações). Com base na leitura, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma em II e III, apenas. Pergunta 17 Observe o mapa a seguir. 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: d. I. Os dados revelam que o continente africano, no geral, apresenta melhores condições de vida para sua população. II. O número de desempregados na Grã-Bretanha é praticamente igual ao da Rússia. III. Entre os países representados no mapa, a África do Sul é o que apresenta maior índice de desemprego. Com base nas informações do mapa, avalie as afirmativas. É correto o que se afirma em III, apenas. Pergunta 18 Leia o gráfico a seguir, publicado em 24/03/2022. 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: e. Com base na leitura, avalie as afirmativas. I. Em 20/12/2021, R$287,00 eram equivalentes a 50 dólares. II. Em 2019, em média, cada real era equivalente a pouco mais de um quarto de dólar. III. Em 2020, houve períodos em que a cotação do dólar sofreu queda. É correto o que se afirma em I, II e III. Pergunta 19 Leia o texto a seguir, publicado em 8 de agosto de 2021, no site da Agência de Notícias do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com pandemia, setor cultural perde 11,2% de pessoas ocupadas em 2020 A pandemia teve forte efeitono setor cultural em 2020, que perdeu, em relação ao ano anterior, percentual maior de postos de trabalho do que o total da população ocupada no país. Em 2019, 5,5 milhões de pessoas trabalhavam em atividades culturais, o que representava 5,8% do total de ocupados. No ano passado, eram 4,8 milhões (5,6%), invertendo ganho crescente do setor desde 2016. Os dados são do Sistema de Informações e Indicadores Culturais 2020, divulgado pelo IBGE. Entre 2019 e 2020, as atividades relacionadas à cultura que mais perderam pessoal ocupado foram moda, o setor moveleiro, impressão e reprodução, as atividades relacionadas a eventos, recreação e lazer. Já as ocupações que mais fecharam postos de trabalho foram organizadores de conferências e eventos; alfaiates, modistas, chapeleiros e peleteiros; marceneiros e afins; profissionais da publicidade e da comercialização. “Com raras exceções, a pandemia desacelerou a economia, como foi o caso das atividades consideradas não essenciais. No setor cultural, isso �cou ainda mais evidente no segmento de eventos e recreação, com o fechamento total de casas de espetáculo, cinemas, teatros e outros equipamentos culturais, com a menor mobilidade das pessoas para controle do vírus”, explica o analista da pesquisa, Leonardo Athias. 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: e. I. A pandemia de covid-19 impactou negativamente os postos de trabalho de atividades relacionadas à cultura no ano de 2020. II. De acordo com os dados apresentados no gráfico, o número de pessoas ocupadas no setor cultural no ano de 2020 representou aproximadamente 88% da ocupação observada em 2019. III. O ano de 2019 concentrou o maior número de pessoas trabalhando em atividades culturais, no período apresentado na série histórica. Com base na leitura do texto, avalie as afirmativas a seguir. É correto o que se afirma em I, II e III. Pergunta 20 Em uma simples ida ao supermercado, notamos que os produtos sofrem variações de preço. Alguns desses produtos são considerados básicos para a alimentação de uma família e compõem a chamada cesta básica. Considere o gráfico a seguir, que indica a variação do custo da cesta básica na cidade do Rio de Janeiro. 0 em 0,5 pontos Sábado, 14 de Maio de 2022 16h46min30s GMT-03:00 Resposta Selecionada: c. I. A menor variação do preço da cesta básica no Rio de Janeiro ocorreu entre novembro e dezembro de 2019. II. O menor valor da cesta básica ocorreu em janeiro de 2019. III. Em julho de 2020, o custo da cesta básica era um pouco mais de R$500,00. Com base no gráfico, avalie as afirmativas a seguir, referentes ao período representado na figura. É correto o que se afirma apenas em I. ← OK
Compartilhar