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Simone Aparecida de Souza oliveira 
Prática Escolar 4 Semana 7 
 
1-Assista novamente toda a entrevista e relate a sua compreensão do que 
Paulo Freire disse sobre manifestar-se matematicamente no mundo. 
Segundo Paulo Freire a Matemática não é um olhar para as coisas prontas e 
definitivas, mas a construção e a apropriação de um conhecimento pelo 
aluno, que se servirá dele para compreender e transformar sua realidade. 
Somos seres matematizados desde que nascemos, quando as células se 
dividem para formar o embrião. Desde que acordamos pela manhã usamos a 
matemática. O que nós professores devemos fazer é aproximarmos nossos 
alunos da matemática, mostrando a eles essas contextualizações, que a 
matemática está inserida em nosso ser, faz parte do nosso cotidiano, da 
nossa existência, da formação do nosso corpo, e que pode ser 
compreendida, não é privilégio de gênios. 
Paulo Freire ainda diz que dá para ensinar matemática de forma simples sem 
torná-la simples. Sabemos que muitas coisas na matemática são difíceis, 
complexas, mas há como compreendê-las, contextualizando, se livrando dos 
preconceitos e dos rótulos. E que o esforço deveria ser de todos, 
matemáticos, biólogos, físico, carpinteiro. O esforço de nos vermos como 
corpos conscientes matematizados. 
Ensinar matemática é um desafio, é importante levar em consideração o 
contexto social em que o aluno está inserido, suas experiências anteriores e 
seus valores culturais, sociais e morais. O professor deve chegar à sala de 
aula conhecendo a realidade de seus alunos, seu cotidiano, suas 
experiências e trabalhar de forma a inseri-los nas atividades. Fazer com que 
os alunos vivenciem o conteúdo que tenha a ver com seu contexto cultural, 
social e não um conteúdo desconexo da realidade, o que é defendido por 
Freire. O professor deve criar condições e um ambiente onde poderá 
contextualizar conteúdos escolares e a vida social do aluno, expandindo e 
ampliando os horizontes de sua vida pessoal e profissional. Afinal, educar 
não se trata apenas de repassar informações, mas de ajudar a pessoa a 
construir seu próprio conhecimento, a ter consciência de si mesma e da 
sociedade em que vive, aceitando-se como pessoa e procurando aceitar os 
outros. Através da educação a pessoa descobrirá novos caminhos e poderá 
escolher o que estiver mais próximo da sua visão de mundo. 
A matemática se nega a existir só por existir. Ela é muito eficaz na tarefa de 
explicar e manipular o mundo, a existência, eficaz de um jeito quase 
inacreditável. 
 
2- Você sabe quem foi o matemático Ubiratan D'Ambrósio? Qual foi a grande 
contribuição do professor nas pesquisas sobre o ensino da matemática? 
Ubiratan D'Ambrosio foi um matemático e professor universitário brasileiro. 
Ficou famoso por defender o estudo da matemática de forma humanizada. 
Foi uma pessoa à frente do seu tempo, colocou o Instituto de Matemática 
Estatística e Computação Científica (IMECC) no cenário internacional e 
quebrou um paradigma eurocêntrico na matemática. O professor criou 
o Movimento de Etnomatemática, em meados dos anos 1970. Em 1985, o 
movimento tornou-se o Grupo de Estudo Internacional sobre 
Etnomatemática. Conforme definiu Ubiratan, Etnomatemática refere-se às 
“diferentes formas de matemática que são próprias de grupos culturais”. 
Assim, o professor fazia a crítica ao ensino tradicional de matemática, que 
tomava por baliza os marcos de ciência europeus, desconsiderando o uso e 
o desenvolvimento da matemática em outras culturas, como as africanas e 
indígenas. O legado de Ubiratan é imensurável e diz respeito também ao 
estímulo que dava aos jovens estudantes e aos desafios que propunha aos 
colegas. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Matem%C3%A1tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Professor_universit%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil

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