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– Reflexos e Sensibilidade superficial e profunda É a capacidade de percepção de estímulos externos, dor, temperatura, os receptores não são específicos, mas são capazes de diferenciar diferentes tipos de dor como, térmica, mecânica e química. Conhecer os trajetos da fibras sensitivas nos permite localizar as lesões. A sensibilidade profunda é responsável pela propriocepção, sensibilidade vibratória e tato fino, lembrando que as fibras sensitivas estão no cordão posterior da medula, esta sensibilidade é transmitida pelos fascículos, grácil e cuneiforme até os seus respectivos núcleos no bulbo, onde emitem prolongamentos que decussam no fascículo arqueado e ascendem até o tálamo e, deste até o córtex sensitivo. A sensibilidade é dividida em: • Tato • Dor • Temperatura • Propriocepção • Sensibilidade visceral • Sensibilidade especial: visão, olfato, audição e paladar É o resultado do estímulo que submetemos uma aferência sensível ao estiramento muscular que provoca uma resposta motora, ou seja: obtido pela percussão osteotendina ou fáscia do músculo avaliado. Divisão superficiais: • CUTÂNEO ABDOMINAL • CREMASTÉRICO SUPERFICIAL Obs: não é tão utilizado • CUTÂNEO PLANTAR – Divisão profundos: • BICEPTAL Antebraço apoiado e em semiflexão, mão em supinação. Percute-se o tendão biceptal na dobra do cotovelo com interposição do polegar do examinador. Resposta: contração do bíceps e consequente flexão e supinação do antebraço. • SUPINADOR Antebraço em flexão sobre o braço e punho sobre a mão do examinador. Dedo sobre tuberosidade radial, percute o martelo sobre a apófise do estilóide do rádio. Resposta: contração do músculo braquiorradial com flexão e supinação do antebraço. • TRICEPTAL Braço em 90º sobre o braço do examinador e percute o tendão diretamente com o martelo. • FLEXORES DOS DEDOS Antebraço em semiflexão e supinação dos dedos em leve flexão. O examinador coloca seus dedos médios e indicador sobre a superfície palmar das falanges do paciente e percute os seus próprios dedos. • PATELAR • AQUILEU – Classificação: • 0= ausente • +- = presente com facilitação • 1+ = presente atenuado • 2+ = normal • 3+ = aumentado • 4+ = clonos Obs: é uma classificação subjetiva, o ideal é descrever no prontuário o que é visualizado. ACHADOS NO EXAME: • Reflexo aumentado ou clonus: lesão do neurônio motor acima da raiz estimulada. • Reflexos ausentes: generalizados: neuropatia periférica; isolados: lesão de raiz ou do nervo • Reflexos diminuídos: neuropatia periférica, cerebelar, muscular. • Propagação do reflexo: O reflexo está presente, porém se observa resposta além do musculo estimulado, geralmente ocorre por lesão do neurônio motor acima do estímulo do musculo que foi excitado. • Reflexo invertido: Ocorre a perda do reflexo, porém ocorre propagação para músculos inferiores, indicando lesão ao nível do reflexo ausente. • Reflexo pendular: Quando o reflexo continua sua estimulação mesmo após o término do estímulo. 1) HOFFMANN É o estímulo ungueal forte da falange distal do dedo médio causando flexão dos demais dedos. Significa liberação piramidal dos membros superiores. 2) WARTENBERG DA MÃO O examinador provoca uma flexão forçada das falanges distais dos quatro dedos e se observa a adução involuntária do polegar. OU se coloca a mão estendida sobre a mesa e pede se para afastar o quinto dedo, caso não consiga o sinal é positivo. 3) TROMNER Quando o examinador não consegue o relaxamento ideal do paciente ele pode utilizar de MANOBRAS DE FACILITAÇÃO, como cerrar os dentes enquanto se examina os membros superiores ou cerrar os punhos enquanto se examina os membros inferiores. Com essas manobras, o paciente retira a concentração da região do exame ficando relaxado para melhor execução deste. – Percussão da superfície palmar da extremidade do dedo médio, ocorre flexão dos quatro dedos e da falange distal do polegar. OU pode se bater contra o dedo médio na tentativa de provocar uma extensão forçada o que ocasiona a flexão dos demais dedos, revelando também lesão piramidal. 4) BABINSKI O reflexo de Babinski é uma resposta anormal ao estímulo cutâneo plantar onde o halúx sofre uma extensão e os demais dedos se abrem em leque, este reflexo é considerado normal em crianças até um ano de idade. ➢ SUCEDÂNIOS DO BABINSKI: • OPPENHEIM: fricção com os dedos do examinador pela crista tibial. • GORDON: compressão da panturrilha • SCHAFER: pressionar o tendão de aquiles • CHADDOCK: estímulo na lateral do pé ao redor do maleolo ➢ SINAIS DE LIBERAÇÃO FRONTAL: Sinais anormais em pacientes com lesão no lobo frontal. • PALMOMENTONIANO: Estimulação da eminência tenar que promove contração ipsilateral dos músculos mentual e oro- orbicular, e discreta elevação do lábio. • ORBICULAR DO LÁBIO – Percussão do lábio superior na linha axial para isso coloca um dedo sob o lábio e percute em cima deste para não machucar o paciente. Após a percussão há projeção dos lábios para frente pela contração do músculo orbicular dos lábios. Reflexo trigêmeo-ponte-facial. • ORBICULAR DOS OLHOS Se percute na glabela do paciente com os olhos abertos, o reflexo é esgotável, assim o paciente pisca inicialmente, mas depois para. Caso o reflexo de piscar continue indica o SINAL DE MYERSON sugerindo doença de Parkinson. Obs: No reflexo normal testa-se os patológicos.
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