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Reflexos e Sensibilidade superficial e profunda (DR JUAN)

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–
 
Reflexos e Sensibilidade 
superficial e profunda
É a capacidade de percepção de estímulos 
externos, dor, temperatura, os receptores não 
são específicos, mas são capazes de diferenciar 
diferentes tipos de dor como, térmica, mecânica 
e química. Conhecer os trajetos da fibras 
sensitivas nos permite localizar as lesões. 
 
A sensibilidade profunda é responsável pela 
propriocepção, sensibilidade vibratória e tato 
fino, lembrando que as fibras sensitivas estão no 
cordão posterior da medula, esta sensibilidade é 
transmitida pelos fascículos, grácil e cuneiforme 
até os seus respectivos núcleos no bulbo, onde 
emitem prolongamentos que decussam no 
fascículo arqueado e ascendem até o tálamo e, 
deste até o córtex sensitivo. 
 
A sensibilidade é dividida em: 
• Tato 
• Dor 
• Temperatura 
• Propriocepção 
• Sensibilidade visceral 
• Sensibilidade especial: visão, olfato, 
audição e paladar 
 
É o resultado do estímulo que submetemos uma 
aferência sensível ao estiramento muscular que 
provoca uma resposta motora, ou seja: obtido 
pela percussão osteotendina ou fáscia do músculo 
avaliado. 
 
 
 
Divisão superficiais: 
• CUTÂNEO ABDOMINAL 
 
• CREMASTÉRICO SUPERFICIAL 
 
Obs: não é tão utilizado 
• CUTÂNEO PLANTAR 
 
 
 
–
 
Divisão profundos: 
• BICEPTAL 
 
Antebraço apoiado e em semiflexão, mão em 
supinação. Percute-se o tendão biceptal na dobra 
do cotovelo com interposição do polegar do 
examinador. Resposta: contração do bíceps e 
consequente flexão e supinação do antebraço. 
• SUPINADOR 
 
Antebraço em flexão sobre o braço e punho sobre 
a mão do examinador. Dedo sobre tuberosidade 
radial, percute o martelo sobre a apófise do 
estilóide do rádio. Resposta: contração do 
músculo braquiorradial com flexão e supinação do 
antebraço. 
• TRICEPTAL 
 
Braço em 90º sobre o braço do examinador e 
percute o tendão diretamente com o martelo. 
• FLEXORES DOS DEDOS 
 
Antebraço em semiflexão e supinação dos dedos 
em leve flexão. O examinador coloca seus dedos 
médios e indicador sobre a superfície palmar das 
falanges do paciente e percute os seus próprios 
dedos. 
• PATELAR 
 
• AQUILEU 
 
 
–
 
Classificação: 
• 0= ausente 
• +- = presente com facilitação 
• 1+ = presente atenuado 
• 2+ = normal 
• 3+ = aumentado 
• 4+ = clonos 
Obs: é uma classificação subjetiva, o ideal é 
descrever no prontuário o que é visualizado. 
ACHADOS NO EXAME: 
• Reflexo aumentado ou clonus: lesão do 
neurônio motor acima da raiz estimulada. 
• Reflexos ausentes: generalizados: 
neuropatia periférica; isolados: lesão de 
raiz ou do nervo 
• Reflexos diminuídos: neuropatia periférica, 
cerebelar, muscular. 
• Propagação do reflexo: O reflexo está 
presente, porém se observa resposta além 
do musculo estimulado, geralmente ocorre 
por lesão do neurônio motor acima do 
estímulo do musculo que foi excitado. 
• Reflexo invertido: Ocorre a perda do 
reflexo, porém ocorre propagação para 
músculos inferiores, indicando lesão ao 
nível do reflexo ausente. 
• Reflexo pendular: Quando o reflexo 
continua sua estimulação mesmo após o 
término do estímulo. 
 
 
 
 
 
1) HOFFMANN 
 
É o estímulo ungueal forte da falange distal do 
dedo médio causando flexão dos demais dedos. 
Significa liberação piramidal dos membros 
superiores. 
 
2) WARTENBERG DA MÃO 
 
 
O examinador provoca uma flexão forçada das 
falanges distais dos quatro dedos e se observa a 
adução involuntária do polegar. OU se coloca a 
mão estendida sobre a mesa e pede se para 
afastar o quinto dedo, caso não consiga o sinal é 
positivo. 
 
3) TROMNER 
 
Quando o examinador não consegue o 
relaxamento ideal do paciente ele pode utilizar 
de MANOBRAS DE FACILITAÇÃO, como cerrar 
os dentes enquanto se examina os membros 
superiores ou cerrar os punhos enquanto se 
examina os membros inferiores. Com essas 
manobras, o paciente retira a concentração da 
região do exame ficando relaxado para melhor 
execução deste. 
 
 
–
 
 
Percussão da superfície palmar da extremidade do 
dedo médio, ocorre flexão dos quatro dedos e da 
falange distal do polegar. OU pode se bater contra 
o dedo médio na tentativa de provocar uma 
extensão forçada o que ocasiona a flexão dos 
demais dedos, revelando também lesão piramidal. 
 
4) BABINSKI 
 
 
O reflexo de Babinski é uma resposta anormal ao 
estímulo cutâneo plantar onde o halúx sofre uma 
extensão e os demais dedos se abrem em leque, 
este reflexo é considerado normal em crianças 
até um ano de idade. 
 
➢ SUCEDÂNIOS DO BABINSKI: 
• OPPENHEIM: fricção com os dedos do 
examinador pela crista tibial. 
• GORDON: compressão da panturrilha 
• SCHAFER: pressionar o tendão de aquiles 
• CHADDOCK: estímulo na lateral do pé ao 
redor do maleolo 
 
➢ SINAIS DE LIBERAÇÃO FRONTAL: 
Sinais anormais em pacientes com lesão no lobo 
frontal. 
• PALMOMENTONIANO: 
Estimulação da eminência tenar que promove 
contração ipsilateral dos músculos mentual e oro-
orbicular, e discreta elevação do lábio. 
 
• ORBICULAR DO LÁBIO 
 
 
 
–
 
Percussão do lábio superior na linha axial para isso 
coloca um dedo sob o lábio e percute em cima 
deste para não machucar o paciente. Após a 
percussão há projeção dos lábios para frente pela 
contração do músculo orbicular dos lábios. Reflexo 
trigêmeo-ponte-facial. 
• ORBICULAR DOS OLHOS 
 
 
Se percute na glabela do paciente com os olhos 
abertos, o reflexo é esgotável, assim o paciente 
pisca inicialmente, mas depois para. Caso o reflexo 
de piscar continue indica o SINAL DE MYERSON 
sugerindo doença de Parkinson. 
 
Obs: No reflexo normal testa-se os patológicos.

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