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Fisiologia cardiovascular II 1 Revisão Pequena e grande circulação. Bomba e Circulação Circulação Resistência ao fluxo Fluxo Bombeamento cardíaco Elasticidade de parede arterial Compressão venosa por musc. Esquelética Pressão negativa do tórax inspiração Pressão Viscosidade do sangue Diâmetro dos vasos (ppmte arteríolas) Regulado por mecanismos humorais e neurais Causam dilatação ou contração Circ sist. Tem diferentes circuitos paralelos, permitem variações do fluxo regional sem alterar fluxo sistêmico. O sangue é bombeado pelo coração pelo VE por meio de artérias e arteríolas e capilares, onde se equilibra com líquido intersticial. Os capilares drenam por venulas e veias de volta para AD. Circulação: Bombeamento cardíaco Elasticidade de parede arterial Compressão venosa por musc. Esquelética Pressão negativa do tórax inspiração Resistência ao fluxo: Pressão Viscosidade do sangue Diâmetro dos vasos (ppmte arteríolas) Fluxo: Regulado por mecanismos humorais e neurais Causam dilatação ou contração Circ sist. Tem diferentes circuitos paralelos, permitem variações do fluxo regional sem alterar fluxo sistêmico. 3 Ciclo Cardíaco PAS: 120 mm Hg PAD: 80 mm Hg Falar novamente como é a pressão arterial sistólica (força de ejeção cardíaca gera pressão sistólica E ONDA DE PULSO) e pressão diastólica ( pressão que o sangue exerce contra a parede dos vasos durante diástole) 4 FASES DO CICLO CARDÍACO: Enchimento ventricular Contração isovolumétrica Sístole ventricular Relaxamento isovolumétrico VALVAS CARDÍACAS durante o ciclo cardíaco as valvas cardíacas se abrem e se fecham em resposta às diferenças na pressão sanguínea entre os seus dois lados Primeira: vibração de tom baixo e longo fechamento das valvas AV, som sistólico BULHAS CARDÍACAS Segunda: fechamento das valvas SL som diastólico Definição: sons produzidos pelo fechamento das valvas cardíacas que se propagam por todo tórax Revisar apenas a anatomia e dizer que o coração bate em dois tempos por causa do estímulo elétrico gerado pelo próprio coração, e quem atrasa a condução para que isso aconteça é o nó atrioventricular. 8 Apenas para visualização de ECG, dizendo que este exame possibilita verificar apenas a função elétrica cardíaca, onda p :despolarização atrial, complexo QRS, despolarização ventricular e onda t repolarização ventricular. 9 Circulação ARTÉRIAS – transporte de sangue sob alta pressão e alta velocidade VEIAS – transporte sob baixa pressão Paredes finas Importante reservatório CAPILARES – trocas entre sangue e espaço intersticial. Constituído por camada única de células endoteliais metaarteríolas 5-9 se ramifica ARTERÍOLAS Se ramificam micrômetros entre 6-8x Diâmetro por 2-5x ARTÉRIA esfincter interno 10-15 pré-capilar micrômetros CAPILARES válvulas de esfincter controle – pós-capilar distribuição coletam sangue dos VÊNULAS capilares CAPILAR Camada única de células endoteliais circundada por uma membrana basal muito fina Diâmetro da Diâmetro da luz: 4 parede: 0.5 a 9 micrômetros micrômetro Justamente o necessário para a passarem dos eritrócitos e outras células sanguíneas VESÍCULAS PLASMALÊMICAS Diferentes tecidos, diferentes poros.... Cérebro junções oclusivas Fígado fendas muito abertas CANAIS VESICULARES Gastrointestinal FENDA tamanho INTERCELULAR Coalescência das intermediário vesículas Glomérulos renais fenestrações, além Comunicação intercelular das fendas. Capilares sinusóides endotélio é descontínuo com membrana basal Capilares parcial ou ausente Contínuos: quando a parede endotelial do capilar é contínua. Capilares Fenestrados quando as paredes das células do endotélio não estão sempre unidas, aparecendo espaços vazios (fenestras); a lâmina basal é contínua Fluxo sanguíneo Determinantes do fluxo sangüíneo F = ∆P/R - bombeamento cardíaco - retração diastólica das paredes ∆P diferença de pressão sanguínea arteriais R resistência vascular F fluxo sanguíneo - compressão venosa pela musculatura esquelética - pressão torácica negativa na inspiração Natureza do Fluxo Sanguíneo Fluxo laminar - Partículas deslizam em linha reta , uniformemente , em camadas concêntricas com camadas centrais fluindo com maior velocidade que as externas devido ao atrito interno das moléculas do fluido. Fluxo turbilhonar – há perda de energia entre choque das partículas e paredes do vaso fluxo menos eficiente . Número de Reynolds relação entre 4 fatores que determinam que o fluxo de um líquido por um tubo seja laminar ou turbilhonar Re = v . . d = densidade = viscosidade (poise) d= diâmetro v= velocidade (cm/s) Hemodinâmica – Lei de Poiseuille Q velocidade do fluxo sanguíneo ∆P diferença de pressão entre as extremidades do vaso r é o raio do vaso, L comprimento do vaso μ viscosidade do sangue. O diâmetro de um vaso sanguíneo tem de longe o papel mais importante de todos os fatores na determinação da velocidade do fluxo sanguíneo no vaso. Resistência É o impedimento ao fluxo sanguíneo em um vaso. Aorta contribui 4% da resistência total ao fluxo As grandes artérias 5% principal componente dos As arteríolas 41% “vasos de resistência” Os capilares 27% Microvasos 70% da resistência total de escoamento Sistema venoso apenas com 7%. Pressões sanguíneas nas diferentes partes do sistema circulatório À medida que o sangue flui pela circulação sistêmica, sua pressão cai progressivamente para cerca de 0 mm Hg ao chegar ao fim das veias cavas no átrio direito. o As arteríolas constituem o principal componente dos “vasos de resistência” . A capacidade da arteríola de regular o débito de sangue para órgão/tecido deve-se a sua espessa camada muscular e sua sensibilidade a substâncias microrreguladoras vasoconstritoras e vasodilatadoras (nervosas, hormonais, sistêmicas, humorais, teciduais, endoteliais) responsáveis pela tensão e contração do vaso. o A rede capilar recebe sangue em alto volume, em baixa velocidade, em baixa pressão e sem pulsações , condições idéias para as trocas histovasculares. COMPLACÊNCIA VASCULAR Distensibilidade quantidade total de sangue que pode ser armazenada em determinada parte da circulação Distensibilidade = aumento do volume Complacência = Aumento a pressão x volume original Distensibilidade x volume Vasos venosos A complacência de uma veia sistêmica é acomodam 80% cerca de 24x maior que a de sua artéria do volume total de sangue da correspondente, porque é cerca de 8x circulação mais distensível e apresenta um volume cerca de 3x maior. Amortecimento da pressão de pulso A diminuição progressiva das pulsações na periferia é denominada amortecimento dos pulsos de pressão. São duas as causas: (1)a resistência ao movimento do sangue nos vasos (2) a complacência dos vasos. A resistência amortece as pulsações porque pequena quantidade de sangue tem de fluir adiante na crista da onda de pressão, para distender o segmento seguinte do vaso; quanto maior a resistência, mais dificilmente isto ocorre. A complacência amortece as pulsações porque, quanto maior a complacência do vaso, maior tem de ser o fluxo sanguíneo na crista da onda de pressão para causar a elevação da pressão. Por esta razão, de fato, o grau de amortecimento é quase diretamente proporcional ao produto da resistência pela complacência. SISTEMA VENOSO oGrande reservatório de sangue do organismo o Grande complacência o Baixa resistência vascular o Sistema valvular o Bombas auxiliares Na MICROCIRCULAÇÃO TRANSPORTE DE NUTRIENTES ocorre a principal função PARA OS TECIDOS E A do sistema circulatório: REMOÇÃO DOS PRODUTOS DA EXCREÇÃO CELULAR Cada tecido, CONTROLAM na maioria PEQUENAS FLUXO dos casos, ARTERÍOLAS SANGUÍNEO controla seu PARA CADA próprio fluxo REGIÃO TECIDUAL sanguíneo, CONTROLAM O de acordo DIÂMETRO DAS AS com as suas ARTERÍOLAS CONDIÇÕES próprias LOCAIS necessidades baixa demanda Controle do fluxo local esfíncteres pré-capilares fechados vasoconstrição arteriolar anastomoses aa-vv abertas alta demanda Controle do fluxo local esfíncteres pré-capilares abertos vasodilatação arteriolar anastomoses aa-vv fechadas TROCA DE NUTRIENTES E OUTRAS SUBSTÂNCIAS ENTRE O SANGUE E O LÍQUIDO INTERSTICIAL DIFUSÃO Forças que atuam sobre a membrana capilar e tendem a mover líquido para dentro ou para fora através da membrana Pressão Pressão coloidosmótica Capilar (Pc) do plasma Pressão do líquido Pressão interstical coloidosmótica do líquido intersticial Equilíbrio de Starling Fluxo de troca do Fluído: Permeabilidade do vaso pela diferença entre: Pressão Hidrostática e Oncótica. •Líquido Filtrado ≈ Líquido reabsorvido Pequena diferença captada pelos linfáticos 1/10 líquido filtrado retorna como linfa 2 a 3 litros de linfa/dia 120 ml/h FLUXO SANGUÍNEO NOS CAPILARES controle LOCAL HUMORAL AGUDO A LONGO PRAZO LOCAL AGUDO METABOLISMO CELULAR [ OXIGÊNIO ] Vasodilatação 2 TEORIAS Falta de O2 Quanto maior o metabolismo Abertura e fechamento cíclicos dos ou menor a disponibilidade de esfíncteres vasomotilidade O2 e outros nutrientes, maior será a produção de subst O músculo liso precisa de vasodilatadoras pelas células do oxigênio para se manter contraído: tecido Muito O2 tecidual – esfíncter Subst: adenosina, CO2, fechado compostos de fosfato de Pouco O2 tecidual – esfíncter adenosina, histamina, íons K, aberto íons H. A LONGO PRAZO H, d, sem QND DEMANDA METABÓLICA DO TECIDO SE ALTERA DE A LONGO PRAZO Fator de (tecido cronicamente crescimento hiperativo) do endotélio vascular Reconstrução física da vascularização Fator de tecidual crescimento Diferente de acordo Vascularização dos com idade tecidual fatores fibroblastos (>neonatos, <idosos) Angiogenina Aumento na vascularização tecidual oAumento do metabolismo a longo prazo oMais rápida em tecidos jovens Dias - neonato Meses – idoso oMais rápida em tecidos cicatriciais oMais rápida em tecidos cancerosos Diminuição na vascularização tecidual oDiminuição do metabolismo a longo prazo Oxigênio ⇓ O2 – estimula angiogênese Ex: animais que vivem em altas altitudes ⇑ O2 – inibe angiogênese Ex: bebês prematuros em cúpula de O2 - ⇑ [O2] Inibe crescimento dos vasos retinianos Quando bebê deixa UTI neonatal - ⇓ [O2] Estimula crescimento exagerado - cegueira Circulação colateral bloqueio Permite nova Um novo canal vascular se mas parcial desenvolve ao redor do vascularização bloqueio Dilatação das Ocorre uma abertura maior – Poucos dias – pequenas alças Após após um dia ½ suprimento que já algumas das necessidades completo conectavam-se ao horas já são supridas vaso acima e abaixo do bloqueio A oclusão total da luz da artéria implica em enorme aumento da RESISTÊNCIA ao fluxo que pode ser contornada com o desenvolvimento dos condutos arteriais colaterais pré existentes. São necessários 256 ramos colaterais com diâmetro de 2,5 mm para igualar a resistência de um vaso normal de 10 mm de diâmetro. CONTROLE HUMORAL endotelina Agentes Intenso vasoconstritores vasopressina Estímulo lesão do endotélio Impedir Hormômio sangramento antidiurético Mais intenso que Angio II Angiotensina II NOREPINEFRINA EPINEFRINA Formada pelas Contração intensa células nervosas pequenas 1)Estimulação simpática do hipotálamo arteríolas 2) SN simpático aumento da Glândula adrenal resistência periférica Contração miocárdio, veias e arteríolas CONTROLE HUMORAL Agentes vasodilatadores Bradicinina Histamina Dilatação arteriolar Liberada por tecido lesado ou inflamado, Aumento da reação alérgica permeablidade capilar Deriva dos mastócitos, basófilos Controle íons Íons cálcio vasoconstrição Contração muscular Íons potássio vasodilatação Inibição contração Íons magnésio vasodilatação Inibe contração Íons hidrogênio dilatação arteríolas [CO2] Vasodilatação Acentuada no cérebro Em qualquer tecido do corpo a elevação aguda da PA provoca o aumento imediato do fluxo sanguíneo. Após menos de 1min, o fluxo na maioria dos tecidos retorna ao seu nível normal (embora PA ainda elevada) Auto regulação do fluxo sanguíneo 2 TEORIAS Teoria Metabólica: Qnd a PA fica muito alta, o excesso de fluxo fornece O2 e nutrientes em demasia vasoconstrição normalidade do fluxo Teoria Miogênica: O estiramento súbito de pequenos vasos provoca a contração do músculo liso da parede vascular por alguns segundos. Qnd há aumento da PA Há constrição vascular reativa Qnd PA está baixa nível de estiramento do vaso é menor músculo relaxado maior fluxo 11 Vasos de resistência e capacitância Veias são vasos de capacitância (50-60% vol sanguíneo total) Arteríolas são vasos de resistência (sítio de resistência periférica) Geralmente as veias ficam parcialmente colabadas e precisam de grande fluxo para que se tornem distendidas (*distensibilidade 8 vezes maior q arteria e 3x o volume) a ponto de causar aumento de pressão venosa. Se dilata arteriola diminui resist periférica permite fluxo rápido de arteria para veia 14 Viscosidade e Resistência Fluxo depende da resistência vascular e viscosidade Plasma 1,8 x mais viscoso que água Sangue total 3-4 x mais viscoso que água Qto maior o hematócrito, maior a viscosidade. Se for uma policitemia importante a viscosidade pode chegar a 10, isto significa que diminui o fluxo e velocidade em todos os vasos exceto capilares. 15 Fluxo nos capilares Sem pulso de pressão Velocidade Fluxo intermitente – contração metarteríolas Em um único capilar, a velocidade do fluxo é bastante devagar para possibilitar as trocas gasosas e de nutrientes. Desta forma, os capilares são os únicos vasos onde a viscosidade sanguínea não interfere na condução do fluxo. 16 0,5um Pele Músculos Pulmão SNC Glândulas Exócrinas Glomérulos renais Mucosa Intestinal Fígado Baço Medula óssea Contínuo Fenestrado Sinusoide Membrana Basal Menor permeabilidade Maior permeabilidade Capilares contínuos permitem apenas a passagem de aminoácidos e pequenos peptídeos, além de eletrólitos, gases e outros microelementos. Nos fenestrados, passam todos os nutrientes com exceção de proteínas e nos sinusoides, passam proteínas bem grandes como albumina e globulinas. Mesmo não possibilitando a passagem de moléculas grandes, células de defesa conseguem passar pelos endotélios contínuos, pois fazem adesão endotelial via moléculas proteicas como VCAM e ECAM. 20 Fluxo Pressão R raio L comprimento N viscosidade Se diminui 19% do calibre, o fluxo diminui pela metade Lei de poiseuille é bastante importante, pois explica que o fluxo está relacionado a quarta potencia do raio (calibre) do vaso, isto é, se houver uma obstrução de 19% (trombo), o fluxo diminui em 50%, dificultando a oxigenação do tecido. 21 Débito Cardíaco Volume Ejetado x Frequência Cardíaca Small Animal Cardiovascular Medicine. Kittleson & Kienle, 1998 Volume ejetado é igual nos dois ventrículos . Se a FC aumentar demais, o DC cai porque diminui o volume ejetado (não dá tempo de encher os ventrículos porque o que diminui é o tempo de diástole) 22 Volume de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo durante cada contração (sístole) VS = VDF - VSF VDF = Volume diastólico final (110-120 ml) VSF = Volume sistólico final (40-50ml) FE = VS/ VDF FE = 70/110 = 64% Volume Sístolico ou Ejetado: Luciano, esses dados são de humanos, não me lembro se a fração de ejeção dos animais é a mesma... Por favor mude se necessário. Volume ejetado pelo VentEesq porque é o preconizado no ECO. Podemos deixar o valor de humanos uma vez que o valor muda muito conforme a raça e o tamanho do coração 23 Débito Cardíaco & Frequência Cardíaca Circulação Coronariana Falar que frequência elevada prejudica a oxigenação do ventriculo uma vez que esta ocorre na diástole. È importante preservar o tempo diastólico 25 Circulação Coronariana 26 Mostra exatamente que o enchimento do ventriculo é principalmente na diastóle Débito Cardíaco Retorno Venoso Capacidade de Relaxamento (Lusinotropismo) Tempo Diastólico (Cronotropismo) CARGA PRÉ Small Animal Cardiovascular Medicine. Kittleson & Kienle, 1998 Débito Cardíaco & Retorno Venoso Retorno Venoso X Débito Cardíaco Em uma situação ideal o retorno venoso deve ser igual ao débito cardíaco Retorno Venoso Débito Cardíaco Compartimento Venoso Central REGULAÇÃO INTRÍNSECA Lei de Starling Mecanismo de Frank-Starling ( Otto Frank & Ernest Starling ) Capacidade intrínseca do coração de se adaptar a volumes variáveis de sangue Quanto maior o estiramento das fibras cardíacas, maior será a contração Dependente da Pré - Carga O aumento da pré- carga somente irá aumentar o débito cardíaco se a lei de starling estiver atuando Se aumentarmos a pré-carga em um animal com remodelamento cardíaco ( sem o mecanismo de starling) o coração irá aumentar o volume residual e consequentemente dilatar 30 Pré carga: É a força ou carga exercida no miocárdio no final da diástole (estiramento das fibras). Pode dizer que se refere a quantidade de volume sanguíneo no ventrículo no final da diástole. Lei de Frank-Starling Lei de starling: qto maior a dilatação ventricular, maior a força de contratilidade, até certo ponto onde as fibras musculares podem se dilatar demais, levando a lesão muscular impossibilitando a contratilidade, cardiopatia dilatada. 32 Débito Cardíaco & Lusinotropismo CMO Hipertrófica Darke,P.; Bonagura,J.D.; Kelly,D.F. Atlas Ilustrado de Cardiologia Veterinária.2000 CMO Hipertrófica FUENTES, V.L.; Feline Cardiomyopathy- Establishing a Diagnosis.Waltham/OSU Symposium. Small Animal Cardiology, 2002. Dilatação atrial em virtude do não enchimento de VE por hipertrofia 35 Débito Cardíaco Contratilidade (Inotropismo) Integridade do sistema de condução (Dromotropismo e Batmotropismo) Impedimentos na via de saída ventricular Resistência vascular pulmonar e sistêmica PÓ S CARGA Small Animal Cardiovascular Medicine. Kittleson & Kienle, 1998 Maior cronotropismo bate mais rápido Maior inotropismo bate mais forte Maior lusitropismo relaxa mais rápido (cálcio entra do Reticulo sarcoplasmático mais rápido após a contração) Maior dromotropismo condução elétrica mais rápida via sincício Maior batmotropismo aumenta o fluxo iônico de potencial de ação (limiar mais próximo ao zero) 36 Pós carga: A pós-carga se refere a resistência, impedância ou pressão que os ventrículos tem que exercer para ejetar seu volume sanguíneo. Ela é determinada por vários fatores: Volume e massa do sangue ejetado. Tamanho e espessura das paredes dos ventrículos. Funcionamento das valvas semilunares Impedância dos vasos = Resistência vascular sistêmica (RVS) para o ventrículo esquerdo e Resistência vascular pulmonar (RVP), para o ventrículo direito. Sistema de Condução 37 Débito Cardíaco & Impedimentos da Ejeção Ventricular Débito Cardíaco Estenose Aórtica Débito Cardíaco Estenose Pulmonar Falar que o aumento da vasoconstricção periférica ( vasoconstricção de muitas arteriolas da circulação sistêmica) pode também aumentar a pós-carga O aumento da pressão arterial gera uma dificuldade maior da bomba em jogar o sangue e fazer o mesmo progredir até os capilares Um vasodilatador irá melhorar a pos-carga Um vasoconstrictor irá aumentar a pos –carga O importante é frisar que o aumento da pós-carga é gerar um trabalho maior para o coração fazer sua função de bombeamento 41 Mecanismos de Regulação do Débito Cardíaco e da Pressão Arterial Pressão Arterial Débito Cardíaco e a Resistência Periférica Portanto : P.A.= D.C. X R.P.T. MECANISMOS DE REGULAÇÃO CARDÍACA REGULAÇÃO INTRÍNSECA Mecanismos de controle do próprio miocárdio. Não é dependente do SNC. REGULAÇÃO EXTRÍNSECA Controle cardíaco por meio do sistema nervoso (simpático e parassimpático) Controle cardíaco por meio de mediadores químicos REGULAÇÃO INTRÍNSECA Lei de Starling Mecanismo de Frank-Starling ( Otto Frank & Ernest Starling ) Capacidade intrínseca do coração de se adaptar a volumes variáveis de sangue Quanto maior o estiramento das fibras cardíacas, maior será a contração Dependente da Pré - Carga REGULAÇÃO EXTRÍNSECA Ações sobre: Inotropismo (contratilidade) Cronotropismo (freqüência cardíaca) Dromotropismo (velocidade de condução) Batmotropismo (excitabilidade) Ex.: ação cronotrópica positiva ( freqüência cardíaca) ação inotrópica negativa ( contratilidade) O sistema de excitação e condução - modulação neural Sistema Nervoso Autônomo: Simpático Parassimpático REGULAÇÃO EXTRÍNSECA Ação Direta Sistema Nervoso Simpático Mediador: noradrenalina Sistema Nervoso Parassimpático Mediador: acetilcolina Onde as inervações estão presentes ? Fibras Simpáticas: Fibras Parassimpáticas: Presente abundantemente nas quatro câmaras cardíacas, tanto nas fibras especializadas quanto nas de trabalho e nos nós Abundante na musculatura atrial e nos nós S e AV, e escassa nos ventrículos 49 Ação SNA Fibra noradrenergica-epicardio Nadr-B1: Aumenta permeabilidade Na e CA Fibra vagal-endocardio Ach –M2: Aumenta permeabilidade K hiperpolarização Diminui abertura Cca- Diminui influxo Ca REGULAÇÃO EXTRÍNSECA Sistema Nervoso Simpático freqüência cardíaca (cronotropismo) contratilidade miocárdica (inotropismo) velocidade de condução (dromotropismo) excitabilidade (batmotropismo) REGULAÇÃO EXTRÍNSECA Sistema Nervoso Parassimpático freqüência cardíaca (cronotropismo) contratilidade miocárdica (inotropismo) velocidade de condução (dromotropismo) excitabilidade (batmotropismo) Ação dromotrópica: efeito que se refere a condução dos impulsos atrioventriculares Ação lusitrópica: efeito que se refere ao relaxamento cardíaco Ação Batmotrópica: efeito que se refere ao potencial de ação Ação cronotrópica: influencia a frequência cardíaca ou Ação Inotrópica: influencia a força contrátil Velocidade de descarga do nó SA Ação Simpática Parassimpático Ação cronotrópica negativa= bradicardia Ação inotrópica negativa = diminui a força de contração atrial e, em menor grau, a ventricular Diminui velocidade de descarga do nodo SA REGULAÇÃO EXTRÍNSECA Controle por mediadores químicos Catecolaminas (norepinefrina e epinefrina) – ação simpatomimética Produzida na medular da adrenal Transportada até o coração pelo sistema circulatório REGULAÇÃO EXTRÍNSECA Sistema Nervoso Simpático Coração: predominância de receptores Receptores 1 : ação sobre contratilidade, freqüência cardíaca, velocidade de condução Receptores 2 : dilatação coronariana ...principais receptores adrenérgicos presentes no coração. 2 subgrupos: os β1 e β2. β1 : localizam-se sobretudo no miocárdio ventricular β2 : principalmente no músculo liso vascular (mas um pode ser encontrado em locais de clássica presença do outro) A estimulação de receptores β-adrenérgicos aumenta a contratilidade miocárdica, dilata as artérias coronárias, provoca efeitos inotrópicos positivos, acelera a condução atrioventricular e aumenta a automaticidade (ação de marcapasso das células do nodo SA). Receptores adrenérgicos Débito Cardíaco X F.C. S D S D S S D D Cão normal em repouso FC 60 bpm Aumento da FC para 120 bpm pela ação do marcapasso 1 batimento em 1 seg Débito Cardíaco X F.C. S D S D S S D D S D D S Cão normal em repouso FC 60 bpm Aumento da FC para 120 bpm pela ação do marcapasso Por ativação simpática (receptores ß1) Adrenalina Circulante 1 batimento em 1 seg 2 batimentos em 1 seg Resistência Vascular Periférica Controle Nervoso Sistema Nervoso Simpático Receptores - amplamente distribuídos na musculatura lisa vascular 1: Ação principal – vasoconstrição (por ação de nervos simpáticos e da drenalina circulante) Resistência Vascular Periférica Controle Nervoso Sistema Nervoso Simpático Receptores - amplamente distribuídos na musculatura lisa 2: Vasodilatação – não são inervados (ação da adrenalina circulante) Resistência Vascular Periférica Controle Nervoso Sistema Nervoso Parassimpático Acetilcolina: Vasodilatação Receptores muscarínicos: Musculatura lisa vascular – Relaxamento Presente nos vasos das glândulas salivares, pâncreas, mucosa gástrica e genitália externa. α- adrenérgicos: subdividos em α1 e α2. Os receptores α1 estão presentes no miocárdio, principalmente no átrio, onde participam da produção de efeitos inotrópicos positivos. Já os receptores α2 estão localizados em terminais nervosos pré-sinápticos no cérebro, e sua estimulação pode inibir a descarga adrenérgica. Receptores α- adrenérgicos Circulação Esplâncnica Baço, pâncreas, fígado, e trato gastrointestinal Recebem 25% do débito cardíaco em repouso Contêm 20% do volume sanguíneo circulante Em ativação máxima dos nervos vasoconstrictores simpáticos Receptores α1 Redução de até 80% no fluxo da região esplâncnica Desvio para a circulação venosa central Circulação Cutânea 6% do débito cardíaco em repouso Os vasos cutâneos apresentam uma rica inervação simpática. Receptores α1 Importante no controle da temperatura Importante na hemodinâmica cardiovascular Fluxo Muscular Esquelético 15% do débito cardíaco em repouso 80% do débito cardíaco em exercício As demandas metabólicas de O2 são fatores determinantes do fluxo sanguíneo. Importante na hemodinâmica cardiovascular Receptores do tipo Alfa 1 e Beta 2 Fluxo Muscular Esquelético No exercício ou na situação de luta ou fuga a atividade simpática Alfa-1 apenas limita o grau de dilatação arteriolar. A grande quantidade de adrenalina liberada da medular da adrenal atua nos receptores Beta 2 Temos o predomínio da vasodilatação. Fluxo Muscular Esquelético Em repouso ou nos casos de queda do débito cardíaco a vasoconstricção também predomina sobre a musculatura esquelética. A noradrenalina liberada dos neurônios adrenérgicos simpáticos atua nos receptores Alfa 1 Temos o predomínio da vasoconstricção Sistemas compensatórios para a manutenção do Débito Cardíaco e da Pressão Arterial Reflexo Barorreceptor 71 Estiramento arterial Pressão arterial Estímulo barorreceptor Pressão arterial Vasodilatação Bradicardia Controle Endócrino Sistema Renina Angiotensina Aldosterona Mecanismo mais importante de controle da pressão arterial ao longo prazo (resposta lenta) Débito Cardíaco Pressão Arterial Liberação de Renina (rim) Angiotensina II Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona Perfusão renal ( sódio) Angiotensinogênio Enzima Conversora de Angiotensina (ECA) ANGIOTENSINA II RENINA Angiotensina I Angiotensina II Vasoconstricção Periférica Resistência Periférica Aumento PA Órgãos Não Vitais Desvia o sangue da periferia para os órgãos vitais Coloração das Mucosas Angiotensina II Aldosterona (retenção de sódio e água) Aumento da Volemia Aumento PA Controle Endócrino Sistema Vasopressina (ADH) Vasopressina (ADH) Liberada no cérebro (núcleo supra-óptico) Ações: Vasoconstrição Retenção de água Ascite Edema Pulmonar Efusão Pleural Hidropericárdio Caquexia Cardíaca Peptídeo Natriurético Atrial Produzido pelas células miocárdicas atriais Liberado quando há excessiva distensão atrial Ações: Aumenta taxa de filtração glomerular Inibe reabsorção tubular de sódio Controle Endócrino Marcadores Cardíacos ANP e BNP
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