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Apostila PNE- P2

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@HARMONIZZE_
 
1 @HARMONIZZE_ por AGATHA SANTANA 
 Doença metabólica sistêmica crônica, resultando em hiperglicemia: 
 Baixa produção de insulina. 
 Resistência periférica à insulina. 
 
 Consequências: alterações na utilização de carboidratos e no metabolismo lipídico e proteico. 
 
Diabetes Tipo I (juvenil ou insulinodependente): 
 CETOSE: na maioria das vezes com características auto-imunes. Presença de anticorpos contra 
insulina, ilhotas pancreáticas, etc. 
 
Diabetes Tipo II (adulto, insulinodependente não obrigatoriamente): 
 SEM CETOSE: relacionado na maioria das vezes à idade, sobrepeso ou obesidade. 
 
Diabetes Secundária: 
 Medicamentosa, gestacional (2° ou 3° trimestre), infecções, pancreatopatias (fibrose cistica) 
 
 - ANDRADE (2014) 
 
Manifestações clínicas clássicas da Diabetes: 
 Hiperglicemia associada à poliúria, polidipsia, polifagia, perda de peso e cansaço fácil. 
 Muita sede, cansaço fácil, aumento de apetite, emagrecimento, urina aumentada. 
 
Consequências clíncias da Diabetes: 
 Infecções de repetição: dermatites, vulvovaginites; 
 Incontinência urinária: enurese noturna em crianças; 
 Insuficiência vascular periférica; 
 Doença cardiovascular, acidentes vascular cerebral; 
 Retinopatia; 
 Neuropatia periférica; 
 Disfunção erétil; 
 Letargia, cansaço, desânimo etc. 
 
Tratamento médico da Diabetes: 
 Dieta e exercício. 
 Medicamentos: 
 Insulina. 
 Hipoglicemiantes orais: Clorpropamida (Diabinese), Glibenclamida (Daonil), Metformina 
(Glifage), Repaglinida (Pranding). 
 
 
 
 
 
Metabolismo de colágeno 
Alterações PMN 
< Citocinas 
DIABETES INFECÇÃO BUCAL 
Infecção metastática 
>Mediadores inflamatórios (IL, TNF, etc) 
Alteram metabolismo glicêmico e lipidico 
 
 
2 @HARMONIZZE_ por AGATHA SANTANA 
 
Diabetes e Odontologia: 
 RAJHANS et al. (2011): presença de doença periodontal em 86,8% dos pacientes diabéticos 
estudados, e, ainda, afirmam que o status glicêmico está diretamente relacionado ao processo 
de mobilidade dentária. 
 
 KODOMA et al. (2011): em ratos diabéticos a cárie e doença periodontal progridem de forma 
mais acelerada. 
 
 Em algumas vezes, o tratamento odontológico isolado já melhora o quadro clínico da Diabetes 
(Periodontia, Endodontia). 
 
Complicações orais da Diabetes: 
 Gengivite e doença periodontal. 
 Xerostomia. 
 Aumento na incidência e severidade de cárie. Abcessos periapicais. 
 Dificuldade de cicatrização. 
 Infecções secundárias: candidíase. 
 "Queimação" dos tecidos orais. 
 Sangramento aumentado. 
 Cárie: a incidência ou não de cárie é questionável. 
 Urina: é comum juntar formigas ao redor do sanitário. 
 - Vernillo, 2001, Miley & Terezhalmy, 2005 
 
Complicações agudas em pacientes diabéticos: 
 Hipoglicemia Cetoacidose 
 
 GLICEMIA 
 
 Hipoglicemia Hiperglicemia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 - Chandu et al., 2003 
 
SINTOMAS: 
 Fala mole arrastada. 
 Agitação. 
 Sonolência. 
 Dor de cabeça. 
 Fome. 
 
SINAIS: 
 Salivação intensa. 
 Tremores. 
 Sudorese. 
 Taquicardia. 
 Confusão. 
 Coma. 
 
SINTOMAS: 
 Poliúria. 
 Polidipsia. 
 Perda de peso. 
 Náuseas/vômitos. 
 Dor abdominal. 
 Visão embaçada. 
 
SINAIS: 
 Xerostomia. 
 Desidratação. 
 Hipotensão. 
 Taquicardia. 
 Hálito cetônico. 
 Confusão. 
 Sonolência. 
 Coma. 
 
- + 
 
3 @HARMONIZZE_ por AGATHA SANTANA 
 
Hipoglicemia: 
 Complicação mais comum no atendimento do paciente diabético, contudo pode ocorrer 
também com pacientes "normais". 
 Ocorre quando a glicemia está abaixo de 40-50 mg/dl. 
 Administrar bebida açucarada: paciente consciente. 
 Administrar soro glicado: paciente inconsciente. 
 
Conduta de atendimento: 
 Anamnese dirigida. 
 Cuidados com alimentação (evitar variações da glicemia). 
 Redução do estresse. 
 Anestesia local: vasoconstritor com restrição (2 tubetes de Lidocaína 2% por sessão). 
 Analgésicos e antinflamatórios: evitar a prescrição, porque apresentam alto grau de ligação 
com as proteínas plamáticas, competindo com hipoglicemiantes. 
 Optar por Dipirona/ Paracetamol e Corticosteróides (dose única). 
 Uso de antibióticos: 
 Avaliar risco/ beneficios de profilaxia: somente para procedimentos invasivos (RAR 
subgengival, cirurgias periodontais, exodontias, implantes). 
 1 g pré-operatório. 
 Manter 500 mg por 2-3 dias nos casos de cirurgias. 
 Se o paciente além da Diabetes, possuir risco de endocardite, administrara dose profilática 
sempre que houver sangramento. 
 
 Antibioticoterapia agressiva: em razão de maior risco e dificuldade de cicatrização. 
 
Exames laboratoriais: 
 Glicemia em jejum (mínimo de 8h, alguns laboratórios exigem 10-12h): 70-99 mg/dl. 
 100 a 125 mg/dl: indicio de intolerância a glicose. 
 > OU=:126 mg/dl: DIABETES. 
 
 Glicemia em horário aleatório: > ou = 200 mg/dl (com sintomas). 
 
 Glicemia 2h após 75g de glicose: 
 Normal: <140. 
 Intolerância à glicose: > ou = 140/ < 200 mg/dl. 
 DIABETES:> ou = 200 mg/dl. 
 
 Hemoglobina Glicada (A1c): normal (4-6%). 
 
 - Sociedade Brasileira de Diabetes 
Insulina: 
 Mecanismo de ação: armazena a glicose dentro das células, em forma de glicogênio, que 
fornece energia muscular para realização de atividades corporais. Quando há uma deficiência 
na produção de insulina, a glicose fica solta no plasma sanguíneo e a produção de glicogênio 
no interior das células é dificultada. 
 A insulina possui tempo de meia vida curto. 
 É administrada via subcutânea (injetável). 
 
4 @HARMONIZZE_ por AGATHA SANTANA 
 Existem alguns tipos de insulina: 
 Insulina de absorção lenta: ação prolongada, administrada geralmente no período da 
manhã. 
 Insulina de absorção intermediária. 
 Insulina de absorção rápida: ação rápida, administrada normalmente antes de cada 
refeição. 
 
 
 PACIENTE 
 Requer cuidados adicionais 
 
 
 
 
 
 
 
Tireóide: 
 
 
Regulação da Tireóide: 
 
 
 A produção de T3 e T4 na glândula tireóide é regulada pelo hipotálamo e hipófise. Para garantir 
níveis estáveis dos hormônios tireoidianos, o hipotálamo monitora os níveis circulantes de 
 Conhecer. 
 Reconhecer. 
 Qual a situação da doença. 
 Estado geral do paciente. 
Doença Tratamento odontológico 
 Tiroxina (T4): metabolismo de carboidratos, proteínas e 
lipídios. Oferta de oxigênio. 
 
 Triiodotironina (T3): potencializa a ação de outros 
hormônios (catecolaminas e hormônio do crescimento. 
 
 Calcitonina: regulação de Cálcio e Fósforo. 
 TRH: presente apenas no cérebro, não é 
identificado na corrente sanguínea. 
 
 TSH (T3, T4 e calcitonina): presente na corrente 
sanguínea. 
 
 
 Hipertireoidismo: Aumento T3, T4 e calcitonina. 
 
 Hipotireoidismo: Diminuição T3, T4 e calcitonina. 
 
5 @HARMONIZZE_ por AGATHA SANTANA 
hormônios tireoidianos e responde a níveis baixos liberando o hormônio liberador de tirotropina 
(TRH). 
 Este TRH então estimula a hipófise a liberar o hormônio estimulante da tireóide (TSH). 
 Quando os níveis dos hormônios da tireoide aumentam, a produção de TSH diminui, o que, por 
sua vez, retarda a liberação de um novo hormônio da glândula tireoide. 
 A glândula tireóide precisa de iodo e L-tirosina para formarT4 e T3. Uma dieta deficiente em 
iodo pode limitar a quantidade de T4 que a glândula tireóide pode produzir, gerando 
hipotireoidismo. 
 
 Bócio: Hipertrofia da tireóide. Nem sempre o aumento é funcional e/ou relacionado ao 
hipertireoidismo. 
 Tireoidites: inflamação. Tireoidite de Hashimoto, mais comum. 
 Tumores da tireóide: Benignos (adenomas) ou malignos (carcinomas). 
 
Cuidados gerais no tratamento odontológico: 
 Identificação da doença primária. 
 Identificação da função tireoidiana (hipo ou hiper). 
 Avaliação de sinais vitais e sintomatologias. 
 Grau de comprometimento da doença/ categoria de risco para atendimento. 
 Emergências: mixedema (hipo), crise tireotóxica (hiper). 
 Prevenção e tratamento agressivo de infecções. 
 
Categorias de risco para pacientes com distúrbios da Tireóide: 
 
 PACIENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conceitos: 
 Queda na produção dos hormônios da tireoide, a triiodotironina (T3) e a tiroxina (T4). Ele é o 
distúrbio mais comum dessa glândula e costuma ser associado ao ganho de peso. 
 Uma das causas é a tireoidite de Hashimoto, doença autoimune em que o próprio sistema de 
defesa cria anticorpos para atacar as células da tireoide. 
 
Relata doença 
 Histórico da doença. 
 
 Medicação. 
 
 Avaliação sinais vitais: exames 
físicos e laboratoriais. 
 
Não relata doença 
 Avaliação de sinais vitais e 
exame físico. 
Controlado com exames recentes 
 Sem sintomatologia. 
 Baixo risco. 
Controlado sem exames recentes 
 Sem sintomatologia. 
 Risco moderado. 
Não- controlado 
 Com sintomatologia. 
 Alto risco. 
 
6 @HARMONIZZE_ por AGATHA SANTANA 
 Deficiência de lodo. 
 Tireoidite Crônica (doença de Hashimoto). 
 Uso de hormônios tireoidianos. 
 lodo radioativo. 
 
Tratamento médico do Hipotireoidismo: 
 Diagnóstico: dosagem de TSH (+ ou normal) e T4 (-). 
 Teste do pezinho em recém-nascidos. 
 Tratamento: Terapia de reposição da Tireóide. 
 Dose variada: 12,5 até 250µg (avaliar o grau de comprometimento/reposição. 
 L-tiroxina (T4). 
 PURAN T4. 
 
Tratamento odontológico do Hipotireoidismo: 
Resposta exagerada aos depressores do SNC: 
 Em pacientes descompensados é contraindicado o uso de ansiolíticos. 
 
Tratamento agressivos as infecções: 
 Infecções leves: Amoxicilina. 
 Infecções moderadas: Amoxicilina + Metronidazol. 
 
Achados bucais: 
 Retardo na erupção dental. 
 Reparo ósseo deficiente. 
 Baixo tônus muscular. 
 Protusão de língua. 
 
Implicações Clínicas: 
 Tratamento agressivo às infecções. 
 Resposta exagerada aos depressores de SNC. 
 “Coma" Mixedematoso. 
 
Mixedema 
 Frequentemente o evento precipitante do coma mixedematoso é uma infecção oculta ou declarada. 
 Edema generalizado, acompanhado de diversas perturbações (apatia, cansaço, etc), proveniente de uma 
insuficiência da glândula. 
 
Conceitos: 
 Aumento de T3 e T4 devido à hiperfunção da própria glândula. Relacionado a perda de peso. 
 Tireotoxicose: qualquer aumento de hormônios tireoidianos. 
 Pode ser produzido pela tireóide ou não. 
 Pode ser de origem exógena (medicação) ou endógena. 
 
Hipertireoidismo primário: 
 Doença de Graves. 
 Bócio tóxico multinodular. 
 
7 @HARMONIZZE_ por AGATHA SANTANA 
 
Hipertireoidismo secundário: 
 Tireoidite subaguda. 
 Aumento de TSH. 
 
Sintomas: 
 Os sintomas mais frequentes são: nervosismo, intolerância ao calor, tremores, perda de peso, 
palpitações cardíacas, fraqueza muscular e fadiga. 
 
Olhos: 
 Fixidez no olhar. 
 Exoftalmia. 
 Estrabismo. 
 
Sistema cardiovascular: 
 Volume sistólico aumentado. 
 Maior débito cardíaco. 
 Maior pressão no pulso. 
 Taquicardia, fibrilação. 
 
Sistema gastrointestinal: 
 Aumento do apetite. 
 Perda de peso. 
 Motilidade intestinal aumentada. 
 
Tratamento médico do Hipertireoidismo: 
Diagnóstico: 
 Dosagens hormonais do T3, T4 e TSH. 
 Teste de estímulo com TRH. 
 Cintilografia e Mapeamento Tireoidiano (lodo 131 ou Tecnécio 99) 
 
Tratamento: 
 Medicamentoso 
 Beta-bloqueadores-propranolol (sintomático). 
 Tiouréias: Propiltiuracil e Metimazol. 
 Radioiodoterapia. 
 Cirurgia. 
 
Tratamento odontológico do Hipertireoidismo: 
Achados bucais: 
 Cáries e periodontopatias. 
 Esfoliação e erupção dental precoce. 
 
Implicações Clínicas: 
 Osteoporose, fibrilação atrial, hipertensão e ICC. 
 "Crise tireotóxica" 
 
Tratamento agressivo às infecções: 
Ginecomastia: hipertrofia 
das glândulas mamárias. 
 
8 @HARMONIZZE_ por AGATHA SANTANA 
 Infecções leves: Amoxicilina. 
 Infecções moderadas: Amoxicilina + Metronidazol. 
 
Cuidado com aminas simpatomiméticas: 
 Restrição de vasoconstritores em razão dos problemas cardiovasculares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Mudanças pessoais. 
 Mudanças sociais/ profissionais. 
 Alterações fisiológicas. 
 
Mudanças Fisiológicas durante a gravidez: 
 Alterações funcionais no trato gastro-intestinal causam retardo no esvaziamento gástrico, 
indigestão, náusca, vômito (Lobstein et al, 1997). 
 Em torno da vigésima semana de gravidez, um aumento de aproximadamente 40% no volume 
de sangue é verificado (Weller & Revs, 2000). 
 Aumento da atividade hepática (Niebyl, 2003). 
 Metabolização e excreção mais rápida. 
 Volume alterado na taxa de filtração glomerular (Lobstein et al., 1997). 
 
Gravidez e a odontologia: 
 Sempre que possível, o tratamento invasivo não emergencial deve ser adiado para depois do 
nascimento da criança. 
 URGÊNCIAS devem ser solucionados prontamente, em qualquer época. 
 
Cuidados no tratamento odontológico: 
 Tempo e posição de atendimento. 
 Sessões curtas. 
 Evitar cansaço, estresse. 
 Posição: semi-sentada ou decúbito lateral. 
 Evitar decúbito dorsal. 
Resumindo... 
Para o tratamento odontolológico, avaliar: 
 Informações durante a anamnese: ganho (hipotireoidismo) ou perda (hipertireoidismo) de peso. 
 Avaliação dos sinais vitais: FC diminuída (hipotireoidismo) ou FC aumentada (hipertireoidismo). 
 Hipotireoidismo: ponderar uso de medicamentos ansiolíticos, em razão da resposta exagerada aos 
depressores do SNC. 
 Hipertireoidismo: ponderar uso de anestésicos locais do tipo amina simpatomimética. Há restrição de 
vasoconstritores em razão dos problemas cardiovasculares. 
 Pacientes compensados: Prilocaína 3% com Felipressina. 
 Pacientes não compensados: o uso de vasoconstritores é contraindicado. 
 
 
9 @HARMONIZZE_ por AGATHA SANTANA 
 
 Prescrição medicamentosa e uso de anestésicos locais. 
 Utilização de raios X. 
 Período mais seguro para realizar o tratamento odontológico. 
 1º trimestre: risco de aborto e má formação fetal. 
 2º trimestre: já ocorreu a formação fetal. Período mais seguro. 
 3º trimestre: risco de antecipação do parto. 
 
Utilização de raios x: 
 Evitar exposições desnecessárias. 
 Proteção de chumbo. 
 Na tomada radiográfica em odontológica, para que 1% dos fetos apresentem algum problema 
é necessário receber uma quantidade de radiação equivalente à: 
 6 tomografias pélvicas. 
 15 mil radiografias de tórax. 
 500 mil tomadas periapicais. 
 
Prescrição medicamentosa: 
 A gravidez e a lactação podem ser consideradas como as únicas situações em que dois 
organismos diferentes (mãe e feto) são expostos a mesma droga. 
 Vantagens/ riscos. 
 Boa relação entre médico e dentista. 
 
Categorias de risco potencial dos fármacos para o feto e suas definições: 
 
CATEGORIA DO 
FÁRMACO 
 
 
DEFINIÇÃO 
 
 
A 
Resultados de estudos controlados em mulheres não demonstraram risco para o feto no 1° 
trimestre de gestação e não há evidênciase problemas nos trimestres posteriores. A 
possibilidade de dano fetal é remota. 
 
B 
Resultados de estudos em reprodução animal não demonstraram risco fetal, mas não existem 
estudos controlados em mulheres. 
 
C 
Resultados de estudos em animais revelaram efeitos adversos no feto (teratogênicos, 
embriológicos ou outros), mas não existem estudos controlados em mulheres. O benefício 
potencial do fármaco pode justificar o risco potencial ao feto. 
 
D 
Existem evidências de risco fetal em humanos, mas o benefício do uso em gestantes pode ser 
aceitável, apesar do risco potencial (p. ex., se o fármaco é necessário para uma situação de 
risco de morte, ou no caso de doenças muito graves para as quais os fármacos seguros não 
podem ser usados ou são ineficazes). 
 
X 
Resultados de estudos em animais ou humanos demonstraram anormalidades fetais ou 
evidencias de risco fetal. O risco do uso do fármaco em gestantes sobrepuja claramente 
qualquer possível benefício. Não usar em hipótese alguma em grávidas ou quando existe a 
possibilidade de gravidez. 
Fonte: U.S. Food and Drug Administration 
 
ANALGÉSICOS: 
 Paracetamol 750 mg: 1 comprimido de 6/6 horas, durante 3 dias. (1º escolha) 
 
10 @HARMONIZZE_ por AGATHA SANTANA 
 Dipirona Sódica 500 mg: 1 comprimido de 6/6 horas, durante 3 dias. 
 
ANTINFLAMATÓRIOS: 
 AINES e salicilatos devem ser evitados. 
 
CORTICOSTERÓIDES: 
 Dose única. 
 Dexametasona ou Betametasona 4 mg: 1 comprimido, dose única, 1h pré-operatório 
(preferencialmente). 
 
ANTIBIÓTICOS: 
Infecções leves e moderadas: 
 Amoxicilina 500 mg: 1 cápsula de 8/8 horas, durante 5-7 dias. 
 
Alérgicos às penicilinas: 
 Estearato de Eritromicina 500 mg: 1 comprimido de 6/6 horas, durante 5-7 dias. 
 
Infecções graves: 
 Amoxicilina 500 mg + Metronidazol 250 mg: Amoxicilina, 1 cápsula de 8/8 horas e Metronidazol, 
1 comprimido de 8/8 horas, durante 5-7 dias. 
 Amoxicilina + Clavulanato de Potássio 500/125 mg: 1 comprimido revestido de 8/8 horas, 
durante 5-7 dias. 
 
Alérgicos às penicilinas: 
 Clindamicina 300 mg: 1 cápsula de 8/8 ou 6/6 horas, durante 5-7 dias. 
 Azitromicina 500 mg: 1 cápsula de 24/24 horas, durante 5-7 dias. 
 
Profilaxia antibiótica: 
 Amoxicilina 2g: dose única, via oral, 1 hora antes do procedimento. 
 
Alérgicos às penicilinas: 
 Clindamicina 600 mg: dose única, via oral, 1 hora antes do procedimento. 
 Azitromicina 500 mg: dose única, via oral, 1 hora antes do procedimento. 
 
SEDAÇÃO VIA ORAL: 
 (Lactantes) 
 Midazolam 7,5 a 15 mg: via oral, dose única, 15 a 30 minutos antes do procedimento. 
 
FLÚOR: 
 Fluorterapia sistêmica é contra-indicada (fluorose). 
 
Princípios para uso de medicamentos nas lactantes: 
 Avaliar a necessidade da terapia medicamentosa. Considerar o ajuste da dose, sem perder o 
efeito da medicação. A troca de informações com o pediatra é sempre recomendada. 
 
 Preferir fármacos já estudados e seguros para as crianças, que sejam pouco excretados pelo 
leite materno. Por exemplo, optar pelo paracetamol em vez do ácido acetilsalicílico; 
penicillinas em vez de quinolonas. 
 
11 @HARMONIZZE_ por AGATHA SANTANA 
 
 
 Evitar as associações, preferindo as formas puras dos medicamentos: 
 Paracetamol em vez de preparações contendo paracetamol + ácido acetilsalicílico + 
cafeína). 
 
 Evitar a prescrição ou administração de fármacos de ação prolongada, dificultando a 
excreção pela lactante: 
 Na sedação mínima, por via oral, optar pelo Midazolam ao invés do Diazepam. 
 Na anestesia local, preferir a Lidocaína ao invés da Bupivacaina. 
 
 Programar o horário de administração do fármaco à mãe, evitando que o período de 
concentração máxima no sangue e no leite materno coincida com o horário da 
amamentação. Em geral, a exposição do lactente ao fármaco pode ser diminuída se o mesmo 
for empregado pela mãe imediatamente antes ou após a amamentação. 
 
 Orientar a mãe para observar a criança em relação aos possíveis efeitos colaterais da 
medicação: 
 Alteração do padrão alimentar, hábitos de sono, problemas gastrintestinais, etc. 
 
 Sob supervisão médica, orientar a mãe para retirar seu leite com antecedência e estocá-lo 
em congelador (no máximo por 15 dias), para alimentar o bebê no caso de interrupção 
temporária da amamentação. 
 
Anestésicos locais: 
 Anestésicos locais com vasoconstritores podem ser seguramente administrados em grávidas e 
lactantes. 
 Aspiração prévia: reduzir risco de injeção intravascular. 
 Os benefícios do uso de anestésicos locais com vasoconstritor justificam o seu uso. 
 
Anestésicos de escolha 
 Lidocaína 2 % com Epinefrina (1:100.000): 2 tubetes- 3,6 ml por sessão. 
 Lidocaína 2 % com Epinefrina (1:200.000): 4 tubetes- 7,2 ml por sessão. 
 O máximo de vasoconstritor permitido é 0,04 mg por sessão. 
 
 Usar sempre seringa anestésica com refluxo e realizar punção aspirativa, evitando injeções 
intravasculares. 
 Articaína 4% com Epinefrina (1:200.000) também pode ser usada. 4 tubetes- 7,2 ml por sessão. 
Respeitando a dose máxima de vasoconstritor permitida - 0,04 mg por sessão. 
 
Anestésicos para usar com precaução: 
 Prilocaína 3% com Felipressina 0,03 UI. 
 Prilocaina: risco de metemoglobinemia na mãe e no feto. 
 Felipressina: derivada da Vasopressina, semelhante a ocitocina. Promove contrações da 
musculatura lisa uterina, podendo antecipar o parto. 
 
 Mepivacaína 3% sem vaso: deve ser evitada na gestação e lactação, por ser mais absorvível 
e tóxica. 
 
12 @HARMONIZZE_ por AGATHA SANTANA 
 
Anestésicos que não devem ser usados: 
 Bupivacaína: apresenta a maior cardiotoxicidade. 
 
Grávidas com hipertensão não controlada: 
 Avaliar risco/benefício do atendimento ambulatorial ou hospitalar, em conjunto com o médico. 
 Opções anestésicas: 
 Prilocaina 3% com Felipressina 0,03UI. 
 Mepivacaína 3% sem vaso. 
 
Saúde x Doença: 
 Qual o conceito de saúde? 
 O que é normal, o que é variação da normalidade e o que é patologia? 
 
 
 
Diagnóstico: 
 O diagnóstico é um exercício de probabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atuação do cirurgião-dentista: 
 Prevenção. 
 Diagnóstico  biópsia incisional ou citologia esfoliativa/punção. Teste azul de toluidina. 
 Preparo pré-oncoterapia. 
 Cuidados pós-oncoterapia. 
 
 OBS: O tratamento do câncer é médico. 
 
Drenagem ganglionar: 
 Cervical posterior: drenagem de parte posterior da cabeça  pode ser sinal de infecção 
respiratória. 
Saúde 
Doença 
Anamnese 
Exames Clínicos 
Exames 
radiográficos 
Exames 
laboratoriais 
D
ia
g
n
ó
st
ic
o
 
 
13 @HARMONIZZE_ por AGATHA SANTANA 
 Cervical anterior: infecções sistêmicas. 
 Pré-auricular: ATM. 
 Tonsilar: região tonsilar e região faríngea posterior. 
 Submandicular: estruturas da região do assoalho de boca. 
 Submental: principalmente dentes e órgãos intra-orais. 
 Supraclavicular: abdômen e tórax. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Câncer: 
 Câncer é o nome geral dado a um conjunto de mais de 100 doenças, que têm em comum o 
crescimento desordenado de células, que tendem a invadir tecidos e órgãos vizinhos 
(metástase). 
 Etimologia: grego karkinos (Caranguejo) - Hipócrates 400 a.C. 
 Displasia: lesão pré-cancerígena. 
 
 
 
 
 
 
 
O câncer se caracteriza pela perda do controle da divisão celular e pela capacidade de invadir outras estruturas orgânicas. 
 
Neoplasia (tumor): 
Tumor benigno: 
 
 
14 @HARMONIZZE_ por AGATHA SANTANA 
 Formado por células bem diferenciadas (semelhantes às do tecido normal), estrutura típica do 
tecido de origem. 
 Crescimento progressivo, pode regredir, mitoses normais e raras. 
 Massa bemdelimitada, expansiva, não invade nem infiltra tecidos adjacentes. 
 Não ocorre metástase. 
 
Tumor maligno: 
 
 Formado por células anaplásicas (diferentes das do tecido normal), atípico, falta 
diferenciação. 
 Crescimento rápido, mitoses anormais e numerosas. 
 Massa pouco delimitada, localmente invasivo, infiltra tecidos adjacentes. 
 Metástase frequentemente presente. 
 
O câncer é uma neoplasia maligna. 
 
Carcinogênese: 
 O processo de formação do câncer é chamado de carcinogênese ou oncogênese e, em geral, 
acontece lentamente, podendo levar vários anos para que uma célula cancerosa prolifere-se 
e dê origem a um tumor visível. 
 Esse processo é composto por três estágios: 
 Estágio de iniciação: os genes sofrem ação dos agentes cancerígenos. 
 Estágio de promoção: os agentes oncopromotores atuam na célula já alterada. 
 Estágio de progressão: multiplicação descontrolada e irreversível da célula. 
 
 
 
Fatores de risco do câncer: 
 Alimentação 30% 
 Tabagismo 30% 
 Hereditariedade 15% 
 Infecção 5% 
 Exposição profissional 5% 
 
15 @HARMONIZZE_ por AGATHA SANTANA 
 Obesidade e falta de exercícios 5% 
 Álcool 3% 
 Raios UV 2% 
 Medicamentos 2% 
 Poluição 2% 
 Outros 1% 
 
Classificação TNM: 
 T: a extensão do tumor primário. 
 N: a ausência ou presença e a extensão de metástase em linfonodos regionais. 
 M: a ausência ou presença de metástase à distância. 
 
Estadiamento câncer (Classificação TNM): 
Objetivos 
1. Ajudar o médico no planejamento do tratamento. 
2. Dar alguma indicação do prognóstico. 
3. Ajudar na avaliação dos restos de tratamento 4. Facilitar a troca de informações entre os 
centros de tratamento. 
4. Contribuir para a pesquisa continua sobre o câncer humano. 
 
Atinge majoritariamente homens e possui baixa taxa de mortalidade. 
 
 
 
TNM- Boca: 
 TX: o tumor primário não pode ser avaliado. 
 T0: não há evidencia de tumor primário. 
 Tis: carcinoma in situ. 
 NX: os linfonodos regionais não podem ser avaliados. 
 N0: ausência de metástase em linfonodos regionais. 
 MX: a presença de metástase à distância não pode ser avaliada. 
 
16 @HARMONIZZE_ por AGATHA SANTANA 
 M0: ausência de metástase à distância. 
 M1: metástase à distância. 
 
Lábio, Cavidade Oral: 
T1 ≤ 2 cm. 
 
T2 > 2 a 4 cm. 
 
T3 > 4 cm. 
 
 
 
T4a 
Lábio: invade cortical óssea, nervo alveolar inferior, assoalho da boca, pele. 
 
Cavidade oral: invade cortical óssea, músculos profundos extrínsecos da língua, seios maxilares, 
pele. 
 
T4b Espaço mastigador, lâminas pterigoides, base do crânio, artéria carótida interna. 
 
N1 Homolateral, único, ≤ 3 cm. 
 
 
N2 
(a) Homolateral, único, > 3 a 6 cm. 
(b) Homolateral, múltiplo, ≤ 6 cm. 
(c) Bilateral, contralateral, ≤ 6 cm. 
 
N3 > 6 cm. 
 
 
Lesões pré-cancerizáveis: 
 Existem lesões e condições pré-cancerizáveis. 
 
 
 
 
 
 
Bases para o diagnóstico de câncer bucal: 
 Diagnóstico precoce e rastreamento. 
 Quando o diagnóstico é precoce o prognóstico é mais favorável. 
 O diagnóstico precoce é o segredo para o sucesso do tratamento. 
 Displasia leve: leucoplasia plana. 
 Displasia severa: leucoplasia mosqueda, eritroplasia, leuco-eritroplasia nodular. 
 
Diagnóstico diferencial do câncer bucal: 
 Neoplasias malignas: sem halo eritematoso, bordo evertido, bordos endurecidos, não cicatriza, 
mais de 2 semanas. 
 Neoplasias benignas: cor e textura semelhantes ao tecido vizinho, sem bordos endurecidos, 
halo eritematoso, sem bordo evertido, sem bordos endurecidos, cicatriza em 2 semanas. 
 
 
 
Líquen plano Eritroplasia Hiperceratose 
friccional 
Hiperplasia fribrosa 
inflamatória 
Traumas crônicos de baixa 
intensidade e mascar fumo 
Candidíase 
crônica 
Queilite actínica Leucoplasia 
 
17 @HARMONIZZE_ por AGATHA SANTANA 
 
 
 
Prognóstico do câncer bucal: 
 (Grupamento por estádios) 
 
 
 
Tipos de câncer bucal: 
 Carcinoma espinocelular (basocelular ou carcinoma de células escamosas): mais comum 90-
95%. 
 Glândulas salivares: carcinomas adenocísticos (cilindromas), carcinomas muco-epidermóides, 
tumores de células acinares e adenocarcinoma. 
 Sarcomas: aro na boca, evolução rápida, alta capacidade de metástase. Mais comuns em 
adultos jovens e crianças. 
 Melanoma: raro na boca, evolução rápida, alta capacidade de metástase. 
 Outros: metástases, manifestações bucais de tumores, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento do câncer bucal: 
 Tratamento médico. 
 Cirurgia. 
 Radioterapia. 
 Quimioterapia. 
 Paleativo (cirurgião-dentista). 
 
Atuação do cirurgião-dentista: 
 Prevenção. 
 Diagnóstico. 
 Biópsia incisional: em lesões pequenas, onde não é possível realizar biópsia incisional, 
deve-se optar pela citologia esfoliativa e caso haja traços de malignização, encaminhar 
ao médico para cirurgia (excisão com 10 mm de margem livre e 10 mm de profundidade). 
 
 Preparo pré-oncoterapia. 
Paracoccidioidomicose Carcinoma espinocelular 
 
Melanoma 
 
 
18 @HARMONIZZE_ por AGATHA SANTANA 
 Cuidados pós-oncoterapia. 
 
Consequências bucais do tratamento oncológico: 
Consequências diretas: 
 Dano funcional e estético (cirurgia). 
 Xerostomia. 
 Mucosite. 
 Osteonecrose. 
 Osteorradionecrose. 
 Osteonecrose induzida por agentes anti-reabsortivos. 
 
Consequências indiretas: 
 Desconforto bucal. 
 Aumento no risco e severidade de cárie e periodontite. 
 Mucosite gera morbidade variada, podendo até mesmo limitar o tratamento oncológico. 
 Imunossupressão com maior susceptibilidade à infecções oportunistas (cândida, herpes, etc). 
 
Preparo odontológico pré-oncoterapia: 
 Identificação da doença: 
 Localização tumor primário. 
 Forma de tratamento médico proposto. 
 Classificação TNM 
 
 Remoção de focos inflamatórios/ infecciosos de maneira radical. 
 Troca de restaurações metálicas (quando houver indicação médica) 
 Orientações sobre dieta e higienização da boca: 
 Dieta líquida, evitar sal e alimentos ácidos. 
 
Cuidados trans e pós-oncoterapia: 
Prevenção e tratamento da xerostomia: 
 
 Normalmente surge nas primeiras semanas de tratamento radioterápico, com doses de 2-10 Gy 
 
 Hidratação persistente da mucosa bucal. 
 Utilização de flúor tópico. 
 Moldeiras com flúor neutro no momento da radioterapia. Favorece a remineralização de 
esmalte e ajuda a controlar a incidência de cárie de radiação. 
 
 Saliva artificial. 
 Radioterapia com intensidade modulada de feixe (IMRT). 
 Transferência de glândula submandibular. 
 Sialogogos sistêmicos (Betanecol 25mg, 2x/dia). 
 
Mucosite oral: 
 
Normalmente surge nas primeiras 2 semanas de tratamento radioterápico, quando as doses chegam a 30 Gy. Na 
quimioterapia a intensidade da mucosite varia de acordo com o medicamento, dose e duração. Muitas vezes a 
mucosite acompanha todo o tratamento oncológico. 
 
 
19 @HARMONIZZE_ por AGATHA SANTANA 
 Hidratação persistente da mucosa bucal. 
 Utilização de analgésicos/ anestésicos tópicos. 
 Utilização de antibióticos tópicos (clorexidina 0,12%). 
 Sem álcool. 
 Utilização de antimicrobianos sistêmicos, quando necessário. 
 Laser terapêutico e profilático. 
 
OBS: a mucosite forma uma placa branca (fibrina), que quando removida causa sangramento. 
 
Osteonecrose: 
 
Hipocelularidade e hipovascularização óssea, com aumento de fibrose intramedular. Maior incidência em doses acima 
de 7000 cGy. 
 
 Radio-induzida: osteorradionecrose. 
 Medicamentosa: osteonecrose induzida por agentes anti-reabsortivos. 
 O preparo pré-oncológico é de suma importância para a prevenção: 
 Evitar cirurgias e procedimentosinvasivos durante o tratamento oncológico, realizar 
adequação do meio bucal previamente. 
 
 Grau variado de morbidade. 
 Tratamento variado: conservador e cirúrgico.