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Ortodontia Preventiva e Pediátrica- Etiologia das Más Oclusões

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Resumos
 
 
 
V A N E S S A A N D R A D E 
Ortodontia preventiva
e pediátrica
 
 
 
2 Ortodontia Preventiva e Pediátrica 
ETIOLOGIA DAS MÁS OCLUSÕES 
 Os fatores etiológicos das 
maloclusões podem ser divididos em 
dois grandes grupos: fatores 
genéticos e fatores ambientais. 
 
FATORES GENÉTICOS 
1. Padrão de Crescimento Facial – Tipo 
Facial 
 Ao analisar o paciente frontalmente, 
reconhecemos três tipos faciais distintos: 
mesofacial, braquifacial e dólicofacial. 
 O tipo facial consiste em uma 
característica genética, sobre a qual o 
ambiente e as mecânicas ortopédicas 
exercem influência mínima. 
 
a) Mesofacial: distância bizigomática 
proporcional à altura facial, 
quantificada desde o násio até o 
mento. 
b) Dólicofacial: predominância da 
altura facial em relação à largura. 
c) Branquifacial: observa-se face 
mais larga que longa. 
 
2. Análise Facial - Padrão esquelético 
sagital da face 
 Padrão I: indivíduo sem envolvimento 
esquelético com Maloclusão dentária. 
Exemplo: paciente com face equilibrada e 
lábios sem tensão, em que não há 
possibilidade de fazer uma previsão do 
posicionamento dentário sem examiná-lo 
clinicamente. 
 
 
 
 
 
 
 Padrão II: indivíduo portador das 
frequentes maloclusões resultantes do 
degrau sagital aumentado entre maxila e 
mandíbula. Portadores de protrusão 
maxilar. Essa relação tende a ser Classe II. 
 
 
 
 
 
 
 Padrão III: indivíduo com degrau sagital 
maxilomandibular diminuído, por retrusão 
maxilar e/ou prognatismo mandibular. De 
caráter eminentemente esquelético, 
portanto, nem sempre apresenta relação 
molar de Classe III. 
 
 
 
 
 
 
2 Ortodontia Preventiva e Pediátrica 
3. Discrepâncias entre dente e osso 
 A dimensão e a morfologia das bases 
maxilares seguem um comando genético, 
assim como as coroas; 
 Apinhamento; 
 Espaçamento dentário – diastemas. 
 
4. Anomalias dentárias 
 Microdontia, atraso eruptivo, ectopias 
com retenção; 
 Dentes supranumerários. 
 
5. Infraoclusão de molares decíduos 
 Condição clínica em que um dente, a 
qualquer momento – durante ou depois 
da sua completa irrupção, não consegue 
manter sua altura no plano oclusal, 
distanciando-se gradativamente dos 
dentes antagonistas e posicionando-se 
apicalmente em relação aos dentes 
adjacentes. 
6. Anomalias craniofaciais 
 Disostose Cleidocraniana; 
 Displasia Ectodérmica; 
 Fissuras labiopalatinas. 
 
FATORES AMBIENTAIS 
1. Traumatismo 
 O impacto do traumatismo sobre os 
incisivos superiores decíduos, 
principalmente quando acompanhados de 
intrusão, pode induzir desde defeitos 
superficiais no esmalte dentário até 
alteração na posição do germe do dente 
permanente sucessor; 
 Com o posicionamento alterado, o dente 
permanente fica inapto a irromper 
espontaneamente na cavidade bucal e 
torna-se retido. 
 
2. Perda precoce de dentes 
 Perda precoce de decíduos: os molares 
permanentes tendem a migrar para 
mesial. O movimento mesial do molar 
permanente “rouba” o espaço destinado 
à irrupção dos dentes do segmento 
posterior, dos caninos e pré-molares. 
 Perda precoce de dentes permanentes: a 
perda de um elemento dentário causa a 
movimentação dos outros, levando a um 
desequilíbrio da oclusão. 
 
3. Causas adquiridas proximais 
 Hábitos bucais deletérios e Respiração 
bucal; 
 Fatores quem rompem o equilíbrio 
muscular e suscitam deformidades 
oclusais e alterações no padrão de 
crescimento facial. 
3.1 Hábitos de sucção: 
 Mordida aberta anterior; 
 Mordida cruzada posterior; 
 
2 Ortodontia Preventiva e Pediátrica 
 Inclinação para vestibular dos 
incisivos superiores; 
 Inclinação para lingual dos incisivos 
inferiores; 
 Alteração da postura e 
funcionamento da língua. 
 
3.2 Interposição lingual 
 Consequência da mordida aberta 
estabelecida pelos hábitos bucais. 
 
3.3 Hábitos de sucção e mordida de lábio 
 Vestibularização dos incisivos 
superiores; 
 Lingualização dos incisivos inferiores, 
podendo causar mordida aberta 
anterior; 
 Formação de diastemas entre os 
incisivos superiores; 
 Aumento do trespasse horizontal; 
 Mordida cruzada posterior. 
 
3.4 Respiração bucal 
 Obstáculos respiratórios 
superiores: 
 Hipertrofia adenoideana; 
 Rinite alérgica frequente; 
 Hipertrofia dos cornetos; 
 Desvio do septo nasal; 
 Obstáculos respiratórios 
inferiores: 
 Hipertrofia das tonsilas palatinas; 
 Amidalites frequentes. 
 Efeitos imediatos: 
ressecamento e irritação da 
mucosa bucal e faríngea. 
 Efeitos tardios: complicações 
das vias aéreas, perda do 
equilíbrio muscular e alterações 
no crescimento dos arcos 
dentários; má postura 
mandibular

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