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Transtornos de Imunidade e Pós-Transplante de Orgãos A T E N Ç Ã O O D ON T OL Ó G I C A A OS P A C I E N T E S P O RT A D O RE S DISTÚRBIOS IMUNOLÓGI COS Imunossupressão Pós-transplante de órgãos IMUNOSSUPRESSÃO Imunossupressores/medicamentos modificadores do curso das doenças interferência direta no sistema imunológico. Doenças que evoluem com processo inflamatório crônico causando dores ao paciente. Os medicamentos tem como objetivo diminuir a progressão da doença; tem ação lenta. ARTR ITE I n f l amação ar t i cu l a r Doenças com inflamação articular presente (uso frequente de imunssupressores; uso de corticoides; uso de aines;): Artrite reumatóide Espondiloartrite Vasculite Lupus eritematoso sistêmico ARTR ITE REUMATÓ IDE Doença autoimune caracterizada pela inflamação das articulações. Mais de 1,5% da população mundial. 35 a 50 anos. Redução da sobrevida 3-10 anos. Outros achados: Nódulos subcutâneos Vasculite S i n a i s e S i n t omas Prodrômicos: Fadiga Dor muscular Dor articular Aumento dos sintomas: Articulações simétricas atingidas Progressão: Rigidez e imobilidade das articulações Rigidez pela manhã Gravidade: Dor articular ao movimento Aumento de volume articular D i agn ós t i co Rigidez articular matinal 1 hora ou + Artrite em 3 ou mais áreas articulares Artrite nas mãos: Punho ou falanges Artrite simétrica Nódulos reumatoides Fator reumatoide (+) Alterações radiográficas T r at amento Méd i co Não há cura! Objetivo: Melhoria da qualidade de vida, através do controle e diminuição da inflamação, dor, aumentos de volume e rigidez Repouso Medicação Exercício Fisioterapia T r at amento Med i c amentos o : Individualizado: Gravidade Curso da doença Antiinflamatórios Corticóides Drogas modificadoras do curso da doença Imunossupressores Dro g as Mod i f i c a do r a s do Cu rso d a Doen ça (MMCD ) Metotrexano – MTX Leflunomida – LFN Antimaláricos: Cloroquina Hidroxicloroquina Sulfassalazina - SSZ Sais de ouro I mu nos su pres so re s Inibidores de TNF Azatioprima Ciclosporina Ciclofosfamida Talidomia Dapsona Belatacept Micofenolatomonfetila Everorolimus Sirolimus Tacrolimo T r at amento Odon to l ó g i co Atenção durante o atendimento! Paciente com dor em diversas articulações Possível ficar em posição supina? Alternativas para posicionamento Consultas curtas Mudanças de posições T r at amento Med i c amentos o Complicações medicamentos utilizados AAS, AINES e corticoides – plaquetas: Tempo de sangramento Função plaquetária Imunossupressores, penicilamina, sais de ouro – anemia, agranulocitose, trombocitopenia: Hemograma completo Coagulação – TS Corticóides – supressão adrenal Tratamento – redução da imunidade maior risco de infecções; infecção oportunista mais comum: candidíase. Art i cu l a ç ão Tempo roman d i b u l a r Envolvimento da ATM – 45 A 75% dos pacientes Crepitação Limitação de abertura bucal Alterações estruturais Erosão de fossa articular e côndilos Mordida aberta anterior Reabilitação com próteses removíveis H i g i en e Or a l Dificuldades relacionadas a higiene pelo acometimento dos membros superiores Uso de escovas rotatórias Adaptações nas escovas Indicação de escovas bitufo, interdental, dental floss E xame C l í n i co Possíveis alterações da mucosa relacionadas ao uso dos medicamentos – estomatites Metotrexato mucosites Penicilamina Sais de ouro Imunossupressores MMCD Tratamento sintomático – laserterapia PACIENTES PÓS-TRANSPLANTE Autotransplante: Doador e receptor são os mesmos Alotransplante: Doador e receptor geneticamente diferentes – mais comum Isotransplante: Gêmeos univitelinos – raro Xenotransplante: Humano recebe tecido animal Dado s Es t at í s t i co s Doadores efetivos 18,1 pmp Aumento 7,1% da taxa de autorização familiar Crescimento de doadores vivos não parentes Brasil é o segundo em número absoluto de transplantes renais (entre 35 países) – 18 anos Ava l i a ç ão Hemato l ó g i c a Hemograma completo Coagulograma Creatinina TGO; TGP Glicemia Hemoglobina glicada T r at amento Med i c amentos o Comum a associação de medicamentos Ciclosporina Azatioprina Ciclofosfamida Prednisona Tacrolimus Tetotrexato Micofenolato metil Everolimus Mais comum: ciclosporina + prednisona + azatioprina ou micofenolato mofetil I mu nos su pres s ão Ex ce ss i v a Aumenta o risco de infecções graves Fraqueza Fadiga Infecções oportunistas Dificuldade de cicatrização Hipertensão Diabetes Reações de Cushing/Addiconianas Linfoma Sarcoma de Kaposi Carcinoma de lábio Carcinoma renal Carcinoma de vulva e períneo T r at amento Odon to l ó g i co Em três fases: 1. Pós-transplante imediato 2. Estabilidade do enxerto 3. Rejeição do enxerto Pós -T ransp l an t e Imed i a t o : Não realizar tratamento de rotina Emergências – contato com o médico Tratamento menos invasivo possível E s t ab i l i d ad e do En xer t o : Manter higiene Indicação de profilaxia antibiótica – contato com a equipe médica Avaliação laboratorial Monitoramento da pressão arterial – ciclosporina e prednisona Re je i çã o do Enxe r t o : Eliminar focos infecciosos e manter higiene Indicação de profilaxia antibiótica – contato equipe médica Avaliação laboratorial Monitoramento da pressão arterial – ciclosporina e prednisona Hosp i t a l i z a ção Pro l o ng ad a : Microbiota: Bactérias comunitárias bactérias hospitalares Indicação de profilaxia antibiótica: Apenas procedimentos invasivos Contato com a equipe médica Bactérias multirresistentes