Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MEDICINA e ENFERMAGEM – hayandsbatistaalves@gmail.com ✅Rapidez na sua primeira evolução ✅Facilitará a sua vida nos estágios. Tenha acesso a FICHA clicando no meu perfil do passei direto na minha biografia Ou pelo meu email: hayandsbatistaalves@gmail.com visualiza, curte, compartilha e salva 10. Planejamento Familiar Atenção Básica em Saúde Sexual e Reprodutiva A atenção em saúde sexual e reprodutiva é uma das áreas prioritárias da Atenção Básica à saúde. Deve ser ofertada atentando-se como princípio o respeito aos direitos sexuais e reprodutivos, considerando os aspectos sociais, econômicos, ambientais, culturais, entre outros, como condicionantes e/ou determinantes da situação de saúde. A atenção em planejamento familiar exige a oferta de métodos e técnicas para a concepção e a anticoncepção, informações e acompanhamento, num contexto de escolha livre e informada. Entretanto os profissionais de saúde têm dificuldades de abordar aspectos relacionados à saúde sexual. Trata-se de uma questão que levanta polêmicas, na medida em que a compreensão da sexualidade está muito marcada por preconceitos e tabus. Entre os marcos referenciais internacionais que definem os direitos sexuais e os direitos reprodutivos, destacam-se duas conferências promovidas pela Organização das Nações Unidas (ONU): • Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (CIPD) • V Conferência Mundial sobre a Mulher. A partir de todo esse movimento em prol dos direitos, da saúde sexual e da saúde reprodutiva, encontram-se entre os direitos reprodutivos: • O direito de as pessoas decidirem, de forma livre e responsável, se querem ou não ter filhos, quantos filhos desejam ter e em que momento de suas vidas; • O direito de acesso a informações, meios, métodos e técnicas para ter ou não ter filhos. • O direito de exercer a sexualidade e a reprodução livre de discriminação, imposição e violência. E sexuais: • O direito de viver e expressar livremente a sexualidade sem violência, discriminações e imposições, e com total respeito pelo corpo do(a) parceiro(a); • O direito de escolher o(a) parceiro(a) sexual; • O direito de viver plenamente a sexualidade sem medo, vergonha, culpa e falsas crenças; • O direito de viver a sexualidade, independentemente de estado civil, idade ou condição física; • O direito de escolher se quer ou não quer ter relação sexual; • O direito de expressar livremente sua orientação sexual: heterossexualidade, homossexualidade, bissexualidade; • O direito de ter relação sexual, independentemente da reprodução; • O direito ao sexo seguro para prevenção da gravidez e de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e Aids; • O direito a serviços de saúde que garantam privacidade, sigilo e um atendimento de qualidade, sem discriminação; • O direito à informação e à educação sexual e reprodutiva. mailto:hayandsbatistaalves@gmail.com mailto:hayandsbatistaalves@gmail.com MEDICINA e ENFERMAGEM – hayandsbatistaalves@gmail.com ✅Rapidez na sua primeira evolução ✅Facilitará a sua vida nos estágios. Tenha acesso a FICHA clicando no meu perfil do passei direto na minha biografia Ou pelo meu email: hayandsbatistaalves@gmail.com visualiza, curte, compartilha e salva A sexualidade é uma importante dimensão da vida, abrangendo aspectos biológicos, psíquicos, sociais, culturais e históricos. Não se restringe à meta reprodutiva, sendo constitutiva das relações amorosas e do laço afetivo entre as pessoas. A AB deve, em especial, realizar o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, articular ações de redução da morbimortalidade por causas externas (acidentes e violências), garantir a atenção à saúde sexual e, incluindo o acesso ao planejamento reprodutivo e aos insumos para a prevenção das DST/HIV/Aids, além de desenvolver ações educativas com grupos, respeitando os direitos sexuais e reprodutivos. A relação estabelecida entre o profissional de saúde e as pessoas assistidas é fundamental, visto que, a depender da qualidade das interações, será maior ou menor o potencial de construir confiança, estabelecer vínculos e provocar transformações pessoais que contribuam para a produção de saúde. Uma presença sensível e empática transfunde serenidade e confiança, favorece a criação do vínculo e a corresponsabilidade. Os profissionais de saúde da Atenção Básica devem procurar compreender as expectativas das pessoas no que diz respeito à reprodução e ajudá-las a concretizarem essas expectativas, respeitando suas escolhas. Métodos contraceptivos Referente à atenção em anticoncepção, esta infere a oferta de informações, aconselhamento, acompanhamento clínico e um leque de métodos e técnicas anticoncepcionais, cientificamente aceitos, que não coloquem em risco a vida e a saúde das pessoas, para homens e mulheres, adultos(as) e adolescentes, num contexto de escolha livre e informada. É importante oferecer diferentes opções de métodos anticoncepcionais para todas as etapas da vida reprodutiva, de modo que as pessoas tenham a possibilidade de escolher o método mais apropriado às suas necessidades e circunstâncias de vida. Os serviços e profissionais de saúde devem incentivar a adoção da dupla proteção (preservativos mais outro meio de proteção), de modo a garantir a prevenção das DST/HIV/Aids e da gravidez não planejada e/ ou indesejada. mailto:hayandsbatistaalves@gmail.com mailto:hayandsbatistaalves@gmail.com MEDICINA e ENFERMAGEM – hayandsbatistaalves@gmail.com ✅Rapidez na sua primeira evolução ✅Facilitará a sua vida nos estágios. Tenha acesso a FICHA clicando no meu perfil do passei direto na minha biografia Ou pelo meu email: hayandsbatistaalves@gmail.com visualiza, curte, compartilha e salva Classificação: MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS Temporários (reversíveis) Hormonais • Orais Combinados Monofásicos Bifásicos Trifásicos • Minipílulas Injetáveis • Mensais • Trimestrais Implantes subcutâneos Percutâneos • Adesivos Vaginais • Comprimidos • Anel Sistema liberador de levonorgestrel (SIU) Barreira Feminino • Diafragma • Espermaticida • Esponjas • Capuz cervical • Preservativo feminino Masculino • Preservativo masculino Intrauterinos • Medicados DIU de cobre • Diu com levonorgestrel Comportamentais ou naturais: • Tabela ou calendário (Ogino-Knaus) • Curva térmica basal ou de temperatura Sintotérmico • Billings (mucocervical) • Coito interrompido Duchas vaginais Definitivos Esterilização • Feminino (ligadura tubária) • Masculino (vasectomia) Os métodos anticoncepcionais reversíveis adquiridos atualmente pelo Ministério da Saúde para serem oferecidos à rede de serviços do SUS são: • Pílula combinada de baixa dosagem; • Minipílula; • Pílula anticoncepcional de emergência; • Injetável mensal; • Injetável trimestral; • Preservativo masculino; • Diafragma; • DIU Tcu-380 A (DIU T de cobre). É importante discutir o conceito de escolha livre e informada. Embora o profissional deva estar disposto a aceitar a preferência da usuária(o) por um determinado método, ele deve certificar- mailto:hayandsbatistaalves@gmail.com mailto:hayandsbatistaalves@gmail.com MEDICINA e ENFERMAGEM – hayandsbatistaalves@gmail.com ✅Rapidez na sua primeira evolução ✅Facilitará a sua vida nos estágios. Tenha acesso a FICHA clicando no meu perfil do passei direto na minha biografia Ou pelo meu email: hayandsbatistaalves@gmail.com visualiza, curte, compartilha e salva se de que a decisão tomada tem base em informações corretas, atualizadas e completas (DIAZ; PETTA; ALDRIGHI, 2005). Fatores individuais e contexto de vida relacionados aos usuários(as) que devem ser considerados no momentoda escolha do método: • Condições econômicas; • Estado de saúde; • Características da personalidade da mulher e/ou do homem; • Fase da vida; • Padrão de comportamento sexual; • Aspirações reprodutivas; • Fatores culturais e religiosos; • Outros fatores, como medo, dúvidas e vergonha. Concepção e infertilidade A atenção em planejamento reprodutivo deve incluir a oferta de métodos e técnicas tanto para a anticoncepção como para a concepção, dependendo das escolhas das pessoas quanto a ter ou não filhos. Esses meios e métodos devem ser cientificamente aceitos e não colocar em risco a vida e a saúde das pessoas. Avaliação Pré concepcional O auxílio à concepção pode ocorrer de diferentes formas. Uma é a disponibilização e incentivo à avaliação pré-concepcional, isto é, a consulta que o casal faz antes de uma gravidez, com o objetivo de identificar fatores de risco ou doenças que possam alterar a evolução normal de uma futura gestação. Esta avaliação é um instrumento importante na melhoria dos índices de morbidade e mortalidade materna e infantil. As atividades a serem desenvolvidas na avaliação devem incluir anamnese e exame físico, com exame ginecológico completo (incluindo exame das mamas), além da realização de alguns exames complementares de diagnóstico. Entre elas: • Orientação nutricional, visando a adoção de práticas alimentares saudáveis; • Orientação sobre os riscos do tabagismo e do uso rotineiro de bebidas alcoólicas e outras drogas; • Orientação quanto ao uso de medicamentos e, se necessário mantê-los, realizar substituição para drogas com menores efeitos sobre o feto; • Avaliação das condições de trabalho, com orientação sobre os riscos nos casos de exposição a tóxicos ambientais; • Administração preventiva de ácido fólico no período pré-gestacional, para a prevenção de defeitos congênitos do tubo neural, especialmente nas mulheres com antecedentes desse tipo de malformações (5 mg, VO/dia, durante 60 a 90 dias antes da concepção); • Orientação para o registro sistemático das datas das menstruações e estímulo para que o intervalo entre as gestações seja de, no mínimo, dois anos; • Investigação para rubéola e hepatite B, para o casal. Em casos negativos, providenciar a imunização prévia à gestação, tanto para a mulher quanto para o homem; mailto:hayandsbatistaalves@gmail.com mailto:hayandsbatistaalves@gmail.com MEDICINA e ENFERMAGEM – hayandsbatistaalves@gmail.com ✅Rapidez na sua primeira evolução ✅Facilitará a sua vida nos estágios. Tenha acesso a FICHA clicando no meu perfil do passei direto na minha biografia Ou pelo meu email: hayandsbatistaalves@gmail.com visualiza, curte, compartilha e salva • Investigação para toxoplasmose; • Oferecer a realização do teste anti-HIV, para o casal, com aconselhamento pré e pós teste. Em caso de teste negativo, orientar para os cuidados preventivos e, em casos positivos, prestar esclarecimentos sobre os tratamentos disponíveis e sobre as medidas para o controle da infecção materna e para a redução da transmissão vertical do HIV; • Investigação para sífilis, para o casal; • Para as outras DST, nos casos positivos, instituir diagnóstico e tratamento no momento da consulta (abordagem sindrômica das DST) e orientar para a sua prevenção; • Realização de colpocitologia oncótica, de acordo com o protocolo vigente. A avaliação pré-concepcional tem-se mostrado altamente eficaz quando existem doenças crônicas, tais como: • Diabetes Mellitus; • Hipertensão Arterial Crônica; • Epilepsia; • Infecção pelo HIV. Outra forma de auxiliar à concepção é amparar as angústias e queixas do casal que está tentando a gravidez, sem sucesso, iniciando o processo de orientações para a concepção e investigação de possível infertilidade, que é a ausência de gravidez em um casal após um ano ou mais de atividade sexual regular e sem uso de medidas anticonceptivas. Elas são divididas em: • Infertilidade primária: ausência de gestação prévia; • Infertilidade secundária: se a falha na capacidade reprodutiva se estabeleceu após uma ou mais gestações; • Abortamento habitual ou de repetição: ocorrência de três ou mais interrupções naturais consecutivas da gestação de até 20 semanas; • Esterilidade: incapacidade definitiva de gerar filhos. Nas mulheres, alguns fatores são conhecidos por aumentarem o risco de infertilidade: • Idade: quanto maior a idade, maior a prevalência de infertilidade; • Doença inflamatória pélvica: na ocorrência de um, dois, três ou mais episódios de doença inflamatória pélvica, os percentuais de mulheres acometidas por infertilidade são, respectivamente, de 11%, 34% e 54%; • Fumo: mulheres que fumam têm 1,4 vez maior chance de serem inférteis; • Peso: os extremos de peso têm relação com o pior prognóstico de fertilidade. mailto:hayandsbatistaalves@gmail.com mailto:hayandsbatistaalves@gmail.com MEDICINA e ENFERMAGEM – hayandsbatistaalves@gmail.com ✅Rapidez na sua primeira evolução ✅Facilitará a sua vida nos estágios. Tenha acesso a FICHA clicando no meu perfil do passei direto na minha biografia Ou pelo meu email: hayandsbatistaalves@gmail.com visualiza, curte, compartilha e salva As causas de infertilidade podem ser divididas em quatro grandes grupos: • Causas anatômicas relacionadas ao útero ou às trompas: pode haver alterações no endométrio, como mioma, pólipo e aderência, ou pode existir obstrução ou aderências das trompas; • Hormonais: alterações hormonais que interfiram no processo de ovulação ou em alguma outra fase da reprodução; • Masculinas: pode estar envolvido em 30 a 50% dos casos de infertilidade. Podem estar relacionadas a alterações na produção do esperma, quantidade ou qualidade dos espermatozoides, como capacidade de movimentação e a proporção de espermatozoide com formato normal. Vários fatores ou condições podem interferir ou ter influência na produção espermática, por exemplo: traumas testiculares, uso de fármacos, presença de varicocele, doenças, entre outros; • Desconhecidas: para uma parcela significativa dos casos de infertilidade não se encontra nenhuma alteração ao se fazer a avaliação do casal – entre 10% e 30%. Contudo, em torno de dois terços dos casais cujo diagnóstico de infertilidade tem causa desconhecida concebem sem tratamento, embora a probabilidade de concepção seja baixa – em torno de 3% ao mês. A AB deve se constituir na porta de entrada para a identificação do casal infértil. Durante a avaliação clínica, devem ser realizados anamnese, exame clínico-ginecológico, exame clínico- urológico, e solicitação de exames complementares de diagnóstico básicos e orientações adequadas a cada caso. Avaliação clínica As consultas devem ser realizadas individualmente e também com o casal, uma vez que a infertilidade é uma condição compartilhada, sendo mais bem ultrapassada quando existe o conhecimento comum e quando é realizada com comprometimento e cooperação de ambos os parceiros. Anamnese Deve se questionar sobre: • História do problema atual: tempo de tentativas e de infertilidade, uso de anticoncepcionais, exames e tratamentos já realizados, paternidade e gestações pregressas; • História sexual: frequência de relações, disfunções, uso de duchas e lubrificantes; • História menstrual: ciclos, presença de muco cervical, dor no meio do ciclo e tensão pré menstrual; • História obstétrica: gestações de relacionamentos anteriores e atual, ocorrência ou não de complicações, gravidez ectópica, abortos, má formação fetal e história de infertilidade na família; • História patológica pregressa: na mulher, passado de cirurgias pélvicas e no homem investigação de história pregressa de torção de cordão espermático; • História pessoal: Devem ser considerados dados tanto do homem como da mulher, indagando-se sobre inícioe normalidade da puberdade, hábitos, história sexual, tipo e carga horária de trabalho, rotatividade de horários, exposição a agentes físicos, químicos e mailto:hayandsbatistaalves@gmail.com mailto:hayandsbatistaalves@gmail.com MEDICINA e ENFERMAGEM – hayandsbatistaalves@gmail.com ✅Rapidez na sua primeira evolução ✅Facilitará a sua vida nos estágios. Tenha acesso a FICHA clicando no meu perfil do passei direto na minha biografia Ou pelo meu email: hayandsbatistaalves@gmail.com visualiza, curte, compartilha e salva biológicos, esforço físico excessivo, estresse, situação familiar e conjugal, dependência de drogas lícitas ou ilícitas, hábitos alimentares e atividade física. Exame físico No homem: Exame físico geral, com aferição da PA; IMC. exame específico, com avaliação da virilização, observando-se presença de caracteres sexuais primários e secundários do sexo masculino, testículos, epidídimo, deferentes, escroto e pênis. observar, além da existência de testículos, sua consistência e volume. pesquisar com atenção a presença de varicocele, pois sua correção pode resultar em melhoria do padrão espermático. Na mulher: Exame físico geral, incluindo aferição da PA, IMC, palpação da tireoide. exame ginecológico, incluindo exame das mamas, observando-se caracteres sexuais primários e secundários do sexo feminino, com cuidadosa inspeção da vulva, atentando para pilificação, malformações e alterações do clitóris. No exame especular, avaliar trofismo do colo vaginal, presença de conteúdo anormal e, as características do muco cervical e da ectocérvice, verificando se o aspecto do muco corresponde ao esperado para a época do ciclo e se há sinais de cervicite aguda, a qual deve ser imediatamente tratada. Aproveitar o momento para coletar material para colpocitologia oncótica, de acordo com o protocolo vigente. Ao toque bimanual, excluir ou identificar tumoração dos órgãos pélvicos e avaliar a mobilidade do útero, uma vez que um útero em retroversão fixa pode significar presença de endometriose ou sequela de doença inflamatória pélvica. Exames complementares • Colpocitologia oncótica, de acordo com o protocolo vigente do ministério da saúde; • Sorologia para sífilis (vdrl) para o casal; • Sorologia anti-hiv para o casal; • Sorologia para hepatite b (hbsag) para o casal; • Sorologia para hepatite c para o casal; • Sorologia para toxoplasmose igg e igm; • Glicemia de jejum para o casal; • Sorologia para a rubéola para o casal. se negativa, vacinar tanto o homem quanto a mulher; • Espermograma, quando houver a possibilidade de solicitá-lo na atenção básica (investigação no homem). mailto:hayandsbatistaalves@gmail.com mailto:hayandsbatistaalves@gmail.com MEDICINA e ENFERMAGEM – hayandsbatistaalves@gmail.com ✅Rapidez na sua primeira evolução ✅Facilitará a sua vida nos estágios. Tenha acesso a FICHA clicando no meu perfil do passei direto na minha biografia Ou pelo meu email: hayandsbatistaalves@gmail.com visualiza, curte, compartilha e salva Orientações De acordo com a avaliação clínica, orientar-se o casal quanto à prática sexual, para que seja compatível com a obtenção de gravidez, por um período de três meses, segundo o que se segue: • Identificar o período fértil; • Recomendar concentração das relações sexuais no período fértil; • Eliminar qualquer fator que interfira no depósito do sêmen ejaculado na vagina ou que dificulte a migração espermática por meio do trato genital feminino (lubrificantes, duchas vaginais, e outros) Encaminhar, quando necessário, com resumo clínico, para um serviço de referência em ginecologia/urologia ou especializado em infertilidade conforme os critérios: • Mulher com menos de 30 anos, mais de 2 anos de vida sexual ativa, sem anticoncepção; • Mulher com mais de 30 anos, mais de 2 anos de vida sexual ativa, sem anticoncepção; • Mulher com mais de 40 e menos de 50 anos, mais de 6 meses de vida sexual ativa, sem anticoncepção; • Cônjuges que apresentam vida sexual ativa, sem uso de anticonceptivos, e possuem fator impeditivo de concepção independentemente do tempo de união; • Ocorrência de duas ou mais interrupções gestacionais subsequentes. Investigação • No homem: Espermograma; • Na mulher: fator uterinocervical, fator uterinocorporal, fator tuboperitoneal e fator ovariano Atualmente, existem poucos serviços públicos especializados na área da reprodução humana assistida, deste modo, para o devido encaminhamento dos casos que exigirão maior densidade tecnológica para sua resolução, é importante identificar a existência de serviços da rede com possibilidade de atendê-los, bem como verificar a acessibilidade deles. REFERENCIAS "Saúde sexual e saúde reprodutiva”. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_sexual_saude_reprodutiva.pdf. mailto:hayandsbatistaalves@gmail.com mailto:hayandsbatistaalves@gmail.com https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_sexual_saude_reprodutiva.pdf
Compartilhar