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10 HAYANDS - Planejamento Familiar - 01 06 2022

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MEDICINA e ENFERMAGEM – hayandsbatistaalves@gmail.com 
✅Rapidez na sua primeira evolução ✅Facilitará a sua vida nos estágios. 
 
Tenha acesso a FICHA clicando no meu perfil do passei direto na minha biografia 
Ou pelo meu email: hayandsbatistaalves@gmail.com 
 
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10. Planejamento Familiar 
Atenção Básica em Saúde Sexual e Reprodutiva 
A atenção em saúde sexual e reprodutiva é uma das áreas prioritárias da Atenção Básica à 
saúde. Deve ser ofertada atentando-se como princípio o respeito aos direitos sexuais e 
reprodutivos, considerando os aspectos sociais, econômicos, ambientais, culturais, entre outros, 
como condicionantes e/ou determinantes da situação de saúde. 
A atenção em planejamento familiar exige a oferta de métodos e técnicas para a concepção 
e a anticoncepção, informações e acompanhamento, num contexto de escolha livre e informada. 
Entretanto os profissionais de saúde têm dificuldades de abordar aspectos relacionados à saúde 
sexual. Trata-se de uma questão que levanta polêmicas, na medida em que a compreensão da 
sexualidade está muito marcada por preconceitos e tabus. 
Entre os marcos referenciais internacionais que definem os direitos sexuais e os direitos 
reprodutivos, destacam-se duas conferências promovidas pela Organização das Nações 
Unidas (ONU): 
• Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (CIPD) 
• V Conferência Mundial sobre a Mulher. 
A partir de todo esse movimento em prol dos direitos, da saúde sexual e da saúde 
reprodutiva, encontram-se entre os direitos reprodutivos: 
• O direito de as pessoas decidirem, de forma livre e responsável, se querem ou não ter filhos, 
quantos filhos desejam ter e em que momento de suas vidas; 
• O direito de acesso a informações, meios, métodos e técnicas para ter ou não ter filhos. 
• O direito de exercer a sexualidade e a reprodução livre de discriminação, imposição e 
violência. 
E sexuais: 
• O direito de viver e expressar livremente a sexualidade sem violência, discriminações e 
imposições, e com total respeito pelo corpo do(a) parceiro(a); 
• O direito de escolher o(a) parceiro(a) sexual; 
• O direito de viver plenamente a sexualidade sem medo, vergonha, culpa e falsas crenças; 
• O direito de viver a sexualidade, independentemente de estado civil, idade ou condição 
física; 
• O direito de escolher se quer ou não quer ter relação sexual; 
• O direito de expressar livremente sua orientação sexual: heterossexualidade, 
homossexualidade, bissexualidade; 
• O direito de ter relação sexual, independentemente da reprodução; 
• O direito ao sexo seguro para prevenção da gravidez e de doenças sexualmente 
transmissíveis (DST) e Aids; 
• O direito a serviços de saúde que garantam privacidade, sigilo e um atendimento de 
qualidade, sem discriminação; 
• O direito à informação e à educação sexual e reprodutiva. 
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A sexualidade é uma importante dimensão da vida, abrangendo aspectos biológicos, 
psíquicos, sociais, culturais e históricos. Não se restringe à meta reprodutiva, sendo constitutiva 
das relações amorosas e do laço afetivo entre as pessoas. 
A AB deve, em especial, realizar o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, 
articular ações de redução da morbimortalidade por causas externas (acidentes e violências), 
garantir a atenção à saúde sexual e, incluindo o acesso ao planejamento reprodutivo e aos insumos 
para a prevenção das DST/HIV/Aids, além de desenvolver ações educativas com grupos, 
respeitando os direitos sexuais e reprodutivos. 
A relação estabelecida entre o profissional de saúde e as pessoas assistidas é fundamental, 
visto que, a depender da qualidade das interações, será maior ou menor o potencial de construir 
confiança, estabelecer vínculos e provocar transformações pessoais que contribuam para a 
produção de saúde. Uma presença sensível e empática transfunde serenidade e confiança, 
favorece a criação do vínculo e a corresponsabilidade. 
Os profissionais de saúde da Atenção Básica devem procurar compreender as expectativas 
das pessoas no que diz respeito à reprodução e ajudá-las a concretizarem essas expectativas, 
respeitando suas escolhas. 
Métodos contraceptivos 
Referente à atenção em anticoncepção, esta infere a oferta de informações, 
aconselhamento, acompanhamento clínico e um leque de métodos e técnicas anticoncepcionais, 
cientificamente aceitos, que não coloquem em risco a vida e a saúde das pessoas, para homens e 
mulheres, adultos(as) e adolescentes, num contexto de escolha livre e informada. 
É importante oferecer diferentes opções de métodos anticoncepcionais para todas as etapas 
da vida reprodutiva, de modo que as pessoas tenham a possibilidade de escolher o método mais 
apropriado às suas necessidades e circunstâncias de vida. 
Os serviços e profissionais de saúde devem incentivar a adoção da dupla proteção 
(preservativos mais outro meio de proteção), de modo a garantir a prevenção das DST/HIV/Aids e 
da gravidez não planejada e/ ou indesejada. 
 
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Classificação: 
MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS 
Temporários 
(reversíveis) 
 
Hormonais 
• Orais Combinados Monofásicos 
Bifásicos Trifásicos 
• Minipílulas 
Injetáveis 
• Mensais 
• Trimestrais 
Implantes subcutâneos 
Percutâneos • Adesivos 
Vaginais 
• Comprimidos 
• Anel 
Sistema liberador de levonorgestrel (SIU) 
Barreira 
Feminino 
• Diafragma 
• Espermaticida 
• Esponjas 
• Capuz cervical 
• Preservativo feminino 
Masculino 
• Preservativo masculino 
Intrauterinos 
• Medicados DIU de cobre 
• Diu com levonorgestrel 
Comportamentais 
ou naturais: 
 
• Tabela ou calendário (Ogino-Knaus) 
• Curva térmica basal ou de 
temperatura Sintotérmico 
• Billings (mucocervical) 
• Coito interrompido 
Duchas vaginais 
Definitivos Esterilização 
• Feminino (ligadura tubária) 
• Masculino (vasectomia) 
 
Os métodos anticoncepcionais reversíveis adquiridos atualmente pelo Ministério da Saúde 
para serem oferecidos à rede de serviços do SUS são: 
• Pílula combinada de baixa dosagem; 
• Minipílula; 
• Pílula anticoncepcional de emergência; 
• Injetável mensal; 
• Injetável trimestral; 
• Preservativo masculino; 
• Diafragma; 
• DIU Tcu-380 A (DIU T de cobre). 
É importante discutir o conceito de escolha livre e informada. Embora o profissional deva 
estar disposto a aceitar a preferência da usuária(o) por um determinado método, ele deve certificar-
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se de que a decisão tomada tem base em informações corretas, atualizadas e completas (DIAZ; 
PETTA; ALDRIGHI, 2005). 
Fatores individuais e contexto de vida relacionados aos usuários(as) que devem ser 
considerados no momentoda escolha do método: 
• Condições econômicas; 
• Estado de saúde; 
• Características da personalidade da mulher e/ou do homem; 
• Fase da vida; 
• Padrão de comportamento sexual; 
• Aspirações reprodutivas; 
• Fatores culturais e religiosos; 
• Outros fatores, como medo, dúvidas e vergonha. 
Concepção e infertilidade 
A atenção em planejamento reprodutivo deve incluir a oferta de métodos e técnicas tanto 
para a anticoncepção como para a concepção, dependendo das escolhas das pessoas quanto a 
ter ou não filhos. Esses meios e métodos devem ser cientificamente aceitos e não colocar em risco 
a vida e a saúde das pessoas. 
Avaliação Pré concepcional 
O auxílio à concepção pode ocorrer de diferentes formas. Uma é a disponibilização e 
incentivo à avaliação pré-concepcional, isto é, a consulta que o casal faz antes de uma gravidez, 
com o objetivo de identificar fatores de risco ou doenças que possam alterar a evolução normal de 
uma futura gestação. Esta avaliação é um instrumento importante na melhoria dos índices de 
morbidade e mortalidade materna e infantil. 
As atividades a serem desenvolvidas na avaliação devem incluir anamnese e exame físico, 
com exame ginecológico completo (incluindo exame das mamas), além da realização de alguns 
exames complementares de diagnóstico. Entre elas: 
• Orientação nutricional, visando a adoção de práticas alimentares saudáveis; 
• Orientação sobre os riscos do tabagismo e do uso rotineiro de bebidas alcoólicas e outras 
drogas; 
• Orientação quanto ao uso de medicamentos e, se necessário mantê-los, realizar substituição 
para drogas com menores efeitos sobre o feto; 
• Avaliação das condições de trabalho, com orientação sobre os riscos nos casos de 
exposição a tóxicos ambientais; 
• Administração preventiva de ácido fólico no período pré-gestacional, para a prevenção de 
defeitos congênitos do tubo neural, especialmente nas mulheres com antecedentes desse 
tipo de malformações (5 mg, VO/dia, durante 60 a 90 dias antes da concepção); 
• Orientação para o registro sistemático das datas das menstruações e estímulo para que o 
intervalo entre as gestações seja de, no mínimo, dois anos; 
• Investigação para rubéola e hepatite B, para o casal. Em casos negativos, providenciar a 
imunização prévia à gestação, tanto para a mulher quanto para o homem; 
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• Investigação para toxoplasmose; 
• Oferecer a realização do teste anti-HIV, para o casal, com aconselhamento pré e pós teste. 
Em caso de teste negativo, orientar para os cuidados preventivos e, em casos positivos, 
prestar esclarecimentos sobre os tratamentos disponíveis e sobre as medidas para o 
controle da infecção materna e para a redução da transmissão vertical do HIV; 
• Investigação para sífilis, para o casal; 
• Para as outras DST, nos casos positivos, instituir diagnóstico e tratamento no momento da 
consulta (abordagem sindrômica das DST) e orientar para a sua prevenção; 
• Realização de colpocitologia oncótica, de acordo com o protocolo vigente. 
A avaliação pré-concepcional tem-se mostrado altamente eficaz quando existem doenças crônicas, 
tais como: 
• Diabetes Mellitus; 
• Hipertensão Arterial Crônica; 
• Epilepsia; 
• Infecção pelo HIV. 
Outra forma de auxiliar à concepção é amparar as angústias e queixas do casal que está tentando 
a gravidez, sem sucesso, iniciando o processo de orientações para a concepção e investigação de 
possível infertilidade, que é a ausência de gravidez em um casal após um ano ou mais de atividade 
sexual regular e sem uso de medidas anticonceptivas. Elas são divididas em: 
• Infertilidade primária: ausência de gestação prévia; 
• Infertilidade secundária: se a falha na capacidade reprodutiva se estabeleceu após uma ou 
mais gestações; 
• Abortamento habitual ou de repetição: ocorrência de três ou mais interrupções naturais 
consecutivas da gestação de até 20 semanas; 
• Esterilidade: incapacidade definitiva de gerar filhos. 
Nas mulheres, alguns fatores são conhecidos por aumentarem o risco de infertilidade: 
• Idade: quanto maior a idade, maior a prevalência de infertilidade; 
• Doença inflamatória pélvica: na ocorrência de um, dois, três ou mais episódios de doença 
inflamatória pélvica, os percentuais de mulheres acometidas por infertilidade são, 
respectivamente, de 11%, 34% e 54%; 
• Fumo: mulheres que fumam têm 1,4 vez maior chance de serem inférteis; 
• Peso: os extremos de peso têm relação com o pior prognóstico de fertilidade. 
 
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As causas de infertilidade podem ser divididas em quatro grandes grupos: 
• Causas anatômicas relacionadas ao útero ou às trompas: pode haver alterações no 
endométrio, como mioma, pólipo e aderência, ou pode existir obstrução ou aderências das 
trompas; 
• Hormonais: alterações hormonais que interfiram no processo de ovulação ou em alguma 
outra fase da reprodução; 
• Masculinas: pode estar envolvido em 30 a 50% dos casos de infertilidade. Podem estar 
relacionadas a alterações na produção do esperma, quantidade ou qualidade dos 
espermatozoides, como capacidade de movimentação e a proporção de espermatozoide 
com formato normal. Vários fatores ou condições podem interferir ou ter influência na 
produção espermática, por exemplo: traumas testiculares, uso de fármacos, presença de 
varicocele, doenças, entre outros; 
• Desconhecidas: para uma parcela significativa dos casos de infertilidade não se encontra 
nenhuma alteração ao se fazer a avaliação do casal – entre 10% e 30%. Contudo, em torno 
de dois terços dos casais cujo diagnóstico de infertilidade tem causa desconhecida 
concebem sem tratamento, embora a probabilidade de concepção seja baixa – em torno de 
3% ao mês. 
A AB deve se constituir na porta de entrada para a identificação do casal infértil. Durante a 
avaliação clínica, devem ser realizados anamnese, exame clínico-ginecológico, exame clínico-
urológico, e solicitação de exames complementares de diagnóstico básicos e orientações 
adequadas a cada caso. 
Avaliação clínica 
As consultas devem ser realizadas individualmente e também com o casal, uma vez que a 
infertilidade é uma condição compartilhada, sendo mais bem ultrapassada quando existe o 
conhecimento comum e quando é realizada com comprometimento e cooperação de ambos os 
parceiros. 
Anamnese 
Deve se questionar sobre: 
• História do problema atual: tempo de tentativas e de infertilidade, uso de anticoncepcionais, 
exames e tratamentos já realizados, paternidade e gestações pregressas; 
• História sexual: frequência de relações, disfunções, uso de duchas e lubrificantes; 
• História menstrual: ciclos, presença de muco cervical, dor no meio do ciclo e tensão pré 
menstrual; 
• História obstétrica: gestações de relacionamentos anteriores e atual, ocorrência ou não de 
complicações, gravidez ectópica, abortos, má formação fetal e história de infertilidade na 
família; 
• História patológica pregressa: na mulher, passado de cirurgias pélvicas e no homem 
investigação de história pregressa de torção de cordão espermático; 
• História pessoal: Devem ser considerados dados tanto do homem como da mulher, 
indagando-se sobre inícioe normalidade da puberdade, hábitos, história sexual, tipo e carga 
horária de trabalho, rotatividade de horários, exposição a agentes físicos, químicos e 
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biológicos, esforço físico excessivo, estresse, situação familiar e conjugal, dependência de 
drogas lícitas ou ilícitas, hábitos alimentares e atividade física. 
Exame físico 
No homem: Exame físico geral, com aferição da PA; IMC. exame específico, com avaliação da 
virilização, observando-se presença de caracteres sexuais primários e secundários do sexo 
masculino, testículos, epidídimo, deferentes, escroto e pênis. observar, além da existência de 
testículos, sua consistência e volume. pesquisar com atenção a presença de varicocele, pois sua 
correção pode resultar em melhoria do padrão espermático. 
Na mulher: Exame físico geral, incluindo aferição da PA, IMC, palpação da tireoide. exame 
ginecológico, incluindo exame das mamas, observando-se caracteres sexuais primários e 
secundários do sexo feminino, com cuidadosa inspeção da vulva, atentando para pilificação, 
malformações e alterações do clitóris. No exame especular, avaliar trofismo do colo vaginal, 
presença de conteúdo anormal e, as características do muco cervical e da ectocérvice, verificando 
se o aspecto do muco corresponde ao esperado para a época do ciclo e se há sinais de cervicite 
aguda, a qual deve ser imediatamente tratada. Aproveitar o momento para coletar material para 
colpocitologia oncótica, de acordo com o protocolo vigente. Ao toque bimanual, excluir ou identificar 
tumoração dos órgãos pélvicos e avaliar a mobilidade do útero, uma vez que um útero em 
retroversão fixa pode significar presença de endometriose ou sequela de doença inflamatória 
pélvica. 
Exames complementares 
• Colpocitologia oncótica, de acordo com o protocolo vigente do ministério da saúde; 
• Sorologia para sífilis (vdrl) para o casal; 
• Sorologia anti-hiv para o casal; 
• Sorologia para hepatite b (hbsag) para o casal; 
• Sorologia para hepatite c para o casal; 
• Sorologia para toxoplasmose igg e igm; 
• Glicemia de jejum para o casal; 
• Sorologia para a rubéola para o casal. se negativa, vacinar tanto o homem quanto a mulher; 
• Espermograma, quando houver a possibilidade de solicitá-lo na atenção básica 
(investigação no homem). 
 
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Orientações 
De acordo com a avaliação clínica, orientar-se o casal quanto à prática sexual, para que seja 
compatível com a obtenção de gravidez, por um período de três meses, segundo o que se segue: 
• Identificar o período fértil; 
• Recomendar concentração das relações sexuais no período fértil; 
• Eliminar qualquer fator que interfira no depósito do sêmen ejaculado na vagina ou que 
dificulte a migração espermática por meio do trato genital feminino (lubrificantes, duchas 
vaginais, e outros) 
Encaminhar, quando necessário, com resumo clínico, para um serviço de referência em 
ginecologia/urologia ou especializado em infertilidade conforme os critérios: 
• Mulher com menos de 30 anos, mais de 2 anos de vida sexual ativa, sem anticoncepção; 
• Mulher com mais de 30 anos, mais de 2 anos de vida sexual ativa, sem anticoncepção; 
• Mulher com mais de 40 e menos de 50 anos, mais de 6 meses de vida sexual ativa, sem 
anticoncepção; 
• Cônjuges que apresentam vida sexual ativa, sem uso de anticonceptivos, e possuem fator 
impeditivo de concepção independentemente do tempo de união; 
• Ocorrência de duas ou mais interrupções gestacionais subsequentes. 
Investigação 
• No homem: Espermograma; 
• Na mulher: fator uterinocervical, fator uterinocorporal, fator tuboperitoneal e fator ovariano 
Atualmente, existem poucos serviços públicos especializados na área da reprodução humana 
assistida, deste modo, para o devido encaminhamento dos casos que exigirão maior densidade 
tecnológica para sua resolução, é importante identificar a existência de serviços da rede com 
possibilidade de atendê-los, bem como verificar a acessibilidade deles. 
REFERENCIAS 
"Saúde sexual e saúde reprodutiva”. 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_sexual_saude_reprodutiva.pdf. 
 
 
 
mailto:hayandsbatistaalves@gmail.com
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https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_sexual_saude_reprodutiva.pdf

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