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Centro Universitário Leonardo Da Vinci IZIDORIA COSTA MELO TATIANE MELO DO NASCIMENTO 0872LED JOSÉLIA BALDEZ USO DA TECNOLOGIA NO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA NA PANDEMIA. BACABAL 2021.01 2 SUMÁRIO 1 PARTE I: PESQUISA........................................................................................3 1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 3 1.2 OBJETIVOS .................................................................................................. 3 1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PESQUISAErro! Indicador não definido. 2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO ................................................ 6 2.1 METODOLOGIA .................................................................................... 6 2.2 CRONOGRAMA .................................................................................... 7 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 8 APÊNDICES ....................................................................................................... 8 3 1. PARTE I: PESQUISA 1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA, ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA. Área de concentração: Ensino de Língua Portuguesa. Programa de Extensão: Programa-Metodologia de estratégia de ensino e de aprendizagem. Projeto de Extensão: Práticas virtuais de contação de histórias. Produto Virtual: E-book e podcast. Tema: Uso da Tecnologia no Ensino e Aprendizagem da Língua Portuguesa na Pandemia. A escolha da área de concentração “Ensino de Língua Portuguesa” teve como objetivo dissertar sobre a importância do uso da tecnologia como ferramenta metodológica no processo de ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa. Para alcançarmos o objetivo almejado, faremos uma pesquisa e leitura nas obras de renomados autores, para referenciar a temática abordada. A temática aqui elencada é o “Uso da Tecnologia no Ensino e Aprendizagem da Língua Portuguesa na Pandemia.”. O período de aulas remotas tornou evidente a necessidade do uso de novas metodologias e recursos tecnológicos em sala de aula. O ensino remoto apresenta-se como a alternativa para a manutenção das aulas e atividades escolares, possibilitando a continuidade das atividades pedagógicas pelos educandos, a manutenção do calendário letivo, considerando os ajustes que se fizerem necessários. Na atual conjuntura de distanciamento social, o ensino remoto apresenta-se como a alternativa para a manutenção das aulas e atividades escolares, possibilitando a manutenção do calendário letivo, considerando os ajustes que se fizeram necessários. No intuito de compartilhar com a comunidade escolar experiências no ensino a distância e contribuir com reflexões sobre a educação e seus desafios, com vistas essas tecnologias tendem a contribuir para o ensino remoto com mais frequência nesse momento de pandemia. Os professores precisam buscar informações, recursos tecnológicos disponíveis e refletir sobre a utilização dessa ferramenta (computadores, tablets e smartphones) no processo de ensino-aprendizagem, que, nesse momento, dar-se-á por meio de aula remota, seguindo tendências similares à implantação já praticada do ensino à distância, em caráter emergencial. A elaboração deste projeto de pesquisa destina-se a trabalhar o Uso da Tecnologia no Ensino e Aprendizagem da Língua Portuguesa na Pandemia, junto aos alunos do ensino fundamental da rede municipal de ensino do município de Alcântara/MA. 4 1.2 OBJETIVOS GERAL • Estimular o ensino e aprendizagem do aluno por meio do uso da contação de histórias em atividade remota. • Compreender a importância da tecnologia junto ao ensino remoto para desenvolvimento do ensino e aprendizagem da língua portuguesa. • Refletir sobre o papel da tecnologia como uso emergencial nesse momento de pandemia; • Permitir a comunicação entre alunos e professores através da prática virtuais de contação de histórias como recurso no ensino remoto. 1.3 FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS DA PESQUISA Na era da informação, onde as tecnologias sofrem alterações constantemente e a cada instante surgem novidades em hardware e software, a escola não poderá se mostrar indiferente a tudo isso. “Num mundo globalizado, nenhum país quer perder o bonde da história. E condenar a população à pobreza e à exclusão significa condenar a própria nação ao limbo do mercado” (BELLONI, 2001). A contação de história é um grande utensílio para acordar o senso crítico e reflexivo não só das crianças, mas de todos os ouvintes, podendo um mesmo texto ser interpretado de diversas maneiras. Podemos dizer que a pratica virtual de contação de histórias é divertir, estimulando a imaginação dos alunos e é claro despertar o interesse pela leitura, pois narrar uma história será sempre um exercício de renovação de vida, um ponto de partida para ensinar os conteúdos programáticos, é importante salientar que as atividades ofertadas no ensino mediado por tecnologias, que seja por meio eletrônico, devem ser centradas nos estudantes, promovendo sua autonomia e criticidade e possibilitando a aprendizagem mesmo fora do ambiente escolar. Do ponto de vista pedagógico, a narrativa oral dá acesso a um tempo fora do tempo, fora da história cotidiana, no tempo do era, este espaço, permitido e criado pela imaginação, ajudando crianças e adultos a recriarem e ressignificarem suas imagens internas e experiências particulares. Se admitirmos que o poder básico da imaginação é o de configurar significações, é mais difícil perceber que sua função primordial é configurar significações, responsáveis por um genuíno e pessoal processo de aprendizagem. (MACHADO, 2004:31) Portanto, as principais contribuições da contação de histórias para processos pedagógicos é o acesso ao imaginário e a lide com a palavra, uma palavra que estimula bons ouvintes e, consequentemente, bons falantes. Havelock (apud MATOS, 2005:139) afirma que “bons leitores surgem de bons falantes”. Para Matos (2005), a formação de leitores é um passo posterior, resultado do “relacionamento do indivíduo com as várias formas de expressão da palavra”, sendo 5 semeado o terreno da imaginação e oferecido ao ouvinte a possibilidade de experimentar a narrativa oral. Não se trata da construção de uma nova forma de se ler uma história contada, na medida em que o sujeito a narra. Mas, é impossível não pensar no meio digital, que por natureza é interativo e imersivo, bem como nas inúmeras percepções diante de uma boa história, pois é esta que garante a arquitetura, a mutabilidade e a transitoriedade presentes em um texto que na experiência aqui narrada, é midiático. (...) a prática pedagógica da contação de histórias pode ser desenvolvida junto à nova cultura tecnológica, o ciberespaço, que permite a formação de comunidadesvirtuais, possibilitando uma experiência social diferente [...], mas não menos interativa que os meios. Contar histórias é um dos hábitos mais antigos, inerentes à humanidade e tão velho quanto resistente. As mudanças que essa prática vem sofrendo nos últimos quinhentos anos correspondem a uma mudança da capacidade do ser humano narrar algo (BUSATTO, 2006: 92). Neste sentido, observa se que a língua portuguesa assume um papel importante na formação social e no desenvolvimento integral do indivíduo, além de compromisso com a promoção de um processo educacional que busque a equidade de condições de acesso e permanência no ambiente escolar. No momento esse acesso e permanência têm sido de forma remota, através do uso da tecnologia, uma vez que mundialmente vivemos um período de pandemia pela COVID-19, provocando assim o distanciamento social e a comunicação por meios tecnológicos. A saída para este problema em tempos de pandemia pode ser o diálogo entre escola, docentes, discentes e família através dos aplicativos de mensagens e aulas remotas via tecnologia, mas muitos problemas podem surgir no decorrer de um processo remoto; falta de domínio tecnológico, realidade social, ausência de aparelhos de celular, computadores, acesso à internet, enfim, estes problemas podem trazer enormes consequências para os alunos que não tem acesso a esses tipos de ferramentas. Conforme já fora dito, a Língua Portuguesa contempla uma diversidade de conteúdos didáticos que, muitas vezes, o professor hesita em saber por onde começar seu trabalho; dentre essa variedade de conteúdos encontram- se a produção textual, leitura, compreensão de textos, tipos de textos, gêneros textuais, o trabalho com as regras gramaticais, conteúdos esses que são desafiadores a serem trabalhados no ensino remoto. A partir do exposto, fica evidente a urgência em se buscar estratégias que nos permitam alcançar o objetivo de levar, via tecnologia, informações, portanto, discutir uma proposta de ensino de língua materna ligada às tecnologias digitais é, sem dúvida, algo interessante e instigador, entretanto, o que fazemos hoje, está longe de ser o ideal, mas é o possível diante da falta de um retorno presencial verdadeiramente seguro. 6 2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO 2.1 METODOLOGIA Este projeto foi elaborado com a finalidade de dissertar sob a importância do Uso da Tecnologia no Ensino e Aprendizagem da Língua Portuguesa na rede municipal de ensino de Alcântara/MA. As informações aqui presentes foram obtidas a partir de uma pesquisa bibliográfica, física e online, leitura de obras de renomados autores e entrevista virtual com o gestor da UNIDADE ESCOLAR CIDADE DE ALCÂNTARA – UECA, instituição concedente que servirá como campo para o roteiro de observação virtual. Nas palavras de Diehl e Tatim (2004, p. 58): Entre suas vantagens está o fato de que os documentos constituem fonte rica e estável de dados. Como a analise dos documentos, em muitos casos, além da capacidade do pesquisador, exige apenas disponibilidade de tempo, o custo da pesquisa bibliográfica torna-se significativamente baixo quando comparado com os de outras pesquisas. Outras vantagens é não exigir contato os sujeitos da pesquisa. É sabido que, em muitos casos, o contato com os sujeitos é difícil ou até mesmo impossível, ao passo que, em outros, a informação proporcionada pelos sujeitos é prejudicada pelas circunstâncias que envolvem o contato. Entre as limitações está a possibilidade de não representatividade e a subjetividade dos documentos. As informações obtidas, tanto na pesquisa quanto na entrevista, demonstram a ausência de projetos de intervenção, mediados pela tecnologia e alicerçados por estudos dirigidos remotos da língua portuguesa, utilizando materiais de leituras em e-book e podcast que podem ser enviados aos alunos, objetivando compreender a importância da tecnologia junto ao ensino remoto para desenvolvimento do ensino e aprendizagem da língua portuguesa. A Base Nacional Comum Curricular (2017, p.88) destaca às Competências específicas da Língua Portuguesa para o ensino fundamental. 1. Compreender as linguagens como construção humana, social e cultural, de natureza dinâmica, recolhendo-as e valorizado – as como formas de significação da realidade e expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais. 2. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagens (artísticas corporais e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar aprendendo, ampliar suas possibilidades de participação na vida social e colaborar para construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva. 7 3. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual – motora, como libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital-, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao dialogo á resolução de conflitos e á cooperação. 4. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vistas que respeitem o outro e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável de âmbito local, regional e global, atuando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo. 5. Desenvolver o senso estético para conhecer, fluir e respeitar as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade, bem como participar de praticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico – cultural, com respeito à diversidades de saberes, identidades e culturais. 6. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se comunicar por meios das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimento, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos. Neste sentido, buscamos além da efetivação das competências gerais da BNCC para a Língua Portuguesa propor um projeto que busque melhorar o ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa nas aulas remotas. 2.2 CRONOGRAMA Para a elaboração do presente projeto de Estágio da Educação Básica I, seguiremos às etapas e datas já estabelecidas no Ambiente virtual de aprendizagem (AVA) para a disciplina de Estágio Curricular Obrigatório I no qual estou matriculado. ETAPA AÇÃO A SER REALIZADA DATA PARA ENTREGA FLEX CURSO Etapa 1 Entregar o Projeto de Estágio + Plano de Aula ou Roteiro de Entrevista. 30/04/2021 Etapa 2 Roteiro de Observação Virtual. 16/05/2021 Etapa 3 Escrita do Paper de Estágio + produto virtual. 06/06/2021 Etapa 4 Realização da Socialização de Estágio. 18/06/2021 Comentado [MP1]: Manter esta escrita, não alterar o conteúdo. 8 REFERÊNCIAS BADALOTTI; Greisse Moser. Educação e tecnologia: UNIASSELVI, 2017. BELLONI, M. L. O que é mídia- educação. Campinas: Autores Associados, 2001. BUSATTO, Cléo. A Arte de Contar Histórias no Século XXI. Petrópolis: Editora Vozes, 2006. DIEHL, A. A.; TATIM, D. C. Pesquisa em ciências sociais aplicadas: método e técnicas. São Paulo: Prentice Hall, 2004. Documento curricular do território maranhensepara a educação infantil e o ensino fundamental: Editora FGV, 1ª edição-2019, Rio de Janeiro, RJ-Brasil. MATOS, Gislayne.A. A Palavra do Contador de Histórias: sua Dimensão Educativa na Contemporaneidade. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2005. MACHADO, Regina. Acordais: fundamentos teórico-poéticos da arte de contar histórias. São Paulo: DCL, 2004. APÊNDICES 9 ROTEIRO DE ENTREVISTA Disciplina: Estágio Curricular Obrigatório I Acadêmico: Izidoria Costa Melo Tatiane Melo do Nascimento Josélia Baldez 0872LED PERGUNTA 1: Qual Escola e etapa que atua? PERGUNTA 2: Qual a sua formação acadêmica? PERGUNTA 3: Qual tendência pedagógica alicerça a sua prática em sala de aula? PERGUNTA 4: Quais recursos midiáticos você utiliza diariamente? PERGUNTA 5: Na sua opinião, quais os objetivos da contação de histórias? PERGUNTA 6: Qual a importância da formação continuada para a sua prática pedagógica? PERGUNTA 7: Qual sua opinião sobre ensino remoto sendo desenvolvido dentro do âmbito escolar ao qual você participa? PERGUNTA 8: Como você avalia o ensino de Língua Portuguesa nesse momento de pandemia? PERGUNTA 9: Nesse período de pandemia, quais os benefícios proporcionados pelas atividades remotas? PERGUNTA 10: Faça um breve comentário, se você acredita que houve retrocesso na qualidade da educação nesse período de aulas remotas? Comentado [J2]: Inserir aqui o nome da disciplina. Exemplo: Estágio Curricular Obrigatório III – Gestão Escolar Comentado [J3]: Insira o nome completo seguido da matrícula. Exemplo: Leonardo da Vinci - 1234568
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