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* * * INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO VIGÊNCIA: é a validade formal. Requisito para que a norma disciplinadora do convívio social ingresse no mundo jurídico e produza efeitos. Significa que preenche requisitos técnico-formais e se impõe imperativamente aos destinatários. A lei passa a existir com sua promulgação, mas, via de regra, sua vigência está condicionada pela vacatio legis. * * * INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO EFETIVIDADE: Consiste no fato de a norma ser observada por seus destinatários e aplicadores do direito (aproxima o dever-ser normativo e o ser da realidade social) EFICÁCIA: a norma produz, realmente, os efeitos sociais planejados. É a observância social da norma. Pressupõe efetividade. Não depende de observação plena porque a transgressão não retira esse caráter. * * * INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO EFETIVIDADE X EFICÁCIA: Observância efetiva da norma X alcance do resultado jurídico pretendido pelo legislador. LEGITIMIDADE: via de regra, a referência para o estudo da legitimidade é o exame da fonte de onde emana a norma. Se a fonte é legítima, a tendência é que a norma também seja. O desuso poderá levar à ineficácia. O direito pode ter vigência e não ter eficácia, mas não pode ter eficácia sem vigência. A vigência delimita a eficácia (direito adquirido) * * * INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada. A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. obrigatoriedade e continuidade: Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece. Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. Ato jurídico Perfeito: o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou. Direito adquirido: Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem. Coisa julgada: a decisão judicial de que já não caiba recurso. Cessação da eficácia da Lei: por sua revogação expressa ou tácita ou declaração jurídica de invalidade/inconstitucionalidade. * * * INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Fontes do direito: Fontes Materiais: são fenômenos econômicos ou sociais que determinam o nascimento de uma norma jurídica (Ex. Guerra) Fontes Formais: todo o processo ou meio em virtude do qual ocorrer a produção de uma norma jurídica. Somente as fontes formais é que podem ser consideradas do ponto de vista jurídico, porque as fontes materiais deverão ser estudadas pelas disciplinas afins. Fontes Estatais: Fontes Não-Estatais: Lei: norma geral, abstrata, permanente, emanada do poder competente, obrigatória, escrita. Costume: praticas reiteradas de determinada sociedade que se tornam obrigatórias com o tempo. Doutrina: É o trabalho dos juristas, dos estudiosos do Direito, com objetivo de auxiliar o legislador na reforma das leis. Jurisprudência: Conjunto de decisões dos tribunais. Princípios gerais de direito: são os princípios mais gerais de ética social, direito natural ou axiologia jurídica, deduzidos pela razão humana, baseados na natureza racional e livre do homem e que constituem o fundamento de todo o sistema jurídico. Analogia: aplicação de uma lei de um caso a outro semelhante por omissão legislativa. * * * INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Integração é um processo de preenchimento de lacunas existentes na lei por elementos que a própria lei oferece ou por princípios jurídicos, por operação lógica, ou juízos de valor. Auto-integração: aproveitamento de elementos do próprio ordenamento jurídico. Heterointegração: aplicação de normas que não participam da legislação, como o recurso a normas estrangeiras, por exemplo. Integração se dá pela analogia e por princípios gerais de direito. Analogia: recurso técnico que consiste em se aplicar a uma hipótese não prevista pelo legislador a solução por ele apresentada para uma outra hipótese fundamentalmente semelhante a outra não prevista. * * * INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Lacuna: quando a lei é omissa ou quando o legislador deixa o assunto a critério do julgador. Teoria das Lacunas: Realismo Ingênuo: a evolução social cria espaços vazios, brancos, não apenas na lei mas no sistema jurídico e muitos casos não são resolvidos com base nas normas pré-existentes. Empirismo Científico: através da norma de liberdade, segundo a qual tudo que não está proibido está juridicamente permitido. Essa corrente defende a inexistência de lacunas e daí não haveria vácuo no ordenamento jurídico. Ecletismo: é a corrente majoritária. Enquanto a lei apresenta lacunas, o ordem jurídica não as possui porque o direito se apresenta como um ordenamento que não se forma pelo simples agregado de leis, mas que as sistematiza, estabelecendo critérios gerais para sua aplicação. Pragmatismo: reconhece a existência de lacunas no ordenamento jurídico, mas entende ser necessário convencionar, para efeitos práticos, que o Direito sempre dispõe de fórmulas para regular todos os casos emergentes na vida social. Apriorismo Filosófico: a ordem jurídica não apresenta lacunas. Diferencia-se do empirismo científico quanto a fundamentação. Nesta o direito justaposição ou soma de regras jurídicas e naquele uma estrutura totalizadora de onde resulta que um regime de direito pertence a uma totalidade e não existe casos fora do todo porque do contrário o todo não seria todo. * * * INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO PLENITUDE DO ORDENAMENTO: por mais inusitado e imprevisível, desde que submetido a apreciação judicial, o fato deve ser julgado à luz do direito vigente. Art. 126 CPC. Quando a lei for omissa o juiz decidira o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. FUNDAMENTOS DA ANALOGIA: necessidade que o legislador possui de dar harmonia e coerência ao sistema jurídico. INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA: o caso é previsto pela lei diretamente, apenas com insuficiência verbal e o espírito da lei (mens legis) revela um alcance maior para o enunciado. Má redação leva a não correspondência entre as palavras da lei e o seu espírito. O caso que se enquadrar na ordem jurídica não encontra solução nem na letra nem no espírito da lei. Amplia a significação das palavras até fazê-la coincidir com o espírito da lei. A interpretação extensiva remete à insuficiência de dispositivo, não sua ausência. * * * INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Princípios Gerais de Direito: Carlos Maximiliano: “todo conjunto harmônico de regras positivas é apenas o resumo, a síntese, o substrato de um complexo de altos ditames, o índice materializado de um sistema orgânico, a concretização de uma doutrina, série de postulados que enfeixam princípios superiores. Constituem estes as diretivas, idéias do hermeneuta, os pressupostos científicos da ordem jurídica.” * * * INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Os princípios gerais de direito possibilitam que a plenitude da ordem jurídica se torne possível na prática. No direito brasileiro, acompanhando tendência de outros países, os princípios gerais são o último recurso para o juiz buscar a norma aplicável ao caso. Os princípios são importantes em duas fases: Elaboração de Leis: O ponto de partida para a produção legislativa é a escolha de valores, os quais darão consistência ao Direito. Aplicação do Direito: preenchimento de lacunas através da análise dos princípios e valores que nortearam a produção legislativa. Conceito: expressão ampla, abstrata, indefinida, que oferece ao aplicador do direito um critério amplo para a busca dos princípios aplicáveis ao direito. Princípios: idéia de fundamento, origem, começo, razão, condição. Gerais: oposição entre pluralidade e singularidade, espécie e gênero. Direito: caráter de juridicidade, o que dá a cada um o que * * * INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Ordenamento Jurídico: subdivisão do direito em ramos a fim de facilitar o estudo Direito Constitucional: tem por objetivo regular a estrutura do Estado. Cabe à Constituição estabelecer competência aos Estados e suas entidades. Regula o processo de criação das leis, fixa direitos e garantias básicas aos cidadãos. Direito Administrativo: busca regular o exercício da função administrativa e estabelecer o regime jurídico dos servidores públicos, prescrevendo direitos e deveres. Direito Tributário: conjunto de normas que regula direta ou indiretamente a instituição, arrecadação e fiscalização de tributos. * * * INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Direito Processual: regula o processo judicial, os conflitos de interesses, estabelecendo a forma do Estado resolver tais conflitos. Processual Penal: regula o processo judicial no âmbito dos conflitos que estão ligados à violação da ordem penal. Processual Civil: Regula o processo judicial ligados à violação das relações de direito privado e direito público. * * * INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Direito Penal: conjunto de normas que estabelecem condutas ilícitas, atribuindo a pena aplicada em caso de violação. Direito Internacional Público: regula relação entre Estados ou entre o Estado e Organizações Internacionais. Direito Internacional Privado: regula relações entre Estado e indivíduos, especialmente os conflitos de lei no espaço. * * * INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Direito Civil: busca regular as relações entre indivíduos. Direito Comercial: visa regular toda a atividade econômica que tem por fim produzir bons serviços, com intuito de fazer circular uma riqueza econômica. Direito do Trabalho: busca regular relação entre empregado X empregador. Origem pós revolução industrial com a finalidade de proteger a parte hipossuficiente.
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