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Atenção Integral à Saúde da Criança e do Adolescente Indicadores de Morbimortalidade 1) Mortalidade infantil: Nº de mortes/1000 nascidos vivos, até 1 ano de idade – Marca a qualidade e o acesso aos serviços de saúde a. Componentes: · Neonatal precoce: < 7 dias · Neonatal tardia: 7-27 dias · Pós-neonatal: 28-364 dias b. Evolução 1975-2018: queda por acesso à água potável, terapia de reidratação oral e melhor manejamento das diarreias c. Causas de morte: afecções perinatais, malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas, lesões ao nascer (evitável!) · A partir de 1 ano de idade passam a predominar as causas externas · Classificação dos óbitos -- Evitáveis -- Não-evitáveis -- Causas mal-definidas -- Causas mal-classificadas 2) Mortalidade perinatal: Nº de óbitos da 22ª semana de gestação até o 6º dia de vida/1000 nascidos vivos ou mortos a. Causas: asfixia (no Brasil); malformações congênitas e prematuridade extrema (países desenvolvidos); 3) Mortalidade na infância: Nº de óbitos de menores de 5 anos/1000 nascidos vivos Risco e vulnerabilidade 1) Cenário atual: transição epidemiológica, com a coexistência de problemas antigos e novos em saúde 2) Risco: possibilidade ou probabilidade que o indivíduo tem de sofrer um dano futuro à sua saúde a. Fatores de risco para mortalidade neonatal · Altura da mãe < 1,5 m (desnutrição materna) · 4 ou mais gestações anteriores · Intervalo interpartal < 18 meses · História prévia de óbito infantil · Gestação sem pré-natal · Migração frequente · Baixo peso ao nascer · Mãe morando com companheiro < 24 meses b. Fatores de risco para mortalidade pós-neonatal · Intervalo interpartal <18 meses · Baixo peso ao nascer · Habitação precária · Doença crônica · Gestação sem pré-natal · Nascimento posterior ao da criança do estudo 3) Vulnerabilidade: grupo de indivíduos fragilizados de alguma forma. Além disso, não é um conceito binário, uma vez que um fator protetivo em uma situação pode ser expositivo em outra. a. Situações: · Ambiente familiar · Moradia · Violência urbana · Acesso à serviços de saúde · Trabalho infantil · Exploração sexual Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança 1) Objetivos: proteger a saúde da criança e promover acesso integral aos serviços, além do direito ao aleitamento materno. Direcionada para crianças até 10 ANOS INCOMPLETOS. 2) Princípios: a. Direito à saúde b. Prioridade absoluta da criança c. Acesso universal à saúde d. Integralidade do cuidado e. Equidade em saúde f. Ambiente facilitador à vida g. Humanização da atenção h. Gestão participativa e controle social 3) Eixos estratégicos a. Atenção humanizada e qualificada à gestação, ao parto, ao nascimento e ao recém nascido b. Aleitamento materno e alimentação complementar saudável c. Atenção e acompanhamento do crescimento d. Atenção integral a crianças com agravos prevalentes e com doenças crônicas e. Atenção integral à criança em situação de violência, prevenção de acidentes e promoção da cultura de paz f. Atenção à saúde da criança com deficiência g. Vigilância e prevenção da morbimortalidade infantil DANIEL LUCIO WILLING – EPM/UNIFESP @danielwilling.med
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