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Gota Introdução • Doença associada ao aumento dos níveis de ácido úrico nos tecidos • É uma doença inflamatória articular mais comum • Mais prevalente em homens; porém, após a menopausa, a incidência entre os sexos se assemelha Como acontece? • Ácido púrico forma cristais • Esse ácido é formado pela enzima xantina-oxidase • 70% do ácido úrico é excretado pelos rins • 90% são reabsorvidos no túbulo proximal através de transportadores de ácidos • A presença do cristal é comparável a um corpo estranho, de modo que a interação do cristal ativa um processo inflamatório • Frutose e álcool aceleram a produção de AMP que, ao entrar na via das purinas, geram mais hipoxantina Quadro clínico • Hiperuricemia assintomática • Crises agudas de mono-oligoartrite – 50% na primeira metatarsofalangeana (podagra) • Gota crônica: tofos (nodulações em extremidades e superfícies extensoras) – próximos às articulações e nas bursas dos cotovelos • Febre baixa Exames laboratoriais • Hemograma, VHS e PCR • Dosagem sérica do ácido úrico • Microscopia de luz polarizada – presença de cristais (líquido sinovial, contendo tofos ou bursas inflamadas) Exames de imagem • RX: lesões em saca-bocado • USG: sinal do duplo contorno sobre a cartilagem • TC: diferencia cristais de urato dos cristais de cálcio Tratamento • Crise aguda: colchicina + antiinflamatorio • Hipouricemiantes: alopurinol – inibidor da xantina-oxidase – e benzbromarona – uricosúrico • Na fase crônica pode-se acrescentar colchicina à noite fora da crise para prevenção das