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Gota - Camila Furlan TXXI - 17-05

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Gota 
Introdução 
• Doença associada ao aumento dos níveis de ácido úrico nos tecidos 
• É uma doença inflamatória articular mais comum 
• Mais prevalente em homens; porém, após a menopausa, a incidência entre os 
sexos se assemelha 
Como acontece? 
• Ácido púrico forma cristais 
• Esse ácido é formado pela enzima xantina-oxidase 
• 70% do ácido úrico é excretado pelos rins 
• 90% são reabsorvidos no túbulo proximal através de transportadores de ácidos 
• A presença do cristal é comparável a um corpo estranho, de modo que a 
interação do cristal ativa um processo inflamatório 
• Frutose e álcool aceleram a produção de AMP que, ao entrar na via das 
purinas, geram mais hipoxantina 
Quadro clínico 
• Hiperuricemia assintomática 
• Crises agudas de mono-oligoartrite – 50% na primeira metatarsofalangeana 
(podagra) 
• Gota crônica: tofos (nodulações em extremidades e superfícies extensoras) – 
próximos às articulações e nas bursas dos cotovelos 
• Febre baixa 
Exames laboratoriais 
• Hemograma, VHS e PCR 
• Dosagem sérica do ácido úrico 
• Microscopia de luz polarizada – presença de cristais (líquido sinovial, contendo 
tofos ou bursas inflamadas) 
Exames de imagem 
• RX: lesões em saca-bocado 
• USG: sinal do duplo contorno sobre a cartilagem 
• TC: diferencia cristais de urato dos cristais de cálcio 
Tratamento 
• Crise aguda: colchicina + antiinflamatorio 
• Hipouricemiantes: alopurinol – inibidor da xantina-oxidase – e benzbromarona 
– uricosúrico 
• Na fase crônica pode-se acrescentar colchicina à noite fora da crise para 
prevenção das