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Definição Artropatia inflamatória devido a formação de cristais de urato monossódico di-hidratado nos tecidos articulares. Geralmente causa ataques repentinos e graves de dor majoritariamente em dedão do pé. Epidemiologia • É a forma de doença articular inflamatória mais comum da espécie humana. • Mais comum em homens • A maior incidência ocorre dos 30 aos 60 anos. • No sexo feminino a maior incidência situa-se na faixa dos 55 e 70 anos, no período climatérico, uma vez que o estrógeno tem efeito uricosúrico. Fisiopatologia • A fisiopatologia se baseia pela formação de cristais de urato monossódico 1. A metabolização das purinas ocorre por meio da ação da enzima xantina oxidase 2. Os compostos (purinas) são transformados em xantinas e posteriormente em ácido úrico (através de dupla oxidação) 3. O ácido úrico fica disponível na corrente sanguínea em níveis fisiológicos (6mg/dl) e o excedente é excretado pelos rins 4. Quando a concentração sérica é >6,8mg/dl inicia-se a formação de cristais OBS: o aumento do ácido úrico ocorre pelo aumento de produção de ácido úrico ou pela diminuição da excreção renal do mesmo (excreção renal está associada a 90% dos casos) Manifestações clínicas • Dor articular geralmente no dedão do pé, associada a sinais flogísticos (dor, calor, rubor, sensibilidade ao toque) • Ataques podem ser agudos (maioria dos casos) ou crônicos (presença de tofos – depósitos de urato monossódico, podem ocorrer em qualquer lugar do corpo, mas são mais comuns em torno das articulações e nas bursas dos cotovelos) Diagnostico • Clínico (presença de crise aguda) + exames laboratoriais (uricemia, PCR, leucocitose, VHS) + exame de líquido sinovial (presença de cristais de urato monossódico) Tratamento • Crise aguda: AINES, corticoesteroides e colchicina • Crise crônica: haloperidol, febuxostat, agentes uricosúricos, uricases recombinantes
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