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INSTITUTO MASTER DE ENSINO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS
ANA CLARISSA ALVES MARTINS MAGALHÃES 
RESENHA CRÍTICA DO FILME EU, DANIEL BLAKE
BACHARELADO EM DIREITO
ARAGUARI 
2022
ANA CLARISSA ALVES MARTINS MAGALHÃES 
RESENHA CRÍTICA DO FILME EU, DANIEL BLAKE
Trabalho Discente Efetivo apresentado a Instituto
Master de Ensino Presidente Antônio Carlos como
 Requisito parcial para obtenção de nota sob a orientação do Prof. Rodrigo Guilherme Tomaz
ARAGUARI 
2022
 O filme “Eu, Daniel Blake” retrata a história de Daniel, um homem que é marceneiro e que ficou recentemente viúvo, alivia sua dor por meio de sua atividade laborativa. Contudo, Daniel acaba por sofrer um ataque cardíaco, o que o deixa incapacitado para desempenhar seu trabalho, com isso, ele se dirige ao Estado para que receba seus benefícios por sua incapacidade e os anos em que laborou.
 Todavia, o Departamento de Serviço Social Inglês, procurado pelo protagonista a fim de ter o seu direito reconhecido, tem o seu pedido negado, haja visto que os funcionários desdenham de sua condição, alegando que este possui meios de desenvolver seu trabalho, o deixando em situação de vulnerabilidade, tendo vários percalços para que seu direito seja reconhecido. No meio de sua extenuante busca pelo reconhecimento de seu direito, conhece Katie, mãe solo de duas crianças, passando a ajudar com os itens básicos de sobrevivência, já que Katie está desempregada e espera ser chamada para uma entrevista de emprego , sendo que no decorrer da história, já que Katie não consegue obter o seguro desemprego, ela e seus filhos passam a viver em situação de extrema pobreza e vulnerabilidade. 
 Com isso, o filme aborda sobre a ineficiência e precarização dos serviços públicos, o desmonte do papel do Estado como garantidor e promotor de políticas públicas de bem-estar social, a burocracia existente na máquina estatal, desemprego retratado na situação da jovem Katie e suas implicações na vida pessoal e social como um todo.