Buscar

EMPREENDEDORISMO-E-INOVAÇÃO-DE-PROCESSOS_compressed

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4 
2 EMPREENDEDORISMO ............................................................................ 5 
2.1 O que é ser um empreendedor ............................................................ 5 
2.2 Conceitos iniciais e históricos ............................................................... 6 
2.3 Evolução e contextualização histórica .................................................. 6 
2.4 O empreendedor e o intraempreendedor ............................................. 8 
2.5 Características e atuação do intraempreendedor ................................. 9 
3 EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO ................................................. 9 
3.1 O comportamento empreendedor nas organizações ......................... 10 
3.2 Estimulando um ambiente empreendedor .......................................... 11 
3.3 O comportamento empreendedor ...................................................... 12 
3.4 Características de destaque do empreendedorismo corporativo ....... 13 
4 DEFININDO O EMPREENDIMENTO ....................................................... 14 
4.1 Identificando oportunidades ............................................................... 15 
4.2 A escolha do negócio ......................................................................... 17 
4.3 Definindo o público-alvo ..................................................................... 18 
5 INOVAÇÃO EMPRESARIAL ..................................................................... 20 
5.1 Inovação em produto .......................................................................... 20 
5.2 Ciclo de vida do produto ..................................................................... 22 
5.3 Inovação Organizacional .................................................................... 23 
5.4 Inovação e Marketing ......................................................................... 25 
6 INOVAÇÃO DE PROCESSOS ................................................................. 27 
7 POLÍTICA PÚBLICA DE INOVAÇÃO........................................................ 29 
7.1 Manual de Oslo .................................................................................. 30 
 
3 
 
 
 
 
7.2 A lei da Inovação ................................................................................ 31 
7.3 Princípios que norteiam a nova Lei .................................................... 31 
7.4 Conceitos que embasam o novo marco legal da inovação ................ 32 
7.5 Lei da inovação: o cenário do brasil ................................................... 34 
7.6 Principais mudanças do marco regulatório da inovação .................... 35 
7.7 Alguns benefícios da lei da inovação para empresas......................... 36 
8 CONCLUSÃO ........................................................................................... 36 
9 BIBLIOGRAFIA ......................................................................................... 38 
10 BIBLIOGRAFIAS SUGERIDAS ............................................................. 40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
Prezado aluno! 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante 
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - 
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma 
pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum 
é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão 
a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as 
perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão 
respondidas em tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da 
nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à 
execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da 
semana e a hora que lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser 
seguida e prazos definidos para as atividades. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
2 EMPREENDEDORISMO 
 
Fonte: www.marcelotoledo.com 
2.1 O que é ser um empreendedor 
Empreendedor é aquela pessoa que enxerga, promove e aproveita as novas 
oportunidades nos negócios, se arriscando para colocar em prática seus sonhos, 
planos e ideias. Empreender é buscar novas ideias, criativas, inovar, alimentar sua 
automotivação. Ser empreendedor é ainda enxergar as dificuldades como 
oportunidades de crescimento, de evoluir, de fazer do limão limonada e criar soluções 
inteligentes para ser bem-sucedido na vida. 
Em nosso dia a dia, temos a possibilidade de empreender. Às vezes, isso se 
dá realmente à frente de um negócio e construindo uma empresa do zero. Noutras, é 
dentro da nossa casa, promovendo as mudanças necessárias para que toda família 
possa viver melhor. Em sociedade empreendemos quando decidimos colocar em 
prática ideias que ajudem a melhorar nosso país e as condições de vida daqueles que 
tem menos. O número de empreendedores no Brasil está crescendo cada vez mais. 
Isso pode ser percebido a partir das ideias estratégicas, criativas e que buscam 
entregar cada vez mais valor para o cliente que estão em alta no mercado. 
Algumas características que definem o que é ser um empreendedor: 
https://blog.hotmart.com/pt-br/empreendedorismo-no-brasil/
 
6 
 
 
 
 
Está sempre estudando; Não desiste no primeiro erro; Percebe as 
oportunidades a seu redor; Tem capacidade de liderar; É comprometido com seu 
negócio; Trabalha com eficiência e qualidade; Tem boa comunicação; Não tem medo 
de correr riscos; Sabe estabelecer metas; Consegue trabalhar com independência; 
Separa a vida pessoal da profissional; Toma iniciativas; Busca sempre resultados. 
2.2 Conceitos iniciais e históricos 
Sabe-se que após a queda de Roma (por volta de 476 d.C.) e até meados do 
século XVIII, praticamente não existiu aumentos na geração de riqueza. Contudo, com 
o advento do empreendedorismo, esse cenário mudou principalmente no Ocidente, 
apresentando um crescimento exponencial de 1700 a 1900. Assim, ao longo deste 
cenário, o pensamento empreendedor evoluiu, evidenciando a dimensão que o termo 
alcança, disseminando-se nas escolas de negócios e academias. 
2.3 Evolução e contextualização histórica 
 Mesmo que para muitos o campo de pesquisa em empreendedorismo seja 
relativamente novo, os pensamentos pioneiros sobre o termo não são. Provavelmente 
a função é tão antiga como o intercâmbio e o comércio entre os indivíduos na 
sociedade, mas, no entanto, este conceito não era discutido. Somente a partir da 
evolução dos mercados econômicos, os cientistas se interessaram pelo fenômeno. 
Essa discussão ocorreu após um grande período de estagnação aplicado pelo sistema 
feudal na economia europeia, onde o direito de propriedade era restrito e os produtos 
altamente taxados. Entretanto, durante a Idade Média, essas condições se 
modificaram lentamente e o sistema de empreendedorismo evoluía com base nas 
classes dos comerciantes e na ascensão das cidades. Neste período, o termo 
empreendedor foi usado para descrever tanto um participante quanto um 
administrador de grandes projetos de produção. É preciso observar que no século XII, 
este termo era usado para referir-se àquele que incentiva brigas. 
https://blog.hotmart.com/pt-br/o-que-e-ser-um-empreendedor/#t1
https://blog.hotmart.com/pt-br/o-que-e-ser-um-empreendedor/#t2
https://blog.hotmart.com/pt-br/o-que-e-ser-um-empreendedor/#t3
https://blog.hotmart.com/pt-br/o-que-e-ser-um-empreendedor/#t3https://blog.hotmart.com/pt-br/o-que-e-ser-um-empreendedor/#t4
https://blog.hotmart.com/pt-br/o-que-e-ser-um-empreendedor/#t5
https://blog.hotmart.com/pt-br/o-que-e-ser-um-empreendedor/#t5
https://blog.hotmart.com/pt-br/o-que-e-ser-um-empreendedor/#t6
https://blog.hotmart.com/pt-br/o-que-e-ser-um-empreendedor/#t7
https://blog.hotmart.com/pt-br/o-que-e-ser-um-empreendedor/#t8
https://blog.hotmart.com/pt-br/o-que-e-ser-um-empreendedor/#t8
https://blog.hotmart.com/pt-br/o-que-e-ser-um-empreendedor/#t9
https://blog.hotmart.com/pt-br/o-que-e-ser-um-empreendedor/#t10
https://blog.hotmart.com/pt-br/o-que-e-ser-um-empreendedor/#t11
https://blog.hotmart.com/pt-br/o-que-e-ser-um-empreendedor/#t12
https://blog.hotmart.com/pt-br/o-que-e-ser-um-empreendedor/#t13
 
7 
 
 
 
 
Destaca a importância das raízes do empreendedorismo ligadas a áreas mais 
antigas e consolidadas, como a economia, ciência do comportamento 
(psicologia, ciência cognitiva) e sociologia (SHANE, 2000, apud JULIEN, 
2010). 
 No século XVII, representado pela era econômica, o empreendedor estava 
ligado à pessoa que tomava a responsabilidade e coordenava uma operação militar, 
e no fim deste século e início do século XVIII, o termo foi usado como referência à 
pessoa que criava e conduzia empreendimento. A atividade empreendedora se 
expandiu ao longo séculos XVI e XVII com o conhecimento experimental e, portanto, 
epistemológico ou baseado nas habilidades, tornando-se cada vez mais instrumentais 
para corrigir as ineficiências ou fornecer novas soluções, bens e serviços. Com a 
especialização do conhecimento, a descoberta de oportunidades comerciais e a 
atividade empreendedora se intensificaram no século XVIII. Neste mesmo período, o 
termo era utilizado para se referir às ocupações específicas, porém, a continuidade 
da evolução foi se ampliando e a figura da pessoa empreendedora tornou-se mais 
relevante que sua ocupação. 
Nesse contexto, o empreendedorismo foi evoluindo frente às ideias que 
dominavam a época, o que proporcionou uma conjuntura quanto a sua evolução. Vale 
destacar que o contexto da evolução do termo empreendedorismo passa por três eras 
distintas quanto ao Pensamento Empreendedor. 
Por outro lado, a Era das Ciências Sociais (1940-1970) foi um período marcado 
pela entrada dos estudiosos das áreas de psicologia e ciências sociais, que 
direcionaram seus interesses no empreendedor como um indivíduo e começaram a 
investigar suas obras e traços de personalidade. A ênfase do empreendedor no 
processo de mudança econômica torna-se o objeto de estudo por parte dos 
sociólogos. Já os psicólogos têm o foco nas ciências comportamentais e 
antropológicas, relacionando o empreendedorismo com um comportamento 
desviante, ligado à cultura e também às discussões de pressupostos filosóficos quanto 
a questões ontológicas, epistemológicas. 
Na área da Administração, por exemplo, a perspectiva do empreendedor se 
situa em um contexto de expansão e pesquisas quanto ao papel deste agente 
como um gestor do seu negócio. Questões quanto ao ato de administrar por 
parte do empreendedor são necessárias, principalmente devido ao fato de o 
 
8 
 
 
 
 
empreendedor estar no coração da criação e do desenvolvimento de uma 
empresa (JULIEN, 2010, apud PELOGIO, 2011). 
2.4 O empreendedor e o intraempreendedor 
 
Fonte: www.aprendaempreenderbem.com.br 
Ser empreendedor está ligado à visão de mundo, à criação de ideias 
inovadoras e ao comportamento criativo dos indivíduos. 
O empreendedor é caracterizado por sua visão diferenciada, que consegue 
identificar oportunidades de negócios que empresários, por exemplo, geralmente não 
veem. Além disso, esse profissional também tem uma criatividade enorme para ousar, 
inovar e ter ideias diferentes, que atendem tanto as necessidades dos consumidores 
quanto as das empresas. E o melhor, além de pensar diferente, as pessoas 
empreendedoras ainda conseguem planejar uma forma de lucrar com as suas ideias, 
colocando as em prática e dando origem à grandes negócios. 
Similarmente ao empreendedor, o intraempreendedor também é definido pelo 
o seu perfil comportamental. Ele é criativo, estimula mudanças e tem um olhar 
diferenciado dos outros colaboradores. 
A diferença entre empreendedor e intraempreendedor é muito sutil, sendo a 
principal diferença é que o segundo se trata de um profissional que, na maioria das 
http://www.ignicaodigital.com.br/importancia-das-ideias-inovadoras-no-trabalho/
http://www.ignicaodigital.com.br/importancia-das-ideias-inovadoras-no-trabalho/
http://www.ignicaodigital.com.br/caracteristicas-do-empreendedor-nato/
http://www.ignicaodigital.com.br/o-que-e-uma-pessoa-empreendedora/
http://www.ignicaodigital.com.br/o-que-e-uma-pessoa-empreendedora/
http://www.ignicaodigital.com.br/6-segredos-dos-grandes-negocios-digitais/
 
9 
 
 
 
 
vezes, já está dentro da empresa, em diferentes cargos e profissões, mas que se 
destaca dos outros por conseguir encontrar oportunidades criativas. 
2.5 Características e atuação do intraempreendedor 
Ao passo que o empreendedor geralmente tem uma ideia e a transforma em 
um negócio, o intraempreendedor tem o papel de desenvolver ideias novas em cima 
de algo que já funciona. Com isso, o profissional intraempreendedor é muito procurado 
por empresas que buscam inovações. 
E para identificá-los, seja no atual quadro de funcionários ou em processos 
seletivos, a dica é procurar por pessoas criativas, proativas, confiantes e apaixonadas 
pelo o que fazem. 
O empreendedorismo é visto como um atributo importante, pois pessoas 
empreendedoras são consideradas aquelas que assumem riscos, têm 
iniciativa, buscam oportunidades, ressaltam a importância das informações, 
são atentas e curiosas (DORNELAS, 2008, apud WERLANG, 2015). 
3 EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO 
 
Fonte: www.docsity.com 
http://www.ignicaodigital.com.br/o-que-podemos-aprender-com-as-inovacoes-do-vale-do-silicio/
 
10 
 
 
 
 
O empreendedorismo corporativo é definido como um conjunto de ações ou 
procedimentos dentro de um negócio já existente, visando a maximização de 
resultados. Hoje, ter capital para investir em um projeto diferenciado para tirar do 
papel, não é garantia de que as coisas darão certo, nem que ele vá prosperar. Além 
da capacidade teórica, outras aptidões também se fazem necessárias e requerem ser 
aprofundadas ao longo da carreira de empreendedor. 
O mesmo se baseia seu mecanismo nos pilares da inovação: lançar novos 
produtos; sistemas de criação; e na renovação; atualização constante de suas 
abordagens e técnicas; sempre no intuito de crescimento e superação da alta 
competitividade do mercado. 
Podemos ilustrá-lo como um ciclo de revitalização da estrutura organizacional 
de uma empresa. Não é o fato de possuir produtos de qualidade que seu sucesso e 
estabilidade estão garantidos, pois as necessidades dos consumidores se modificam. 
Portanto, quem não tem visão aos novos rumos e oportunidades corre sérios 
riscos de fracassar. É neste contexto que o empreendedorismo corporativo faz toda a 
diferença, ele otimiza a aptidão de reconhecer as direções e os recursos utilizados em 
favor da companhia. 
3.1 O comportamento empreendedor nas organizações 
Quando se fala em comportamento empreendedor logo vem à tona o papel dos 
líderes nas organizações, ou seja, aqueles que comandam equipes, usam seu 
carisma e poder de persuasão para implementar seus projetos empresariais. O 
processo de inovação que ocorre nas grandes corporações, é de extrema importância 
o envolvimento e o bom entendimento entre as várias áreas da empresa. 
Aos níveis hierárquicos mais altos, geralmente é atribuído o papel de gerente e 
de líder, que na verdade são atributos complementares, e o último pode e deve ser 
exercido em todos os níveis organizacionais. Ambos, gerenciamento e liderança, são 
necessários para o sucesso dos negócios da empresa no cada vez mais complexo e 
imprevisível ambiente competitivoem que esta está inserida. As funções gerenciais 
dos executivos, como lidar com a complexidade dos negócios, planejar e definir 
https://saiadolugar.com.br/carreira/
https://saiadolugar.com.br/reinventar-o-negocio/
https://saiadolugar.com.br/sucesso/
 
11 
 
 
 
 
orçamentos, organizar e comandar pessoas, controlar e resolver problemas, são 
extremamente necessárias e continuarão a ser, mas não substituem ou não podem 
ser confundidas com as funções de liderança. 
Pesquisadores da área do empreendedorismo e estratégia têm instigado que 
a vantagem competitiva sustentável, e que um melhor desempenho 
organizacional depende da capacidade de empreender, inovar e de gerenciar 
mudanças na organização. Ou seja, o empreendedorismo poderia influenciar 
positivamente o desempenho das empresas em momentos de incertezas e 
alta competitividade (OLIVEIRA JÚNIOR, 1991, WERLANG, 2015). 
3.2 Estimulando um ambiente empreendedor 
Motivação é o processo responsável pela intensidade, direção e persistência 
dos esforços de pessoas para o alcance de uma determinada meta. Entre os fatores 
que motivam os empreendedores, podemos citar os seguintes: 
Fatores pessoais: desejo de realização pessoal, insatisfação no trabalho, 
desejo de ganhar dinheiro, desejo ardente de mudar de vida ou mesmo o fato de ser 
demitido de seu emprego; 
Fatores ambientais: analisar e identificar oportunidades de negócios ou a 
possibilidade entrar um projeto; 
Fatores sociológicos: possibilidade de ter um grupo de pessoas competentes 
com características semelhantes, influência de parentes ou modelos já desenvolvidos 
na família. 
Existem três necessidades essenciais do empreendedor: poder, 
afiliação e sucesso (sentir- se reconhecido). 
O empreendedor é motivado acima de tudo por ascensão social, em 
função disto, a organização gerenciada por um empreendedor tem o 
crescimento como seu principal objetivo. 
Outros fatores que influenciam na motivação: 
Valores: tudo começa com a definição dos valores, os quais, geralmente, estão 
associados ao futuro da organização. Se a empresa quer, de fato, ser reconhecida 
como inovadora e empreendedora, este valor deve estar claro na visão e na missão, 
tanto para o público interno quanto para o público externo; 
 
12 
 
 
 
 
Os indivíduos são atraídos para o empreendimento por inúmeros incentivos 
prazerosos ou recompensas. (LONGENECKER, 2004, apud, CUSTÓDIO, 
2011). 
 Mudança de comportamento: se os valores estão claros e a empresa vai 
adotar essa bandeira, o comportamento precisa mudar. A maneira como as pessoas 
trabalham e produzem algo é um processo que deve evoluir em todos os níveis 
hierárquicos; 
 Autonomia: um dos fatores mais importantes da empresa inovadora é delegar 
autonomia aos funcionários. Quando se trata de inovar e empreender, o perfil 
centralizador já não funciona mais. Conceder autonomia não significa conceder 
liberdade total nem atribuir responsabilidade maior do que a pessoa pode suportar, 
mas, estabelecer metas desafiadoras e atingíveis para o fim desejado; 
Estímulo ao empreendedorismo: num ambiente fechado a sugestões, onde 
impera o medo, intolerante aos erros e desrespeitoso com as pessoas, não há como 
fomentar o empreendedorismo; a sensação de liberdade e autonomia favorecem a 
concepção das ideias e a experimentação; 
Cultura de tolerância ao erro: quem empreende, ousa ou atreve-se a buscar 
novas trilhas que levam a melhores resultados não consegue acertar todas as vezes, 
portanto, inovar e empreender é sinônimo de arriscar. Erros são comuns e inerentes 
ao processo de inovação. Tolerar fracassos é vital para estimular as equipes a um 
novo recomeço. A crítica mata a iniciativa. 
Reconhecimento: se um colaborador demonstra comprometimento e energia 
para avançar além das fronteiras da descrição do cargo, usando imaginação e 
conhecimento para agregar valor à empresa, aos clientes e à sociedade, o mesmo 
deve ser reconhecido distinta e financeiramente. 
3.3 O comportamento empreendedor 
A todo momento o comportamento empreendedor, deixa de ser um aspecto 
positivo de alguns e torna-se uma característica comum a muitos. Afinal de contas, ou 
os novos administradores adquirem e aprimoram esta habilidade ou estarão fadados 
ao insucesso profissional. O que exige este novo comportamento dentro das 
 
13 
 
 
 
 
organizações é a nova tendência mundial: a globalização. Hoje, não só os produtos e 
serviços estão disponíveis em qualquer lugar e a qualquer momento. Os modelos de 
gestão, as estruturas organizacionais, as formas de atuação dos novos gestores 
servem, se não como paradigmas, mas como comparações, o chamado 
benchmarking, onde um processo sistemático e contínuo de avaliação dos produtos, 
serviços e processos de trabalho das organizações que são reconhecidas como 
representantes das melhores práticas com a finalidade de comparar desempenhos e 
identificar oportunidades de melhoria na organização. 
Enfim, quem leva o espírito empreendedor às organizações são as pessoas 
com comportamento empreendedor. E este comportamento, tanto pode ser uma 
característica pessoal como também um item valioso adquirido ao longo da carreira. 
Mas, o mais importante é que seja colocado em prática. 
3.4 Características de destaque do empreendedorismo corporativo 
São os colaboradores empreendedores que colocam em prática o 
empreendedorismo nas empresas. Eles ajudam a organização a alcançar o sucesso 
e ampliar os negócios, porque sabem identificar as oportunidades de crescimento, 
independente da situação, investem em inovações, incentivam o lançamento de mais 
produtos no mercado, utilizam a tecnologia a seu favor e exploram novas 
possibilidades de consumo. 
Para tal destaca- se algumas qualidades essenciais para um bom 
empreendedor corporativo: Espírito inovador; Não ter medo de ousar; Visão sistêmica; 
Boa comunicação; Foco e inteligência emocional; Visão sistêmica e estratégica; 
Curiosidade e ousadia; Determinação e comprometimento; Criatividade e 
organização; Comunicação e liderança; Motivação e autodesenvolvimento contínuo. 
 
14 
 
 
 
 
4 DEFININDO O EMPREENDIMENTO 
 
Fonte: www.ibccoaching.com.br 
O empreendedorismo é considerado hoje um fenômeno global, dada a sua 
força e crescimento, nas relações internacionais e formação profissional. O Brasil é 
citado como um dos países mais criativos do mundo e onde mais se desenvolvem 
empreendedores. 
A definição de empreendedor evoluiu com o passar do tempo, devido às 
mudanças ocorridas na área econômica mundial tornando-se mais complexa. Desde 
seu início na idade média, o indivíduo que participava ou administrava grandes 
projetos de produção era chamado de empreendedor, porém esta pessoa utilizava os 
recursos fornecidos geralmente pelo governo do país. 
 O empreendedorismo é uma ferramenta poderosa na busca do 
desenvolvimento local. Portanto, não constitui modismo dentro do estudo da 
administração (DOLABELA, 2003, apud BARROS, 2005). 
 
15 
 
 
 
 
4.1 Identificando oportunidades 
 
Fonte: www.gislainecouto.com.br 
O primeiro passo sobre o qual o empreendedor necessita, é de ter certeza 
quanto à oportunidade de negócio que identificou. Diferente do que muita gente 
pensa, uma ideia não significa uma oportunidade de negócio. 
Empreendedores sem sucesso confundem ideia com oportunidade. A ideia 
causa fascínio. O apego à ideia por razões psicológicas pode impedir que ela sofra 
um processo de validação não sendo avaliado de maneira sucinta e correta, fazendo 
com que se torne um caso de insucesso. 
Uma ideia somente se transforma em oportunidade quando seu propósito vai 
ao encontro de uma necessidade de mercado, ou seja, quando existem potenciais 
clientes. Está diretamente ligada a um produto ou serviço que agrega valor ao seu 
consumidor final, seja através da inovação ou da diferenciação. Tem que ter algo novo 
que atenda às necessidades de uma demanda dos clientes, representandoum nicho 
de mercado. Tem que ser atrativa e ter potencial para gerar lucros. O empreendedor 
deve ainda ter a sensibilidade e a capacidade de perceber e agarrar as oportunidades. 
Geralmente elas surgem, de desejos ou necessidades de pessoas insatisfeitas; 
Aperfeiçoamento do negócio; Caos do mercado; Mudança na economia; Novos 
hábitos e costumes; Exploração de Hobbies; Alianças estratégicas; Observação de 
Tendência, entre outros. 
 
16 
 
 
 
 
Hoje os empreendedores já não são vistos apenas como provedores de 
mercadorias desinteressantes e que são movidos unicamente por lucro a 
curto prazo. Ao contrário, são energizadores que assumem riscos 
necessários em uma economia em crescimento e produtiva. São eles os 
geradores de empregos, que introduzem inovações e estimulam o 
crescimento econômico. (SEBRAE, 2007, apud CUSTÓDIO, 2011). 
Uma oportunidade também tem seu tempo, isto é, seu momento certo. Por 
exemplo, um produto que num primeiro momento revela o aproveitamento de uma 
grande oportunidade, um ano depois pode estar ultrapassado e não ser mais 
lembrado pelos consumidores. Se a empresa que o comercializa não estiver 
preparada a melhorar ou se adaptar às mudanças que o mercado exige, poderá então 
desaparecer. Também não podemos esquecer da sazonalidade, que consiste no 
aumento ou redução significativos da demanda de certos produtos em determinada 
época do ano. Os negócios com maior sazonalidade oferecem riscos que obrigam os 
empreendedores a manobras custosas como manter estoques elevados. Quando em 
alto grau, é considerado fator negativo na avaliação dos pequenos negócios. Portanto, 
uma oportunidade de negócio deve ser: Atrativa; durável; agregar valor ao usuário 
final. 
Uma empresa somente poderá permanecer no mercado se ela aproveitar as 
oportunidades que se apresentam. O empreendedor tem que estar sempre atento ao 
que está acontecendo ao redor do seu negócio. 
 
17 
 
 
 
 
4.2 A escolha do negócio 
 
Fonte: www. comunidade.rockcontent.com 
Um dos caminhos para se chegar ao sucesso nos negócios é equilibrar suas 
afinidades e habilidades técnicas. Portanto, leve em conta sua personalidade ao 
escolher o ramo que mais adapte aos seus objetivos. 
Perfis mais comuns de empreendedor: Realizador-Empreendedor: possui 
tendências maiores a assumir riscos, por isso, são mais competitivos e focados no 
lucro. Mais práticos, trabalham com metas e não gostam de regras. Esse perfil está 
mais ligado ao meio da inovação. 
Realístico-Gerencial: diferente do realizador, este perfil preza pela 
organização e planejamento. Apreciam a ordem e exatidão nos valores, portanto não 
operam com valores estimados. São excelentes administradores e preferem assumir 
empresas que necessitam melhorar processos. 
Artístico-Imaginativo: Não gostam de rotina, lidam melhor com áreas que 
exercitem a criatividade. Muito originais, estão sempre ligados a novidades em como 
escolher o negócio ideal. Costumam dar-se bem no meio da moda, beleza, decoração 
e arte. 
Concreto-Convencional: o perfil convencional de empreendedor prefere 
trabalhos que tem suas regras e procedimentos muito bem estabelecidos. Ao contrário 
 
18 
 
 
 
 
do perfil artístico, lida bem com rotinas e prazos. Como valorizam a estabilidade, 
sentem-se confortáveis em áreas ligadas a segurança, cálculos e consultoria. 
Social-Afetivo: pessoas com esse perfil adoram o contato com as pessoas. 
Prezam pelo bem-estar alheio em detrimento do seu próprio. Costumam ser mais 
extrovertidas e, por isso, possuem facilidade para trabalhar em equipe. Podem se dar 
bem em clínicas de saúde e estética, restaurantes e livrarias. 
Investigador-Criador: gostam de saber como as coisas funcionam, portanto 
são mais ligados a investigações do que ações. Ao pensar em como escolher o 
negócio ideal de acordo com seu perfil, pessoas com essa personalidade tendem a 
se dar melhor com trabalhos que envolvam controle, previsões e tarefas de cunho 
científico, como escolas de idiomas e negócios ligados à tecnologia e games. 
4.3 Definindo o público-alvo 
 
Fonte: www. digitalland.com.br 
Público-alvo trata-se de um grupo específico de consumidores ou organizações 
que compartilham um perfil semelhante e por isso devem ser o foco das ações de 
marketing e vendas da empresa, uma vez que estão mais dispostos a adquirir os 
produtos/serviços que ela oferece. 
 
19 
 
 
 
 
Para determinar este perfil, deve ser realizado uma série de pesquisas 
envolvendo diversos fatores para determinar quais as características em comum desta 
fração da sociedade que irá ser o foco principal. 
Essas informações podem ser sobre o comportamento de compra, hábitos de 
consumo, classe social, dados demográficos, condição socioeconômica, preferências, 
dentre diversas outras possibilidades. O importante é que quanto maior o número de 
informações e mais completo e verdadeiro o perfil estabelecido, maior a chance da 
sua empresa manter um bom relacionamento com o cliente. 
O público-alvo da comunicação de marketing, quando analisado sob o ponto 
de vista do processo básico de comunicação, corresponde ao conjunto dos 
receptores que interessam à organização (emissor). (OGDEN, 2007 apud 
GALÃO, 2012). 
É de suma importância a escolha correta do público-alvo, levando em 
consideração todos os fatores (sociais, econômicos, demográficos etc.) para o 
sucesso do seu negócio. Uma consequência disso é que o empreendedor evitará 
investir recursos em ações mal direcionadas, direcionando melhor os gastos da 
empresa. 
Tendo uma boa definição do seu público-alvo, você poderá melhorar vários 
aspectos da sua comunicação, como: a identidade e linguagem da empresa; que tipo 
de conteúdo produzir; quais os canais e eventos participar; quando e como oferecer 
promoções; possíveis alterações e melhorias no produto. 
 
20 
 
 
 
 
5 INOVAÇÃO EMPRESARIAL 
 
Fonte: www.gestaoativaconsultoria.com.br 
Inovação pode significar uma porção de coisas, desde o aumento de vendas à 
fidelização de clientes e, até mesmo, no engajamento de colaboradores. Afinal, inovar 
significa desbravar caminhos até então inexplorados. Colocar novas ideias de sucesso 
em prática, sejam elas focadas em novos modelos de negócio, em processos e 
métodos ou, ainda, em tecnologia. 
 Muitas ideias de inovação na empresa emergem da análise das 
necessidades de processos, mudanças nos canais de valor e fracassos 
inesperados, para os quais se tenta uma reversão. (CHIAVENATO, 2003, 
apud CARELI, 2013). 
5.1 Inovação em produto 
Inovar em produtos ou serviços significa, literalmente, propor mudanças que 
afetam a maneira como o consumidor enxerga, interage e percebe determinado item. 
Como exemplo, podemos citar os populares câmbios automáticos de automóveis, que 
fizeram frente aos modelos convencionais. Outro exemplo é melhorar o atendimento 
ao cliente nos serviços prestados, o que envolve definir claramente cada tarefa a ser 
desempenhada pelos integrantes da empresa. 
http://www.venki.com.br/blog/fluxograma-de-atendimento-ao-cliente/
http://www.venki.com.br/blog/fluxograma-de-atendimento-ao-cliente/
 
21 
 
 
 
 
A inovação em processos é uma mudança significativa na maneira de produzir 
um produto ou serviço, ou simplesmente uma etapa na concepção deles, mas que 
não afeta diretamente o consumidor final. Ainda como exemplo o setor automotivo que 
utilizamos anteriormente, a inovação em processos, aqui, seria algo como a 
automação no processo de produção dos automóveis, o que trouxe mais agilidade e 
segurança na produção (por exemplo). 
Planejamento, transparência e foco nos objetivos são os três dos principais 
ingredientes para tornar a inovação de processo muito mais equilibrada e direcionada 
às estratégias de sucesso. 
Isso envolve o conceito de melhoria contínua dos processos, que consiste na 
análise do processo como se encontra atualmente visando a determinação de quais 
atividades podem ser melhoradas.Busca-se descobrir ineficiências, atrasos, gargalos 
e desperdícios. 
A inovação de processos, ou qualquer tipo, é essencial para gerar uma 
competitividade mais acirrada, bem como oferecer benefícios em curto, médio ou 
longo prazo às empresas. Este processo permite que a empresa agregue mais valor 
para si, já que a mudança, ainda que não seja palpável para o consumidor, será 
percebida e valorizada. 
Os benefícios são múltiplos: Acesso a novos mercados; Aumento de receitas; 
Novas parcerias; Novos conhecimentos; Melhor alinhamento com as tendências, 
preparando a empresa para o futuro. 
Toda empresa deve ser a grande conhecedora dos seus próprios processos e 
a gestão das mudanças que esses novos processos trarão deve ser bem estruturada. 
Nenhuma engrenagem deve faltar ao conhecimento da sua gestão porque será 
a partir delas que a inovação em processos será realizada. Em seguida, 
um planejamento detalhado deve ser feito. Nele, é necessário levar em consideração 
tudo que será impactado com a mudança. Além disso, a aplicação deve ser gradual e 
transparente, ou seja, os colaboradores devem estar cientes da mudança, bem como 
os benefícios imediatos para as equipes e também para a empresa. Só assim haverá 
plena colaboração. 
http://www.venki.com.br/blog/definicao-de-melhoria-continua-de-processos/
http://www.venki.com.br/blog/gerenciamento-de-mudancas-itil/
 
22 
 
 
 
 
5.2 Ciclo de vida do produto 
 
Fonte: www.formasdepagamento.com 
Quando falamos de inovações tecnológicas é importante citarmos como ocorre 
o desenvolvimento de um produto e como funciona o e seu ciclo de vida. Todo projeto 
de um novo produto reflete uma intenção estratégica feito em seu plano de negócios 
e, habitualmente, as estratégias têm ligações com a tecnologia, o marketing e com os 
projetos individuais. No entanto, se a empresa tiver várias vertentes ela se torna uma 
empresa com multiprojetos, onde todos terão que ter uma espécie de ligação para 
chegar a um estado de resultados generalizados. 
Durante a evolução do produto podemos perceber alterações nas taxas de 
inovações do mesmo e do processo no decorrer do tempo, como também é notada 
alteração nas características da organização e da gestão. A esta mudança chamamos 
de dinâmica da inovação. Estas modificações podem ser caracterizadas em três 
fases: fluida, transitória e específica. 
Na fase fluida, onde o produto está sendo inserido no mercado, existe um 
momento de assimilação, e, às vezes, uma mudança de paradigmas sociais, os ver 
mostrar estas mudanças latentes em inovações como o MP3 e o Ipod. No entanto 
nesta fase existe uma incerteza de objetivos, adaptações no produto e projetos sob 
encomenda. 
 
23 
 
 
 
 
Durante a fase em que o produto se consolida, denominada por Utterback de 
projeto dominante, ocorre a dominância do mercado e a corrida da concorrência para 
busca do mercado sucessor. Na fase transitória, em que o produto se consolida e tem 
um crescimento surpreendente são efetuados alguns ajustes chamados de inovações 
incrementais. Quanto à fase específica há um amadurecimento dos processos de 
produção e da situação do produto perante o mercado. Estas seriam as três fases que 
normalmente as empresas deveriam passar para a consolidação em mercado; no 
entanto, verificamos que algumas empresas possuem suas estratégias focadas na 
área de fase fluída, terceirizando as outras fases. Estas variações podem ser notadas 
no mercado, dependendo da estratégia adotada pela organização. 
O processo de desenvolvimento é composto por ações e decisões tomadas 
pela empresa quanto para a comercialização e a viabilidade de um determinado 
produto ou serviço. Alguns fatores como qualidade, eficiência e velocidade são 
determinantes para o sucesso e a competitividade do produto no mercado. 
Existem vários níveis de desenvolvimento de um produto, que são: nível de 
tomada de decisão gerencial, onde é formalizada a ideia de um produto concreto; nível 
de processo de execução, onde é efetuada a descrição do desenvolvimento do novo 
produto e o nível de inter-relacionamento das atividades que refere as modalidades 
de inter-relações das atividades. 
5.3 Inovação Organizacional 
Quando falamos em Inovação Organizacional, falamos em organizações que 
potencializam seus processos de gestão, através da tecnologia e outros meios 
inovadores. Empresas que prezam pela aplicação deste conceito são genuinamente 
flexíveis quanto a alterações em seus procedimentos internos, que podem, 
principalmente, otimizar a produtividade das equipes. 
A Inovação Organizacional contribui de forma assertiva para que a empresa 
tenha qualidade na execução das atividades e na obtenção de resultados 
extraordinários. 
https://www.ibccoaching.com.br/portal/11-ideias-de-como-melhorar-produtividade-de-uma-equipe-para-gerar-bons-resultados-uma-empresa/
 
24 
 
 
 
 
Exemplos de Inovação Organizacional: Programas de treinamento para 
colaboradores; Integração com universidades e demais instituições de ensino; Busca 
pela implementação das melhores práticas de gestão; Ampliação da comunicação; 
Mudanças na estratégia empresarial; Gerenciamento dos processos de logística; 
Descentralização dos processos. 
Para implementar o conceito de inovação organizacional em sua empresa, 
deve- se adotar algumas práticas, capazes de trazer resultados verdadeiramente 
efetivos para o seu negócio como: 
Envolva os colaboradores: O primeiro passo é contar com os colaboradores. 
Isso porque são eles os responsáveis por colocar as estratégias elaboradas em 
prática; conte com gestores e líderes: os gestores e líderes que fazem parte da 
empresa têm um papel fundamental neste sentido. Isso acontece, pois eles estão à 
frente das equipes, sendo assim, ficam responsáveis, não só por orientar os 
profissionais, para que façam um trabalho de excelência, mas também por inspirá-los 
e motivá-los diariamente a darem o melhor de si, contribuindo, dessa maneira, com 
novas ideias e com os resultados extraordinários para a organização. 
Faça com que todos sintam-se desafiados: Muitos profissionais sentem-se 
verdadeiramente motivados quando são desafiados no ambiente organizacional. A 
partir do momento que os gestores e o empreendedor trabalham para implementar 
essa cultura na empresa, ou seja, buscam constantemente apresentar projetos 
desafiadores aos profissionais que fazem parte da organização, estes, 
automaticamente, sentem que precisam atender a estas expectativas, passando a 
exigir de si mesmos uma performance de excelência, para superarem cada vez mais 
os desafios que surgem em suas jornadas. 
Desafie sem pressionar: O ideal neste processo é desafiar seus 
colaboradores a apresentarem ideias inovadoras, sem exigir que entreguem 100% ou 
que façam algo que esteja além de suas competências e habilidades. Ao adotar tal 
postura, eles são desafiados sem a necessidade de pressioná-los. 
Desenvolva programas de treinamento: Se faz necessário contar com 
algumas estratégias, capazes de facilitar a aplicação da inovação organizacional 
 
25 
 
 
 
 
dentro das empresas. Entre as estratégias está o desenvolvimento de programas de 
treinamento para os colaboradores. 
Transforme seus clientes em parceiros: Além do empreendedor e seus 
colaboradores, quem melhor do que seus clientes para saber onde você pode 
implementar melhorias e transformações na empresa. No caminho rumo à inovação 
organizacional, transformar os clientes em parceiros é uma das estratégias que 
podem trazer grandes benefícios, não só para a empresa, mas também para os 
próprios consumidores, que poderão usufruir de todas as melhorias que serão 
implementadas nos negócios. 
Invista em Coaching: O Coaching Corporativo é a metodologia de 
desenvolvimento empresarial, que mais tem trazido resultados positivos para 
organizações de portes e segmentos variados no mercado. 
Investir e contar com o apoio de uma metodologia,fará com empresa 
mantenham-se sempre competitiva e em rota de inovação. 
5.4 Inovação e Marketing 
Em um mundo globalizado onde a concorrência está cada vez maior, é preciso 
atentar-se às necessidades do mercado para aprimorar os produtos e os serviços 
oferecidos ou mesmo criar novas soluções. 
 Inovação no marketing: Nada pode ser considerado definitivamente 
acabado, de modo que sempre é possível aperfeiçoar a eficiência das operações 
internas e a busca por novas e melhores soluções para os problemas dos 
consumidores. A partir daí os profissionais passaram a trabalhar melhor a imagem da 
empresa diante dos clientes, fazendo-os enxergá-la de forma positiva e, 
consequentemente, melhorando o relacionamento entre as duas partes. Para isso, 
foram implementadas novas estratégias, diferentes daquelas até então utilizadas. O 
foco passou a ser atribuição de valor aos produtos e serviços oferecidos aos 
consumidores, de modo que os resultados passaram a ser rapidamente constatados 
pelos empreendimentos. 
http://www.ibccoaching.com.br/solucoes-corporativas/
 
26 
 
 
 
 
A inovação tecnológica também pode ser classificada em função de grau de 
novidade como inovação radical ou incremental. A Finep utiliza as definições 
na qual a inovação radical ou disruptiva é entendida como o desenvolvimento 
de um produto, processo ou forma de organização da produção totalmente 
novo, que pode representar uma ruptura com o padrão anterior. (SIMÕES, 
2005 apud ABRAHAO, 2014). 
Desta forma, quando se fala em inovação no marketing, a ideia é melhorar 
alguns elementos das estratégias utilizadas nesta área, levando em conta produtos, 
preço, praça e promoção. As ações são geralmente baseadas em correções rápidas 
e soluções inovadoras que apresentam baixo risco com o objetivo de conquistar e 
preservar clientes para manter e fortalecer a empresa no mercado. Isso é, inclusive, 
um fator importante para garantir a sobrevivência dos negócios em períodos de 
crise econômica. 
As inovações de marketing definem novos posicionamentos dos produtos 
através de diversas ações: Introdução pela primeira vez de novos licenciamentos e 
vendas diretas exclusivas; implementação de novos conceitos de exposição temática 
de produtos ou serviços; implementação de sistemas de informações personalizados; 
o uso de marcas registradas pela primeira vez; o uso pela primeira vez de novas 
mídias sociais, filmes ou TV para divulgação; utilização pela primeira vez de 
celebridades ou líderes de opinião para estabelecer novas tendências. 
A principal característica da inovação de marketing é a utilização de novos 
métodos pela primeira vez, ou seja, não utilizados previamente. Na área de 
planejamento, a estratégia de inovação dever criar valor viabilizando o crescimento 
sustentável e manutenção da competitividade da empresa, especialmente dando 
respostas aos clientes potenciais de forma diferenciada. Assim, é essencial a 
identificação do mercado-alvo e suas necessidades para inovar atendendo 
expectativas e também promover a retenção de clientes, evitando insatisfações. Isto 
exige mudanças contínuas e criatividade, visando alimentar projetistas e designers 
quanto aos requisitos necessários para o atendimento do cliente final, especialmente 
quanto a inclusão da inovação tecnológica nos produtos e serviços. 
https://www.oconhecimento.com.br/inovacao-aberta-o-desenvolvimento-de-ideias-e-tecnologias/
https://www.oconhecimento.com.br/o-marketing-como-area-estrategica-em-tempos-de-crise-economica/
https://www.oconhecimento.com.br/o-marketing-como-area-estrategica-em-tempos-de-crise-economica/
 
27 
 
 
 
 
6 INOVAÇÃO DE PROCESSOS 
 
Fonte: www. inovacaodeprocessos.com.br 
Em primeiro lugar, toda empresa deve ser conhecedora dos seus próprios 
processos e a gestão das mudanças que esses novos processos trarão deve ser bem 
estruturada. 
Nenhuma engrenagem deve faltar ao conhecimento da sua gestão porque será 
a partir delas que a inovação em processos será realizada. Com isso, fica fácil 
entender onde a dinâmica será afetada, e como o processo será implementado da 
maneira mais harmônica possível. Em seguida, um planejamento detalhado deve ser 
realizado. Nele, é necessário levar em consideração tudo que será impactado com a 
mudança. 
Além disso, a aplicação deve ser gradual e transparente. Ou seja: os 
colaboradores devem estar cientes da mudança, bem como os benefícios imediatos 
para as equipes e também para a empresa. Só assim haverá plena colaboração. 
Ao se decidir pela inovação de processo, o empreendedor deve saber, se o 
retorno sobre os investimentos aplicados gerará benefícios financeiros suficientes que 
justifiquem as melhorias implementadas. 
 
 
http://www.venki.com.br/blog/gerenciamento-de-mudancas-itil/
 
28 
 
 
 
 
A inovação de processos é importante para a empresa que deseja se 
diferenciar dos concorrentes, pois com ela a empresa ganha mais 
flexibilidade, qualidade, diminui o tempo de produção e obtém maior eficiência 
na sua produção, otimizando, assim, o tempo e lucrando mais. Por isso surge 
a necessidade de explorar a fundo esse tema e demonstrar os benefícios de 
se desenvolver uma inovação baseada nos processos. (Souza 2008, apud, 
ARAÚJO, 2013). 
Basicamente, existem três tipos claros de inovações: Inovação de produto; 
Inovação de processo e Inovação de modelo de negócio. 
Apesar de parecer como a opção de menor risco para a empresa, a inovação 
de processo é aquela que influencia e serve como base para todas as outras 
mudanças. 
Por estar relacionada a um processo, que combina habilidades, tecnologias e 
estruturas necessárias para produzir ou entregar um serviço ou produto, ela nem 
sempre será visível para os clientes. Ainda assim, é extremamente valorizada 
internamente, uma vez que pode melhorar níveis de produção e reduzir custos. 
A inovação de processos pode oferecer benefícios claros de custos e tempo 
para a empresa. Além de simplificar a forma como são feitas produções e entregas 
aos consumidores. Trata-se de uma mudança em um processo já existente na 
empresa, e também a base para alcançar desempenhos melhores em diferentes 
setores corporativos. 
Esse tipo de inovação é explorado por empresas há anos. Mas certamente sua 
empresa pode modificar processos de uma maneira única e benéfica para todos. 
Lembrando sempre que, com a chegada de novas necessidades e tecnologias, 
a inovação deve ser constante. E quanto mais o empreendedor pensar em reinventar 
processos, mais experiência poderá adquirir para se arriscar em inovações de 
produtos ou até mesmo em modelos de negócios. 
Desde usar uma tecnologia de videoconferência até criar painéis de vendas 
compartilháveis entre equipes de uma mesma fábrica pelos diferentes países do 
mundo em que está presente: a ideia é que a inovação de processo inclua o máximo 
de pessoas possível, facilitando os processos internos e incentivando outras possíveis 
inovações. 
https://mindminers.com/inovacao/inovacao-em-produtos
https://mindminers.com/inovacao/inovacao-em-produtos
https://blog.trello.com/br/como-fazer-video-conferencia
 
29 
 
 
 
 
A inovação de processos, ou qualquer tipo, é essencial para gerar uma 
competitividade mais acirrada, bem como oferecer benefícios em curto, médio ou 
longo prazo às empresas. 
Para a própria empresa, por sua vez, os benefícios são múltiplos, como: Acesso 
a novos mercados; Aumento de receitas; Novas parcerias; Novos conhecimentos; 
Melhor alinhamento com as tendências, preparando a empresa para o futuro. 
Por esses motivos é importante entender que, por exemplo, com a melhoria do 
processo de compras (conseguindo melhores preços, menos estoques parados e 
mais agilidade) ou mesmo ao redefinir os processos de RH, como a contratação de 
pessoal talentosos, pode-se inovar a maneira como a empresa opera e reverter em 
grandes ganhos para o negócio como um todo. 
A inovação é um instrumento poderoso que, utilizadoestrategicamente, abre 
caminhos em mercados e torna a empresa mais competitiva. (PIERRY, 2001 
apud ARAÚJO, 2013). 
 
7 POLÍTICA PÚBLICA DE INOVAÇÃO 
 
Fonte: www.pedrowendler.com 
http://www.venki.com.br/blog/fluxograma-de-processo-de-compras/
http://www.venki.com.br/blog/fluxograma-de-processo-de-compras/
http://www.venki.com.br/blog/processos-de-rh/
http://www.venki.com.br/blog/processos-de-rh/
 
30 
 
 
 
 
7.1 Manual de Oslo 
O Manual de Oslo - Diretrizes para Coleta e Interpretação de Dados sobre 
Inovação é uma série de publicações da instituição intergovernamental Organização 
para Cooperação Econômica e Desenvolvimento – OCDE, com o objetivo de orientar 
e padronizar conceitos, metodologias e construção de estatísticas e indicadores de 
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de países industrializados. No Brasil, este manual 
foi traduzido pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o acesso é gratuito. 
O Manual apresenta quatro formas de inovação: Produto; Processo; 
Organizacional; Marketing. 
Inovação de produto: Envolve mudanças significativas nas potencialidades 
de produtos e serviços, incluindo bens e serviços totalmente novos e 
aperfeiçoamentos importantes para produtos existentes. É um produto cujas 
características fundamentais (especificações técnicas, usos pretendidos, software ou 
outro componente imaterial incorporado) diferem significativamente de todos os 
produtos previamente produzidos pela empresa. 
 
Uma inovação de marketing é a implementação de um novo método de 
marketing com mudanças significativas na concepção do produto ou em sua 
embalagem, no posicionamento do produto, em sua promoção ou na fixação 
de preços. (MANUAL DE OSLO, 2005, apud BISNETO, 2016). 
Por sua vez, melhoria incremental de produto (bem ou serviço industrial) refere-
se a um produto previamente existente, cujo desempenho foi substancialmente 
aumentado ou aperfeiçoado. Um produto simples pode ser aperfeiçoado (no sentido 
de se obter um melhor desempenho ou um menor custo) por meio da utilização de 
matérias primas ou componentes de maior rendimento. Um produto complexo, com 
vários componentes ou subsistemas integrados, pode ser aperfeiçoado via mudanças 
parciais em um dos componentes ou subsistemas. 
 
Inovação de processo: Representa mudanças significativas nos métodos de 
produção e de distribuição. 
 
31 
 
 
 
 
Inovação organizacional: Refere-se à implantação de novos métodos 
organizacionais, tais como: mudanças em práticas de negócios, na organização do 
local de trabalho ou nas relações externas da empresa. 
Inovação de marketing: Envolve a implantação de novos métodos de 
marketing, incluindo mudanças no design do produto e na embalagem, na promoção 
do produto e sua colocação, e em métodos de estabelecimento de preços de bens e 
de serviços. 
A inovação tecnológica envolve uma série de atividades científicas, 
tecnológicas, organizacionais, financeiras e comerciais. Também segundo 
este conceito, uma empresa inovadora em TPP é aquela que tenha 
implantado produtos ou processos tecnologicamente novos ou com a adição 
substancial de tecnologia. (IBGE, 2005, apud ABRAHAO, 2014). 
7.2 A lei da Inovação 
Novo Marco Legal da Inovação” (Lei nº 13.243 de 11 de janeiro de 2016, que 
dispõe sobre estímulos ao desenvolvimento científico, à pesquisa, à capacitação 
científica e tecnológica e à inovação). 
7.3 Princípios que norteiam a nova Lei 
Promoção das atividades científicas e tecnológicas como estratégicas para o 
desenvolvimento econômico e social; Promoção e continuidade dos processos de 
desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação, assegurados os recursos 
humanos, econômicos e financeiros para tal finalidade; Redução das desigualdades 
regionais; Descentralização das atividades de ciência, tecnologia e inovação em cada 
esfera de governo, com desconcentração em cada ente federado; Promoção da 
cooperação e interação entre os entes públicos, o setor público e o privado e entre 
empresas; Estímulo à atividade de inovação nas Instituições Científica, Tecnológica e 
de Inovação (ICTs) e empresas, inclusive para a atração, constituição e instalação de 
centros de pesquisa, desenvolvimento e inovação, parques e polos tecnológicos no 
País; Promoção da competitividade empresarial nos mercados nacional e 
internacional; Incentivo à constituição de ambientes favoráveis à inovação e às 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13243.htm
 
32 
 
 
 
 
atividades de transferência de tecnologia; Promoção e continuidade dos processos de 
formação e capacitação científica e tecnológica; Fortalecimento das capacidades 
operacional, científica, tecnológica e administrativa das ICTs; Atratividade dos 
instrumentos de fomento e de crédito, bem como sua permanente atualização e 
aperfeiçoamento; Simplificação de procedimentos para a gestão de projetos de 
ciência, tecnologia e inovação e adoção de controle por resultados em sua avaliação; 
Utilização do poder de compra do Estado para fomento à inovação; Apoio, incentivo e 
integração dos inventores independentes às atividades das ICTs e ao sistema 
produtivo. 
7.4 Conceitos que embasam o novo marco legal da inovação 
Agência de fomento: órgão ou instituição de natureza pública ou privada que 
tenha entre os seus objetivos o financiamento de ações que visem a estimular e 
promover o desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da inovação; 
Criação: invenção, modelo de utilidade, desenho industrial, programa de 
computador, topografia de circuito integrado, nova cultivar ou cultivar essencialmente 
derivada e qualquer outro desenvolvimento tecnológico que acarrete ou possa 
acarretar o surgimento de novo produto, processo ou aperfeiçoamento incremental, 
obtida por um ou mais criadores; 
A invenção se refere à criação de um processo, técnica ou produto inédito, 
sem necessariamente ter aplicação comercial. Já a inovação é a efetivação 
de uma invenção utilizada comercialmente. (TIGRE, 2006 apud BISNETO, 
2016). 
Criador: pessoa física que seja inventora, obtentora ou autora de criação; 
Incubadora de empresas: organização ou estrutura que objetiva estimular ou 
prestar apoio logístico, gerencial e tecnológico ao empreendedorismo inovador e 
intensivo em conhecimento, com o objetivo de facilitar a criação e o desenvolvimento 
de empresas que tenham como diferencial a realização de atividades voltadas à 
inovação; 
Inovação: introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo e 
social que resulte em novos produtos, serviços ou processos, ou que compreenda a 
 
33 
 
 
 
 
agregação de novas funcionalidades ou características a produto, serviço ou processo 
já existente que possa resultar em melhorias e em efetivo ganho de qualidade ou 
desempenho; 
Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação - ICT: órgão ou entidade da 
administração pública direta ou indireta ou pessoa jurídica de direito privado sem fins 
lucrativos legalmente constituída sob as leis brasileiras, com sede e foro no País, que 
inclua em sua missão institucional ou em seu objetivo social ou estatutário a pesquisa 
básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico ou o desenvolvimento de novos 
produtos, serviços ou processos; 
Desde a Lei original da inovação em 2004, esta é a 4ª alteração do conceito de 
ICT. Agora, além de abranger também instituições privadas, basta que uma das 
missões da entidade seja voltada à pesquisa de caráter científico ou tecnológico ou o 
desenvolvimento de novos produtos, não necessitando mais ser sua missão 
preponderante, ou ser sua única missão institucional, como antes. 
Núcleo de Inovação Tecnológica - NIT: estrutura instituída por uma ou mais 
ICTs, com ou sem personalidade jurídica própria, que tenha por finalidade a gestão 
de política institucional de inovação e por competências mínimas as atribuições 
previstas nesta Lei; 
Fundação de apoio: fundação criada coma finalidade de dar apoio a projetos 
de pesquisa, ensino e extensão, projetos de desenvolvimento institucional, científico, 
tecnológico e projetos de estímulo à inovação de interesse das ICTs, registrada e 
credenciada no Ministério da Educação e no Ministério da Ciência, Tecnologia e 
Inovação, nos termos da Lei nº 8.958/1994, e demais legislações pertinentes nas 
esferas estadual, distrital e municipal; 
Pesquisador público: o ocupante de cargo público efetivo, civil ou militar, ou o 
detentor de função ou emprego público que realize, como atribuição funcional, 
atividade de pesquisa, desenvolvimento e inovação; 
Inventor independente: pessoa física, não ocupante de cargo efetivo, cargo 
militar ou emprego público, que seja inventor, obtentor ou autor de criação; 
Parque tecnológico: complexo planejado de desenvolvimento empresarial e 
tecnológico, promotor da cultura de inovação, da competitividade industrial, da 
 
34 
 
 
 
 
capacitação empresarial e da promoção de sinergias em atividades de pesquisa 
científica, de desenvolvimento tecnológico e de inovação, entre empresas e uma ou 
mais ICTs, com ou sem vínculo entre si; 
Polo tecnológico: ambiente industrial e tecnológico caracterizado pela presença 
dominante de micro, pequenas e médias empresas com áreas correlatas de atuação 
em um determinado espaço geográfico, com vínculos operacionais com ICT, recursos 
humanos, laboratórios e equipamentos organizados e com predisposição ao 
intercâmbio entre os entes envolvidos para consolidação, marketing e comercialização 
de novas tecnologias; 
Extensão tecnológica: atividade que auxilia no desenvolvimento, no 
aperfeiçoamento e na difusão de soluções tecnológicas e na sua disponibilização à 
sociedade e ao mercado; 
Bônus tecnológico: subvenção a microempresas e a empresas de pequeno e 
médio porte, com base em dotações orçamentárias dos órgãos e entidades da 
administração pública, destinada ao pagamento de compartilhamento e uso de 
infraestrutura de pesquisa e desenvolvimento tecnológicos, de contratação de 
serviços tecnológicos especializados, ou transferência de tecnologia, quando esta for 
meramente complementar àqueles serviços; e 
Capital intelectual: conhecimento acumulado pelo pessoal da organização, 
passível de aplicação em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação. 
Num ambiente de recorrentes mudanças, de flutuações no mercado e de 
inovações tecnológicas, intensifica-se a necessidade de conhecimento e 
informação como alicerces para novos serviços e produtos, essenciais para 
a sobrevivência das organizações. (CORREIA, 2012, apud CARELI, 2013) 
7.5 Lei da inovação: o cenário do brasil 
No começo dos anos 2000, houve um aumento nos investimentos em ciência 
e tecnologia. Com a Lei da Inovação, projetos de inovação, fundações e incubadoras 
começam a ganhar espaço para empreender. 
No entanto, o cenário de crise e dependências limitou pesadamente a inovação 
nas empresas. De 2011 para 2017, o Brasil caiu para a 22ª posição no Ranking 
Mundial de Inovação, de acordo com a escola mundial de negócios Insead. Apesar do 
 
35 
 
 
 
 
ranking, a produção de inovação no Brasil é alta, sendo uma das mais eficientes. Os 
obstáculos que impedem que o país vá além são, principalmente, estruturais. Fatores 
como a alta carga tributária e o sistema de educação batem de frente com novos 
projetos científicos e tecnológicos. 
A criação do Código Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação é recente. 
Com o Marco Regulatório da Inovação, procura-se incentivar atividades de pesquisa 
científica e fazer com que esses obstáculos sejam facilitados. Embora seja uma lei 
relativamente recente, sua elaboração é muito importante nesse aspecto, alterando 
nove leis relacionadas aos mecanismos jurídicos. 
Nesse período de início de recuperação da crise, é comum que MEIs 
(Microempreendedores Individuais) tenham maior intolerância e cometam erros a 
arriscar. No entanto, é o momento justamente de investir em pesquisa e inovação. 
Com o Marco Regulatório da Inovação, o governo espera gerar um ambiente 
mais competitivo e cooperativo com as ICTs. O desenvolvimento econômico do país 
depende do empoderamento de pequenos empreendedores e startups. Para que isso 
seja possível, é preciso que projetos de inovação possam ter investimentos sem 
qualquer tipo de impedimento. 
7.6 Principais mudanças do marco regulatório da inovação 
Com a Lei nº 13.243/2016, ou o Marco Legal da Ciência, Tecnologia e 
Inovação, ocorreram modificações na Lei da Inovação (10.973/2004). O direito à 
inovação envolve a cooperação de múltiplos elementos, cada um com seus recursos, 
suas habilidades e seus conhecimentos específicos. Por isso, foi preciso que o Marco 
Regulatório da Inovação pudesse deixar essa relação explícita. 
Dentre as mudanças geradas pelo Marco Regulatório da Inovação destacam-
se: Contratação direta de ICTs e empresas: De acordo com o inc. XIII, é prevista 
a utilização do poder de compra do Estado para fomento à inovação. Esse princípio 
está ligado diretamente à alteração do Art. 20 da Lei da Inovação. Nele, é previsto a 
contratação de tecnologias, seja para solucionar um problema, ou seja, como parte 
do processo de inovação. 
 
36 
 
 
 
 
A relação de contratados foi também ampliada em relação ao Art. 20 da Lei da 
Inovação anterior. Antes, somente entidades sem fins lucrativos poderiam ser 
contratadas para atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Agora, 
empresas privadas e ICTs têm maior autonomia para atuar e inovar. 
7.7 Alguns benefícios da lei da inovação para empresas 
Com o Marco Regulatório da Inovação, a lei da inovação, ganha mecanismos 
de incentivo e financiamento para a realização de pesquisas de desenvolvimento e 
inovação. 
Abatimento do imposto de renda: os gastos em pesquisa e desenvolvimento 
podem ser abatidos do imposto, com base no regime de Lucro Real. 
Captação de recursos: permite obtenção de recursos públicos não-
reembolsáveis para o investimento em pesquisa e desenvolvimento. 
Compartilhamento de estrutura: permite que equipamentos, recursos 
humanos públicos e privados sejam compartilhados. 
Autonomia para pesquisadores: o pesquisador público está amparado nos 
processos de inovação tecnológica. 
8 CONCLUSÃO 
Atualmente para se destacar no mercado cada vez mais competitivo, é 
necessário apresentar o perfil de empreendedor que apresente um diferencial que 
promova a mudança e o desenvolvimento econômico. Esse novo profissional deve ter 
a capacidade de inovar continuamente, trazendo ideias, que revolucionem a maneira 
de administrar as decisões que, trarão o sucesso para a organização. O 
empreendedorismo é considerado hoje um fenômeno global, dada a sua força e 
crescimento, nas relações internacionais e formação profissional. O Brasil é citado 
como um dos países mais criativos do mundo e onde mais se desenvolvem 
empreendedores. 
 
37 
 
 
 
 
A ideia de inovação é concebida como uma criação ou renovação de algo já 
existente, partindo de estudos, observações e persistência, na busca de soluções, que 
sejam práticas e simples, ao passo que possam ser facilmente entendidas e aceitas 
pelos consumidores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
 
 
 
9 BIBLIOGRAFIA 
ABRAHAO, P.V.S. Inovação nos setores de alta intensidade tecnologia no Brasil: 
avaliação a partir das pesquisas IBGE, 2014. 
ARAUJO, A.K., ARAUJO, R.M., A inovação de processos: um estudo no 
segmento de restaurante, Cultur (Revista de Cultura e Turismo), ano 7, 2013. 
BARROS, F.S.O.O, MOREIRA, M.V.C., Comportamento Empreendedor e suas 
Implicações: a Organização Produtiva de Micro e Pequenas Empresas no 
Turismo, 2006. 
BISNETO, J.P.M., LINS, O.B.S.M., Gestão da inovação: uma aproximação 
conceitual Gestão da inovação: um conceito de abordagem, 2016. 
CARELI, S.L.O., ALMEIDA, D.M., CARVALHO, C.N., O Empreendedorismo 
Corporativocomo Estratégia Competitiva numa Organização, 2013. 
CHIAVENATO, I., Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor, 4. 
Ed – Barueri, SP: Manole, 2003. 
CORREIA, A. M. M., Habitat’s de Inovação na Economia do Conhecimento: 
identificando ações de Sucesso. Revista de Administração e Inovação, São Paulo, 
v. 9, n. 2, p. 32-54, abr./jun.2012. 
CUSTÓDIO, T.P., A importância do empreendedorismo como estratégia de 
negócio, UNISALESIANO, Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, Curso 
de Administração, 2011. 
DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. São Paulo: Cultura, 2003. 
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 
3.ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2008. 
FINEP: Financiadora de Estudos e Projetos, Ministério da Ciência e Tecnologia. 
Manual de Oslo. Diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. 
Ed. 3. 1997. 
 
39 
 
 
 
 
GALÃO, F.P., CRESCITELLI, E. Como e com quem você quer falar? Um estudo 
sobre os públicos envolvidos no processo da comunicação de marketing de 
grandes anunciantes, 2012. 
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Pesquisa de Inovação 
Tecnológica, PINTEC 2005 – IBGE. Rio de Janeiro, 2005. 
JULIEN, P. A. Empreendedorismo regional e a economia do conhecimento. 
Tradução de Maria Freire Ferreira Salvador. São Paulo: Saraiva, 2010. 
LONGENENECKER, J. G.; MOORE, C. W.; PETTY, J.W. Administração de 
pequenas empresas: ênfase na gerência empresarial. São Paulo: Pearson, 2004. 
MANUAL DE OSLO: Diretrizes para a coleta e interpretação de dados sobre 
inovação tecnológica. 3. Ed. Brasília, DF: FINEP, 2005. 
OGDEN, J. R.; CRESCITELLI, E., Comunicação integrada de marketing: 
conceitos, técnicas e práticas. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 
OLIVEIRA JUNIOR, C. C. Avaliação da eficiência empresarial das cooperativas. 
Curitiba: OCEPAR, 1991. 
PELOGIO, E. A.; ROCHA, L. C. S.; MACHADO, H. V.; AÑEZ, M. E. M. Criação de 
Empresas à Luz do Modelo de Decisão efetiva: Um estudo com mulheres 
empreendedoras no município de Currais Novos/RN. Rio de Janeiro: XXXV 
Encontro do ANPAD, 2011. 
PIERRY, L. I., Inovação como diferencial competitivo no mercado globalizado. 
Porto Alegre, 2001. 
SHANE, S .; VENKATARAMAN, S. A promessa do empreendedorismo como um 
campo de pesquisa. Academy of Management Review, 2000. 
SEBRAE. Disciplina de empreendedorismo. São Paulo: Manual do aluno, 2007. 
SIMÕES, R. et al. A Geografia da Inovação: uma Metodologia de Regionalização 
das Informações de Gastos em P&D no Brasil. Revista Brasileira de Inovação, 
UNICAMP, Campinas, 2005. 
 
40 
 
 
 
 
SOUZA, B. Gestão de processos, v. 4. Paraná, (PR): Sebrae, 2008. 
TIGRE, P. B. Gestão da inovação: a economia da tecnologia no Brasil. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2006. 
WERLANG, N.B., ENGEL, R., Empreendedorismo e intraempreendedorismo: uma 
investigação de competências empreendedoras com gestores de micro e 
pequenas empresas, 2015. 
10 BIBLIOGRAFIAS SUGERIDAS 
CORTELLA, M.S., Qual é a tua obra? Inquietações propositivas sobre gestão, 
liderança e ética (Português), 23 out, Editora Vozes Nobilis, 2007. 
FIFER, B. Dobre seus lucros (Português), 30 julho, Editora: Harper Collins Brasil, 
2017. 
HASHIMOTO, M., CHIAVENATO, I., Espírito Empreendedor nas Organizações: 
Aumentando a Competitividade (Português), Editora saraiva, 1 jan 2013. 
 
https://www.amazon.com.br/s/ref=dp_byline_sr_book_1?ie=UTF8&field-author=Marcos+Hashimoto&search-alias=books

Continue navegando