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Avaliação funcional Np2

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Avaliação funcional Np2.
Aula 5. Marcha.
Movimento para frente do corpo ereto com a utilização dos membros inferiores para a propulsão. Sucessão de desequilíbrios controlados que resultam em progressão com segurança e economia de energia (Eficiência).
Marcha normal.
Deambulação: Tipo de locomoção que envolve a utilização dos membros inferiores de forma alternada, em apoio e propulsão, com pelo menos um pé em contato com o solo. Há pouco gasto de energia e pode variar de acordo com a idade, peso ou sexo.
Divisão funcional: Unidade passageira. HAT (70% peso corporal) Centro da gravidade anterior a T10. Ação muscular para manter o alinhamento vertebral neutro com mínima variação postural durante a marcha, (Pelve).
Unidade locomotora: Membros inferiores e pelve, sustentação e avanço da unidade do passageiro.
Funções motoras da marcha: Manutenção e sustentação do tronco durante o apoio (Evitando colapso dos membros inferiores). Manutenção da postura ereta e do equilíbrio do corpo. Controle da trajetória do pé visando passagem segura ao balanço e pouso suave para o apoio. Absorção de impacto e controlar a progressão do corpo.
Padrão anormal de marcha: Quando ocorre um desvio do padrão mínimo de gasto energético. Há um aumento no deslocamento do centro da gravidade gasto maior de energia, aumenta a demanda metabólica e a fadiga, e diminui eficiência na locomoção.
CG: Centro da gravidade localizada a frente de 5 cm à frente de S2.
Ciclo da marcha (Passada): Compreende a unidade funcional da marcha, desde o contato inicial do membro inicial seguinte do mesmo membro (Calcanhar).
Padrão médio: 
· Velocidade de 80/82 m/min (Homens 86 e mulheres 77).
· Cadencia: 113 passos/min (Homens 111 e mulheres 117).
· Comprimento da passada: 1,20 a 1,41 (Homens 1,46 e mulheres 1,28).
Fase de apoio ou de acomodação de posição (60-62%): Permite progressão enquanto mantém estabilidade. Apoio do calcanhar – contato inicial. Aplainamento do pé – resposta à carga. Acomodação intermediaria – apoio médio. Impulsão do calcanhar – apoio terminal. Impulsão dos dedos – pré-balanço. 
Fase de balanço ou oscilação de posição (40-38%): Eleva o pé do solo, avança o membro no espaço e prepara para o próximo apoio. Balanço inicial – aceleração. Balanço média. Balanço terminal (Desaceleração). 
Biomecânica da marcha normal: 
I. Contato inicial até a resposta a carga:
	Segmento
	Movimento normal
	Atividade muscular
	Tornozelo e pé 
	De 0º (neutro) à 15º de flexão plantar.
	Ação excêntrica de gastrocnêmicos e sóleo.
	Joelho
	15º de flexão até 5º de flexão.
	Ativação de quadríceps para a extensão do joelho.
	Quadril
	De 30º de flexão para neutro.
	Ação de glúteo máxima e isquiotibiais para a extensão do quadril e glúteo médio para estabilizar a pelve.
II. Resposta à carga ao apoio médio:
	Segmento 
	Movimento normal
	Atividade muscular
	Tornozelo e pé
	15º de flexão plantar até 10º de dorsiflexão.
	Ação excêntrica de gastrocnêmicos e sóleo.
	Joelhos
	15º de flexão até 5º de flexão.
	Ativação de quadríceps para extensão do joelho.
	Quadril
	De 30º de flexão para neutro.
	Ação do glúteo máximo e isquiotibiais para extensão do quadril e glúteo médio para estabilizar a pelve.
III. Apoio médio até apoio final (Saída do calcanhar):
	Segmento 
	Movimento normal
	Atividade muscular
	Tornozelo e pé
	De 10º para 15º de dorsiflexão.
	Ação excêntrica de gastrocnêmicos e sóleo.
	Joelhos
	De 5º de flexão para neutro (Extensão).
	Não há ação muscular sobre o joelho.
	Quadril
	10º de hiperextensão.
	Ação do glúteo médio. Fase de alongamento de iliopsoas.
IV. Apoio final até o pré-balanço (Saída do calcanhar até a saída):
	Segmento 
	Movimento normal
	Atividade muscular
	Tornozelo e pé
	15º de dorsiflexão à 20º de plantiflexão.
	Contração concêntrica de plantiflexores durante o impulso.
	Joelho
	De 0º à 40º de flexão.
	Ação excêntrica de quadríceps para controlar a flexão
	Quadril
	De 10º de hiperextensão até neutro.
	Início da ação do iliopsoas, adutor magno e adutor longo.
V. Fase de balanço:
	Segmento 
	Movimento normal
	Atividade muscular
	Tornozelo e pé
	Neutro (90º de dorsiflexão).
	Ação concêntrica dos dorsiflexores.
	Joelho
	40-60º de flexão no início até extensão total no final.
	Ação concêntrica de quadríceps no final do balanço.
	Quadril 
	De neutro até 30º de flexão
	Ação dos flexores do quadril.
Determinantes da marcha: Inclinação pélvica. Rotação pélvica. Flexão do joelho. Flexão plantar. Valgo normal de joelhos e posição de pé.
Analise clínica/Observacional: Necessário olho treinado do examinador. Habilidade para identificar alterações discretas/Sutis e as evidentes. Conhecer a marcha normal e possíveis modificações. Avaliar geral e sistematicamente. Iniciar pelos tornozelos/pé-joelho-quadril-pelve-tronco.
· Pré-requisitos necessários: Conhecimento das posturas normais e compreensão de função muscular.
Avaliar também: Variáveis de distância, comprimento do passo = distância por número de passos (Largura da base).
Variáveis de tempo: Cadência = número de passos por tempo decorrido. Velocidade = distancia por tempo decorrido.
Possíveis alterações – Tornozelo na fase de apoio:
	Desvio
	Possível causa
	Batida descontrolada do pé no contato inicial.
	Fraqueza de dorsiflexores.
	Contato inicial com os dedos.
	Discrepância de comprimento de membros ou contratura/hipertonia de flexores plantares.
	Falta de flexão plantar para o impulso.
	Fraqueza de flexores plantares ou dor na região de antepé.
Possíveis alterações – tornozelo na fase de balanço:
	Desvio
	Possíveis causas
	Flexão excessiva do joelho no contato inicial.
	Encurtamento de isquiostibiais, fraqueza de quadríceps, perna de apoio mais curto.
	Hiperextensão do joelho no apoio médio.
	Fraqueza de quadríceps, limitação para dorsiflexão.
Possíveis alterações – joelho na fase de apoio:
	Desvio
	Possíveis causas
	Flexão diminuída do joelho.
	Dor ou amplitude diminuída para flexão de joelho.
Possíveis alterações – joelho na fase de balanço:
	Desvio
	Possíveis causas
	Flexão diminuída do joelho.
	Dor ou amplitude diminuída para flexão de joelho.
Possíveis alterações – quadril na fase de apoio:
	Desvio
	Possíveis causas
	Extensão limitada do quadril no apoio final.
	Contratura de flexores do quadril.
	Rotação interna excessiva.
	Espasticidade ou encurtamento de rotadores internos.
	Rotação externa excessiva.
	Desequilíbrio.
Possíveis alterações – quadril na fase de balanço:
	Desvio
	Possíveis causas
	Movimento de circundução do membro.
	Fraqueza de flexores de quadril ou falta de flexão de joelho.
	Elevação do quadril pela ação do quadrado lombar.
	Compensação para falta de flexão de joelho e quadril.
	Flexão excessiva de quadril.
	Compensação para não arrastar a ponta do pé no solo. 
Tipos de marcha:
Espástica: 
· Marcha ceifante: Doença piramidal (Hemiplegia), circundução do quadril.
· Marcha em tesoura: PC (Diplegia).	
· Digitígrada: Hipertonia do tríceps sural, bailaria (Ponta do pé).
Atáxica: 
· Marcha talonante (Ataxia sensitiva): Há um déficit proprioceptivo exagerado de choque do pé no contato inicial, para conhecer a posição do membro no espaço;
· Marcha ebriosa (Ataxia cerebelar): Base alargada, instável, movimentos exagerados, desconexos e incoordenados.
· Marcha em estrela (Ataxia vestibular).
Parética:
· Marcha escarvante (Lesão nervo fibular): Dorsiflexão insuficiente, grande elevação de joelho na fase de balanço para não arrastar o pé, ocorre uma batida seca do pé no contato inicial.
· Marcha antálgica (Lombociatalgia): Dor, diminuição de tempo na fase de apoio.
Extrapiramidal:
· Marcha de parkinsoniana ou festinante (Mal de Parkinson): Passos curtos, em bloco, dificuldade para iniciar, parar ou mudar a direção do movimento, inclinação para a frente.
Miopática:
· Marcha anserina: Marcha de pato, insuficiência bilateral dos abdutores dos quadris, com hiperlordose lombar.
Técnicas de análise de marcha: 
Análise cinemática: (Cínica, clínica com instrumentação simplespapel, cronômetro, eletrogoniômetro com hastes articulares-gráficos, rastreamentoopticoeletrônico tridimensional).
Plataformas de forças -----. Eletromiografia dinâmica (Eletrodos de superfície ou intramuscular).
Gasto energético (Medido pelo CO2 expirado ou O2 absorvido durante o movimento, calorimetria indireta).
Aula 6. Sistema respiratório.
Respiração: Processo de trocas gasosas, ingestão de O2 e eliminação de CO2, o transporte do sangue entre os pulmões e as células, transporte realizado pelo sistema cardiovascular e são controlados no bulbo.
Anatomia do sistema respiratório: NarizFaringeLaringeTraqueiaBrônquiosPulmões.
Sistema respiratório superior: 
Nariz: Esqueleto mais cartilagem, aquece umedece e filtrara o ar inspirado, responde aos estímulos olfatórios e modifica as vibrações da fala.
Faringe (Garganta): Tubo em forma de funil. Via a passagem para o ar e alimento, câmara para os sons da fala.
Sistema respiratório inferior: 
Laringe: Passagem da faringe para a traqueia, à frente de C4 e C6, na deglutição a elevação da laringe fecha a glote, direciona líquidos e alimentos para o esôfago, se passarem partículas de pó, fumaça, etc. – reflexo da tosse.
Traqueia: Fica à frente do esôfago, vai da laringe até a margem superior de T5, possui 16-20 anéis em forma de C que não permitem colapso e obstrução de suas paredes que se divide nos brônquios principais D e E.
Brônquios: Dividem-se em brônquios principal direito e esquerdo, o direito é mais vertical, curto e largo, nos pulmões se dividem para formar os brônquios secundários (1 para cada lobo pulmonar) e daí para terciários bronquíolos terminais (Árvore brônquica). 
Pulmões: Órgão da cavidade torácica (D-3 e E-2 lobos), pleuras protegem e os envolvem (Parietal e visceral), cavidade pleural, na base (Ajusta-se ao diafragma) e ápice (Palpável), pleural estende-se 5 cm abaixo da base. Os bronquíolos terminaisbronquíolos respiratóriosductos alveolaresalvéolos (300 milhões – 10 anos), trocas gasosas entre os pulmões e o sangue.
Deformações do tórax na inspiração: A primeira costela se eleva, há uma elevação do esterno, a 10 costela se eleva.
Movimentos cartilagens costais e esterno: A parte mais lateral da costela se eleva, o esterno se eleva e a cartilagem costal se horizontaliza. 
Músculos da respiração: 
Inspiratórios (Principais): Intercostais externos. Supracostais. Diafragma.
Acessórios:· Grande dorsal (Feixes inferiores).
· Serrátil menor posterior superior.
· Sacrolombar (Fibras superiores).
· Esternocleidomastoide.
· Escalenos.
· Peitoral menor e maior.
· Serrátil anterior (Feixes inferiores).
Diafragma: Separa o tórax do abdome, forma uma cúpula que fecha o orifício inferior do tórax, o centro frênico é o ponto mais alto desta cúpula e nele se originam as fibras musculares do diafragma, o centro frênico X face medial das cartilagens costais nas extremidades da 11ª e 12ª costela, arcos que unem as extremidades das 3 últimas costelas e pilares nos corpos vertebrais nos arcos do psoas e do quadrado lombar.
Na contração: O centro frênico desce (O diâmetro vertical do tórax se alarga), as vísceras abdominais limitam esta descida do centro frênico. Há alargamento do diâmetro vertical por descida do centro frênico, do diâmetro transversal por elevação das costelas inferiores e do diâmetro ântero-posterior por elevação das costelas superiores através do esterno. 
Músculos da respiração: 
Expiratórios (Principais): Intercostais internos, (Expiração é passiva).
Acessórios: 
· Reto abdominal.
· Oblíquo interno e externo.
· Sacrolombar porção inferior.
· Grande dorsal.
· Serrátil menor posterior e inferior.
· Quadrado lombar.
Músculos expiratórios intercostais internos (Principais): Descida de costelas e expiração – fenômeno passivo.
Anamnese: Deve girar em torno da queixa principal, tempo de existência do problema que envolve a queixa principal, frequência com que ocorre, forma de manifestação, em que hora do dia ou da noite piora ou melhora. Fatores hereditários. Tipo de atividade atual e anterior. Condições de moradia e tipo de habitação. Hábitos e vícios, atuais e anteriores. Tipos de cuidados até então tomados em relação a doença, outras informações que o paciente queira prestar.
Sinais e sintomas das doenças respiratórias: 
Ritmo respiratório: 
Ritmo: Regularidade das inspirações e expirações 1:2, pode ser regular ou irregular. Somatória dos dados obtidos da avaliação da frequência, ritmo e profundidade, aliado aos sons respiratórios. Resposta superficial, profunda rápida, obstrutiva, etc.
· Apneia: Ausência de respiração.
· Eupneia: Respiração normal.
· Dispneia: Respiração com dificuldade (ECOM e escalenos-ins).
Sintomas apresentados: Tosse. Expectoração. Hemoptise. Chiados/dor. Dispneia. Cianose. Tempo de duração do sintoma.
HMP/Antecedentes pessoais: Doença pulmonar na família, na infância. Doença vasculares. Doença em outros sistemas.
Exame físico – Avaliação da respiração: A respiração está tanto sob controle voluntario como involuntário, portanto é importante que o paciente não tome conhecimento de que a respiração está sendo avaliada.
Avaliação da respiração: Tórax exposto. ObservarFrequência, profundidade, ritmo, padrão/caráter (Lento, profundo, superficial).
Inspeção torácica: Paciente despido, observação inicialmente em pé, (Postura, simetria, contornos, expressão facial, estado da pele, cicatrizes), ângulo inferior escápula – h de T7-T9. Borda medial paralelo – 5 cm dos processos espinhosos.
Tipos de tórax: Pode ser classificado quanto ao biótipo do indivíduo em (Normolíneo, longilíneo, brevelíneo), verificar expansibilidade assimetria torácica. Retração anormal espaços intercostais (Asma/dpoc). Ângulos de charpy: (=90, <90 e >90).
Tipos de tórax – patológicos: 
· Pectus carinatum, tórax cariniform (Peito de pombo).
· Pectus excavatum, tórax infundibular (Peito de sapateiro ou peito escavado).
· Tórax em tonel/barril.
Respiração – padrões respiratórios: 
· Crianças: Respiração abdominal.
· Mulheres: Respiração torácica superior.
· Homens: Respiração torácica inferior e superior.
· Idosos: Respiração torácica inferior e abdominal.
· Em pé/sentado: Torácica.
· Decúbito dorsal: Abdominal.
Deformidades – coluna vertebral: Interferem quando na região torácica, expansibilidade do tórax e mecânica respiratória comprometidas.
Mobilidade tóraco-abdominal: É medida pela toracometria, realizada nas regiões axilares e xifoidiana, inspiração e expiração máxima. NL – 2 a 3 cm/xifoideAumento.
Frequência respiratória: Observar o movimento do gradil costal durante as inspirações (Conta 30 segs. x 2=1 min).
· Frequência: Numero de respirações por minuto.
· Adulto: Frequência normal = 12 a 18 rpm.
· Bradipneia: Abaixo de 10 rpm (Sedação, lesão tronco encefálico).
· Taquipneia: Acima de 18/20 rpm (Febre, fazendo fisio, etc).
· Fatores que influenciam a frequência respiratórias: Qualquer influência que acelere a atividade metabólica também aumentará a frequência. 
Alguns fatores: Idade, constituição física, estatura, exercícios e posição do corpo. 
· Estatura: Indivíduos altos e magros geralmente possuem uma maior capacidade vital.
· Exercícios: Aumenta frequência respiratória e profundidade. 
· Posição do corpo: O decúbito limita a expansão pulmonar.
Profundidade: Volume de ar trocado a cada respiração, observada pela homogeneidade e uniformidade de movimentação do tórax (Expansão). 
Tosse: Ação reflexa de defesa do organismo, fluxo expiratório brusco e violento com forte contração abdominal, importante sinal clinico de certas disfunções ou doenças respiratórias. Produtiva ou improdutiva. Timbre (Rouca, seca, etc.).
Expectoração: Ato de expelir a secreções proveniente da árvore brônquica, diagnóstico e acompanhamento da doença, (Catarro, escarro, esputo), expelida pela boca ou deglutida.
· Análise: Quantidade, viscosidade, cor, odor, densidade, aspecto. 
Hemoptise: Eliminação de sangue (Abaixo da glote), epistaxe (Sangramento no nariz), pode ser causada por infecção, neoplasias, traumatismos, torácicos, bronquiectasias, TB, etc.
Cianose: Caracterizada pela coloração azulada da pele, indica déficit da oxigenação no sanguearterial, acumulo de CO2.
· Central: Lábios, língua, pele (Doenças respiratórias: Enfisema, bronquite, IC grave e altitude). 
· Periferica: Extremidades, peles (Doenças cardíacas: Déficits circulatórios, vasculares). 
Ausculta: Detecção de sons normais e patológicos. Tórax desnudo, silencio no local, boca entreaberta, não ausculta em estruturas ósseas, acompanhamento da evolução clínica do paciente.
Percussão digital: Dedo médio da mão dominante sobre a falange distal/médio (3º) da mão aposto, (2x) – rep (2x).
Identificação do timbre do som produzido: 
Atimpânico: Normal. Aumento no pneumotórax, enfisema (Tímpanos). Diminuição do abafado – infiltrado pneumônico (Maciço). Em base maciça é o diafragma.
Frêmito torácico: “Trinta e três”. Sente a vibração na mão, mais ar, mais timpânico fica o som.
Sons pulmonares/Ausculta: Sons do fluxo de ar somente ou associado a secreção pulmonar, podem ser normais ou patológicos, identificação pela região onde são produzidos, bilateral, 3 terços anterior superior, lateral e posterior.
Ausculta:
· Anterior: (Linha média clavicular): 2cm abaixo da clavícula, altura do mamilo, 2cm abaixo do xifoide (D), mais lateralmente à (E).
· Lateral: Xifoide lateral abaixo da axila.
· Posterior: Espinha escapular medialmente, ângulo inferior – acima medialmente, ângulo inferior – 2cm.
Sons pulmonares normais: Aparecem em condições normais:
· Som laringotraqueal (LT): Região periesternal superior, pericervical, ântero-lateral do pescoço.
· Murmúrio vesicular (MV): Mais audível e mais longo na inspiração, melhor ausculta no ápice, suave e grave, inspiração e parte da expiração.
· Respiração brônquica: Sobre o manúbrio, sons fortes, ásperas e agudos, sons mais duradouros na expiração.
Teste do diafragma: Paciente em decúbito dorsal, braços ao lado do corpo, solicitar inspiração direcionando o ar para o abdome levando à expulsão da mão do examinador. Testa-se também aos intercostais:
· Bom: Expulsão a mão.
· Regular: Expande o tórax e não o abdome.
· Ruim: Não expulsão a mão, mas percebe-se a contração.
· Zero: Não expulsa e nem contrai.
Aula 7. Sistema cardiovascular.
Átrio direito: Recebe sangue das veias cava superior, inferior e seio coronário, manda o sangue para o ventrículo direito pela valva tricúspide. 
Ventrículo direito: O sangue sai do ventrículo direito passando pela valva pulmonar para o tronco pulmonar, que se divide em artéria pulmonar direita e esquerda.
Átrio esquerdo: Recebe o sangue dos pulmões por 4 veias pulmonares e manda o sangue para o ventrículo esquerdo pela valva mitral.
Ventrículo esquerdo: Leva o sangue para a aorta pela valva aórtica levando o sangue para o corpo todo.
Anamnese: Importante pela riqueza de informações. Avaliação do impacto da doença. ParentesDescrição de um sintoma pouco perceptível pelo paciente.
· Lado esquerdo: Bomba sistêmica, recebe oxigênio dos pulmões, o ventrículo esquerdo ejeta sangue para a aorta e depois a todos os órgãos do corpo.
· Lado direito: Bomba para a circulação pulmonar, recebe o sangue desoxigenado que chega da circulação sistêmica, o ventrículo direito ejeta o sangue para o tronco pulmonar (Artéria pulmonares) para os pulmões.
Paciente ambulatorial, interno, agudo e reabilitação: Problemas médicos, HMP e exame médico. Medicações depende do tipo, dosagem e horário. Exames laboratoriais. Estudos diagnósticos como RX do tórax, ECGs, relatos cirúrgicos. Observações equipe multidisciplinar. 
Prontuário médico: Informações sobre as condições do paciente nas últimas 24. Sinais vitais, temperatura, requisitos de oxigenação. Avaliação geral da cognição, do estilo de vida, nível anterior de função, metas dos pacientes. 
Sintomas: Sensação de pressão, peso, falta de fôlego (Dispneia), dor contínua, azia (Confunde), mal-estar geral. Fatores precipitantes e de alívio. Duração e frequência dos sintomas.
Portador de doença cardíaca: Geralmente ansioso, depressivo e temeroso. Medo faze-lo reprimir ou negar sintomas. Aparecimento e duração dos sintomas. Localização, qualidade e intensidade dos sintomas. 
Principais sintomas de cardiopatias: Dispneia, dor ou desconforto torácico, síncope, palpitação, edema, tosse, hemoptise e fadiga excessiva.
Dispneia: Sensação desconfortável da respiração, após exercício extenuante, após esforço moderado no sedentário, em repouso a uma anormalidade. 
Dor ou desconforto torácico: Diferentes origensÓrgãos subdiafragmáticos, esôfago, duodeno, pâncreas, vesícula biliar. Observar gestossinal de Levine: Cerrar os punhos na frente do esterno enquanto descreve a sensação, dor de origem isquêmica. 
Cianose (Sinais e sintomas): Cor azulada de pele e mucosas. 
· Central: Diminuição da saturação arterial de O2, comprometimento da função pulmonar.
· Periferica: Vasoconstrição cutânea por baixo débito cardíaco, exposição ar frio, água fria. Obstrução venosa e arterial localizada.
Síncope: Perda de consciência. Redução da perfusão cerebral (Fluxo sanguíneo). Hipotensão ortostática, arritmias. Síncope cardíaca: Início abrupto sem aura (Sintomas visuais, sensitivos). Estenose aórtica (Febre reumática).
Palpitação: Sensação desconfortável de batimento forte e rápido do coração, “batedeiras” e arritmias.
Edema (Inspeção e palpação): 
Etiologia pela localização: Ao entardecer: Insuficiência cardíaca venosa periférica crônica bilateral. Edema local (Alterações locais, veias varicosas, tromboflebites, linfedemas). Cirrose hepática, nos membros inferiores e abdome, não consegue calçar os sapatos nos pés, há um aumento de 3 a 5 Kg, geralmente simétrico. 
Edema: Face, pescoço e membros superiores: Carcinoma pulmonar, linfomas, aneurisma arco aórtico, edema em extremidades (Trombose venosa profunda), sinal de Homans, sinal de Bancroft. 
Considerações dos sinais vitais: Indicadores das condições de saúde de uma pessoa, se tiver Ok o estado estará normal de saúde, se forem alterados há uma presença de problemas. Refletem a função dos órgãos internos, os valores normais são específicos de cada indivíduo, avaliação deve ser periódica.
· Sinais vitais: Pulso, respiração, temperatura, pressão arterial. 
Fatores que interferem nos sinais vitais: Temperatura ambiental, esforço físico, efeitos de doenças, estilos de vida como tabagismo, dieta, álcool, stress, obesidade, atividades físicas, medicamentos, drogas. Hora do dia, época do mês dor, idade.
Quando medir os sinais vitais: Admissão em hospital ou clínica (Ambulatório ou consultoria). Antes e depois de procedimentos (Cirúrgicos, invasivos diagnósticos), piora repentina, antes e depois de sair do leito, da execução de exercícios, queixa de não estar se sentindo bem.
Inspeção: Cor da pele:
· Cianose: Coloração azulada da pele, unhas, dos lábios, da língua, pode ocorrer quando o nível de saturação arterial de O2 for menor do que 82%.
· Palidez: Pode indicar uma diminuição do débito cardíaco, volume de sangue sendo bombeado pelo coração. 
Diaforese: Transpiração excessiva, pele fria. Pode indicar esforço excessivo ou resposta cardiovascular inadequada. Pontas dos dedos frias, há uma vasoconstrição compensatória em resposta à uma diminuição no debito cardíaco.
Exame físicos: (Sinais vitais): Repouso x resposta ao exercício. Frequência e ritmo cardíaco: frequência cardíacapalpação ou ausculta (1 minuto), verificar se o ritmo é regular ou irregular.
Exame físico do pulso: Onda de sangue na artéria criada pela contração do ventrículo esquerdo.
Avaliação da frequência cardíaca do pulso: Usar a polpa da digital, medir no relógio quantos BPM em 30 segundos, 2x, medir também a frequência, ritmo e volume, realizar uma monitoria eletrônica do pulso.
Palpação dos pulsos: Comparar bilateralmente, normais, fracos, fortes. Pulso diminuído: Queda do débito cardíaco ou oclusão da artéria local.
Frequência cardíaca no pulso: Numero de batimentos por minuto:
· Adulto: 60 a 90/100 BPM (Média de 70= normocardia).
· Bradicardia: Frequência de pulso anormalmente baixo e lenta (Menor de 50 BPM).
· Taquicardia: Frequência de pulso anormalmente alta e rápida (Maior de 100 BPM).
Frequência cardíacamáxima e submáxima:
· Frequência máxima: 208 – (idade x 0,7).
· Frequência submáxima: 60-70% da F.C. máxima (Esforço máximo permitido). 
Fatores que influenciam na frequência cardíaca: Idade (Maior em crianças), sexo (Maior em mulheres), emoções (Aumenta a frequência cardíaca). Nível de atividade física (Aumenta a frequência cardíaca para fornecer O2 para os músculos, suprindo a necessidade de O2).
Ritmo cardíaco/Volume: 
· Ritmo: Intervalos entre os batimentos, deve ser regular, constante.
· Desvio do ritmo (Arritmia): Pode não ter consequências ou causar falência cardíaca.
· Volume: Quantidade de sangue que passa na artéria durante cada contração ventricular Fraco ou forte.
Exame físico em resposta ao exercício: À medida que os requisitos sistêmicos O2 aumentam, a profundidade das respirações e a frequência respiratória também aumentam em relação ao repouso.Locais mensurados:
· Axilar: Normal = 35,5 a 37ºC.
· Bucal: Normal = 36 a 37,4ºC.
· Retal: Normal = 36 a 37,5ºC.
Temperatura:
· Menor 35,5ºC = Hipotermia.
· 35,5ºC – 37ºC = Normotermia.
· Maior 37ºC = Hipertermia.

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