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Medicina de aves
 16 de maio de 2022 
INTRODUÇÃO 
 Evoluiu do Archaeopteryx 
 Maior classe 
 Endotérmicos 
 Ovíparos 
 Ocupam os ambientes terrestres, 
aquáticos e aéreos 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
 Vertebrados cobertos de penas 
 Actericia: ausência de penas 
 Temperatura corporal e elevada 
 Epiderme delgada (fina e delicada), 
com ausência de glândulas 
sudoríparas (a troca de calor é feita 
pela respiração) 
GLÂNDULA UROPIGIAL (SEBÁCEA) – 
ÚNICA GLÂNDULA CUTÂNEA 
 Parte dorsal da causa 
 Limpeza e impermeabilização 
o Preening: processo da ave 
conseguir limpar as penas 
o Exemplo: calopsita, ganso, 
pato, cisne, pinguim 
 Geralmente mais desenvolvida em 
aves aquáticas 
 
 
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA 
RESPIRATÓRIO DAS AVES 
 Fusão da tíbio tarso e tarso 
metatarso 
 Musculatura do esterno é a mais 
desenvolvida que fica inserida na 
Quilha. 
o Responsável pelo vôou 
 Membros anteriores são 
transformados em asas 
 
 
 Os sacos aéreos não fazem troca 
gasosa, porém inflam e desinflam 
para o ar passar para os pulmões, 
pois os pulmões são rígidos e não 
possuem complacência para inflar 
e desinflar. Quem vai forçar o ar 
pelos pulmões das aves são os 
sacos aéreos. 
o Aves possuem 9 sacos 
aéreos. 
o Aves não possuem 
diafragma. Possuem 
cavidade celomática. 
o Aves possuem órgão 
fonador. 
o Aves possuem capilares 
aéreos, não possuem 
alvéolos. 
o O sistema respiratório das 
aves consegue comportar 
um grande volume de ar 
devido aos 
o sacos aéreos. 
 Aves necessitam de cuidados 
especiais com anestesia 
inalatória!!! 
o Os ossos pneumáticos 
facilitam o vôo. 
 
 Saco aéreo interclavicular (apenas 
um) - único de número ímpar. 
 
 Quadros infecciosos geralmente 
refletem em aerossaculite 
(inflamação dos sacos aéreos). 
o A aerossaculite condena a 
carcaça do animal. 
 
 Normal: o saco aéreo possui a 
membrana fina e transparente. 
o Em quadros de 
aerossaculite há 
espessamento e opacidade 
de sacos aéreos, e 
pulmões hiperêmicos e 
com quadro de hemorragia. 
 
 Problemas respiratórios em 
aves: geralmente virais, 
bacterianos ou fúngicos. 
 
 Sacos aéreos opacos, com fibrina 
e com conteúdo caseoso, podem 
se difundir para outroslocais (ex: 
coração) 
 
 Trocas gasosas no sistema contra 
corrente: muito mais rápida quando 
o ar está passando em direção 
oposta da circulação pulmonar. 
o Porém mesmo assim há 
sobrecarga no sistema 
cardiorrespiratório 
(síndromes metabólicas). 
 
 Aves: Inspiram, expiram, inspiram, 
expiram - Por isso os anestésicos 
tendem a permanecer mais tempo 
no organismo das aves. 
 
 
 
 
 
OSSOS PNEUMÁTICOS 
 Comunicação com os sacos aéreos 
 Úmero (na maioria das espécies e 
fêmur em algumas espécies) 
 Úmero: comunicação com o saco 
aéreo umeral (próximo ao úmero), 
cervical, (região do pescoço) – 
normalmente eles não são pares 
 Região ventral: saco aéreo torácico 
caudal e abdominal 
 Comunicação dos óssos aéreos 
 
PULMÃO 
Na ave o pulmão é rígido e aderidos a 
caixa torácica (não terá expansão) – os 
sacos aéreos irão expandir 
o Aderidos nos sacos aéreos 
 
RIM 
 Os rins são aderidos – lobo 
cranial, medial e caudal 
(trilobulado), próximo deles tem 
os testículos (tricavitários) e o 
ovário esquerdo desenvolvido 
(direito é atrofiado) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO CLINICO 
 Proprietário relatou que sua ave 
(calopsita) caiu e bateu na quina da 
mesa. 
 Observou-se ruptura de saco aéreo 
cervical e consequente hematoma 
e lesão. Todo ar acabou 
extravasando para o tecido 
subcutâneo. Isto sobrecarrega o 
sistema respiratório... 
 
Resposta: Pode-se drenar, entrar com 
antibioticoterapia, manejo geral: repouso, 
boa alimentação e esperar o tempo para 
retorno das estruturas e recuperação… 
 
 Nas aves industriais ruptura de 
saco aéreo é bem rara. 
 
 ATENÇÃO às particularidades: 
 À anestesia inalatória, pois o 
animal comporta grande 
quantidade do anestésico inalatório 
 Contenção -> Veia mais fácil para 
punção venosa (colheita de 
sangue): veia da asa. 
 
 Tomar cuidado na contenção 
para não comprometer nenhum 
órgão, inclusive sacos aéreos. 
 
 Estresse térmico->Comportamento: 
das aves quando estão com muito 
calor: abrem as asas e o bico e 
começam a ofegar. Só que a 
ofegação leva à acidose 
respiratória. 
o O problema de estresse 
calórico leva à ofegação, 
alcalose respiratória e 
consequente aporte de 
cálcio para formar o casco 
do ovo, então ocorre 
deformidades no ovo (ex: 
ovo mole). 
 
 Castração de galos -> não é 
utilizada na indústria pois o volume 
de produção é muito grande. A 
campo a prática é utilizada por 
alguns peões/ granjas pequenas, 
para evitar brigas entre os galos 
que quando atingem a maturidade 
sexual tornam-se agressivos. 
 Entretanto devem tomar cuidado 
com a prática, para não 
perfurarem/comprometerem sacos 
aéreos e outras estruturas. 
 
 Galináceos atingem a maturidade 
sexual entre 18 a 20 meses de 
idade. Proporção: 1 macho para 
cada 10 fêmeas. 
 
 Machos castrados tendem a ajudar 
as galinhas a chocarem os ovos; 
enquanto elas botam outros. O que 
acaba sendo vantajoso na 
produção rural. 
 Na indústria não há necessidade 
pois a incubadora é artificial, não 
manual. É utilizada a incubadora 
para ‘’chocar’’ os ovos das 
galinhas. 
OS PÉS DAS AVES 
 Formato dos pés irá variar de 
acordo com o hábito 
 Avestruz: Musculatura pélvica 
desenvolvida 
o A técnica de defesa 
dessas aves é o chute – 
na contenção da ave 
deve levar isso em 
consideração 
 Passeriformes: 3 digitos para 
frente e 1 pra traz 
 zigodátiros: 2 dedos para frente 
e 2 para tras 
 Aves aquática: membras 
interdigitais 
 
BICO 
 Rinoteca: recobre a maxila 
 Gnadoteca: recobre a região 
ventral da mandíbula 
 Termo técnico para bico: ramfoteca 
 
 
 
 
 
DIFERENTES TIPOS DE BICO 
 Bem-te-vi: bico longo 
funciona como uma pinça 
para pegar os alimentos ou 
furar (onívora) 
 Colerinho: passeriforme 
que se alimenta de grãos e 
sementes duras – a bicada 
dele dói e é adaptado para 
quebrar cascas duras 
 
 Viuvinha: insetívora – 
captura insetos em pleno 
voou 
 
 
 Gavião-carijo: rapinante – 
bico apto para capturar os 
bichos e terá garra potente 
para rasgar os tecidos 
 
 Beija-flor: bico comprido – 
se alimentam do néctar da 
flor e tem a língua em 
formato de pincel – o bico 
longo permite 
 
 Periquito-de-encontro-
amarelo: possui um bico 
curto para obter forças na 
base para quebrar nozes e 
a ponta curva para remover 
a amêndoa – usa a pata 
para segurar enquanto o 
bico trabalha 
 
 Urubú-de-cabeça-preta: 
possui o mesmo padrão de 
bico, porém mais longo. 
Ele não caça, mas se 
alimenta da carcaça de 
outros animais 
 
 Pica-pau-de-topete-
vermelho: está sempre 
bicando os troncos de 
árvores, á procura de 
larvas de insetos. Além de 
um bico forte, possui uma 
língua excepcionalmente 
longa para capturar larvas 
 
 Jacumpemba: se 
alimentam de frutos 
maduros e partes macias 
das plantas - não possuem 
bicos duros 
 
 Talha-mar: ave do 
pantanal, possui o bico 
inferior mais longo do que 
o superior. Em vôou 
rastante sobre a superfície 
da água com o bico inferior 
aberto e dentro da água, 
captura os peixes que 
encontra no caminho 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
 Papo ou ingluvio: dilatação do 
esôfago 
 Dois estômagos 
 Pró-ventriculo: estômago químico 
da ave 
 Ventrículo ou moela: estômago 
mecânico 
 Cloaca: 
o Coprodeu: sistema 
intestinal 
o Proctodeu: abriga a parte 
genital e serve como uma 
bolsa comum 
o Urodeu: sistema urinário 
(as aves não tem bexiga) 
 
EXCRETAS 
 Terá as fezes (verde) e o ácido 
úrico (branco) 
 A cor das fezes, de acordo com a 
dieta do animal 
 O ácido úrico muda de cor, caso 
tenha uma enfermidade 
 As fezes frescas ficam brilhantes e 
as antigas secas 
 
 Alterações: 
o Tem muitas cores– pode 
indicar corante 
(alimentação com corante) 
– relacionado a algo que o 
animal ingeriu 
 
o Muito líquido ao redor, 
fezes misturadas – ave 
com poliúria (pode ser 
causado por ter bebido 
muita água, come muita 
fruta ou diabetes) 
 
o Pode ser considerado uma 
diarreia – perda da 
integridade (pigmento 
esverdiado - biliverdinuria) 
 
CONTENÇÃO 
 Evitar conter o animal empoleirado 
no proprietário (no ombro do tutor) 
 Evitar em aves dispneicas 
 Procedimento rápido e seguro 
 Alertar o proprietário sobre o 
estresse da contenção 
 No término do procedimento, 
ambos devem sair ilesos 
 Coloca o animal em uma caixa 
transparente para pesar ele 
 Para conter, usa-se uma toalha e 
deve limitar o espaço dele para que 
ele não fuja 
 Sempre tem que fechar as portas, 
janelas, desligar o ventilador ou ar 
condicionado – a sala deve estar 
preparada 
NUNCA ESQUECER: 
 Equipamentos; defesa do animal; 
fechar as portas, janelas e desligar 
ventiladores 
 Não esquecer a Anatomia/fisiologia 
 Remover itens da gaiola (poleiros, 
brinquedos, comedouros...) 
 Preparar o material para exame 
clínico 
 Columbiforme: as pombas são 
tranquilas de serem contidas 
o Usam as asas como 
defesa 
o Segura as asas para que o 
corpo fique livre 
o Usar luvas na contenção 
 
 Rapinantes: tomar cuidado com as 
garras 
o Usa uma toalha para que 
ela não enxergue 
 
 Canário: consegue fazer uma 
força razoável, mas tomar cuidado 
para que não fujam 
 
 Papagaio: a toalha pode auxiliar 
na contenção 
o Tomar cuidado com os 
dedos na cabeça da ave, 
por causa do ingluvio/papo 
(animal pode regurgitar) 
 
 Aves maiores: pode “montar” na 
ave ou deitar sobre ela 
o São bem fortes 
o Para conter deve ter 
planejamento da equipe 
 Peru (animal maior): 
administração de alimento (por 
sonda – alimentação forçada), 
pode conter ele sobre as pernas 
PSITTACIFORMES 
 Arara 
 Calopsita 
 Papagaio 
 Periquito 
 Maicata/periquito maracanã 
 Jandaia 
 Agapornis 
 Ringneck 
 Cacatua 
 Lóris 
 Eclétus 
 Ararajuba 
 
 
ANATOMIA E BIOLOGIA 
 Bico superior curto e arqueado e 
de base larga que se encaixa no 
bico inferior 
 Articulação permite a força e 
mobilidade 
 Língua forte e com papilas 
gustativas (com exceção do Lóris) 
 Base óssea com camada de 
queratina 
 Zigodáctilos: dois dedos para frente 
e dois para tras 
 Coanas 
 Sacos aéreos 
 Não há epiglote 
 Siringe: ajuda o animal a vocalizar 
(falar, cantar) 
 A grande maioria é monomófica: 
não tem dimorfismo sexual – 
consegue observar por sexagem 
o Ecléticos: macho é verde e 
fêmea é vermelha 
VIAS DE COLHEITA E APLICAÇÃO 
 Veia basílica (veia ulnar superficial) 
 Veia jugular direita (mais 
calibrosa): região mais actérica 
natural 
 Metatársica medial: medialmente 
na perna da ave; aplica-se em aves 
maiores 
 Subcutâneo: geralmente usa-se a 
prega da asa (doi bastante – não é 
recomendado) – a pregas da asa 
inguinal (virilha) é a melhor 
(bilateral) 
 Intraósseo 
 Intramuscular 
 Intracelomático 
 Oral 
 Evitar o álcool (pode prejudicar a 
respiração do animal) 
Veia jugular 
 
Veia ulnar 
 
 
Hemostasia em calopsita 
 
 
Metatárico medial (avestruz) 
 
QUANTO DE SANGUE? 
 Volume total no corpo: 6 a 
12mL/100g (6-12% do peso 
corporal) 
 Em aves sadias pode ser colhido 
1% do peso corporal 
 Exemplo: canário de 30g, pode 
colher 0,3mL 
 EDTA ocasiona hemólise em aves 
 As aves terão heterofilos, no lugar 
de neutrófilos 
Aplicação intramuscular 
 
FLUIDOTERAPIA 
 A distribuição de fluidos no corpo 
das aves é semelhante á dos 
mamíferos 
 Cerca de 60-70% do peso corporal 
de uma aves é feito de água 
PASSERIFORMES 
 Canário 
 Passa preto 
 Azulão 
 Curió 
 Bicudo 
 Trinca ferro/pixarro 
 Sabiá 
 Manon 
 Diamante-de-gould 
 Calafate 
VIAS DE COLHEITA E APLICAÇÃO 
 Pode ser feito com os mesmos 
que os psitaciformes, porem deve 
tomar cuidado com o estresse na 
contenção e fazer a sedação 
(caso necessário) 
 
 Girassol tem uma substância 
chamada: papagerina (causa vicio) 
 São neofóbicos: não conseguem 
se adaptar a uma dieta nova. 
 Dieta ideal: ração estrusado 
(próprio para a espécie) – 60% de 
ração e 40% de alimentos naturais 
(balanceamento da dieta) 
 Frutas devem ser a vontade 
FÍGADO 
 Anorexia 
 Diarreia 
 Neuseas 
 Desidratação 
 Dispneia 
 Distúrbios de coagulação 
 Encefalopatia 
SILHUETA CARDIO-HEPÁTICA