Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
TRAUMATOLOGIA DO ombro Introdução Ombro é um complexo responsável por diferentes ações. Interdependência mobilidade estabilidade ANATOMIA E BIOMECÂNICA Ritmo escapulotorácico Fornece base de sustentação para a cabeça do úmero Permite a máxima eficiência muscular Lesões mais comuns no ombro Síndrome do impacto primário estágio I O que é? secundário estágio II Causas mais comuns estágio III Quem é mais acometido Instabilidades glenoumerais TUBS AMBRI AIOS Capsulite adesiva primário Pré adesão secundário Sinovite adesiva aguda Fases maturação crônico Traumatic onset, Unidirectional anterior with a Bankhart lesion responding to Surgery Atraumatic cause, Multidirectional with Bilateral shoulder findings with Rehabilitation as appropriate treatment and, rarely, Inferior capsular shift surgery AIOS - Acquired (adquirida), Instability (instabilidade), Overstress (sobrecarga), Surgery (pode necessitar cirurgia) SÍNDROME DO IMPACTO SÍNDROME DO IMPACTO (Síndrome do Pinçamento Subacromial) (Síndrome do Manguito Rotador) (Ombro do Nadador) Estreitamento do espaço entre o manguito rotador e o arco coraco-acromial (1/3 ant. do acromio e ligamento coraco-acromial) ETIOLOGIA Tipo de acrômio tipo I: plano tipo II: curvo tipo III: ganchoso ETIOLOGIA Lesões do Manguito Rotador (inflamação ou rupturas) Instabilidade Gleno-umeral Desequilíbrio Muscular (manguito rotador ou estabiliz. da escápula) QUADRO CLÍNICO dor arco doloroso (70 a 120 graus) creptação ↓ força muscular retrações capsulares testes especiais positivos CLASSIFICAÇÃO DE NEER Estágio 1 (edema e hemorragia) INFLAMAÇÃO jovens, até 25 anos dor ao esforço físico, melhora com repouso RX normal US/RM: tendinites e bursites Tto conservador CLASSIFICAÇÃO DE NEER Estágio 2 (fibrose e tendinose) DEGENERAÇÃO 25 a 40 anos dor ao esforço e no repouso limitação de ADM RX com alterações ósseas US/RM: edema e alterações tendíneas Tto conservador, sem melhora = descompressão subacromial + acromioplastia CLASSIFICAÇÃO DE NEER Estágio 3 (esporões e rupturas do manguito) RUPTURA acima de 40 anos (10% em jovens) dor intensa (noturna) e resistente incapacitação progressiva e ↓ FM RX com esporões US/RM: lesão tendínea Tto conservador, sem melhora = reparação cirúrgica + acromioplastia TRATAMENTO FISIOTERÁPICO Tratamento Conservador - redução da inflamação e analgesia - ganho de ADM(estiramento capsular) - melhora do ritmo escápulo-umeral - fortalecimento muscular (estabilizadores ou depressores da cabeça umeral) (estabilizadores da escápula) TRATAMENTO FISIOTERÁPICO Reabilitação Pós-Cirúrgica Fase I (0 – 4/6 sem) - analgesia / relaxamento musc. - movimentos pendulares - ritmo escápulo-umeral - movimentos passivos / auto-assistidos (rotação int/ext, flexão/extensão, elevação) * plano da escápula TRATAMENTO FISIOTERÁPICO Reabilitação Pós-Cirúrgica Fase II (4/6 a 12 sem) - ganho de ADM - alongamentos - fortalecimento muscular isotônicos p/ bíceps e estabiliz. da escápula isométricos p/ manguito rotador exercícios em CCF - propriocepção Exercícios ativos para restaurar os movimentos Scaption (trapézio superior e inferior, elev Escápula, romboóide, serrátil e supra) Rowing (rombóide e trapézio) Rowing avançado (rombóide e trapézio médio) Push up (serrátil) Push up avançado Peitoral menor Elevador da escápula Fort. grande dorsal Fort. do manguito Fort. De supra Fort do bíceps e rot. mediais TRATAMENTO FISIOTERÁPICO Reabilitação Pós-Cirúrgica Fase III (após 12 sem) - ADM normal - enfatizar alongamentos - evolução do fortalecimento muscular (ênfase no manguito rotador) isotônicos resistidos resistência progressiva - evolução da propriocepção - treino funcional ou retorno ao esporte Trabalho proprioceptivo INSTABILIDADE DE OMBRO INSTABILIDADE DE OMBRO Luxação: perda total da congruência / contato articular Sub-luxação: perda parcial da congruência / contato articular Instabilidade: articulação instável sem necessariamente ter luxação CLASSIFICAÇÃO TEMPO: aguda (trauma agudo) inveterada (não reduzida) recidivante (episódios repetidos) voluntária CLASSIFICAÇÃO DIREÇÃO: Unidirecionais: - anterior (+) - posterior - inferior - superior Multidirecionais (+ ântero-inferior) Luxação anterior Luxação em rotação Luxação multidirecional CLASSIFICAÇÃO MECANISMO DE LESÃO: Atraumática Traumática Adquirida Instabilidade / Luxação Atraumática (voluntária) Jovens Hipermobilidade articular (Síndrome da Frouxidão Ligamentar Generalizada) Instabilidade / Luxação Atraumática (voluntária) Pode ser bilateral Multidirecional Tratamento: - conscientização - fortalecimento muscular global Instabilidade / Luxação Traumática Trauma importante Unidirecional Ocorrência de lesões associadas (Bankart = lábio glenoidal e Hill-Sachs = cabeça umeral) Perda da estabilidade ⇒ evolui p/ recidiva Luxação ⇒ Instabilidade Instabilidade / Luxação Traumática Tratamento: - Aguda = Conservador - redução + imobilização + fisioterapia - Recidiva = Cirúrgico Instabilidade / Luxação Adquirida + comum Pequenos traumas de repetição ⇒ insuficiência cápsulo-ligamentar ⇒ instabilidade (atletas: ginastas, nadadores…) Instabilidade / Luxação Adquirida Instabilidade ⇒ Luxação Lesões associadas (Bankart e Hill-Sachs) Unidirecional / Multidirecional Recidivante Tratamento: Cirúrgico TTO. CONSERVADOR Conscientização Fisioterapia: - fortalecimento muscular de estabilizadores dinâmicos da cintura escapular (artic. gleno-umeral e escápula) - propriocepção TTO. CIRÚRGICO Capsuloplastia = encurtamento ou retencionamento da cápsula - aberta - artroscopia (térmica) TTO. CIRÚRGICO Técnica de Bankart = reparação da lesão de Bankart ou reinserção do lábio glenoidal TTO. CIRÚRGICO Técnica de Bristow = reinsere parte do processo coracóide e tendão curto do bíceps no lábio da glenóide REABILITAÇÃO PÓS-CIRÚRGICA Até 3 sem: imobilização com tipóia mobilização passiva 3 a 6 sem: movimentos ativos-livre s/ contração do bíceps (Bristow) Após 6 sem: fortalecimento musc. global s/ resistência p/ bíceps (Bristow) Após 2 meses: resistência p/ bíceps (Bristow) Após 3 meses: liberação p/ esportes LESÕES SLAP (BÍCEPS-LABIAL SUPERIOR) LESÕES SLAP Lesão do lábio glenoidal superior, anterior e posterior Associada a lesão do tendão da cabeça longa do músculo bíceps braquial * Estabilidade articular SUPERIOR, LABRUM, ANTERIOR E POSTERIOR Andrews & Carson(1) relataram a ocorrência de lesões labrais ântero-superiores, mas sem a extensão ao labrum posterior e com incidência de 9,7% de rupturas parciais do bíceps. Os autores acreditavam que tal lesão fosse causada por tração repetitiva no bíceps, como conseqüência de movimentos de arremesso. Reeves(18) e Perry(16) demonstraram que em jovens com menos de 25 anos a fixação do labrum ao osso é mais frágil do que aquela da cápsula e tendão subescapular. Concluem, assim, que luxações nessa faixa etária tendem a romper a ligação labrum-glenoidal, raciocínio que podemos estender às lesões labrais superiores. LESÕES SLAP Causas: queda com o braço fletido e abduzido desaceleração do arremesso (bíceps) esforço extremo para levantar objeto movimento torsional Sintomas: instabilidade estalidos e dor durante as rotações LESÕES SLAP Classificação: Tipo I: fibrilações no lábio superior Tipo II: desinserção do lábio superior Tipo III: lesão em alça de balde Tipo IV: lesão da inserção do lábio e do tendão CLB LESÕES SLAP Tratamento Cirúrgico: Artroscopia para reparação da lesão Pós-Operatório: imobilização por 3 sem. (tipóia) Após 3 sem: ADM Após 6 sem: alongamento e fortalecimento Sobrecarga para o bíceps após 3,5 a 4 meses SÍNDROME DO OMBRO CONGELADO SÍNDROME DO OMBRO CONGELADO Restrição da mobilidade tanto passiva quanto ativa do ombro, que ocorre geralmente devido ao tempo prolongado de imobilização pós-lesão (fratura, trauma, pós-operatório). Incidência maior acima de 50 anos CAPSULITE ADESIVA ≠ OMBRO CONGELADO CAPSULITE ADESIVA = Reação inflamatória que leva à retração e fibrose da cápsula articular (lesão primária) OMBRO CONGELADO = Rigidez do ombro (lesão secundária) SÍNDROME DO OMBRO CONGELADO Limitação de movimentos (rigidez): abdução < 100° rot. ext. < 50° elevação < 140° SÍNDROME DO OMBRO CONGELADO FASE DE CONGELAMENTO inflamatóra FASE DE RIGIDEZ retração capsular e fibrose OMBRO CONGELADO DESCONGELAMENTO rigidez definitiva recuperação 2 A 9 MESES 4 A 12 MESES 6 A 9 MESES TTO CONSERVADOR redução da inflamação e analgesia recuperação da mobilidade Cinesioterapia (estiramento capsular) (alongamentos) (mobilização e manipulação) TTO CIRÚRGICO Liberação das estruturas anteriores (cápsula, tendões, ligamento córaco-acromial) (desinserção parcial do sub-escapular) P.O.: movimento ativo imediato recuperação da mobilidade LESÃO ACROMIO-CLAVICULAR LESÃO ACROMIO-CLAVICULAR Funções da articulação acromio-clavicular: 1- Mecanismo suspensor do ombro 2- Ritmo escápulo-torácico 3- Proteger o plexo braquial LESÃO ACROMIO-CLAVICULAR Incidência : jovens ⇒ esportes de contato Mecanismo de lesão: - direto (70%): choque na região posterior ou antero-medial do ombro - indireto: queda sobre o cotovelo ou mão estendida LESÃO ACROMIO-CLAVICULAR Sinais Clínicos: - Sinal da Tecla - Mobilidade ant-post anormal da clavícula - Proeminência do 1/3 distal da clavícula LESÃO ACROMIO-CLAVICULAR Classificação (Rockwood): Tipo I ou entorse: estiramento de cápsula e ligamentos acromio-claviculares s/ ruptura Tipo II ou subluxação: ruptura da cápsula e dos ligamentos acromio-claviculares Tipo III ou luxação simples: ruptura da cápsula e dos ligamentos acromio-claviculares e coraco-claviculares Tipo IV ou luxação posterior Tipo V ou luxação superior Tipo VI ou luxação inferior 80 LESÃO ACROMIO-CLAVICULAR Tratamento Ortopédico: - Tipo I e II: conservador (imobilização por 15 dias e fisioterapia*) - Tipo III a VI: cirúrgico (reparação ligamentar e fixação interna por 6 sem) LESÃO ACROMIO-CLAVICULAR Fisioterapia: - imobilização até 3/4 sem de PO (mobilização passiva p/ ADM) - não elevar o membro operado acima de 90° até a 4ª sem de PO - principal objetivo: fortalecimento dos músculos que atuam no mecanismo suspensor do ombro - retorno às atividades esportivas e braçais após o 3º mês PO FRATURAS DE OMBRO FRATURAS DE CLAVÍCULA 45% das fraturas de ombro Quadro Clínico: deformidade evidente, hematoma, impotência funcional do MS Classificação: terços medial, médio (80%) e lateral Mecanismo de Lesão: quedas ou trauma direto FRATURAS DE CLAVÍCULA Tto. Ortopédico: CONSERVADOR - s/ grande desvio, estável, redutível - imobilização por 6 a 8 sem. - consolidação entre 10 a 12 sem. CIRÚRGICO - osteossíntese FRATURAS DE 1/3 PROXIMAL DE ÚMERO 45% das fraturas do úmero Mecanismo de Lesão: queda Quadro Clínico: dor, incapacidade funcional, hematoma FRATURAS DE 1/3 PROXIMAL DE ÚMERO Anatomia: 4 fragmentos (Codman,1934) - cabeça umeral - tubérculos maior e menor - diáfise FRATURAS DE 1/3 PROXIMAL DE ÚMERO Classificação de Neer e Tto. Ortopédico: Frat. s/ desvio – consolida em 3 sem Frat. c/ desvio: - frat. em 2 partes – redução e imobilização (cruenta ou incruenta) - frat. em 3 partes – redução cruenta - frat. em 4 partes – artroplastia
Compartilhar