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Doenças Metabólicas em Equinos

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Disfunção Pars Intermedia Pituitaria 
(PPID) 
Também conhecida como Síndrome de 
Cushing Equina 
Acomete animais idosos 
Causada por alteração na porção 
intermedia da hipófise (hiperplasia, 
hipertrofia, macro e microadenoma) e falta 
de controle inibitório, causando elevação 
nos níveis de cortisol e ACTH 
Eixo hipófise – adrenal, e outros, ficam 
alterados. 
Sinais clínicos 
Hirsutismo ou hipertricose, abdômen 
pendular, perda de massa muscular, baixa 
condição corpórea. 
 
Os animais desenvolvem laminite sem 
motivo aparente, mas que é causada pela 
resistência crônica à insulina que. Por sua 
vez, é causada pela diminuição na 
densidade de receptores da insulina e/ou a 
deficiência dos mesmos. 
O aumento do cortisol leva a uma baixa na 
imunidade, portanto os cavalos com 
Cushing tem alta propensão a serem 
 
afetados por infecções secundárias de pele 
ou intestinal. 
Diagnóstico 
Geralmente o diagnóstico é presuntivo de 
PPID 
Sinais clínicos + histórico + exames 
(hemograma, análise bioquímica e 
urinálise) 
Concentração plasma de ACTH – elevada 
Teste de supressão com dexametasona – 
cortisol não baixa 
Definitivo: necropsia – evidência de 
alteração na hipófise 
 
Tratamento 
Fármacos e manejo ao longo da vida 
Manejo alimentar, exercícios 
Manejo do casco devido a laminite 
Pergolide: é considerado o tratamento 
mais eficaz de PPID, porém não é 
disponível para veterinários no Brasil. 
Ciproheptadine: antagonista competitivo 
da serotonina e impede a mesma de 
regular o ACTH 
Trilostano: inibidor enzimático de ação 
curta da 3ß-hidroesteróide desidrogenase 
 
 
que reduz os níveis circulantes de cortisol, 
tratamento do hiperadrenocorticismo. 
Síndrome metabólica equina 
Acomete equinos adultos 
Relacionada ao excesso de tecido adiposo 
devido a manejo alimentar incorreto 
Mais frequente em raças quarto de milha, 
crioulo e pôneis 
Outros fatores predisponentes: genética, 
hiperinsulinemia causada por excesso de 
carboidratos não estruturais, e aumento da 
ingestão energética, que levam a 
resistência crônica à insulina que, por sua 
vez, vai levar à laminite, como na Síndrome 
de Cushing Equina. 
Sinais clínicos 
Excesso de peso, adiposidade excessiva no 
pescoço. 
 
Patogenia da laminite 
A resistência a insulina dos tecidos dificulta 
a habilidade do epitélio lamelar em usar a 
glicose, causando a necrose dessas células 
Tratamento 
Manejo da obesidade e da desregulação da 
insulina 
Manejo da laminite 
 
 
 
 
Uso de fármacos como levotiroxina e 
metformina para estimular o metabolismo 
e a perda de peso que, por sua vez, reduz 
os valores basais de insulina. 
Diagnóstico 
Teste de glicose oral para RI: 
1) Cessar administração de feno às 22h 
2) Coletar a primeira amostra sanguínea 
para mensuração da glicose e insulina pela 
manhã 
3) Administrar Karo – 15 ml para cada 100 
kg 
4) Coletar a segunda amostra de sangue 60 
a 90 min após a administração de Karo

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