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Marcela Barbosa Hércules INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA Sistema respiratório incapaz de fornecer O2 ou suficiente para funcionamento do organismo (diminuição na oxigenação) e/ou eliminar CO2 (diminuição na ventilação). Causas pulmonares ou não. CRITÉRIOS GASOMÉTRICOS Aguda com pH abaixo de 7,35; Crônica o pH tende a compensar; PaO2 abaixo de 60 mmHg; PaCO2 acima de 50 mmHg. TIPO 1 – HIPOXÊMICA PaO2 abaixo de 60 mmHg; PaCO2 normal ou diminuída (ventilação não comprometida); Alteração da difusão ou da relação ventilação-difusão. EFEITO ESPAÇO MORTO Unidade alveolar: ventilação normal + perfusão alterada. Exemplo: choque, hipovolemia, TEV. EFEITO SHUNT Unidade alveolar: ventilação alterada + perfusão normal. Alvéolos preenchidos por líquidos. Exemplo: pneumonias, SDRA, atelectasias. ALTERAÇÃO DE DIFUSÃO Aumento da espessura da membrana alveolocapilar. Acúmulo de proteínas, edema intersticial. CAUSAS CARDIOGÊNICAS PCP (pressão capilar pulmonar > 18mmHg) – reflete câmaras cardíacas esquerdas, exemplo: ICC. CAUSAS NÃO CARDIOGÊNICAS PCP < 18 mmHg Pneumonia; SDRA; Tuberculose. TIPO 2 – HIPERCÁPNIA PaO2 reduzida + PaCO2 maior do que 50 mmHg Alteração da ventilação alveolar (hipoventilação) Aumento do espaço morto Exemplos: intoxicação por barbitúricos, doenças neuromusculares, miastenia gravis, trauma raquimedular, AVE, TCE. GRADIENTE ALVEOLOARTERIAL DE OXIGÊNIO ENTRE 15 – 20 130 – (PaO2+PaCO2) Se normal = hipoventilação; Se aumentado V/Q shunt ou alteração difusão Ofertar O2 a 100% e corrige V/Q alteração na difusão, se não corrigir SHUNT. AVALIAÇÃO CLÍNICA ANAMNESE E EXAME FÍSICO Tempo de instalação dos sintomas, tosse, secreção, dor torácica. História de tabagismo, asma, trauma. Confusão mental, diaforético, fala entrecortada, cianose, uso de musculatura acessória (retração de fúrcula, uso de mm intercostal, escalenos. RX DE TÓRAX Infiltrado localizado sugere: PNM, neoplasia, TEV. Difuso: SDRA, edema agudo de pulmão, infecções como pneumocitose e TB miliar. TC CONDUTA Suplementação de O2 Manter via aérea adequada Tratar causa base Garantir parâmetros hemodinâmicos Evitar pressões pico/platô muito altas VNI – PODE SER TENTADA Marcela Barbosa Hércules Oferecer altos fluxos de O2 Pressão positiva FiO2 variável, se acima de 60 e taquipneina pode IOT INDICAÇÕES DPOC exacerbada PNM EAP Doenças neuromusculares Asma CONTRAINDICAÇÕES PCR Instabilidade hemodinâmica Rebaixamento NC Obstrução fixa das vias aéreas Pneumotórax Trauma de face VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA Tratamento padrão SDRA Condição de IR aguda devido lesão inflamatória da barreira alveolocapilar com formação de edema alveolar rico em proteína. CRITÉRIOS DE BERLIM 1. TEMPO: DENTRO DE ATÉ 7 DIAS DE UM INSULTO CLÍNICO 2. IMAGEM DE TÓRAX Evidencia opacidades bilaterais não explicadas por derrames, atelectasias ou nódulos. 3. ORIGEM DO EDEMA (INFLAMATÓRIO) Insuficiência respiratória não totalmente explicada por insuficiência cardíaca ou sobrecargas de fluidos. 4. HIPOXEMIA (PAO2/FIO2) Leve: 200 a 300. Moderada: entre 100 e 200. Grave: menor que 100. CAUSAS PNM Broncoaspiração Embolia Sepse Choque Politrauma CIVD TCE FASES DA EVOLUÇÃO FASE EXSUDATIVA Edema membranas hialinas – até 7 dias Quebra da integridade da membrana alveolocapilar Preenche todo o espaço alveolar Lesão de pneumocitos tipo II – menos surfactante FASE PROLIFERATRIVA Inflamação intersticial – até 14 dias Proliferação de pneumocitos tipo II FASE FIBROTICA Fibrose – após 21 dias A maioria dos pacientes que melhora da causa de base e sobrevive a SDRA te resolução completa da lesão pulmonar Edema reabsorvido pelo epitélio Padrão difuso espessamento parede alveolar. Marcela Barbosa Hércules
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