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slide UNIDADE 2 teoria e metodologia da ginastica

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UNIDADE 2
PERSPECTIVAS TEÓRICAS E FISIOLÓGICAS SOBRE A GINÁSTICA ESCOLAR
TÓPICO 1: A FISIOLOGIA DA GINÁSTICA ESCOLAR
VALÊNCIAS FÍSICAS TRABALHADAS NA GINÁSTICA: Valências físicas são as qualidades físicas e motoras. São as habilidades físicas de cada indivíduo, classificadas desde os movimentos simples aos de maior complexidade. Todos os indivíduos estão aptos a desenvolver suas valências físicas, pois suas características são definidas geneticamente, onde um tem maior potencial que outro e cada um tem seu limite de desenvolvimento e tolerância (TUBINO, 1979).
Resistência: Resistência muscular é a qualidade física que dota um músculo da capacidade de executar uma quantidade numerosa de contrações sem que haja diminuição na amplitude do movimento, na frequência, na velocidade e na força de execução, resistindo ao surgimento da fadiga muscular localizada (DANTAS, 1998).
Resistência Aeróbica: É a capacidade física que permite um esforço por um determinado período de tempo em que há um equilíbrio entre o consumo e a absorção de oxigênio.
Resistência Anaeróbica: É a capacidade física que concede ao organismo executar um esforço de alta intensidade por um curto período de tempo. São esforços de grande intensidade que requerem alto gasto de oxigênio, mas de curta duração (KATCH, 2005).
Flexibilidade: Refere-se à capacidade de o músculo relaxar e ceder a uma força de alongamento, é a amplitude de movimento aumentada, é a extensibilidade muscular (FOX, 1981). 
Exemplo de flexibilidade:
A flexibilidade é composta de dois tipos.
Flexibilidade corporal geral: É a capacidade de movimentação dos principais sistemas articulares do corpo, como: as articulações escapulares (ombros), coxofemorais (coxas) e coluna vertebral.
Flexibilidade específica: É a capacidade de movimentação de determinadas articulações. Capacidade essa que é muito diferenciada, dadas as diferenças de solicitação nas inúmeras tarefas motoras executadas pelo corpo humano. Assim, podemos compreender como é importante a flexibilidade das articulações das mãos de um pianista ou a flexibilidade da articulação coxofemoral para um corredor de obstáculos (SILVA, 2010).
Alongamento Muscular: O alongamento é uma das mais importantes categorias de exercícios que podem ser prescritos para manter e restaurar o equilíbrio normal em cada uma destas estruturas: o músculo, a fáscia, o tendão e o ligamento (TROMBLY, 1983).
O alongamento se caracteriza com os movimentos amplos e com reduzidas tensões musculares, com o intuito de desenvolver a flexibilidade (ACHOUR JÚNIOR, 1996).
Alongamento Estático: É um método pelo qual os tecidos moles são alongados até o ponto de resistência ou tolerância do tecido mantido nesta posição (ANDREWS, 2000). É a técnica mais comum para o ganho de flexibilidade e sua vantagem é a facilidade de execução e o baixo potencial de dano tecidual (ROBERTS, 1999).
Alongamento Balístico: É caracterizado pelo uso de movimentos vigorosos e rítmicos de um segmento do corpo, pelo alcance do movimento, com o objetivo de alongar o músculo ou o grupo muscular (BANDY, 1998).
Força: Refere-se à produção de força (vigor) de um músculo em contração e está diretamente relacionada à quantidade de tensão que um músculo em contração pode produzir (KISNER, 2005). A força de músculo, para ser aumentada, a contração muscular necessita ser resistida ou receber uma carga para aumentar os níveis de tensão e aumentar o recrutamento das fibras musculares (KISNER, 2005).
Força reflete a capacidade dos músculos de exercer esforço por um curto período de tempo, diferentemente da resistência, que, como já vimos, é a capacidade de manter essa força. (KISNER, 2005).
Potência muscular: Potência muscular é uma valência que causa certa controvérsia, dúvida entre alguns autores em sua definição. Muitos deles acreditam que, por estar intimamente ligada com a força muscular e velocidade, por vezes sua definição se confunde com a definição de velocidade. 
Coordenação: é a capacidade que o corpo tem de realizar movimentos articulados entre si, como, por exemplo, pular, andar, correr, escrever e outros. Qualquer movimento do corpo humano exige coordenação motora (FERREIRA, 2004, p. 545).
Coordenação Motora Grossa: É também chamada de coordenação global ou ampla, é quando há a realização de grandes movimentos envolvendo partes do corpo, e para tais movimentos são recrutadas grandes massas musculares e articulações que trabalham em harmonia para fazer os deslocamentos, sem muita elaboração, mas com perfeita execução. Exemplos: andar, nadar, correr, saltar, marchar, subir e descer escadas etc.
Coordenação motora fina: É a capacidade para realizar movimentos específicos, movimentos mais refinados, mais elaborados, acurados, utilizando pequenos músculos, a fim de atingir a execução bem-sucedida da habilidade. Exemplo: escrever, sublinhar, modelar com massinhas, recortar, colar, trabalhos com objetos pequenos como pinças, jogar jogos como “resta um”, jogar futebol de botão, montar quebra-cabeças, entre outros.
Velocidade: Fauconnier citado por Tubino (1984) define velocidade como “a qualidade particular do músculo e das coordenações neuromusculares que permite a execução de uma sucessão rápida de gestos que, em seu encadeamento, constituem uma só e mesma ação, de uma intensidade máxima e de uma duração breve ou muito breve”.
A velocidade é classificada em vários tipos, é o que estudaremos a seguir:
Velocidade de reação: 
Velocidade de deslocamento:
Velocidade de movimento dos membros superiores e inferiores:
Velocidade de ação:
Equilíbrio: É a capacidade de manter o corpo estabilizado (equilíbrio estático – mantém uma posição em determinado tempo) e/ou perder essa estabilização e recuperá-la em diversas trocas de posições e solicitações, denomina-se equilíbrio dinâmico - controle do corpo em movimento (TELEÑA, MUINÕ e GARCIA, 1977). 
 Equilíbrio estático Equilíbrio dinâmico 
Ritmo: É a capacidade de articular com evidência adequada o desenvolver de um movimento e de agrupar o desenvolvimento temporal e dinâmico que caracteriza, segundo conjuntos ritmicamente perceptíveis (SILVA e GIANNICHI, 1995).
Na realização de aulas de educação física, o ritmo é muito requisitado, mas a sua execução nem sempre é fácil a todos. Para trabalhar essa capacidade é importante que o professor estimule seus alunos de forma coerente, para que o ritmo se torne apropriado e consiga alcançar o acomodamento na sincronia do ritmo-movimento.
Agilidade: Agilidade é a responsável por modificações rápidas e precisas do corpo durante a execução do movimento (BARBANTI, 2003). A agilidade é um componente neuromuscular caracterizado pela troca rápida de direção, sentido e deslocamento da altura do centro de gravidade e de todo corpo ou parte dele (MATSUDO, 1980).
TÓPICO 2: CLASSIFICAÇÃO E MÉTODOS DA GINÁSTICA ESCOLAR
GINÁSTICA CIRCENSE: Para aplicarmos a arte circense na prática da aula de educação física temos que entender a diferença entre arte e ginástica circense. O circo é a institucionalização das práticas associadas a atividades não corporais, como adestramento de animais. É a representação de passatempo, recreação de diversos povos e culturas. E as artes circenses são expressões humanas onde existe uma linguagem corporal voltada para a expressão e vivência (TORRES, 1998; BARONI, 2006). Arte circense é uma manifestação artística que desperta o interesse e o fascínio para os espectadores e para os próprios artistas, pois são usados movimentos e expressões corporais de forma espetacular (SIMÕES; GOMES; OLIVEIRA, 2008).
Para o professor de educação física inserir a ginástica circense em suas aulas, ele deve entender a sua realidade, observar as possibilidades da escola, do local, do grupo de alunos e realizar um planejamento da atividade a ser desenvolvida. Para iniciar é interessante fazer uma sucinta explanação sobre o assunto proposto e avaliar as possibilidades e os limites dos alunos. Em seguida, classificaras modalidades e eleger os materiais que podem ser aplicados em aula, sendo compatíveis com as ações corporais desejadas a executar (DUPRAT e BORTOLETO, 2007).
Os materiais que também podem ser usados nas aulas de Educação Física são: massas, bolas, arcos, para realizar as seguintes atividades: atirar, lançar, girar, rotar, manter em equilíbrio, arrastar ou conduzir, recepcionar, golpear e balançar. A bola pode ser feita de meia com uma bola de tênis dentro (AYALA, 2008).
Outro exemplo de ginástica circense que pode ser desenvolvido em aulas de educação física é a modalidade de acrobacia, que trabalha muito as valências físicas, flexibilidade e equilíbrio e ainda estimula a memória, a relação de peso x força, distância, altura, impulsão e força de explosão (COSTA et al., 2008; VENTURINE et al., 2010).
Ginástica rítmica: A GR é um dos desdobramentos da ginástica que permite infinitas possiblidades de movimentos corporais combinados com elementos de balé e dança. A GR tem como base o desenvolvimento do conjunto da expressão corporal e a virtuosidade técnica, desencadeando movimento e ritmo harmoniosos. (LAFFRANCHI, 2005). 
A GR como desporto é uma modalidade esportiva essencialmente feminina, que requer um alto nível de desenvolvimento das habilidades físicas, exigências de rendimento elevado, chegando perto da perfeição, pois são movimentos complexos que utilizam vários aparelhos (LEBRE, 1993).
Uma modalidade dinâmica como a GR pode contribuir, e muito, no desempenho corporal, desde os movimentos simples aos complexos, estimulando a aprendizagem de movimentos básicos, como o desenvolvimento motor, e aumentar a capacidade de flexibilidade (TOLEDO, 2009).
Nas aulas de educação física, o professor tem muitas possibilidades de explorar seus alunos, trabalhando várias formas de movimentos e estimulando o interesse deles em empenhar-se na ginástica rítmica, fomentando-os para futuras competições.
Ginástica Artística (OLÍMPICA): A Ginástica Artística (denominada Olímpica no Brasil) é mais um dos desdobramentos da ginástica, é uma modalidade de prática de exercícios físicos que, como a “ginástica”, teve seus primórdios há muitos e muitos anos, que, como já vimos (mas é bom revisar), surgiu na pré-história e sua prática era questão de sobrevivência, para defender-se e atacar. A ginástica fazia parte de festividades, jogos, rituais e mais tarde passou a ser desenvolvida no meio militar, que servia como preparação para os soldados (PUBLIO, 1998).
Seguindo a teoria de Leguet (1987), listamos alguns possíveis exemplos de como iniciar a trabalhar a ginástica artística na escola: Girar sobre si mesmo, saltar, aterrissar e equilibrar-se, balancear em apoio (barras paralelas), balancear em suspensão (barras fixas), abrir e fechar o corpo, equilibrar-se, deslocar-se bipedicamente, e com esses exercícios os alunos ficam preparados para qualquer modalidade que no futuro queiram desempenhar.

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