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SUMÁRIO Relatório 1: Estudos de tempos e métodos Etapa 1 – Passo 1 e 2.............................................................................................6 1.1 Questionamentos sobre o desenvolvimento do estudo de tempos e métodos em uma organização. Etapa 1 – Passo 3...................................................................................................8 1.2 Layout de um setor de fábrica. Relatório 2: Administração dos recursos materiais Etapa 2 – Passo 1...................................................................................................9 2.1 Entrevista com o Gerente de Logística de um Centro de Distribuição. Etapa 2 – Passo 2.................................................................................................11 2.2 Entrevista com o Gerente de Logística de uma Fábrica. Relatório 3: Sistemas Integrados de Gestão Etapa 3 – Passo 1.................................................................................................14 3.1 Entrevista com um Gerente de Sistemas de um empresa desenvolvedora de sistema ERP. Etapa 3 – Passo 2.................................................................................................15 3.2 Entrevista com um Gerente de Sistemas de uma Fábrica. Relatório 4: Técnicas Japonesas Etapa 4 – Passo 1.................................................................................................16 4.1 Funcionamento das Técnicas Japonesas. Etapa 4 – Passo 2.................................................................................................17 4.2 Proposta de melhoria para a empresa AMD. Referências..........................................................................................................20 Etapa 1 - Aula-tema: Estudo de Tempos e Métodos. 1.1 Questionamentos sobre o desenvolvimento do estudo de tempos e métodos em uma organização. 1. O que influência a eficiência e os tempos de produção de uma organização ? A eficiência e os tempos de produção são influênciados pelo tipo de fluxo do material dentro da fábrica, processo escolhido, tecnologia utilizada e características do trabalho que está sendo realizado. 2. Qual é a importância da medida de Tempos Padrões de Produção ? Estabelecer padrões para a produção é importante pois nos dá condições e dados para planejar a produção da fábrica, permitindo utilizar com eficácia os recursos disponíveis e avaliar o desempenho da produção. 3. Como funcionam as etapas para determinação do tempo padrão de uma operação? É recomendável primeiramente discutir com todos os envolvidos o tipo de trabalho que será executado, procurando obter colaboração dos encarregados e dos operadores do setor. Só então deve se definir o método da operação e dividi-la em elementos. O operador que irá realizar a operação deve ser treinado para executá-la, conforme processo estabelicido. Para auxílio e registro, deve-se elaborar um desenho esquemático da peça e do local de trabalho, anotando também todos os dados adicionais necessários. 4. O que são elementos de uma operação? Os elementos de uma operação são as partes em que a operação pode ser dividida. 5. Qual é a principal finalidade na divisão da operação elementos? A principal finalidade é a verificação do método de trabalho, analisar se o mesmo é compatível com a obtenção de média precisa, atentando-se com suidado para não diividir a operação em muitos ou em pouquíssimos elementos. 6. Quntas cronometragens devem ser realizadas para determinar o tempo padrão de uma peça ou operação? Devem ser realizadas de 10 a 20 cronometragens. 7. Qual é a maneira mais correta para determinação do número de cronometragens? A maneira mais correta para se determinar o número de cronometragens ou ciclos n a serem cronometrados é deduzida através da expressão abaixo: 𝑛 = ( 𝑧 ×𝑅 𝐸 ×𝑑2 × �̅� )² Em que: n = número de ciclos a serem cronometrados; z = coeficiente da distribuição normal padrão para uma probabilidade determinada; R = amplitude da amostra; d2 = coeficiente em função do número de cronometragens realizada preliminarmente; x = média da amostra.alor 100 (ou 100%). 8. Como é determinada a velocidade do operador? A velocidade do operador é determinada subjetivamente por parte do cronometrista, denomidada como velocidade normal de operação, á qual é atribuido um 9. Como são evitados os erros na equipe de cronometristas? Para evirar os erros, é pratica habitual realizar treinamentos e retreinamentos sistemáticos e contínuos da equipe, utilziando operações padronizadas. 10. Qual é a tolerência pré determinada para atendendimento das necessidades pessoais? É considerado suficiente um tempo entre 10 min e 25 min, que equivale a 5% aproximadamente por dia de trabalho, de 8 horas. 1.2 Layout de um setor de fábrica. O layout escolhido foi o layout em linha, conforme desenho abaixo. Figura 1 – Layout em Linha. Fonte: SLACK, N. Administração da Produção. Terceira Edição. São Paulo: Editora Atlas, 2009. Página 189. Fluxo do processo: no layout em linha, as máquinas ou estações de trabalho são colocadas de acordo com a sequência das operações e são executadas de acordo com a sequência estabelecida sem caminhos alternativos. O material percorre um caminho previamente determinado no processo (Figura 1). Etapa 2 - Aula-tema: Administração dos Recursos Materiais. 2.1 Entrevista com um Gerente de Logística de um Centro de Distribuição. Organização da área de materiais: O layout de um CD, reúne as características dos produtos (volume e peso), acondicionamento necessário para a estocagem do material, instalações físicas e movimentação das cargas. Na empresa em questão eles utilizam o layout baseado no princípio de fluxo, representado na Figura 2. Neste layout o fluxo de produtos é projetado em linha reta, para evitar congestionamento, sendo assim, os produtos são recebidos de numa ponta da instalação, armazenados ou não (crossdocking) no meio e despachados pela outra ponta da instalação. Figura 2 – Layout de um CD baseado no princípio de fluxo. Fonte: RODRIGUES, Gisela Gonzaga; PIZZOLATO, Nélio Domingues. Centros de Distribuição: armazenagem estratégica. Ouro Preto – MG: XXIII Encontro Nacional da Engenharia de Produção – ENGEP, 2003. Página 5. Análise das necessidades dos clientes: A necessidade do cliente é suprida através do picking, ou seleção de pedido de um cliente, que refere-se ao processo de retirada do estoque dos produtos relacionados a um pedido. Este pedido pode ser venda, no caso de um cliente solicitar uma mercadoria, ou de um ressuprimento, utilizada para atender a demanda interna da própria empresa. Reposição de materiais: A reposição do estoque é realizada pelo processo de Reposição Automática. Um dos principais motivos para a implantação de um sistema de reposição automática é que ela garante a continuidade dos processos produtivos, reduz os custos de administração do estoque. Sem considerarmos o tempo e custos investidos por Compras com o sistema MRP, cotações, aprovações, fechamento de pedidos e outros contratempos que contribuem para aumentar o valor da administração dos itens em estoque. Com a reposição automática, o fornecedor passa a visualizar a necessidade de reposição e envia o material na quantidade e datas corretas, desta forma eliminamos o processo de aquisição de material, reduzindo o custo e o tempo para sua administração. Recebimento de materiais: A atividade de recebimento é a primeira etapa da trajetória do produto no CD. Essa etapa é essencial para a realização das outras atividades, que envolvem o descarregamento das cargas e aconferência da quantidade e qualidade dos produtos entregues pelos fornecedores. No recebimento serão identificados os materiais que serão diretamente encaminhados a expedição (crossdocking) e os demais itens que serão registrados no sistema de gerenciamento do armazém e alocados em suas devidas localizações. Armazenamento de materiais: É indispensável uma armazenagem correta ou seja colocação adequada dos produtos em seus respectivos lugares, respeitando suas características físicas, assim como a utilização de um sistema adequado de armazenagem, para possibilitar uma boa utilização do espaço, boa utilização dos recursos operacionais, além de otimizar o tempo da mão de obra para localização dos pedidos e produtos no interior do armazém. Classificação ABC no almoxarifado e compras: No setor logístico a Classificação ABC é utilizada para controlar o estoque, onde os itens Classe A são os de maior importância (valor, quantidade e custo), os itens de Classe B de importância intermediária e os itens de Classe C de baixa importância. A separação dos itens podem estar baseadas em alguns critérios como: giro do produto, proporção sobre o faturamento, margem de lucro, custo de estoque ou demais parâmetros a serem escolhidos. Distribuição física: A distribuição física utilizada é o crossdocking, neste tipo de distribuição o material não necessariamente precisa ser armazenado quando chega ao CD, ele simplesmente pode ser recebido em uma extremidade do armazém e ser expedido do outro lado. Aspectos de compras: O setor de compras é responsável por desenvolver fornecedores/parceiros que ofertam adquirir produtos e serviços a baixo custo, dentro de algumas especificações, como qualidade, prazo e preços, que são predeterminados para utilização no processo de reabastecimento automático. 2.2 Entrevista com um Gerente de Logística de um Fábrica. Organização da área de materiais: O modelo de organização da área de materiais de uma fábrica é bem simples, os materiais ficam armazenados em uma almoxarifado onde devem ser observados alguns aspectos, como: quais os itens a serem estocados (itens de grande circulação, peso e volume), corredores com facilidade de acesso, portas de acesso, prateleiras e estrutura para os materiais, piso resistente e quais itens podem ficar expostos ao tempo (no caso de um almoxarifado externo e aberto). Análise das necessidades dos clientes: A necessidade do cliente de uma indústria é suprida através da colocação da demanda no fabricante. Como esses materiais exigem um certo lead time para fabricação do produto acabado, o mesmo deve ser adquirido através de um processo formal, pedido ou contrato, acordando entre as parte prazo condições de entrega, tipo de transporte e condições de pagamento. A demanda pode vir diretamente do cliente, quando o mesmo entra em contato com um vendedor interno da organização, ou indiretamente, quando um vendedor externo vai até o cliente e consegue realizar uma nova venda. Reposição de materiais: A reposição de estoque é realizada através de um pedido da organização para o seu fornecedor. Uma vez que uma demanda do cliente foi inserida na empresa, o sistema ERP/MRP realiza uma análise no estoque, se o material estiver disponível o mesmo é reservado para aquele projeto em questão, se não existir estoque disponível do material é gerada uma requisição para o mesmo no sistema. Então o setor de compras se torna responsável por emitir um pedido de compra para suprir a necessidade do cliente/estoque. Recebimento de materiais: O recebimento dos materiais é realizado em duas partes: - A Conferência Fiscal é realizada na portaria, onde observam valores unitários, totais e demais aspectos fiscais entre o pedido de compra e a nota fiscal. - A Conferência Física do material é realizada pelo próprio almoxarifado, este setor é responsável pela conferência do material no momento da entrega, observando a quantidade e a qualidade visual do mesmo. Armazenamento de materiais: A estocagem de material de uma indústria requer um certo planejamento, que visa armazenar somente o que realmente se faz necessário (estoque estratégico), assim diminui o espaço alocado e consequentemente reduz os custos relacionados a ela. Para um armazenamento eficaz é mantido uma identificação clara do materiais com suas devidas localizações físicas, informadas no sistema ERP. Classificação ABC no almoxarifado e em compras: A classificação ABC segue o seguinte critério: - Classe A: constituído por um volume menor de materiais mas que possuem um alto valor de consumo acumulado; - Classe B: é constituído por um número médio de itens e médio valor de consumo acumulado; - Classe C: é constituído por um grande número de itens mas possui seu valor de consumo acumulado baixo. Distribuição física: A distribuição física dos materiais é realizada através de meios de transportes. O modelo de entrega é negociado entre a organização e o cliente durante o processo de venda, podendo considerar transporte rodoviário e aéreo, os mais utilizados pela empresa em questão. Aspectos de compras: O setor de Supply Chain (compras) realiza cotações e desenvolve novos fornecedores para adquiri produtos e serviços, visando sempre a redução de custos de fornecimento e redução de lead time do fornecedor. 2.3 Comparação e análise das entrevistas realizadas. Organização da área de materiais: No CD é preciso se definir um princípio de fluxo específico para se trabalhar, o mesmo já não se faz necessário para almoxarifado de uma fábrica, que só precisa garantir condições básicas para o operador realizar o recebimento, a armazenagem e separação dos materiais para a produção. Análise das necessidades dos clientes: Tanto no CD como na Fábrica a necessidade do cliente é analisada e recebida através de uma demanda, inserida através do processo de venda (solicitação de material). Reposição de materiais: No CD é utilizado o processo de reposição automática, processo pelo qual o fornecedor consegue enxergar a necessidade do cliente no sistema da organização, sem precisar do intermédio do setor de compras. O reabastecimento de material na Fábrica é realizado através do setor de compras, que verifica a necessidade do cliente no sistema ERP, através do mesmo realiza a emissão de compra e o envia ao fornecedor. Recebimento de materiais: Apesar das peculiaridades (crossdocking no CD e recebimento em fases na Fábrica) o recebimento de material nas duas operações se assemelham, pois de qualquer forma o material deve ser recebido e inspecionado, verificando sempre a quantidade e a qualidade do produto recebido. Armazenamento de materiais: Tanto no CD como na Fábrica é visada uma armazenagem correta dos materiais, para garantir a qualidade dos produtos, permitir fácil localização pelos operadores e economia de espaço de armazenagem. Com isso pode se garantir baixos custos com mão de obra e locação de área. Classificação ABC no almoxarifado e em compras: A Classificação ABC no CD e na Fábrica é utilizada para controlar o estoque, utilizando os critério valor, custo e qualidade dos matérias. Distribuição física: A distribuição física no CD pode ser realizada pelo processo de crossdocking ou após armazenagem do produto ou finalização de sua fabricação (no caso da Fábrica) é solicitada a transportadora a coleta do mesmo para entrega no cliente final. Aspectos de compras: O setor de compras do CD precisa desenvolver não apenas fornecedores, mas parceiros de confiança para trabalhar com o processo de reposição automática. O setor de compras de uma fábrica, sempre que existe um novo pedido de compra busca redução de custo e lead time, desenvolvendo diversos fornecedores. Etapa 3 - Aula-tema: Sistemas Integrados de Gestão. 3.1 Entrevistacom um Gerente de Sistemas de uma empresa que desenvolve sistema ERP. Importância do sistema EPR: O ERP É um sistema que facilita o fluxo de informações dentro de uma empresa , quais sejam: manufatura, logística, finanças, recursos humanos e engenharia, entre outras. Ainda apresenta uma base de dados que opera em uma única plataforma e que consolida todas as informações em um único ambiente computacional. Fases de implantação do sistema ERP: A implantação segue as seguintes fases: - Avaliação: Seleção do ERP e do integrador. - Preparação: Definição do escopo preliminar do projeto, que é o ponto de partida do desejo de desenvolver melhorias importantes. - Business: Detalhamento das melhorias idealizadas pelo negócio. -Realização: Configuração, adequação e implementação do novo sistema. - Preparação Final: Validação do sistema ERP e treinamento para os usuários. - Suporte: Suporte aos usuários, possíveis revisões e upgrades, entre outros requisitos que podem ou não estar agregado a proposta inicial. Obstáculos mais frequentes na implantação do sistema ERP: Os fatores críticos para a implantação do sistema ERP são: Apoio da direção; definição clara das necessidades, da visão e dos objetivos; planejamento adequado; infra estrutura adequada; equipe dedicada e competente. Impacto do sistema ERP nos processos: A implementação de um sistema gera um impacto direto nos processos da empresa, que pode ocasionar algumas novas necessidades, como: a de implementar novas práticas de gestão; redesenho do processo e sua racionalização; melhorias no monitoramento dos processos; maior integração dos processos; aumentar a responsabilidade na realização das atividades e a preocupação com a veracidade e precisão dos dados imputados no sistema. Quais módulos são mais fáceis de implementar: Não tem como definir o módulo mais fácil de implementação do ERP, uma vez que cada módulo é responsável por mais de mil processos de negócios, e cada processo é baseado no modelo de negócio praticado pela a empresa. Impacto do sistema ERP nos resultados da empresa: O sistema ERP, quando bem planejado, desenvolvido, implementado e utilizado, geram impactos extremamente positivos na empresa. Uma vez que existe uma falha em alguma das categorias mencionada os impactos se tornam negativos, podendo ocasionar diversos prejuízos para a organização. 3.2 Entrevista com um Gerente de Sistemas de uma Fábrica: As informações da entrevista com o Gerente de Sistemas da empresa que desenvolve sistema ERP são basicamente as mesmas do Gerente de Sistemas de uma Fábrica. Etapa 4 - Aula-tema: Técnica Japonesas. 4.1 Funcionamento das Técnicas Japonesas. O movimento da qualidade total iniciado no Japão e que foi posteriormente disseminado ao mundo, trouxe consigo um conjunto de novas técnicas ou metodologias de trabalho para as áreas da produção e administração. Abaixo descreveremos sobre algumas técnicas ou metodologias mais utilizadas no campo da administração da produção. Produção Enxuta: A referência internacional em produção enxuta é a montadora de automóveis Toyota, que criou o seu próprio sistema de produção. No sistema de produção enxuto, se utilizam diversas ferramentas técnicas, como kanban, círculos de qualidade, células de trabalho ou de produção, entre outras, de forma integrada, permitindo como no caso da Toyota que sua produção seja extremamente flexível e adaptável. 5 S – Housekeeping: O 5S ou Housekeeping é um conjunto de técnicas japonesas utilizadas inicialmente pelas donas de casa para envolver todos os membros da família na administração e organização do lar. Posteriormente essas técnicas foram levadas as organizações, para melhorar o aspecto visual das áreas fabris. Esta técnica é composta por 5 palavras em japonês: - Seiri = Liberação de áreas; - Seiton = Organização; - Seiso = Limpeza; - Seiketsu = Padronização; - Shitsuke = Disciplina. Kaizen: O Kaizen é formado através de KAI, que significa modificar e ZEN que significa para melhor. O Kaizen foi introduzido na administração com o intuito de trazer o conceito da necessidade da melhoria contínua dos gerentes e dos operários. Poka-yoke: Poka-yoke significa à prova de erros, é uma técnica que trabalha evitando a ocorrência de defeitos em processos de fabricação. Existem dois modelos de Poka-yoke: a de controle e a de advertência. A de controle acontece quando a linha de produção para no momento em que a causa do erro é detectada. Já a de advertência emite um alarme ou sinalização para que os operadores possam tomar as devidas providências. 4.2 Proposta de melhoria para a empresa AMD. Layout: Para maximização da produtividade da empresa AMD, optamos pela troca dos maquinários e utilização de um layout baseado no arranjo físico por produto. Figura 4 – Layout por produto. Fonte: MARTINS, Petrônio G; LAUGENI, Fernando Piero. Administração da Produção. 2º Edição. São Paulo: Saraiva,2005. Características da Gestão de materiais: Organização da área de materiais: Os materiais serão armazenado no almoxarifado coberto, separados por prateleira, onde os materiais menores ficaram nas primeiras prateleiras e os materiais maiores ao fundo do armazém. Análise das necessidades dos clientes: As necessidades dos cliente ainda serão conforme a demanda do mercado, colocadas na empresa pelos vendedores interno e externos. Diariamente a produção deverá analisar um relatório de demanda que deve ser extraído do sistema ERP pelos administradores de contrato. Reposição de materiais: A reposição de materiais classe A e B serão feitas através do MRP, que gerará uma necessidade que deverá ser suprima pelo processo de compra normal (cotação e colocação de pedido). A reposição dos materiais classe C (parafuso, porca e arruela por exemplo) deverá ter uma reposição diferenciada, através do estoque de segurança, quando estas peças chegarem a um limite (o estoque de parafuso atingir a 50 peças) o sistema emitirá uma requisição de compra que será convertida em pedido, antes que o estoque chegue a zero, evitando a parada da produção. Recebimento de materiais: O recebimento de materiais será realizada pelo almoxarifado, que deverá integrar uma pessoa com formação básica em qualidade, para avaliar no momento da entrega da matéria-prima a qualidade da mesma, evitando retrabalhos e modificações no meio da fabricação de um produto final. Armazenamento de materiais: Um levantamento do estoque atual deve ser realizado, para analisarmos os itens que se tornaram obsoletos, visando redução dos custos atuais com a locação de área. Um estoque estratégico deverá ser montado para aqueles itens que possuem um lead time crítico. Com esse levantamento analisaremos quais tipos de móveis poderemos montar com um lead time diferenciado para divulgação de uma promoção. Os itens de baixíssimo custo (parafuso, arruelas e porcas) ficaram organizados na fábricas perto do operador. Classificação ABC no almoxarifado e em compras: A Classificação ABC será utilizada para classificar os materiais conforme o custo de compra. Distribuição física: A distribuição física será realizada por transporte rodoviário. Compras deverá desenvolver um prestador de serviço qualificado, que trabalhe com transporte fracionado, para economizarmos no frete e ganharmos margem nos projetos sem prejudicar o produto final. E em um futuro aconselhamos a empresa adquirir um caminhão VUC, para realizar a entrega dos produtos, no caminhão estariam o motorista, um montador e um auxiliar, para melhorar a eficiência na entrega e montagem dos móveis. Aspectos de compras: O setor de compras deverá integrar o conhecimentode gestão ao seu dia-a-dia, deixando de ser um setor colocador de pedidos, para um área fundamental na melhoria do valor e margem dos projetos vendidos. Este setor será responsável por realizar novos contratos e desenvolvimento de novos fornecedores, visando redução de custo e agregar benefícios a mais a empresa, como condições de pagamento de 30 para 45 ou 60 dias, modelos de entrega diferenciados e valor redução do valor para produtos adquiridos em certos lotes. Melhoria no SGI da AMD: Acreditamos que para melhorar o SGI da empresa AMD, a organização primeiramente deve estar disposta as mudanças e seguir a consultoria prestada pelos Alunos da Anhanguera. Passar a mensagem de mudança e melhoria contínua aos seus funcionários também se faz importante, visando e solicitando o engajamento de todos no aumento da produtividade da empresa. Se possível contratar um gerente com base em gestão para que os processos não se percam, investir na atualização constante dos processos e em um sistema ERP especializado. Técnicas Japonesas para a empresa AMD: Nós aconselhamos a empresa AMD a investir e implementar as seguintes técnicas: 5S – Housekeeping; Kaizen Poka-yoke REFERÊNCIAS Para a elaboração deste trabalho foram utilizados os sites abaixo e os sites sugeridos para pesquisa na ATPS. Livros: MARTINS, Petrônio G; LAUGENI, Fernando Piero. Administração da Produção. 2º Edição. São Paulo: Saraiva,2005. SLACK, N; CHAMBERS, Stuart; JHONSTON, Robert. Administração da Produção. 3º Edição. São Paulo: Editora Atlas, 2009. Trabalhos: RODRIGUES, Gisela Gonzaga; PIZZOLATO, Nélio Domingues. Centros de Distribuição: armazenagem estratégica. Ouro Preto – MG: XXIII Encontro Nacional da Engenharia de Produção – ENGEP, 2003. Acervos On-Line: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/Apostila_Curso_Almoxa rifado_1260476807.pdf
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