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AV1-atividade contextualizada-Semiótica e Semântica do Português-passei direto

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GRUPO SER EDUCACIONAL
CURSO: Segunda Licenciatura Em Letras - Português
DISCILPINA: Semiótica e Semântica do Português 
AV1 - Atividade Contextualizada
Conteúdo do exercício
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Metodologia Ativa - Resolução de problemas: o objetivo dessa atividade é instigar a resolução de problemas com base no que foi estudado nesta disciplina. Aqui você deve explorar as possibilidades da metodologia ativa na contextualização do assunto proposto, para a solução de problemas.
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Preparado(a)? Vamos começar!
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Sabemos que Semiótica é a Ciência dos signos. Sendo assim, esta visão teorizada por Peirce se afasta da percepção de Saussure, quem preferiu cientificar a Linguística, e alocá-la nos domínios da Semiologia. Assim, entendeu o signo com sua significação dual, diferentemente de Peirce, que pensou em um modelo triádico. Mas certamente o estudo de Peirce tem um valor incontestável por, além de ver o signo com três disposições, ter compreendido a linguagem como qualquer fenômeno, coisa, elemento, que nos veicula informação, sentidos. Haverá, então, signos no interior de uma linguagem verbalizada e no interior da linguagem não-verbalizada.
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Considerando o enunciado acima, sua atividade de hoje consiste em contemplar, à luz da Semiótica, o desenho elaborado, na imagem abaixo, com o fim de, posteriormente, responder às seguintes questões:
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1) Quais as impressões imediatas, as sensações primeiras, daquilo que você vê? 
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2) Há indícios que acusam o tipo de autor que desenhou? quais? 
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3) Há componentes, neste desenho, que podem ser nomeados? 
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4) A relação entre integrantes do desenho veicula algum significado? Comente. 
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5) É possível você resumir o(s) significado(s) daquilo que observa por meio de uma palavra apenas? Qual?
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Figura 1 - https://www.freepik.es/foto-gratis/dibujo-padre-e-hijo-papel_4048321.htm#page=1&query=dibujos%20hechos%20por%20ni%C3%B1o&position=11
Nota 5/5
ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA – AV1
As crianças no estágio da Educação Infantil, utilizam o desenho como uma linguagem da expressão dos sentimentos, os quais ela ainda não consegue expor por meio da fala, ou mesmo pela linguagem escrita. Assim, o desenho é uma forma de expressão subjetiva, do desenvolvimento cognitivo e emocional delas.
Para Perondi (2001), os desenhos podem ser inspirados por circunstâncias não previsíveis, porém, frequentemente eles se relacionam por acontecimentos próximos ou por situações similares às experiências já vividas. Nesse sentido, o autor enfatiza que muitas crianças desenham os aspectos que consideram relevantes na sua vivência familiar, escolar ou social.
Desta forma, as impressões imediatas do desenho em análise mostram que ele relata as observações de uma criança, que se espelha feliz pelo sorriso e pelas variedades de cores utilizada. Ademais, neste desenho, podemos nomear um pai e um filho, em um dia alegre e ensolarado. Porém, o primeiro com trajes de trabalho, representado por uma gravata, e o filho um pouco distante, com roupa informal, em um dia normal. Também observamos a representação de céu e terra, desenho organizado sugerindo ser de uma criança entre sete a nove anos.
No entanto, como aponta Ferreira (2001), a interpretação do desenho da criança depende do ponto de vista do intérprete. A autora afirma que o desenho da criança é um reservatório de significados possíveis, do desconhecido. Daí a importância da própria criança falar sobre sua própria produção para melhor compreender seu significado.
Cabe ressaltar, que a criança passa por desenvolvimento e amadurecimento cognitivo, afetivo, social e emocional, o grafismo também. Portanto, por meio do desenho, identificamos os estágios de desenvolvimento, segundo Lowenfeld (1970) em sua clássica obra: o desenvolvimento da Capacidade Criadora, estabelece quatro fases evolutivas para o desenho infantil: A primeira é a fase das garatujas de dois a quatro anos, que se divide em três etapas: Garatuja desordenada, ordenada e nomeada, a criança não tem consciência da relação traço-gesto; na fase da garatuja ordenada, a criança descobre que há uma relação do seu gesto com os traços que faz no papel; na etapa da garatuja nomeada, a criança representa o objeto concreto, anuncia o que vai fazer, descreve o que fez, relaciona o desenho com o que vê ou viu, sendo que o significado do seu desenho só é inteligível para ela mesma. Começa a dar forma à figura do ser humano. Já na segunda fase, pré-esquemática de quatro a sete anos, o desenho passa para uma configuração representativa definida com formas mais elaboradas. Por volta dos seis anos pode chegar até a desenhar uma figura humana bem formada. Enquanto, a terceira fase é a esquemática de sete a nove anos, a representação das figuras humanas evolui em complexibilidade e organização. Nessa fase ela já possui uma linha de base e, portanto, é capaz de fazer uma linha de terra e colocar o que é da terra na terra como as árvores e as casas, e o que é do céu no céu como as nuvens e o sol. Finalmente, na quarta fase é a do realismo, que ocorre dos nove aos doze anos, ou seja, é o momento em que a criança descobre que ela faz parte de uma sociedade. Desenvolve maior consciência visual e, portanto, não produz mais exageros, nem faz omissões para expressar suas próprias emoções. Muitas vezes, por já possuir o domínio da escrita e boa argumentação verbal, abandona o desenho como forma de expressão subjetiva.
Por fim, o desenho proporciona às crianças oportunidades que lhes permitem expressar seus sentimentos sobre algo no presente e podem até mostrar sua ansiedade e medo. Por isso, é considerado de extrema importância no desenvolvimento, pois contribui para uma infinidade de lições e experiências para o desenvolvimento físico e emocional.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
PERONDI, D. Processo de alfabetização e desenvolvimento do grafismo infantil. Caxias do Sul: EDUCS, 2001.
FERREIRA, S. Imaginação e linguagem no desenho da criança. Campinas: Papirus, 2001.
LOWENFELD, V. Desenvolvimento da capacidade criadora. São Paulo, Mestre Jou, 1970.

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