Buscar

3 - Urolitíase

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Litíase urinária 
Etiologia 
• Excreção excessiva de substâncias cristalizáveis 
• Alteração do pH 
− Alcalino (fosfato de amônio magnesiano) 
− Ácido (ácido úrico) 
• Inibidores da cristalização diminuídos ou ausentes 
• Proteínas (matriz) 
• Estase urinária 
Fatores de risco 
• Intrínsecos 
− Hereditáriedade 
− Idade 
− Sexo 
− Obstrução 
− Corpos estranhos 
• Extrínsecos 
− Clima 
− Água 
− Dieta 
− Medicamentos 
Litíase urinária 
Tipos de cálculo 
• Oxalato de cálcio ou mistos (70%) 
• Fosfato de cálcio puro, fosfato amoníaco magnesiano, ácido 
úrico, cistina etc (30%) 
Cálculos de cálcio 
• Hipercalciúria absortiva (30%) – é a pessoa que tem uma 
grande absorção de cálcio no intestino e, consequente-
mente, uma grande quantidade de cálcio na urina. Deve-se 
fazer testes diminuindo a quantidade de cálcio na dieta. 
Tipo 1 Independente da dieta 
Tipo 2 Dependente da dieta 
Tipo 3 
Independente da dieta, mas associada a hipo-
fosfatemia, que estimula a absorção de cálcio 
no intestino pela vitamina D. 
• Hipercalciúria por efeito renal (”leak renal”) 
• Hiperparatireoidismo 
• Hiperuricosúria – excesso de ácido úrico na urina. 
• Hiperoxalúria – mais frequente em pacientes com problemas 
intestinais. 
• Hipocitratúria – falta de citrato. 
Cálculos de ácido úrico 
• Hiperuricemia 
• Ingesta de purinas 
• Fármacos uricosúricos (principalmente, tiazídicos) 
Cálculos de estruvita 
• Cálculo misto, decorrente de infecção bacteriana 
• Infecção: Proteus mirabilis, Pseudomonas, klebsiella, provi-
dentia, Estafilococcos, Micoplasma 
• Cálculos coraliformes (em formato de coral) 
• Ocupa toda a cavidade renal 
Cálculos de cistina 
• Defeito inato do metabolismo: cistina, ornitina, lisina, argi-
nina (autossômico recessivo) 
Quadro clínico 
• Dor: pode variar conforme a forma e tamanho do cálculo 
• Hematúria: 
• Infecção 
• Febre, calafrios 
• Náuseas e vômitos 
• Plenitude pós-miccional (quando o cálculo no ureter distal) 
Diagnóstico 
• Anamnese e Exames complementares 
Exames complementares 
• Avaliação laboratorial: 
− Sumario de urina: leucocitúria, hematúria 
− Hemograma 
− Escórias nitrogenadas (ureia e creatinina) etc 
• Tomografia computadorizada (padrão-ouro) 
− Sem contraste 
• Radiografia simples do abdome + Ultrassonografia 
• Pielografia retrógrada 
Tratamento clínico 
Conservador 
• Alívio da dor: 
− Analgésico 
− antiespasmódico 
− AINE (dipirona + escopolamina paracetamol...) 
− Opioide – depende do nível da dor (tramadol, codenína, 
morfina...) 
• Hidratação e entiemético 
• Antibioticoterapia (?) 
− Leucocitúria + Dor → fazer cultura de urina 
• Relaxamento do ureter distal: tamsulosina 
Cirurgias laparoscópicas 
• Alívio da obstrução: cateter duplo J 
• Litotripsia externa por ondas de choque (em desuso) 
• Ureterorrenolitotripsia 
• Nefrolitotripsia percutânea – cálculos coraliformes, cálculos 
grandes (maior que 1,5 cm) e sintomáticos 
 
Cateter Duplo J 
 
Ureterorrenolitotripsia 
 
Nefrolitotripsia percutânea 
 
 
 
 
 
Cirurgias convencionais 
• RINS: 
− Pielolitotomia 
− Nefrolitotomia anatrófica 
− Nefrectomia parcial 
• URETER: 
− Ureterolitotomia 
• BEXIGA: 
− Cistolitotomia

Outros materiais