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AULA 01 UNIP TREINAMENTO PERSONALIZADO E MUSCULAÇÃO

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Músculo esquelético
PROF. ª . SOCORRO FERNANDA COUTINHO DOS SANTOS
Introdução
Possuímos cerca de 40% do peso corporal total
constituído de músculos esqueléticos;
As principais funções dos músculos são a manutenção da
postura e o controle dos movimentos corporais, mas eles
também têm fundamental importância na homeostasia,
devido a sua capacidade de armazenar e transformar
energia.
Introdução 
Para exercer sua função durante o movimento
corporal, os músculos interagem com ossos,
tendões e articulações;
Os músculos, usualmente, prendem-se aos ossos
por tendões constituídos por colágeno e são
conectados entre si por articulações, o que permite
a contração muscular movimentar o esqueleto.
Introdução 
Eles são classificados quanto a sua origem, inserção,
forma e arranjo, função e ação.
➢ Origem
A origem é a inserção proximal do músculo, que fica mais
próximo ao tronco;
➢ Inserção
Inserção distal, que fica mais distante do tronco.
Forma e arranjo 
• Quando o músculo possui comprimento maior
que sua largura, é chamado de músculo longo;
• Quando há equivalência entre comprimento e
largura muscular, é denominado de músculo
largo;
• O músculo curto apresenta equivalência entre
comprimento e largura, porém, tem tamanho
reduzido.
Função 
➢ Agonista
Principal músculo responsável pelo movimento;
➢ Antagonista
Músculos que se opõem à ação do agonista,
realiza a ação oposta;
➢ Sinergista
Músculo auxiliar do agonista durante o
movimento.
Função
➢ Estabilizadores
Chamados de fixadores e sustentadores, são responsáveis por
estabilizar uma articulação para que o músculo principal realize o
movimento;
➢ Neutralizadores
Previnem uma ação muscular indesejada durante a ação de um
determinado músculo;
Quando um músculo é capaz de realizar dois movimentos, mas apenas
um é desejado, um músculo neutralizador impede que o movimento
indesejado aconteça.
Estrutura musculoesquelético 
O sistema musculoesquelético funciona em conjunto como uma única
unidade, durante o processo de contração muscular;
É formado por uma organização hierárquica de várias estruturas que,
juntas, determinam a sequência de eventos responsáveis pelo
movimento corporal.
Estrutura 
musculoesquelético 
➢ Musculoesquelético
Macroestrutura responsável por transmitir a
tensão para o tendão, este puxa o osso,
movimentando o esqueleto;
➢ Fascículos
Unidade formada por tecido conectivo que
envolve as fibras musculares.
Estrutura 
musculoesquelético
➢ Epimísio
Camada externa que envolve todo músculo;
➢ Perimísio
Camada de tecido que envolve o feixe muscular;
➢ Endomísio
Penetra no interior de cada fascículo e separa as fibras
musculares individualmente.
Estrutura musculoesquelético
O epimísio, o perimísio e o endomísio consiste em
tecido conjuntivo não modelado;
São contínuos com o tecido conjuntivo que fixa os
músculos esqueléticos a outras estruturas como
ossos e outros músculos;
Todas as três camadas de tecido conjuntivo podem
se estender além das fibras musculares para
formar um tendão que conecta um músculo ao
periósteo de um osso.
Estrutura 
musculoesquelético
Quando os elementos de
tecido conjuntivo se
estendem como uma lâmina
larga e plana, observamos o
que chamamos de
aponeurose.
Estrutura 
musculoesquelético 
➢ Fibras musculares
Estruturas formadas por membrana basal,
sarcolema e sarcoplasma, além de estruturas
intracelulares como o retículo sarcoplasmático,
cisternas terminais, túbulos transversos e as
miofibrilas;
As fibras musculares são constituídas por núcleos e
células satélites;
A unidade contrátil do músculo é o sarcômero.
Fibra 
muscular
Estrutura da fibra 
muscular 
➢ Retículo sarcoplasmático
Envolve cada miofibrila em uma série de renda e é
conhecido como uma forma de retículo
endoplasmático modificado;
Sua função é liberar íons de cálcio (Ca²+) durante a
contração muscular;
➢ Cisternas terminais
Regiões alargadas nas extremidades dos retículos
sarcoplasmáticos. São responsáveis por armazenar
cálcio.
Estrutura da fibra 
muscular 
➢ Túbulos transversos
Rede ramificada e adjacente às
cisternas terminais, conhecidos
também como túbulos T;
Possuem a função de conduzir o
impulso elétrico do exterior para o
interior da célula muscular.
Estrutura 
musculoesquelético 
➢ Miofibrilas
São estruturas contráteis da fibra muscular, formadas
pelas proteínas contráteis actina e miosina, as proteínas
regulatórias troponina e tropomiosina e as proteínas
acessórias titina e nebulina;
São organizadas em uma única unidade (sarcômero).
Estrutura da miofibrila 
➢ Miosina a actina
A miosina é uma proteína composta de cadeias de proteínas que se
entrelaçam, formando duas cabeças, uma cauda e uma região elástica flexível
(que permite o movimento) constituindo um filamento grosso;
A actina são proteínas globulares que, ligadas entre si, formam os filamentos
finos;
Cada molécula de actina possui um sítio de ligação para a miosina, enquanto
uma cabeça da miosina possui um sítio de ligação com actina e, na outra
cabeça, um sitio de ligação com a molécula de adenosina trifosfato (ATP).
Estrutura da miofibrila
➢ Titina e nebulina
São proteínas responsáveis pelo alinhamento adequado dos
sarcômero;
A titina é uma proteína elástica que estabiliza os filamentos
contráteis, principalmente os filamentos grossos, e permite que o
músculo estirado retorne ao seu comprimento de repouso;
A nebulina, proteína não elástica, além de auxiliar a titina, assegura
o alinhamento dos filamentos finos formados por actina.
Estrutura da miofibrila
➢ Sarcômero
Cada repetição seriada de unidades estruturais formadas por arranjo dos
filamentos finos e grossos da miofibrila é denominado sarcômero;
Quando examinado microscopicamente, cada sarcômero é constituído por:
banda I (formado somente por filamentos finos), banda A (somente filamentos
grossos no centro e filamentos finos e grossos nas bordas externas), zona
H (formado somente por filamentos grossos), linha M (formado por
filamentos grossos unidos pelas proteínas acessórias) e linha Z (estruturas
proteicas em zigue-zague que fixam os filamentos finos). Cada estrutura
que fica entre duas linhas Z é denominada um sarcômero.
Tipos de fibras 
musculares
Tipos de fibras musculares
Os músculos são compostos por longas células
denominadas fibras musculares, mas não existe
apenas um único tipo dessa célula;
Nossos músculos podem ser formados por
diferentes tipos de fibras musculares cujas
capacidades contráteis e de metabolismo
influenciam a função do músculo em relação à força,
rapidez e resistência à fadiga em cada movimento.
Tipos de 
fibras 
musculares
Diferentes características do movimento são
determinadas pelas diferentes propriedades das
fibras musculares;
Os tipos de células musculares diferem entre
si em relação ao mecanismo de obtenção de
energia, ou seja, seu metabolismo energético;
A forma como é gerada energia nas células
musculares vai influenciar a função do músculo
e o tipo de movimento gerado.
Tipos de fibras 
musculares
As fibras musculares podem ter um
metabolismo energético predominante, ou
seja, estar adaptada a seguir mais uma via
que outra na obtenção de energia;
Com isso, formam-se grupos diferentes de
fibras musculares que são classificadas de
acordo com seu funcionamento e estão
relacionadas aos tipos de exercício.
Tipos de fibras musculares
Os diferentes tipos de fibras musculares podem
ser agrupadas em três grandes grupos:
• Fibras musculares lentas;
• Fibras musculares intermediárias;
• Fibras musculares rápidas.
Fibras 
musculares 
lentas
As fibras musculares lentas também chamadas de
fibras musculares do tipo I, fibras musculares
vermelhas, aeróbicas ou ainda oxidativas,
denominações referentes ao seu metabolismo,
morfologia e funcionamento;
Seu metabolismo energético é caracterizado pela
respiração celular (ou aeróbica), principalmente,
e isso é o que vai determinarsuas características
diferenciais.
Fibras musculares lentas
➢ Morfologia
Por serem dependentes da disponibilidade de oxigênio para geração de energia:
• Possuem maior vascularização (maior presença de capilares sanguíneos);
• Maior quantidade de mitocôndrias (organelas da respiração celular);
• Maior quantidade de proteínas globulares denominadas mioglobinas;
• Apresentam pequeno diâmetro e são menores se comparadas às fibras
musculares rápidas.
Fibras musculares lentas
A função das mioglobinas é transportar e estocar
oxigênio aumentando a disponibilidade de oxigênio
para as mitocôndrias durante o processo de
respiração;
As mioglobinas possuem ferro em sua estrutura
conferindo às fibras musculares lentas aspecto
mais avermelhado.
As propriedades das fibras tipo I são
consequências do seu metabolismo aeróbico
(obtenção de energia (ATP) através do
processo lento de respiração celular);
essas células apresentam:
• Geração de energia aeróbica;
• Grande números de enzimas oxidativas.
Fibras 
musculares 
lentas
Fibras musculares lentas
• Alta capacidade de oxidar (queimar, consumir) gordura,
carboidratos e até mesmo ácido lático;
• Baixa capacidade de liberar íon cálcio e baixa atividade da
enzima miosina ATPase, que são responsáveis basicamente
pela velocidade de contração e relaxamento dos músculos: as
fibras tipo I têm velocidade de contração menor;
• Menor potência máxima de contração;
• Baixa capacidade de gerar força e baixa fatigabilidade (maior
resistência à fadiga).
Fibras musculares lentas
• Essas células apresentam grande resistência à fadiga possibilitando maior
duração da ação muscular;
• São adaptadas para a resistência de contração, vantagem para atividades
prolongadas e contínuas, esforços duradouros de minutos a horas.
Fibras musculares lentas
Estão presentes em grande quantidade nos
músculos responsáveis por sustentação e
resistência, cuja respostas aos estímulos
ocorre lentamente, o que fornece maior
quantidade de energia e por mais tempo.
Fibras 
musculares 
rápidas
As fibras musculares rápidas são
denominadas fisiologicamente como fibras
musculares do tipo II;
As fibras musculares rápidas propriamente
ditas são as do tipo IIb;
As fibras musculares rápidas são também
conhecidas como fibras musculares
brancas, anaeróbicas ou glicolíticas.
As fibras musculares do tipo IIb caracterizam-se por um metabolismo não
dependente de oxigênio denominado fermentação lática que segue a via
glicolítica;
As moléculas de glicose são metabolizadas rapidamente, porém de forma
incompleta gerando além de ATP, moléculas orgânicas como o ácido lático;
A produção de energia por essas fibras é rápida por ser um processo mais
simples, porém é também limitada porque não há resistência à fadiga e
produz ATP em menor quantidade.
Fibras musculares rápidas
Fibras musculares rápidas
➢ Morfologia
São maiores em diâmetro;
Apresentam menor vascularização (menor número de capilares
sanguíneos);
Apresentam pequena quantidade de mitocôndrias e mioglobinas, e
consequentemente têm aspecto mais pálido, de cor vermelho mais claro
ou esbranquiçado;
Sua reserva de glicose é maior com grande quantidade de grânulos de
glicogênio (reservatório) que permite acesso rápido de glicose para
fermentação.
Fibras musculares rápidas
➢ Propriedades
• Alta atividade de miosina ATPase e alta liberação e captação de cálcio, ou seja, alta
velocidade de contração;
• Maior capacidade de gerar força;
• Fatigabilidade alta ou moderada;
• Maior potência máxima de contração;
• Mais enzimas glicolíticas (glicólise e fermentação), que intensificam metabolismo de
carboidratos.
Fibras musculares rápidas
➢ Funcionamento
Principal característica é a velocidade e força;
Exercício com alta intensidade e pouca
duração;
São capazes de fornecer grande quantidade de
potência, mas suportam apenas alguns
segundos ou poucos minutos de trabalho,
porque não são resistentes a fadiga;
Compõem músculos com prioridade de
contração rápida e forte.
Fibras musculares 
intermediárias
As fibras musculares intermediárias (tipo IIa)
são também conhecidas como fibras
musculares rápidas resistentes à fadiga e
possuem características intermediárias entre
fibras do tipo I e IIb, características
transicionais.
Fibras 
musculares 
intermediárias
Apresentam além de metabolismo glicolítico,
capacidade oxidativa desenvolvida e resistência à
fadiga;
Apresentam morfologia e propriedades semelhantes
às fibras musculares IIb com acréscimo de que
possuem compostos fosfagênios, como a
fosfocreatina, e enzima creatina fosfoquinase (CPK),
que participam do sistema do fosfato e garante, de
modo limitado, rápida ressíntese de moléculas de
ATP.
Fibras musculares 
intermediárias
Em exercício de segundos, o sistema fosfato é o principal
fornecedor de energia à célula muscular, porque é
imediato;
Quando a duração da atividade física aumenta para alguns
minutos, o sistema fosfato já está esgotado e o sistema de
fermentação lática ganha importância;
Nesse estado, não só fibras musculares rápidas mas
também as intermediárias estão atuando no músculo, por
exemplo na musculação e também natação.
1. As fibras musculares lentas são as primeiras a serem recrutadas,
independente da intensidade requerida pela atividade física;
2. Se houver necessidade de fornecimento rápido de energia e grande
potência de contração, as fibras rápidas (IIa e IIb) entram em ação.
Recrutamento de fibras musculares
Recrutamento de fibras musculares
3. Se o movimento continuar, as fibras de contração rápida entram logo em fadiga
(acabam os estoques de fosfocreatina e acumula ácido lático);
As de contração lenta então é que ficam responsáveis por fornecer energia para manter
a atividade muscular;
As fibras musculares tipo I persistem fornecendo energia a partir da oxidação de
gorduras e ácido lático (produzido pelas fibras musculares rápidas); as reservas de
glicogênio não é o substrato preferencial.
Tipos de fibras musculares
Tipos de 
fibras 
musculares
Tipos de fibras musculares
Tipos de fibras musculares

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