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Saúde do homem

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SAÚDE DO HOMEM 
Homens brasileiros morrem (em média) 7 anos mais cedo 
que as mulheres. 
• Embora seja alvo da PNAISH – Política Nacional de 
Atenção Integral à Saúde do Homem, a saúde masculina 
continua a ser um tem desafiador para a APS. 
• Para muitos homens, procurar a UBS é demonstrar sinal 
de vulnerabilidade que afeta sua masculinidade. 
 • Não se deve abordar a saúde do homem apenas com 
foco nas doenças mais prevalentes ou por meio de 
campanhas. As políticas de saúde historicamente 
privilegiaram mulheres e crianças. 
• É preciso conhecer as peculiaridades do homem. Boa 
parte de sua mortalidade é por causas evitáveis, muitas 
relacionadas a comportamentos correspondentes a um 
estereótipo tradicional de masculinidade. 
PNAISH – Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do 
Homem (2009), comtempla homens entre 20 e 59 anos. 
Abrange 5 eixos: 
1. Acesso e Acolhimento 
2. Saúde sexual e reprodutiva 
 3. Paternidade e cuidado 
4. Doenças Prevalentes na população masculina 
5. Prevenção de acidentes e violência 
MORTALIDADE MASCULINA 
 
 
DOENÇAS TESTICULARES E ESCROTAIS 
Queixas testiculares devem ser avaliados com rapidez, 
devido à gravidade de alguns desfechos. 
• Escroto agudo: presença de dor e edema escrotal súbitos. 
• É sempre situação de urgência. 
• Na dor testicular aguda, deve se sempre pensar na 
hipótese de torção testicular. 
• Compreende torção de cordão espermático, torção de 
apêndices testiculares e epididimites/orquiepididimites. 
• Desconforto escrotal crônico: varicocele e neoplasia 
testicular. 
• Massas escrotais não dolorosas: 
• Podem ser císticas (hidrocele, espermatocele, 
hematocele) ou sólidas (hérnia inguino-escrotal, tumores 
de epidídimo, cordão espermático e túnica albugínea). 
• Exames complementares: não devem atrasar a avaliação 
cirúrgica nas suspeitas de torção. 
• Torção testicular: mais comum em jovens, sendo o pico 
entre 12 e 18 anos. Raro após 35 anos. 
• Não examinar os testículos é um erro comum. 
PROBLEMAS PROSTÁTICOS 
• A queixa mais frequente em pacientes com problemas 
prostáticos é a dificuldade para urinar. ABP – Aumento 
benigno da próstata é o termo atual. Ocorre em 40% 
homens > 50a e 90% > 80a. 
• 70% dos portadores de ABP podem ser tratados 
clinicamente. 
• Tratamento de 1a escolha: Alfabloqueadores (doxazosina, 
tansulosina). Inibidores da 5 alfa redutase (finasterida, 
dutasterida) também podem ser usados. Prostatite aguda: 
Pode ser considerada um tipo de ITU. Etiologia mais 
comum: Escherichia coli Tratamento com ATBs (SMT-TMP, 
quinolonas ou tetraciclinas). 
• Prostatite crônica bacteriana: causa mais comum de ITUs 
recorrentes em homens. Próstata endurecida, dolorosa e 
aumentada ao toque retal. Tratar com SMT-TMP de 4 a 12 
semanas. 
• Prostatite crônica não bacteriana / Sindrome da dor 
pélvica crônica: etiologia não foi estabelecida; é um desafio 
para a prática clínica e o tratamento é controverso 
• Câncer de próstata: o diagnóstico é por biópsia 
• PSA: assunto extremamente controverso. Nos USA 
atualmente enfatiza se que a decisão de rastrear ou não, 
deve ser feita após discussão individualizada. Não há 
consenso no manejo na “era do PSA” 
NOVEMBRO AZUL 
• Rastreamento PSA, tem pouco ou nenhum impacto sobre 
a mortalidade pela neoplasia e 
• Nenhum impacto sobre a mortalidade geral dos homens 
que realizam 
• Mas está associado a tratamentos que tem como 
sequelas a disfunção erétil e a incontinência urinária. 
 
NOVEMBRO AZUL, COMO APROVEITAR? 
Oferecer atividades que de fato ajudam a população do 
homem: 
• Rastreamento de etilismo 
• Rastreamento de Tabagismo e abuso de drogas 
• Medidas de HAS 
• Rastreamento de diabetes em homens hipertensos 
• Controle de Obesidade 
• Sorologias para vírus da imunodeficiência humana 
e sífilis 
DISFUNÇÕES SEXUAIS 
DISFUNÇÃO ERÉTIL: 
• Frequentemente associada a doenças 
cardiovasculares. 
• Mudança de hábitos de vida (atividade física, 
cessação do tabagismo) têm impacto significativo. 
• Tratamento de 1a escolha são os inibidores da 
fosfodiesterase-5 (sildenafil, tadalafil, vardenafil). 
DIMINUIÇÃO DA LIBIDO: 
• Bupropiona pode aumentar o desejo sexual, 
mesmo na ausência de depressão e pode ser 
associada a outros antidepressivos caso a 
disfunção seja pelo uso destes. 
EJACULAÇÃO PRECOCE: 
• Técnicas de abordagem comportamental 
demonstraram benefícios. 
• O tratamento farmacológico de 1a escolha são 
antidepressivos inibidores seletivos da recaptação 
de serotonina (ISRS). Ex: Paroxetina

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