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APX3_Prática de Ensino II_2022 1_14 06

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Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades
Faculdade de Educação / Coordenação das Licenciaturas – EAD
Texto 1)
O que é recomposição de aprendizagens e como ela acontece no dia a dia das escolas públicas
A pandemia intensificou desafios que já existiam na Educação, e agora é necessário articular ações para reordenar e impulsionar as aprendizagens
A Lei do Novo Ensino Médio, em 2017, trouxe mudanças estruturais para a etapa. Naquele momento, previa-se uma implementação em até cinco anos após a homologação do marco legal, ou seja, em 2022. O que ninguém imaginava é que teríamos uma pandemia no meio do caminho. Com isso, o calendário foi alterado – em 2022, as novidades são obrigatórias para o 1º ano do Ensino Médio; em 2023, amplia-se para o 2º ano; e, em 2024, para todos os alunos.
Os gestores se preocupam não só em auxiliar a adaptação dos alunos à nova estrutura, mas também em garantir a formação continuada dos professores. Semanalmente, nas escolas, são realizadas rodas de conversas, atividades variadas e momentos de estudo para garantir que os educadores estejam preparados para lidar com os novos desafios da transição – especialmente no contexto atual, que, além da implementação do Novo Ensino Médio, também demanda ações para a recomposição de aprendizagens.
Muito antes da covid-19, a Educação pública brasileira já enfrentava graves problemas. Dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e Cenpec Educação indicavam que, no ano anterior à pandemia, mais de 1 milhão de crianças e adolescentes brasileiros em idade escolar estavam fora das escolas.
Além disso, um estudo do Todos Pela Educação mostrou que, até 2019, 61,1% dos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental possuíam nível de proficiência adequada em Língua Portuguesa e pouco mais da metade (51,5%) obtiveram a proficiência esperada em Matemática. O cenário apontava melhora em relação às dez últimas edições do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), mas também indicava que ainda havia muito trabalho a ser feito.
“A garantia do Direito à Educação e as próprias lacunas na aprendizagem já nos preocupavam há muito tempo. Agora, na pandemia, elas se tornaram absurdamente evidentes”, enfatiza Alice Andres Ribeiro, diretora de articulação do Movimento pela Base, rede não governamental e apartidária que desde 2013 se dedica à construção e implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do Novo Ensino Médio. Para se ter uma ideia, segundo o estudo do Unicef e Cenpec Educação, cerca de 5 milhões de crianças e adolescentes estavam sem acesso à Educação no Brasil em novembro de 2020, já no período pandêmico – “uma cifra quase inimaginável”, nas palavras da especialista.
É nesse contexto que tem início o período letivo de 2022, dessa vez de forma mais próxima à de um ano regular. Uma pesquisa respondida por mais de 10 mil professores no site de NOVA ESCOLA indicou que 80% desses educadores e gestores já estão no esquema tradicional de aulas presenciais. Eles se vêem agora diante de todos esses complexos desafios.
Assim, torna-se cada vez mais presente nas redes, secretarias e escolas a discussão em torno da recomposição de aprendizagens. Essa perspectiva envolve iniciativas com foco no protagonismo e no desenvolvimento dos alunos, indo além da mera ‘recuperação de aprendizagem’ devido às dificuldades trazidas pela pandemia.
Definição do conceito e principais estratégias
“A recomposição de aprendizagem é como um grande guarda-chuva, que envolve olhar para múltiplos aspectos”, explica Sonia Guaraldo, consultora pedagógica e especialista em formação continuada no Instituto Gesto. “Havia uma lógica na Educação até 2019, e a pandemia mudou tudo. Agora, é preciso justamente reordenar, mas não basta só ‘voltar ao que era antes’, é preciso voltar melhorando, prestando atenção às coisas que devemos olhar. É por isso que falamos em ‘recomposição’”.
Essa visão ampliada, segundo Sonia, inclui diversas frentes. “Não se trata de um projeto ou proposta apenas. A recomposição tem que ser a grande proposta das secretarias e engloba tópicos como avaliação, currículo, formação continuada e acompanhamento pedagógico”, exemplifica. “É preciso olhar para tudo: habilidades não consolidadas e o que foi ou não oferecido no período pandêmico. Analisar o que não foi consolidado e, depois de tudo isso, construir estratégias para recompor as aprendizagens, traçando grandes diretrizes”.
Autor: Victor Santos
Publicado em: 31/05/2022
Fonte: Nova Escola
Questão 1)
a) Conforme apontado no texto, durante os últimos anos, as redes de ensino tiveram o desafio de adaptar seus currículos às exigências da BNCC. A Lei do Novo Ensino Médio, em 2017, trouxe mudanças estruturais para a etapa. Previa-se uma implementação em até cinco anos após a homologação do marco legal, ou seja, em 2022.
Explique a importância da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) na nova estruturação das redes de ensino e como podemos relacioná-la com os estudos do currículo. Apresente dois argumentos que embasam a sua resposta. (valor: 2,0 pontos)
É evidente que com a situação atual da educação após pandemia, os profissionais, as escolas e os representantes deverão tomar medidas para se estabelecer estratégias que reformulem a educação. No processo dessa reforma na educação, deve se ter alguns cuidados. Para saciar esses cuidados será necessário utilizar de todos os meios. A BNCC ajuda nesse período, pois garante que todos tenham os mesmos direitos, currículos e implementações. Ela serve de referência para o currículo, que aponta como esses direitos podem ser garantidos, apresentando estratégias metodológicas, práticas pedagógicas, etc. A BNCC tem o potencial de melhorar a Educação, de facilitar o trabalho, pois promove uma harmonia entre formação docente, currículo, materiais didáticos e avaliações.
Explique qual a importância de alinhar os conteúdos abordados em sala de aula com a BNCC, as competências gerais e diretrizes nacionais curriculares. Apresente dois argumentos que embasam a sua resposta. (valor: 2,0 pontos)
É importante alinhar os conteúdos, pois a BNCC facilita a equidade na educação, ou seja, todas as escolas seguem caminhos diferentes, mas não se dispersam sobre o currículo, pois a BNCC previne isso. A BNCC também ajuda como um caminho a ser traçado, ela facilita o trabalho do docente. 
Questão 2
De acordo com o texto, a perspectiva da recomposição de aprendizagens envolve iniciativas com foco no protagonismo e no desenvolvimento dos alunos, indo além da mera ‘recuperação de aprendizagem’ devido às dificuldades trazidas pela pandemia.
As metodologias ativas têm como objetivo principal romper com o modelo tradicional de ensino, estimulando o aluno a assumir uma postura ativa em seu processo de aprendizagem. O professor assume a postura de mediador do conhecimento.
a) Explique como a pandemia pode ter colaborado para maior utilização das metodologias ativas. (valor: 2,0 pontos)
Com a pandemia, os profissionais da educação tiveram que se especializar em outros métodos de ensino, como o híbrido, onde as tecnologias ganharam mais importância ainda do que já tinham. Foi possível deixar de lado qualquer método tradicional, pois os profissionais agora não estavam no centro de tudo, da sala, com alunos recebendo as informações, provas restritas, etc. A tecnologia foi introduzida como ponto chave nesse novo período da educação. Foram realizadas aulas onlines, provas em casa, atividades mais lúdicas e menos conteudistas, onde o aluno se tornou o responsável pelo seu próprio processo de aprendizagem. 
b) Em seu texto introdutório, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) destaca a importância de garantir que os alunos não apenas decorem os conteúdos, mas também desenvolvam competências e habilidades que permitam usá-los para compreender o mundo em que vivemos e possam utilizá-los no seu dia a dia, seguindo alguns princípios. Quais as habilidades que podemos desenvolver nos estudantes a partir das práticas pedagógicas que permeiam as metodologiasativas? (Valor: 2,0 pontos) 
A partir das metodologias ativas o aluno será capaz de adquirir mais autonomia, desenvolver a confiança, ter mais tranquilidade referente ao que lhe desafia, se tornar mais apto para resolução de problemas e se tornar um profissional mais qualificado e valorizado no ambiente trabalhista. 
Explique como o professor pode assumir o papel de mediador ou facilitador na construção do conhecimento no processo de ensino aprendizado nas metodologias ativas. E sua resposta indique duas estratégias práticas que o docente pode utilizar para desempenhar esse papel na sala de aula e evidenciar o protagonismo discente. (Valor: 2,0 pontos
Apesar do professor não ser o centro da educação nas metologias ativas, ele continua sendo fundamental. A única diferença é a mudança de posição, pois agora ele não é mais o único detentor do conhecimento e sim um facilitador dele. Sua função deve ser atuar como mediador entre o conhecimento e os alunos. Por exemplo, um aluno sentado na cadeira com acesso à internet, possui acesso a milhares de informações com alguns cliques, bem mais do que um professor possa expor a ele em uma aula. O problema é que o aluno, muita das vezes, não sabe transformar em conhecimento todas as informações e é aí que entra a mediação do professor. Outro exemplo, é o uso da sabedoria do professor para filtrar a imensa quantidade de dados e opiniões no mundo virtual. Não se pode confiar em tudo que está na internet. 
APX3
Disciplina:���� Prática de ensino II
Coordenadora: Florence Mendez Casariego
CURSO: Letras�
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POLO: PIRAÍ
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ALUNO: Maria Luiza Corrêa de Freitas�
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MATRÍCULA: 18113120044
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DATA: 25 / 06 / 2022�
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Querido(a) aluno(a),
Devido às especificidades do momento de isolamento social que estamos vivendo, a AP3 não acontecerá presencialmente e deverá ser enviada pela Plataforma, exclusivamente. Portanto, não serão aceitas avaliações entregues no polo, assim como enviadas pelos correios ou e-mail. Como o procedimento de envio será diferenciado, chamaremos de APX3.
Cabe ressaltar, entretanto, que não se trata de uma AD. Portanto, você deverá realizá-la com total autonomia. Os mediadores presenciais e a distância não estão autorizados a tirar dúvidas sobre a APX3. Respostas copiadas de outras fontes sem referência adequada ou iguais às de outros alunos receberão nota ZERO.
A avaliação deverá ser digitada em fonte Arial, tamanho 12, cor preta. Deve ter a primeira página preenchida e deve ser enviada em ARQUIVO WORD (.doc ou .docx). Peço atenção a este aspecto porque alguns arquivos enviados na APX3 e nas ADs não puderam ser abertos e, portanto, não foi possível realizar a correção. Fiquem atentos a conclusão do processo de envio do arquivo, pois quando aparece a palavra RASCUNHO é porque o envio não foi finalizado.
É responsabilidade de cada aluno(a) verificar se a atividade foi enviada com êxito e se o arquivo não está corrompido. Em nenhuma hipótese serão aceitas avaliações enviadas fora do prazo. 
Para não ter problemas com o prazo, não deixe para enviar sua avaliação nos últimos momentos, pois problemas técnicos são passíveis de acontecerem.
Bons estudos!

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