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ATLAS TECNICA CIRURGICA

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FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS
CONSELHEIRO LAFAIETE
MEDICINA VETERINÁRIA
 
 
 
 
 
IZABELLA MARIA DA CRUZ DE PAULA
MARIA FERNANDA DA FONSECA
NÁDIA RODRIGUES CABRAL
ROCHELLI MOREIRA CAMPOS SOARES
YURI TAROUQUELA DUTRA SCARI
 
 
 
 
 
ATLAS CIRÚRGICO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSELHEIRO LAFAIETE
2022
IZABELLA MARIA DA CRUZ DE PAULA
MARIA FERNANDA DA FONSECA
NÁDIA RODRIGUES CABRAL
ROCHELLI MOREIRA CAMPOS SOARES
YURI TAROUQUELA DUTRA SCARI
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao professor Romim Gilberto Dias, para obtenção de pontos na disciplina de Técnica Cirúrgica Veterinária, do curso de Medicina Veterinária.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSELHEIRO LAFAIETE
2022
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1: ILUSTRAÇÃO DA ABORDAGEM DO CORPO DA ESPINHA DA ESCÁPULA	7
FIGURA 2: PARTE ACROMIAL DO MÚSCULO DELTÓIDE	7
FIGURA 3: MÚSCULO INFRA-ESPINHOSO, EVIDENCIADO APÓS AFASTAR A PARTE ESCAPULAR DO DELTÓIDE.	8
FIGURA 4: FOSSA INFRA-ESPINHOSA EM EVIDÊNCIA	8
FIGURA 5: ABORDAGEM CRANIOLATERAL DA ARTICULAÇÃO DO OMBRO (ESCÁPULO UMERAL) SEM FAZER A OSTEOTOMIA DO ACRÔMIO (CÃES)	10
FIGURA 6: MÚSCULO BRAQUIOCEFÁLICO	11
FIGURA 7: TENDÃO DO MÚSCULO INFRA-ESPINHOSO ISOLADO, APÓS A RETRAÇÃO CAUDAL DA PARTE ACROMIAL DO MÚSCULO DELTÓIDE	11
FIGURA 8: ARTICULAÇÃO ESCÁPULO-UMERAL À MOSTRA, APÓS ABERTURA DA CÁPSULA ARTICULAR	11
FIGURA 9: ABORDAGEM DA PORÇÃO MÉDIA DA DIÁFISE DO ÚMERO POR INCISÃO CRÂNIO LATERAL (CÃES)	12
FIGURA 10: ABORDAGEM DA PORÇÃO DISTAL DA DIÁFISE DO ÚMERO POR INCISÃO MEDIAL (CÃES)	13
FIGURA 11: ABORDAGEM DA DIÁFISE DO RÁDIO POR ACESSO LATERAL (CÃES)	14
FIGURA 12: ABORDAGEM DA DIÁFISE DO RÁDIO POR ACESSO MEDIAL (CÃES)	15
FIGURA 13: ABORDAGEM DA DIÁFISE DO RÁDIO POR ACESSO MEDIAL EM CADÁVER (CÃES)	15
FIGURA 14: ABORDAGEM DA PORÇÃO DISTAL DO FÊMUR E DO JOELHO POR INCISÃO LATERAL (CÃES)	16
FIGURA 15: ABORDAGEM DA DIÁFISE DO FÊMUR (CÃES)	17
FIGURA 16: ABORDAGEM CIRÚRGICA PARA AMPUTAÇÃO COSMÉTICA DO MEMBRO PÉLVICO, REGIÃO PROXIMAL DO FÊMUR (CÃES)	19
FIGURA 17: ABORDAGEM CIRÚRGICA PARA AMPUTAÇÃO COSMÉTICA DO MEMBRO PÉLVICO, REGIÃO PROXIMAL DO FÊMUR (CÃES)	19
FIGURA 18: ABORDAGEM CIRÚRGICA PARA AMPUTAÇÃO COSMÉTICA DO MEMBRO ANTERIOR, REGIÃO PROXIMAL DO ÚMERO (CÃES)	21
FIGURA 19: ORIFÍCIO EM TRAQUEIA CERVICAL	22
FIGURA 20: SUTURAS NOS ANÉIS TRAQUEAIS COM PADRÃO SIMPLES SEPARADO	22
FIGURA 21: SUTURA DE SOBREPOSIÇÃO DOS MÚSCULOS ESTERNO-HIÓIDEOS COM PADRÃO SIMPLES CONTÍNUO	23
FIGURA 22: URETROSTOMIA PERINEAL (FELINOS)	23
FIGURA 23: VISUALIZAÇÃO DO ESCROTO	25
FIGURA 24: ETAPA DA URETROSTOMIA ESCROTAL (CÃES)	25
FIGURA 25: ETAPA DA URETROSTOMIA ESCROTAL (CÃES)	26
FIGURA 26: ETAPA DA URETROSTOMIA ESCROTAL (CÃES)	26
FIGURA 27: PENECTOMIA TOTAL (CÃES)	27
FIGURA 28:PENECTOMIA TOTAL (CÃES)	28
FIGURA 29: INCISÃONA PELE ORQUIECTOMIA EM COELHO	29
FIGURA 30: FINALIZAÇÃO COM SUTURA SIMPLES ORQUIECTOMIA EM COELHO	30
SUMÁRIO
1. ACESSO CIRÚRGICO PARA ABORDAGEM DO CORPO DA ESPINHA DA ESCÁPULA (CÃES)..........................................................................................6
2. ABORDAGEM CRÂNIO LATERAL DA ARTICULAÇÃO DO OMBRO (ESCAPULO UMERAL) SEM FAZER A OSTEOTOMIA DO ACRÔMIO (CÃES)........................9
3. ABORDAGEM DA PORÇÃO MÉDIA DA DIÁFISE DO ÚMERO POR INCISÃO CRÂNIO LATERAL (CÃES)...................................................................................12
4. ABORDAGEM DA PORÇÃO DISTAL DA DIÁFISE DO ÚMERO POR INCISÃO MEDIAL (CÃES)....................................................................................................13
5. ABORDAGEM DA DIÁFISE DO RÁDIO POR ACESSO LATERAL (CÃES)..........14
6.  ABORDAGEM DA DIÁFISE DO RÁDIO POR ACESSO MEDIAL (CÃES)............15
7. ABORDAGEM DA PORÇÃO DISTAL DO FÊMUR E DO JOELHO POR INCISÃO LATERAL (CÃES).................................................................................................16
8. ABORDAGEM DA DIÁFISE DO FÊMUR (CÃES)................................................17
9. ABORDAGEM CIRÚRGICA PARA AMPUTAÇÃO COSMÉTICA DO MEMBRO PÉLVICO, REGIÃO PROXIMAL DO FÊMUR (CÃES)........................18
10. ABORDAGEM CIRÚRGICA PARA AMPUTAÇÃO COSMÉTICA DO MEMBRO ANTERIOR, REGIÃO PROXIMAL DO ÚMERO (CÃES).....................................20
11. TÉCNICA CIRÚRGICA PARA ABORDAGEM DE RUPTURA DE TRAQUÉIA, NA REGIÃO CERVICAL.............................................................................................22
12. URETROSTOMIA PERINEAL (FELINOS)...........................................................23
13. URETROSTOMIA ESCROTAL (CÃES)...............................................................23
14. PENECTOMIA TOTAL (CÃES)............................................................................27
15. ORQUIECTOMIA EM COELHO...........................................................................29
16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................30
1. ACESSO CIRÚRGICO PARA ABORDAGEM DO CORPO DA ESPINHA DA ESCÁPULA (CÃES)
Primeiramente para um acesso cirúrgico com abordagem ao corpo da espinha da escápula, faça uma incisão cutânea lateral, indo da espinha da escápula até o acrômio, assim terá a visualização do primeiro plano muscular. Após o primeiro processo é necessário a incisão dos músculos trapézio e omotransverso e a parte escapular do músculo deltóide, saindo da espinha da escápula.
Após a exposição realizada acima podemos visualizar as seguintes estruturas: 1- Parte cervical do músculo trapézio; 2- Espinha da escápula; 3- Parte escapular do músculo deltóide; 4- Músculo omotransverso; 5- Acrômio; 6- Parte acromial do músculo deltóide (figura 2).
 Após o primeiro processo é necessário a incisão dos músculos trapézio e omotransverso e a parte escapular do músculo deltóide, saindo da espinha da escápula. 
 Nesse caso vamos visualizar as seguintes estruturas: 1 e 2- Músculos trapézio e omotransverso afastados cranialmente; 3- Parte escapular do músculo deltóide afastada caudalmente); 4- Espinha da escápula; 5- Acrômio; 6- Parte acromial do músculo deltóide; 7- Músculo supra-espinhoso, evidenciado após o afastamento dos músculos trapézio e omotransverso; 8- Músculo infra-espinhoso, evidenciado após afastar a parte escapular do deltóide. (figura 3).
 Terceiro e último passo. Devemos rebater os músculos supra infra-espinhoso, para a exposição das fossas supra e infra-espinhosa, respectivamente. Nesse caso vamos observar as seguintes estruturas: 1- Músculo supra-espinhoso afastado cranialmente; 2- Músculo infra-espinhoso afastado caudalmente; 3- Espinha da escápula); 4- Acrômio; 5- Parte acromial do músculo deltóide; 6- Fossa supra-espinhosa em evidência; 7- Fossa infra-espinhosa em evidência. (figura 4)
FIGURA 1: ILUSTRAÇÃO DA ABORDAGEM DO CORPO DA ESPINHA DA ESCÁPULA
FIGURA 2: PARTE ACROMIAL DO MÚSCULO DELTÓIDE
FIGURA 3: MÚSCULO INFRA-ESPINHOSO, EVIDENCIADO APÓS AFASTAR A PARTE ESCAPULAR DO DELTÓIDE.
FIGURA 4: FOSSA INFRA-ESPINHOSA EM EVIDÊNCIA
2. ABORDAGEM CRANIOLATERAL DA ARTICULAÇÃO DO OMBRO (ESCÁPULO UMERAL) SEM FAZER A OSTEOTOMIA DO ACRÔMIO (CÃES) 
Primeiramente, para expor a articulação escápulo-umeral, é necessário fazer uma incisão cutânea sobre sua região craniolateral, desde o acrômio até a tuberosidade deltóide. Exponha a fáscia profunda ao longo da margem lateral do músculo braquiocefálico e a inserção da parte acromial do músculo deltóide. Afaste o músculo deltóide caudalmente. Após a exposição realizada acima podemos visualizar as seguintes estruturas: 1- Região do acrômio; 2- Região da tuberosidade deltóide; 3- Parte acromial do músculo deltóide; 4- Parte escapular do músculo deltóide; 5- Músculo braquiocefálico. (figura 6). Após o primeiro processo é necessária a exposição do tendão do músculo infra-espinhoso e incise-o próximo à sua inserção (se necessário, incise também o tendão do músculo redondo menor, distal a ele). Nesse caso vamos visualizar as seguintes estruturas: 1- Parte acromial do músculo deltóide afastada caudalmente; 2- Músculo braquiocefálico; 3- Músculo omotransverso; 4-Tendão do músculo infra-espinhosoisolado, após a retração caudal da parte acromial do músculo deltóide. (figura 7).  Terceiro e último passo. Rebata cranialmente o(s) tendão(ões) incisado(s) para expor a cápsula articular. Incise-a ao longo da borda da cavidade glenóide. Nesse caso vamos observar as seguintes estruturas: 1- Parte acromial do músculo deltóide; 2- Músculo omotransverso; 3- Tendão do músculo infra-espinhoso, incisado e rebatido distalmente para exposição da cápsula articular do ombro); 4- Articulação escápulo-umeral à mostra, após abertura da cápsula articular. (figura 8).
FIGURA 5: ABORDAGEM CRANIOLATERAL DA ARTICULAÇÃO DO OMBRO (ESCÁPULO UMERAL) SEM FAZER A OSTEOTOMIA DO ACRÔMIO (CÃES)
FIGURA 6: MÚSCULO BRAQUIOCEFÁLICO
FIGURA 7: TENDÃO DO MÚSCULO INFRA-ESPINHOSO ISOLADO, APÓS A RETRAÇÃO CAUDAL DA PARTE ACROMIAL DO MÚSCULO DELTÓIDE
FIGURA 8: ARTICULAÇÃO ESCÁPULO-UMERAL À MOSTRA, APÓS ABERTURA DA CÁPSULA ARTICULAR
3. ABORDAGEM DA PORÇÃO MÉDIA DA DIÁFISE DO ÚMERO POR INCISÃO CRÂNIO LATERAL (CÃES) 
Inicia-se com uma incisão na pele desde a margem cranial do tubérculo do úmero até o epicôndilo lateral em sentido distal, seguindo a curvatura normal do úmero. Após, realiza-se a incisão na gordura subcutânea e na fáscia braquial, com cautela para isolar a veia cefálica. Sendo assim, é feita a incisão na fáscia braquial, ao longo da margem do músculo braquiocefálico e na cabeça lateral do tríceps. Para isso, o nervo radial deve ser isolado. Logo, uma incisão é realizada através da inserção perióstea, nos músculos peitoral superficial e braquiocefálico nas inserções na diáfise femoral. Em seguida, utiliza-se a sutura simples separada para suturar o músculo braquicefálico e os músculos peitorais superficiais na fáscia do músculo braquial. O tecido subcutâneo deve ser suturado com sutura em zigue zague com ancoragem no centro. Finaliza-se a dermorrafia com pontos simples separados. 
FIGURA 9: ABORDAGEM DA PORÇÃO MÉDIA DA DIÁFISE DO ÚMERO POR INCISÃO CRÂNIO LATERAL (CÃES)
4. ABORDAGEM DA PORÇÃO DISTAL DA DIÁFISE DO ÚMERO POR INCISÃO MEDIAL (CÃES)
Essa abordagem se inicia com a exposição da face medial da articulação do cotovelo com uma incisão cutânea na superfície medial da articulação sobre o epicôndilo medial do úmero, acompanhando o ângulo da articulação. Em seguida, é importante divulcionar o tecido subcutâneo para possibilitar a visualização do úmero, o epicôndilo medial do úmero, o músculo pronador redondo, o nervo mediano e o nervo ulnar. Logo, deve-se retrair o nervo mediano, a artéria e a veia braquial cranialmente, sendo possível observar o músculo pronador redondo (único musculo da região a possuir fibras mais oblíquas), o nervo mediano e o nervo ulnar. Posteriormente, se realiza uma incisão no tendão do músculo pronador redondo e em seguida na cápsula articular e, então, o interior da articulação do cotovelo estará visível. FIGURA 10: ABORDAGEM DA PORÇÃO DISTAL DA DIÁFISE DO ÚMERO POR INCISÃO MEDIAL (CÃES)
5. ABORDAGEM DA DIÁFISE DO RÁDIO POR ACESSO LATERAL (CÃES) 
Para executar a abordagem da diáfise do rádio por acesso lateral deve ser feita uma incisão crânio- lateral na pele se originando do epicôndilo lateral do úmero até a região dos ossos do carpo. Em seguida, realizar a incisão do tecido subcutâneo, após a dissecação da fáscia do antebraço, deve-se identificar o músculo extensor carporradial e o músculo extensor digital comum para que a separação de ambos seja feita. O músculo extensor carporradial deve ser deslocado cranialmente, já o músculo extensor digital comum é deslocado caudalmente para que haja a exposição do corpo do rádio e do músculo abdutor longo do primeiro digito, o músculo em questão pode ser seccionado para que a extremidade distal do rádio seja melhor exposta. Após a secção na origem do músculo abdutor longo do primeiro digito e sua deslocação cranial, há a completa exposição d porção distal do rádio. 
FIGURA 11: ABORDAGEM DA DIÁFISE DO RÁDIO POR ACESSO LATERAL (CÃES)
6. ABORDAGEM DA DIÁFISE DO RÁDIO POR ACESSO MEDIAL (CÃES) 
Para a execução da abordagem da diáfise do rádio por acesso medial deve ser feita uma incisão crânio- medial da pele se originando na região do cotovelo e se entendendo até a apófise estilóide do rádio. Secciona-se a fáscia do antebraço e após, é necessário identificar a lacuna entre o músculo extensor carporradial e o músculo pronador redondo. O músculo extensor radial do carpo deve ser deslocado cranialmente e o músculo pronador redondo deve ser deslocado caudalmente. Sendo assim, há a exposição do rádio. Na área proximal da abordagem, é indicado evitar o curso dos vasos braquiais e do nervo mediano envoltos pelo músculo pronador redondo. Na região distal da abordagem, recomenda-se evitar a secção do trajeto da veia cefálica e da veia cefálica acessória. FIGURA 12: ABORDAGEM DA DIÁFISE DO RÁDIO POR ACESSO MEDIAL (CÃES)
FIGURA 13: ABORDAGEM DA DIÁFISE DO RÁDIO POR ACESSO MEDIAL EM CADÁVER (CÃES)
7. ABORDAGEM DA PORÇÃO DISTAL DO FÊMUR E DO JOELHO POR INCISÃO LATERAL (CÃES) 
Inicia-se com uma incisão na superfície crânio-lateral à articulação do joelho, onde se encontra a diáfise femoral palpável. A incisão deve ser de 4 a 5 centímetros e pode-se estendê-la de 4 a 5 centímetros, distalmente. Em seguida, o tecido subcutâneo deve sofre incisão. A fáscia lata e o tendão patelar devem ser localizados. Realiza-se uma artrotomia parapatelar, por meio da fáscia lata distal e cápsula articular. Essa incisão deverá ser ao longo da borda caudal do músculo vasto lateral, através do septo intermuscular da fáscia lata. A metáfise femoral distal situa-se cranial e lateral aos côndilos femorais, sendo exposta ao executar a incisura da cápsula articular e da fáscia lata. O músculo vasto lateral e o músculo quadríceps são visualizados. Afasta-se, medialmente, os músculos quadríceps, a patela e o tendão patelar para exibir a superfície articular dos côndilos femorais.
FIGURA 14: ABORDAGEM DA PORÇÃO DISTAL DO FÊMUR E DO JOELHO POR INCISÃO LATERAL (CÃES)
8. ABORDAGEM DA DIÁFISE DO FÊMUR (CÃES) 	 
Para que a diáfise femoral seja visualizada, faz-se uma incisão crânio-lateral na coxa do animal. O músculo fáscia lata, envolve o músculo vasto lateral e a terminação do músculo bíceps femoral. Faça a incisão na camada superficial do fáscia lata e do músculo vasto lateral, exibido pela abertura do fáscia lata, observa-se a terminação do bíceps femoral. O músculo bíceps femoral deve ser afastado caudalmente para expor o músculo vasto lateral, já o músculo vasto lateral deve ser afastado a partir da superfície do fêmur para visualizar a diáfise. O músculo vasto lateral é exporto juntamente com a terminação do bíceps femoral e a diáfise do fêmur.
FIGURA 15: ABORDAGEM DA DIÁFISE DO FÊMUR (CÃES)
9. ABORDAGEM CIRÚRGICA PARA AMPUTAÇÃO COSMÉTICA DO MEMBRO PÉLVICO, REGIÃO PROXIMAL DO FÊMUR (CÃES) 
A técnica cirúrgica para a amputação cosmética do membro pélvico consiste em uma incisão de pele em torno do membro posterior na altura medial do fêmur, a face lateral da incisão na pele deve se estender mais distalmente do que a face medial. Uma vez vista a face medial, faz-se uma abertura no triângulo femoral, divulsionando entre o músculo pectíneo e a porção ventral caudal do músculo sartório facilitando a exposição da artéria e veia femorais profundas, ligando-as. Realiza-se então a transecção dos músculos sartorio, pectinio, grácil e adutores, aproximadamente 2 centímetrosda prega inguinal, seguindo para a transecção do músculo iliopsoas que se insere no trocanter menor, movendo-o cranialmente para expor a cápsula articular, em seguida abrindo-a através de uma incisão, e cortando o ligamento presente na cabeça do fêmur. Pela face medial os vasos femurais e o músculo iliopsoas devem ser ligados. Na face lateral, é feita uma transecção dos músculos bíceps femoral e tensor da fáscia lata, na altura medial femoral. É realizado então o bloqueio do nervo ciático com anestésico local, em seguida o cortando distalmente aosseus ramos musculares, nos músculos semimembranoso, semitendineo e bíceps femoral. Posteriormente se faz a transecção das áreas de inserções do músculo glúteo, próximo ao trocanter maior. Seguindo para os músculos semimembranoso e semitendineo no terço proximal do fêmur. Secciona os músculos rotadores externos, músculo quadrado femoral em suas fixações envolta da fossa do trocanter. Por fim, se levanta o músculo reto femoral desde seu início na pelve, incise a cápsula articular em toda sua circunferência, removendo o membro. Vale lembrar que durante o procedimento deve-se ir realizando a hemostasia dos vasos. A síntese é realizada com fio pologlicólico, utilizando um flap do músculo bicepsfemural medialmente suturando no grácil e músculo semitendinoso, caudalmente utilizamos um flap do tensor da fáscia lata suturando no músculo sartório com ponto sultan, seguido da redução do espaço morto com zig-zag com ancoragem e o fechamento da pele pode ser feito com pontos simples separado. 
FIGURA 16: ABORDAGEM CIRÚRGICA PARA AMPUTAÇÃO COSMÉTICA DO MEMBRO PÉLVICO, REGIÃO PROXIMAL DO FÊMUR (CÃES)
FIGURA 17: ABORDAGEM CIRÚRGICA PARA AMPUTAÇÃO COSMÉTICA DO MEMBRO PÉLVICO, REGIÃO PROXIMAL DO FÊMUR (CÃES)
10. ABORDAGEM CIRÚRGICA PARA AMPUTAÇÃO COSMÉTICA DO MEMBRO ANTERIOR, REGIÃO PROXIMAL DO ÚMERO (CÃES) 
Para a realização da amputação cosmética do membro anterior, realize uma incisão na pele no tecido subcutâneo e na fáscia profunda, a partir da borda dorsal da escápula, sobre a espinha escapular até a porção media da espinha escapular da diáfise umeral. Seguindo com a incisão contínua da pele ao redor do membro anterior neste nível. Em seguida, transeccione o trapézio e o omotransversal nas inserções na espinha escapular, visualizando e seccionando os músculos omotransversal, deltoide, trapézio, grande dorsal e a cabeça longa e lateral do músculo tríceps. Visualiza-se o músculo romboide e em seguida sua transecção desde a inserção no bordo dorsal da escápula e afaste lateralmente a escápula para expor sua superfície medial. Em seguida eleve o músculo serrátil ventral a partir da superfície medial da escápula, lateralmente a escápula para expor o plexo braquial e artéria e veia axilares. Ligar as veias e artérias com a técnica das 3 pinças e técnica de sutura de transfixação. Eleve e rebata o músculo redondo menor cranialmente, expondo o nervo axilar e a cápsula articular. Transecsione o plexo braquial e o músculo longuíssimo do dorso próximo a inserção umeral, seguido do músculo braquiocefálico, profundo e músculos peitorais superficiais e músculo grande dorsal próximo às suas distâncias no úmero. Remova o membro torácico. Para fechar a ferida cirúrgica, aproxime os músculos abdominais para cobrir o plexo braquial e os vasos sanguíneos com sultan, em seguida, continuar a suturar o tecido subcutâneo com zig-zague com anocragem e a pele com simples separado ou Wolf.
FIGURA 18: ABORDAGEM CIRÚRGICA PARA AMPUTAÇÃO COSMÉTICA DO MEMBRO ANTERIOR, REGIÃO PROXIMAL DO ÚMERO (CÃES)
11. TÉCNICA CIRÚRGICA PARA ABORDAGEM DE RUPTURA DE TRAQUEIA, NA REGIÃO CERVICAL 
Primeiramente, inicia-se a cirurgia com uma incisão cutânea na linha média da região cervical ventral, seguida por divulsão e afastamento dos músculos esterno-hióideos. Para identificar a lesão, pode ser realizado um teste cobrindo a traqueia com solução fisiológica simultaneamente à ventilação forçada, de modo que se notar a presença de pequenas bolhas de ar saindo pelo orifício de origem traumática. Após a exposição realizada acima podemos visualizar o orifício em traqueia cervical (figura 19). Será realizada suturas nos anéis traqueais com padrão simples separado. (figura 20). Após a sutura realizada nos anéis traqueais, deverá ser realizada uma sutura de sobreposição dos músculos esterno-hióideos com padrão simples contínuo. (figura 21).FIGURA 19: ORIFÍCIO EM TRAQUEIA CERVICAL
FIGURA 20: SUTURAS NOS ANÉIS TRAQUEAIS COM PADRÃO SIMPLES SEPARADO
FIGURA 21: SUTURA DE SOBREPOSIÇÃO DOS MÚSCULOS ESTERNO-HIÓIDEOS COM PADRÃO SIMPLES CONTÍNUO
12. URETROSTOMIA PERINEAL (FELINOS)
Se o paciente não for castrado deve-se iniciar a orquiectomia ante de iniciar a uretrostomia. Deve-se estender o pênis com uma pinça Allis, executar a dissecação ventral e lateral em direção a fixação do pênis e ao arco isquiático. Eleva-se o pênis dorsalmente e separa-se de modo penetrante o ligamento peniano ventral. Em seguida, divulsiona-se, seccionando os músculos isquiocavernosos e os músculos isquiouretrais em suas respectivas inserções. O pênis é retirado ventralmente para visualizar a superfície dorsal e localizar as glândulas bulbouretrais proximal e dorsal ao músculo bulbo esponjoso, craniais aos músculos isquiocavernoso e isquiouretral. Seccionar a uretra e realizar a penectomia. Deve-se elevar e remover o músculo retrator do pênis sobre a uretra e realizar uma incisão longitudinal na uretra peniana. É necessário sondar a uretra anterior à incisão que será feita seguindo a sonda até próximo a uretra pélvica. Suturar a uretra junto à pele utilizando sutura padrão simples descontínuo. 
FIGURA 22: URETROSTOMIA PERINEAL (FELINOS)
13. URETROSTOMIA ESCROTAL (CÃES) 
Procedimento cirúrgico de primeira escolha em casos de animais que formam cálculos na bexiga recorrente e tem obstruções uretrais repetitivas. Dentre as formas de se realizar esse procedimento, a escrotal é a melhor delas, pois a uretra se localiza superficialmente, sendo o local com menor hemorragia. 
O procedimento em questão, é a criação de uma abertura permanente do escroto e requer a ressecção do escroto e a orquiectomia bilateral. Para iniciar o procedimento, é necessário exercer uma pressão, por meio da irrigação, para empurrar os urólitos de volta pra bexiga. Os cálculos devem ser removidos através de cistotomia posteriormente. 
Com o cão posicionado em decúbito dorsal, faz-se uma incisão elíptica na base do escroto. Feito isso, o tecido subcutâneo é divulsionado até que se atinja o septo escrotal, e o mesmo é separado da porção ventral do pênis. Em seguida, os testículos e cordões espermáticos devem ser elevados e expostos para que o cirurgião realize a orquiectomia bilateral aberta. Após, a dissecção da gordura do tecido fibroso que envolve o pênis é executada a fim de possibilitar a visualização do musculo retrator do pênis, o mesmo deve ser separado e deslocado lateralmente com o intuito de expor a porção peniana da uretra. O pênis deve ser fixado com uma das mãos e, secciona-se no corpo esponjoso da uretra com o auxílio do bisturi. Com a tesoura metzenbaum, ampliamos o acesso em 2 centímetros em cães de pequeno porte e maior que 2 centímetros em cães de grande porte. Logo, a túnica albugínea é suturada ao tecido subcutâneo da pele, com pontos simples separado com material absorvível sintético 3-0 ou 4-0. Em seguida, sutura-se a mucosa uretral na pele com ponto simples separados, com fio absorvível, com 4 pontos cardeais para diminuir a tensão. A túnica albugínea é introduzida na sutura com o objetivo de auxiliar na pressão no corpo cavernoso e promover a hemostasia. Todos as suturas devem possuir pontos equidistantes sobre a pele e nunca sobre a mucosa do paciente. 
FIGURA 23: VISUALIZAÇÃO DO ESCROTO
FIGURA 24: ETAPA DA URETROSTOMIA ESCROTAL (CÃES)
FIGURA 25: ETAPA DA URETROSTOMIA ESCROTAL (CÃES)
FIGURA 26: ETAPA DA URETROSTOMIA ESCROTAL (CÃES)
14. PENECTOMIA TOTAL (CÃES)
A penectomia total consiste na exérese do prepúcio e do pênis, associado a realização da uretrostomia na região escrotal. Para se realizar essa técnica o animal deve ser posicionado em decúbito dorsal seguido da tricotomia do campo operatório e oclusão do anus com uma sutura bolsa de fumo. Inicia-se então com uma incisão cutânea elíptica em torno do prepúcio, com cerca de dois centímetros cranial ao óstio prepucial, que vai se estendendo caudalmente ao escroto. Em cães que não são castrados, torna-se necessária a realização da orquiectomia juntamentecom a ablação escrotal. Segue-se com a ressecção do prepúcio e pênis pela dissecação do tecido subcutâneo e do músculo retrator do pênis. Ao visualizar as veias e as artérias dorsais penianas, deve-se realizar a ligadura com náilon monofilamentar 3-0. Em seguida, se realiza a amputação transversal, caudal ao osso peniano e a sobreposição da túnica albugínea sobre a extremidade proximal do coto remanescente por sutura contínua simples, ou Wolf interrompido, com fio de náilon monofilamentar 3-0. Realiza-se em seguida a uretrostomia em região escrotal, cerca de dois centímetros caudalmente à amputação do pênis, suturando a mucosa uretral na pele com simples separado, podendo utilizar náilon monofilamentar 4-0. Por fim é executada a redução do espaço morto ao redor da fenda uretral com náilon 3-0 com sutura colchoeiro em cruz e em padrão contínuo simples, seguido da dermorrafia com sutura colchoeiro horizontal interrompido ou Wolf com náilon 4-0. Retira-se a bolsa de fumo.
 FIGURA 27: PENECTOMIA TOTAL (CÃES)
FIGURA 28:PENECTOMIA TOTAL (CÃES)
15. ORQUIECTOMIA EM COELHO
Inicia-se a orquiectomia em coelhos pela incisão, de 1 à 2 centímetros, pré-escrotal para que a túnica vaginal seja incidida e haja a exposição do testículo. Após, deve-se exteriorizar o testículo para alongar a túnica vaginal e o tecido conjuntivo. Em seguida, é necessário pinças o cordão espermático e realizar uma ligadura de transfixação com fio absorvível seguida da remoção do testículo. Verifique se há presença de hemorragia. Logo, feche e túnica vaginal e a recoloque, suture a fáscia inguinal e o tecido subcutâneo com sutura contínua utilizando material absorvível e prossiga para o próximo testículo executando a técnica citada anteriormente. Para finalizar, suture a pele com sutura simples. 
FIGURA 29: INCISÃONA PELE ORQUIECTOMIA EM COELHO
FIGURA 30: FINALIZAÇÃO COM SUTURA SIMPLES ORQUIECTOMIA EM COELHO
16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BISOGNIN, INDAIA; CASSEL, TACIELE GASPARETO; GAVIOLI, FELIPE BALDISSARELLA; LINCK, CAMILA MARQUES; MACHADO,TANISE POLICARPO; MEDEIROS, BIANCA SILVA; OLIVEIRA, RICARDO PIMENTEL; PALMA, MARIANA 
DALLA; QUADROS, APARÍCIO MENDES DE; SECCHI, PRISCILA MARCO; SILVA, AUGUSTO MACHADO. PENECTOMIA COM URETROSTOMIAESCROTAL EM CÃES: RELATO DE QUATRO CASOS, ACTA VETERINARIA BRASILICA, V.8, N.2, P.86-90, 2014
COSTA, SILVIA LOPES DA; FERANTI, JOÃO PEDRO SCUSSEL; GUTERRES, RODRIGO ERCOLANI DA SILVA; SANTOS, ALISSON SILVA DOS; PENECTOMIA E URETROSTOMIA COM ABLAÇÃO ESCROTAL EM UM CANINO COM TUMOR VENÉREO TRANSMISSÍVEL, ANAIS DA 14ª MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA. SUBMETIDO: 25/08/2017 ACEITO: 04/10/2017. URCAMP BAGÉ - RS, 2017. 
CHAVES, MATHEUS SOUZA; AMPUTAÇÃO TOTAL DE MEMBRO PÉLVICO ESQUERDO EM CÃO APÓS DESVITALIZAÇÃO ÓSSEA CAUSADA POR FRATURA EXPOSTA DE TÍBIA E FÍBULA ESQUERDA: RELATO DE CASO, 
OLIVEIRA, ANDRÉ LACERDA DE ABREU; TÉCNICAS CIRÚRGICAS EM PEQUENOS ANIMAIS 2ºEDIÇÃO [2. ED].-RIO DE JANEIRO ELSEVIER, 2018.
 
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