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Marcadores de IAM - CK total CK-MB e LD

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CK TOTAL e CK-MB
A creatinina cinase (CK) é encontrada na musculatura cardíaca, esquelética e no tecido cerebral, de tal maneira que lesões neste órgão ocasionam o aumento sérico dos níveis de CK. 
Por certo, os níveis de CK acham-se sempre elevados em quadros de miosite, no IAM (infarto agudo do miocárdio) e após exercícios intensos. A maior fonte sérica de CK é organizada no musculo esquelético, por isso indivíduos com pequena quantidade de massa muscular esquelética podem apresentar níveis menores de CK sérica. 
A CK é uma enzima que apresentam três isoenzimas que podem ser separadas, em CK-BB (CK1), CK-MB (CK2) e CK-MM (CK3). 
No entanto a isoenzima CK-MB é um importante marcador cardíaco utilizado na pratica clínica, é uma forma hibrida da CK que apresenta as cadeias M e B, que, por sua vez, é predominante no musculo cardíaco.
Sua presença no soro aponta lesão no miocárdio como, isquemia e miocardite portanto a sua determinação se torna especifica para diagnostico do IAM quando aumentada no plasma em 60 a 100% dos pacientes infartados.
O aumento plasmático dessa isoenzima acontece no intervalo de 3 a 6 horas após o IAM atingindo o pico máximo em 12 a 24 horas e retorna aos níveis de referencia de 24 a 48 horas. 
Fonte: Pinto, W.D. J. Bioquímica Clínica. Grupo GEN, 2017. 9788527731478. Capitulo 33 pg 541
LD– LACTATO DESIDROGENASE
A lactato desidrogenase é uma enzima faz parte da classe das oxidorredutases que catalisa a oxidação do Lactato a piruvato com a medição da coenzima NAD+ que atua como receptor ou doador de hidrogênio.
A LD está presente no citoplasma de todas as células do nosso organismo, mas temos a sua presença de forma abundante no miocárdio, no fígado, musculo esquelético, rins e eritrócitos. Lesões nesses tecidos ocasionam elevação plasmática significativa da LD, pois, a concentração dessa enzima nos tecidos é 500 vezes maior do que no soro. 
Para a obtenção de informações mais especificas em quadros clínicos, houve a separação da lactato-desidrogenase em cinco frações isoenzimáticas, que são designadas de acordo com a sua mobilidade eletroforética. Cada isoenzima é um tetrâmero constituído por quatro subunidades, chamadas de H, para a cadeia polipeptídica cardíaca, e M, para a cadeia polipeptídica muscular esquelética. 
As cinco isoenzimas identificadas no soro são:
Aplicações clinicas sobre o aumento na atividade da LD
Infarto agudo do miocárdio: Em situações de infarto agudo do miocárdio ocorrem a elevação de LD-1 e discreto aumento da LD-2. 
A LD no soro aumenta de 8 a 12 horas após o infarto, atingido o pico máximo entre 24 e 48 horas; esses valores continuam aumentados por 7 a 12 dias.
Insuficiência cardíaca congestiva, miocardite, choque ou insuficiência circulatória: A LD apresenta-se elevado em mais ou cinco vezes em relação aos valores de referência. 
Anemia megaloblástica: A carência de folato ou vitamina B12 promove a destruição das células precursora dos eritrócitos na medula óssea, e amplifica, em até 50 vezes, a atividade da enzima sérica em consequência das isoenzimas LD-1 e LD-2, que voltam ao normal após o tratamento.
Válvula cardíaca artificial: A causa da hemólise eleva as frações LD-1 e LD-2.
Enfermidade Hepática: Como cirroses, icterícias e hepatites agudas ocorre aumento discreto da fração LD-4 e pronunciado na fração LD-5 
Doenças do sistema nervoso: Como meningites e tumores malignos ocorre aumento das isoformas LD-2 e LD-3 
Distrofia muscular progressiva: Aumento moderado nos estágios iniciais e médios da LD-5
Traumatismo muscular e exercícios muito intensos: Dependendo da extensão do traumatismo eleva a LD-5
Embolia pulmonar: A isoenzima LD-3 está alta, certamente pela destruição de grande parte das plaquetas após formação do embolo 
Fontes: Pinto, W.D. J. Bioquímica Clínica. Grupo GEN, 2017. 9788527731478. Capitulo 33 pagina 541
Motta, V. Bioquímica Clínica para o Laboratório - Princípios e Interpretações: MedBook Editora, 2009. Capitulo 9.7. pagina 104 e 105.

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