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FÍSICA I PRÉ-VESTIBULAR 305SISTEMA PRODÍGIO DE ENSINO CINEMÁTICA VETORIAL07 CINEMÁTICA ESCALAR E CINEMÁTICA VETORIAL Na Cinemática (estudo do movimento) Escalar o que fazemos é estudar a posição, o deslocamento a velocidade (média e instantânea) e a aceleração de um móvel. Como os movimentos estudados foram basicamente retilíneos, o sinal de negativo e positivo eram sufi cientes para representarmos os sentidos sobre uma linha, por isso até agora nós estudamos apenas os valores ou módulos dessas grandezas. Neste módulo daremos mais importância à direção e ao sentido que essas grandezas possuem. VETOR POSIÇÃO OU POSIÇÃO VETORIAL ( r ) É o vetor que localiza o móvel dentro da sua trajetória. Para os eixos de referência dados, quando o móvel estiver na posição 1 seu vetor posição será 1r . Quando ele estiver em 2 seu vetor posição ou posição vetorial será 2r . Observe que o vetor posição depende dos eixos de referência. VETOR DESLOCAMENTO OU DESLOCAMENTO VETORIAL (∆r ) É o vetor que liga a posição inicial à posição fi nal do móvel. • O vetor deslocamento não depende dos eixos de referência. • • O módulo do vetor deslocamento e o deslocamento escalar (∆S) só terão o mesmo valor se a trajetória for retilínea. PROEXPLICA VETOR VELOCIDADE MÉDIA (Vm) É a razão entre o vetor deslocamento e o intervalo de tempo correspondente. Como o intervalo de tempo é sempre positivo, o vetor velocidade média e o vetor deslocamento terão sempre mesma direção e o mesmo sentido, por isso é comum representá-los: Não quer dizer que vm será sempre menor que r∆ . VETOR VELOCIDADE INSTANTÂNEA (v ) O vetor velocidade instantânea é sempre tangente à trajetória e tem o sentido do movimento. É calculada fazendo ∆t muito pequeno, determinando esse deslocamento infi nitesimal. Quanto menor for ∆t, mais próximo da velocidade instantânea estaremos. VETOR ACELERAÇÃO INSTANTÂNEA (a ) O vetor aceleração instantânea tem sempre o seu sentido voltado para o interior da curvatura da trajetória. Na trajetória desenhada a seguir, não importa o sentido do movimento do móvel, qualquer um dos três vetores poderia ser o vetor aceleração no ponto A. DECOMPOSIÇÃO DO VETOR ACELERAÇÃO Para facilitar nossa compreensão, decompõe-se o vetor aceleração em duas componentes ortogonais. PRÉ-VESTIBULAR306 FÍSICA I 07 CINEMÁTICA VETORIAL SISTEMA PRODÍGIO DE ENSINO COMPONENTE ACELERAÇÃO TANGENCIAL É a componente da aceleração que mede a variação no módulo da velocidade, é esta parcela da aceleração que aparecia nas fórmulas do MUV. Observe que se o movimento for uniforme esta componente não pode existir, se o movimento for acelerado ela terá o mesmo sentido da velocidade e se o movimento for retardado ela terá sentido oposto ao da velocidade. COMPONENTE ACELERAÇÃO CENTRÍPETA Também conhecida como componente radial ou normal. Componente da aceleração com seu sentido voltado para o centro da curva. É esta componente da aceleração que é responsável por variar a direção do vetor velocidade. Veja que nos movimentos retilíneos não pode existir esta componente, mas nos movimentos curvilíneos ela tem que existir. • Depois veremos uma outra fórmula para a aceleração centrípeta, agora é bom saber: cp V²a R = , onde R é o raio da curva no ponto considerado. • t cp| a | ² | a | ² | a | ²= + PROEXPLICA MOVIMENTOS CIRCULARES Movimento Circular Uniforme (M.C.U) A velocidade vetorial possui módulo constante, entretanto a velocidade vetorial varia em direção e sentido. Nesse caso, a aceleração tangencial é nula e a aceleração centrípeta tem módulo constante e vale cp V²a R = . A aceleração centrípeta, porém, varia em direção e sentido. Velocidade Aceleração Movimento Circular Uniformemente Variado (MCUV) No MCUV, a aceleração tangencial e centrípeta estão presentes no movimento simultaneamente, pois a velocidade vetorial varia em módulo (movimento variado) e direção (trajetória curvilínea). a) Acelerado � v � v � v � v A � v � v � v � v A Partindo de A no sentido horário com vi � 0 Partindo de A no sentido horário com vi � 0 � a � a � a � a � Ta � Ta � Ta � Ta � cpa � cpa � cpa � cpa � Ta � Ta � a� a � a � a � Ta � Ta � cpa � cpa � cpa � cpa Observe que a aceleração tangencial possui mesmo sentido que o vetor velocidade em cada ponto, por isso, a velocidade e a aceleração centrípeta aumentam, em módulo, com o passar do tempo. PRÉ-VESTIBULAR 07 CINEMÁTICA VETORIAL 307 FÍSICA I SISTEMA PRODÍGIO DE ENSINO b) Retardado � v � v � v � v A � v � v � v � v A Partindo de A no sentido horário com vi � 0 Partindo de A no sentido horário com vi � 0 � a � a � a � a � Ta � Ta � Ta � Ta � cpa � cpa � cpa � cpa � Ta � Ta � a� a � a � a � Ta � Ta � cpa � cpa � cpa � cpa Observe que a aceleração tangencial possui sentido oposto ao vetor velocidade em cada ponto, por isso, a velocidade e a aceleração centrípeta diminuem, em módulo, com o passar do tempo. PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA DOS MOVIMENTOS Enunciado por Galileu: “O movimento de um corpo pode ser estudado como sendo o resultado da superposição de outros movimentos independentes que ocorrem simultaneamente”. Observe que se dois ou mais movimentos ocorrem simultaneamente, eles podem ser estudados separadamente, tendo em comum apenas o tempo. COMPOSIÇÃO DE MOVIMENTO Um barco tenta atravessar perpendicularmente de uma margem para outra de um rio. Apesar de toda a potência de seu motor tentar mantê-lo perpendicularmente às margens, o que se observa é que ele atravessa o rio na diagonal, arrastado pela correnteza. Analisemos os movimentos envolvidos: 3º Movimento Relativo: é o movimento do barco em relação ao rio, resulta numa velocidade relativa que é a própria velocidade do barco, caso o rio se mantivesse em repouso. 4º Movimento de Arrastamento: é o movimento do rio, que seria a velocidade do barco caso ele não possuísse sua própria velocidade. 5º Movimento resultante: é a composição dos dois movimentos anteriores, devido às duas velocidades existentes. Em termos de velocidade: Velocidade Relativa: a do barco em relação à água. Velocidade de Arrastamento: a da água em relação às margens. Velocidade Resultante: a do barco em relação às margens. Em termos vetoriais: = +resul tante relativa arrastamentov v v Vamos considerar a imagem abaixo, que apresenta a velocidade do barco perpendicular em relação a velocidade de arrastamento da água. A CB RelativaV �� ArrastamentoV �� ResultanteV �� Velocidade do barco Velocidade do rio Res ArrRelV V V= + Casos Particulares 1. Barco navega a favor da correnteza RelativaV �� ArrastamentoV �� ResultanteV �� Correnteza Arrastamentoresultante relativaV V V= + 2. Barco navega contra a correnteza ArrastamentoV ��Relativa V �� ResultanteV �� Correnteza Arrastamentoresultante relativaV V V= − PRÉ-VESTIBULAR308 FÍSICA I 07 CINEMÁTICA VETORIAL SISTEMA PRODÍGIO DE ENSINO 3. Barco navega perpendicularmente à correnteza arrV �� relV �� resV �� Correnteza res ArrrelV² V² V²= + Observe a sequência de imagens que veríamos ao observar de cima o movimento do barco. barcoV águaV B A C Repare que a velocidade relativa do barco em relação a água é independente do movimento de arrastamento da água imposto ao barco. Então, essa velocidade de arrastamento não tem nenhuma relação com a travessia propriamente dita. Assim se quisermos calcular o tempo de travessia basta usar: rel DV t = ∆ , onde D é a distância entre as margem (entre o ponto A e B da imagem acima). 4. Barco navega perpendicular à margem. arrV �� relV �� resV �� B A Barco parte de A e chega a B 2 2 2 rel res arrV V V� � �� �� �� Correnteza PROTREINO EXERCÍCIOS 01. Um objeto parte do ponto A para o ponto B e segue na trajetória descrita abaixo. O tempo de A até B é de 40 segundos. Calcule: a) O módulo da velocidade vetorial média; b) O módulo da velocidade escalar média.02. Dois objetos partem da posição A às 12:00 e chegam na posição B às 12:02. O objeto 1 segue a trajetória retilínea, enquanto o objeto 2 segue a trajetória circular, conforme fi gura abaixo. Considere π =2 e calcule: a) Os módulos das velocidades vetoriais médias dos objetos, em m/s; b) As velocidades escalares médias dos objetos, em m/s. 03. O veículo parte do ponto A com módulo da velocidade constante de 10 m/s. Considere π = 3 e calcule o módulo da velocidade vetorial média quando o veículo completa uma volta. PRÉ-VESTIBULAR 07 CINEMÁTICA VETORIAL 309 FÍSICA I SISTEMA PRODÍGIO DE ENSINO 04. Um veículo se movimenta com módulo da velocidade constante de 2 m/s, passando pela curva C1, pela curva C2 e seguindo pelo trecho retilíneo entre A e B. Calcule o módulo da aceleração centrípeta em cada um dos trechos citados acima: 05. Uma esfera é presa por um fi o de 0,5 m e gira em M.C.U com módulo da aceleração de 50 m/s², conforme fi gura abaixo: Calcule o módulo da velocidade da esfera. PROPOSTOS EXERCÍCIOS 01. (ENEM PPL) Um foguete viaja pelo espaço sideral com os propulsores desligados. A velocidade inicial v tem módulo constante e direção perpendicular à ação dos propulsores, conforme indicado na fi gura. O piloto aciona os propulsores para alterar a direção do movimento quando o foguete passa pelo ponto A e os desliga quando o módulo de sua velocidade fi nal é superior a 2 | v |, o que ocorre antes de passar pelo ponto B. Considere as interações desprezíveis. A representação gráfi ca da trajetória seguida pelo foguete, antes e depois de passar pelo ponto B, é: a) b) c) d) e) 02. (ENEM PPL) Um longo trecho retilíneo de um rio tem um afluente perpendicular em sua margem esquerda, conforme mostra a fi gura. Observando de cima, um barco trafega com velocidade constante pelo afluente para entrar no rio. Sabe-se que a velocidade da correnteza desse rio varia uniformemente, sendo muito pequena junto à margem e máxima no meio. O barco entra no rio e é arrastado lateralmente pela correnteza, mas o navegador procura mantê-lo sempre na direção perpendicular à correnteza do rio e o motor acionado com a mesma potência. Pelas condições descritas, a trajetória que representa o movimento seguido pelo barco é: a) b) c) d) e) PRÉ-VESTIBULAR310 FÍSICA I 07 CINEMÁTICA VETORIAL SISTEMA PRODÍGIO DE ENSINO 03. (MACKENZIE) No mês de fevereiro do vigente ano, do dia 7 ao dia 25, na cidade de Pyeongchang na Coreia do Sul, o mundo acompanhou a disputa de 2.952 atletas, disputando 102 provas de 15 disciplinas esportivas na 23ª edição dos Jogos Olímpicos de Inverno. Praticamente todas as provas ocorreram sob temperaturas negativas, dentre elas, a belíssima patinação artística no gelo, que envolve um par de atletas. A foto acima mostra o italiano Ondrej Hotarek que, em meio à coreografia da prova, crava a ponta de um de seus patins em um ponto e gira a colega Valentina Marchei, cuja ponta de um dos patins desenha no gelo uma circunferência de raio 2,0 metros. Supondo-se que a velocidade angular de Valentina seja constante e valha 6,2 rad/s e considerando-se π ≅ 3,1, pode-se afirmar corretamente que o módulo da velocidade vetorial média da ponta dos patins de Valentina, ao percorrer de um ponto a outro diametralmente oposto da circunferência, vale, em m/s, a) 2,0 b) 3,0 c) 5,0 d) 6,0 e) 8,0 04. (UESC) Considere um móvel que percorre a metade de uma pista circular de raio igual a 10,0m em 10,0s. Adotando-se 2 como sendo 1,4 e π igual a 3, é correto afirmar: a) O espaço percorrido pelo móvel é igual a 60,0m. b) O deslocamento vetorial do móvel tem módulo igual a 10,0 m. c) A velocidade vetorial média do móvel tem módulo igual a 2,0 m/s. d) O módulo da velocidade escalar média do móvel é igual a 1,5 m/s. e) A velocidade vetorial média e a velocidade escalar média do móvel têm a mesma intensidade. 05. (UECE) Considere uma pedra em queda livre e uma criança em um carrossel que gira com velocidade angular constante. Sobre o movimento da pedra e da criança, é correto afirmar que a) a aceleraçăo da pedra varia e a criança gira com aceleraçăo nula. b) a pedra cai com aceleração nula e a criança gira com aceleração constante. c) ambas sofrem acelerações de módulos constantes. d) a aceleração em ambas é zero. 06. (FMP) Um jogador de futebol chuta uma bola sem provocar nela qualquer efeito de rotação. A resistência do ar é praticamente desprezível, e a trajetória da bola é uma parábola. Traça-se um sistema de eixos coordenados, com um eixo x horizontal e paralelo ao chão do campo de futebol, e um eixo y vertical com sentido positivo para cima. Na Figura a seguir, o vetor 0v indica a velocidade com que a bola é lançada (velocidade inicial logo após o chute). Abaixo estão indicados quatro vetores 1w , 2w , 3w e 4w , sendo 4w o vetor nulo. Os vetores que descrevem adequada e respectivamente a velocidade e a aceleração da bola no ponto mais alto de sua trajetória são a) 1w e 4w b) 4w e 4w c) 1w e 3w d) 1w e 2w e) 4w e 3w 07. (UFAL) A localização de um lago, em relação a uma caverna pré- histórica, exigia que se caminhasse 200 m numa certa direção e, a seguir, 480 m numa direção perpendicular à primeira. A distância em linha reta, da caverna ao lago era, em metros, a) 680 b) 600 c) 540 d) 520 e) 500 08. (UERJ) PRÉ-VESTIBULAR 07 CINEMÁTICA VETORIAL 311 FÍSICA I SISTEMA PRODÍGIO DE ENSINO A velocidade vetorial média de um carro de Fórmula 1, em uma volta completa do circuito, corresponde a: a) 0 b) 24 c) 191 d) 240 09. (PUCPR) Um ônibus percorre em 30 minutos as ruas de um bairro, de A até B, como mostra a fi gura: Considerando a distância entre duas ruas paralelas consecutivas igual a 100 m, analise as afi rmações: I. A velocidade vetorial média nesse percurso tem módulo 1 km/h. II. O ônibus percorre 1500 m entre os pontos A e B. III. O módulo do vetor deslocamento é 500 m. IV. A velocidade vetorial média do ônibus entre A e B tem módulo 3 km/h. Estão corretas: a) I e III. b) I e IV. c) III e IV. d) I e II. e) II e III. 10. (CFTSC) Toda vez que o vetor velocidade sofre alguma variação, signifi ca que existe uma aceleração atuando. Existem a aceleração tangencial ou linear e a aceleração centrípeta. Assinale a alternativa correta que caracteriza cada uma dessas duas acelerações. a) Aceleração tangencial é consequência da variação no módulo do vetor velocidade; aceleração centrípeta é consequência da variação na direção do vetor velocidade. b) Aceleração tangencial é consequência da variação na direção do vetor velocidade; aceleração centrípeta é consequência da variação no módulo do vetor velocidade. c) Aceleração tangencial só aparece no MRUV; aceleração centrípeta só aparece no MCU. d) Aceleração tangencial tem sempre a mesma direção e sentido do vetor velocidade; aceleração centrípeta é sempre perpendicular ao vetor velocidade. e) Aceleração centrípeta tem sempre a mesma direção e sentido do vetor velocidade; aceleração tangencial é sempre perpendicular ao vetor velocidade. 11. (UFRGS) A fi gura a seguir apresenta, em dois instantes, as velocidades v1 e v2 de um automóvel que, em um plano horizontal, se desloca numa pista circular. Com base nos dados da fi gura, e sabendo-se que os módulos dessas velocidades são tais que v1>v2 é correto afi rmar que a) a componente centrípeta da aceleração é diferente de zero. b) a componente tangencial da aceleração apresenta a mesma direção e o mesmo sentido da velocidade. c) o movimento do automóvel é circular uniforme. d) o movimento do automóvel é uniformemente acelerado. e) os vetores velocidade e aceleração são perpendiculares entre si. 12. (ESPCEX (AMAN) ) Um bote de assalto deve atravessar um rio de largura igual a 800m, numa trajetória perpendicular à sua margem, num intervalo de tempo de 1 minuto e 40 segundos,com velocidade constante. Considerando o bote como uma partícula, desprezando a resistência do ar e sendo constante e igual a 6 m/s a velocidade da correnteza do rio em relação à sua margem, o módulo da velocidade do bote em relação à água do rio deverá ser de: a) 4 m/s b) 6 m/s c) 8 m/s d) 10 m/s e) 14 m/s 13. (UECE) Um barco pode viajar a uma velocidade de 11 km/h em um lago em que a água está parada. Em um rio, o barco pode manter a mesma velocidade com relação à água. Se esse barco viaja no Rio São Francisco, cuja velocidade da água, em relação à margem, assume-se 0,83 m/s, qual é sua velocidade aproximada em relação a uma árvore plantada na beira do rio quando seu movimento é no sentido da correnteza e contra a correnteza, respectivamente? a) 14 km/h e 8 km/h. b) 10,2 m/s e 11,8 m/s. c) 8 km/h e 14 km/h. d) 11,8 m/s e 10,2 m/s. 14. (UEMG) O tempo é um rio que corre. O tempo não é um relógio. Ele é muito mais do que isso. O tempo passa, quer se tenha um relógio ou não. Uma pessoa quer atravessar um rio num local onde a distância entre as margens é de 50 m. Para isso, ela orienta o seu barco perpendicularmente às margens. Considere que a velocidade do barco em relação às águas seja de 2,0 m/s e que a correnteza tenha uma velocidade de 4,0 m/s. Sobre a travessia desse barco, assinale a afi rmação CORRETA: a) Se a correnteza não existisse, o barco levaria 25 s para atravessar o rio. Com a correnteza, o barco levaria mais do que 25 s na travessia. b) Como a velocidade do barco é perpendicular às margens, a correnteza não afeta o tempo de travessia. c) O tempo de travessia, em nenhuma situação, seria afetado pela correnteza. d) Com a correnteza, o tempo de travessia do barco seria menor que 25 s, pois a correnteza aumenta vetorialmente a velocidade do barco. PRÉ-VESTIBULAR312 FÍSICA I 07 CINEMÁTICA VETORIAL SISTEMA PRODÍGIO DE ENSINO 15. (CPS) Dois barcos idênticos, B1 e B2, deslocam-se sobre as águas tranquilas de um rio, com movimento retilíneo e uniforme, na mesma direção e sentido, com velocidades 1v e 2 1v 3v ,= respectivamente, em relação à margem do rio. Nessas condições pode-se afirmar que, em relação ao barco a) B2, o barco B1 aproxima-se com velocidade de módulo 12v . b) B2, o barco B1 aproxima-se com uma velocidade de módulo 14v . c) B1, o barco B2 aproxima-se com uma velocidade de módulo 13v . d) B1, o barco B2 afasta-se com uma velocidade de módulo 12v . e) B1, o barco B2 afasta-se com uma velocidade de módulo 14v . 16. (UFMG) Dois barcos - I e II - movem-se, em um lago, com velocidade constante, de mesmo módulo, como representado na figura: Em relação à água, a direção do movimento do barco I é perpendicular à do barco II e as linhas tracejadas indicam o sentido do deslocamento dos barcos. Considerando-se essas informações, é CORRETO afirmar que a velocidade do barco II, medida por uma pessoa que está no barco I, é mais bem representada pelo vetor a) P. b) Q. c) R. d) S. 17. (CCAMPOS) Um barco tenta atravessar um rio navegando perpendicularmente em relação às suas margens na direção AB, saindo da posição A como mostra a figura. Como temos correnteza no rio, ele atinge a outra margem na posição C distante de A 50 metros, após navegar durante 25 segundos. Sabe-se que a largura do rio é de 30 metros. Com base nos dados, responda: Qual a distância de B a C? a) 30 m b) 40 m c) 50 m d) 80 m e) 100 m 18. (UFAL) De dentro de um automóvel em movimento retilíneo uniforme, numa estrada horizontal, um estudante olha pela janela lateral e observa a chuva caindo, fazendo um ângulo (θ) com a direção vertical, com sem (θ) = 0,8 e cos (θ) = 0,6. Para uma pessoa parada na estrada, a chuva cai verticalmente, com velocidade constante de módulo v. Se o velocímetro do automóvel marca 80,0 km/h, pode-se concluir que o valor de v é igual a: a) 48,0 km/h b) 60,0 km/h c) 64,0 km/h d) 80,0 km/h e) 106,7 km/h 19. (UFPI) Uma prancha está apoiada sobre dois cilindros paralelos, idênticos e dispostos sobre uma superfície horizontal. Empurrando- se a prancha com velocidade constante e considerando-se inexistente qualquer tipo de deslizamento, seja entre a prancha e os cilindros, seja entre os cilindros e a superfície horizontal, a relação vp/vc, entre a velocidade da prancha, vp, e a velocidade dos cilindros, vc, será a) 2 b) 1,5 c) 1 d) 1 2 e) 1 4 20. (CESGRANRIO) Uma roda de bicicleta se move, sem deslizar, sobre um solo horizontal, com velocidade constante. A figura apresenta o instante em que um ponto B da roda entra em contato com o solo. No momento ilustrado na figura a seguir, o vetor que representa a velocidade do ponto B, em relação ao solo, é: PRÉ-VESTIBULAR 07 CINEMÁTICA VETORIAL 313 FÍSICA I SISTEMA PRODÍGIO DE ENSINO 05. APROFUNDAMENTO EXERCÍCIOS DE 01. A figura a seguir representa um mapa da cidade de Vectoria o qual indica a direção das mãos do tráfego. Devido ao congestionamento, os veículos trafegam com a velocidade média de 18 km/h. Cada quadra desta cidade mede 200 m por 200 m (do centro de uma rua ao centro de outra rua). Uma ambulância localizada em A precisa pegar um doente localizado bem no meio da quadra em B, sem andar na contramão. a) Qual o menor tempo gasto (em minutos) no percurso de A para B? b) Qual é o módulo do vetor velocidade média (em km/h) entre os pontos A e B? 02. Um carro se desloca em movimento retilíneo uniforme a 10m/s, em relação a um observador, conforme ilustra a figura a seguir. Preso ao carro, um sistema bloco mola oscila em movimento harmônico simples, sendo 6m/s o módulo máximo da velocidade do bloco em relação ao carro. Determine os módulos máximo e mínimo da velocidade do bloco em relação ao observador. 03. Os automóveis A e B se movem com velocidades constantes vA = 100 km/h e vB = 82 km/h, em relação ao solo, ao longo das estradas EA e EB, indicadas na figura. Um observador no automóvel B mede a velocidade do automóvel A. Determine o valor da componente desta velocidade na direção da estrada EA, em km/h. 04. Uma pessoa atravessa uma piscina de 4,0 m de largura, nadando com uma velocidade de módulo 4,0 m/s em uma direção que faz um ângulo de 60° com a normal. Quantos décimos de segundos levará o nadador para alcançar a outra margem? 05. Numa represa um homem faz seu barco a remo atingir uma velocidade máxima de 8 quilômetros por hora. Nesse mesmo remado tenta atravessar um rio cujas águas se movem com uma velocidade de 5 quilômetros por hora como indica a figura a seguir. O rio tem largura de 3,2 km. Se o barco parte do ponto A, em qual ponto da outra margem o barco chegará? GABARITO EXERCÍCIOS PROPOSTOS 01. C 02. D 03. E 04. C 05. C 06. D 07. D 08. A 09. A 10. A 11. A 12. D 13. A 14. B 15. A 16. C 17. B 18. B 19. A 20. E EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO 01. a) 3 min b) 10,0 Km/h 02. Vmin= 4 m/s e Vmáx=16 m/s 03. 59 km/h 04. 20 ds 05. No ponto C ANOTAÇÕES PRÉ-VESTIBULAR314 FÍSICA I 07 CINEMÁTICA VETORIAL SISTEMA PRODÍGIO DE ENSINO ANOTAÇÕES
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