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Trabalho 7 - Agronegocio -

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TRABALHO 7
AGRONEGÓCIO
A agricultura de energia provém de quatro fontes de biomassa: 
	- as derivadas de cultivos ricos em carboidratos ou amiláceos, que geram o etanol;
	- as derivadas de lipídios vegetais e animais, que geram o biodiesel;
	- a madeira, que pode gerar o metanol, briquetes ou carvão vegetal;
	- e os resíduos e dejetos da agropecuária e da agroindústria, que podem gerar calor e energia elétrica.
	Em todas elas o Brasil tem vantagens comparativas na produção e pode criar vantagens competitivas para ser líder mundial no biomercado e no mercado internacional de energia renovável.
	A primeira vantagem comparativa do Brasil vem da possibilidade de incorporar
novas áreas à agricultura de energia sem competir com a agricultura de alimentos e
com impactos ambientais limitados ao socialmente aceito.
	A segunda vantagem comparativa decorre da possibilidade de múltiplos cultivos
no ano.
	A terceira vantagem advém da extensão e da localização geográfica do Brasil,
cuja maior parte situa-se nas faixas tropical e subtropical.
	Finalmente, o Brasil detém um quarto das reservas de água doce na superfície e no subsolo, o que lhe permite o cultivo irrigado em larga escala.
	Diante de tantas vantagens, discorra sobre a opção do governo federal, que nos últimos 10 anos, nos governos Lua e Dilma, centralizou os recursos financeiros para exploração do petróleo do “pré-sal”, reduzindo praticamente a zero os recursos financeiros e incentivos para empresas que exploravam as fontes de biomassa.
	O gráfico abaixo indica as fontes energéticas utilizadas no passado e as tendências até o ano de 2100. Você pode utilizar as informações para discorrer sobre o assunto.
Fonte: Reinventando o fogo, Amory B. Lovins
O Brasil sempre foi carente no setor de energia. Sempre tivemos o carvão mineral, mas sem qualidades energéticas que tem o carvão europeu e americano. A nossa grande matriz energética sempre foi a eletricidade, mas nunca foi suficiente o bastante para bancar um programa de desenvolvimento industrial. Para o Brasil ficar autônomo era necessário ter uma reserva de Petróleo e Gás Natural. Ao descobrir o Pré-Sal, o Brasil se conscientizou da necessidade energética que precisava. A expansão da atividade exploratória era necessária e teria de ser apoiada por um governo com postura nacionalista, no caso o Presidente Lula.
Segundo a Petrobras a camada do Pré-Sal se estende em uma área de 800 quilômetros de extensão que vai do Espírito Santo a Santa Catarina, com reservas estimadas entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris. Na ocasião da descoberta do Pré-Sal, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o pré-sal era “um passaporte para o futuro” e que o “Brasil havia ganhado um bilhete premiado” por encontrar tais reservas na costa brasileira.
Para o Presidente Lula, a quantidade de petróleo existente nesses novos campos poderia transformar o Brasil - que teve durante anos apenas a meta de produzir petróleo suficiente para cobrir o consumo nacional - em exportador da commodity. Estima-se que tais reservas poderiam levar o Brasil a saltar da 17ª para a 10ª posição entre os maiores produtores de petróleo do mundo. O governo do presidente Lula, propôs um debate para reformular regras para garantir que os lucros obtidos com a exploração do petróleo não se concentrem nas empresas petrolíferas, mas que retornem para a sociedade.
Com Lula, a Petrobras deu o extraordinário salto tecnológico que a tornou capaz do feito inédito: a extração de petróleo a 7 mil metros de profundidade, a 300 km da costa. Com Dilma, a produção do Pré-Sal atingiu a marca histórica de 540 mil barris diários, apenas oito anos após a descoberta de uma das maiores jazidas do planeta.
Com Lula e Dilma a Petrobrás renasceu, valorizou-se, investiu como nunca em tecnologia, tornou-se capaz de buscar a 7 mil metros de profundidade o petróleo que se transformará em mais educação, saúde, desenvolvimento econômico e social para o país. Ao invés de entregar a maior parte dessa riqueza do povo brasileiro a empresas estrangeiras, como no passado, Lula e Dilma optaram pelo modelo de partilha, garantindo a maior parte dos lucros para a União e subordinando a exploração do Pré-Sal ao projeto de desenvolvimento industrial e tecnológico do país, dinamizando várias cadeias produtivas. Em vez de, como no passado, comprar navios e plataformas no exterior, gerando emprego e renda lá fora, Lula e Dilma ressuscitaram a indústria naval brasileira.
Em 2014, o governo Dilma anunciou a contratação direta da Petrobras para produzir em quatro áreas do Pré-Sal. A decisão, tomada em defesa da soberania e dos interesses do Brasil, configurou-se na maior contratação de petróleo já efetuada no mundo, superando inclusive a de Libra. O regime de partilha, adotado para as novas contratações no Pré-sal, além de ser o mais apropriado para áreas de menor risco, possibilitou também uma melhor distribuição da riqueza do petróleo para toda a sociedade brasileira.

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