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Pelve 
	A Pelve é o compartimento circundado pelo cíngulo do membro inferior. É dividida em pelve maior ou falsa e pelve menor ou verdadeira. Na pelve maior encontram-se órgãos abdominais e na pelve menor, órgãos pélvicos na cavidade pélvica e o períneo. Externa à pelve encontra-se a parede anterolateral do abdome, a região glútea e o períneo. 
A abertura superior da pelve humana pode ter 4 formas:
Ginecóide: arredondada, mais favorável ao parto. É a mais comum entre as mulheres.
Andróide: forma de coração. É a mais comum entre os homens.
Antropóide: alongada.
Platipelóide: achatada
A cavidade pélvica é dividida em pelve maior (pelve falsa) e pelve menor (pelve verdadeira).
Fonte: www/google.com.br
Cíngulo do membro inferior 
	O cíngulo do membro inferior é formado pelos ossos do quadril e o sacro. Suas faces internas limitam a pelve formando suas paredes laterais. Os dois ossos do quadril são unidos pela sínfise púbica e articulam-se posteriormente com o sacro nas articulações sacroilíacas, formando o cíngulo do membro inferior. A depressão na face lateral do osso do quadril chama-se acetábulo e articula-se com a cabeça do fêmur. 
	O osso do quadril é formado pela união de três ossos: ílio, ísquio e púbis. O ílio é o maior e fica superior aos dois outros. Possui uma face sacropélvica com uma face auricular para uma articulação sinovial e uma tuberosidade ilíaca para uma articulação sindesmótica com o sacro. O ísquio possui um corpo e um ramo. O corpo do ísquio ajuda a formar o acetábulo e o ramo forma parte do forame obturado. O púbis é um osso angulado com um ramo superior, que ajuda a formar o acetábulo, e um ramo inferior, que ajuda a formar o forame obturado. 
	A pelve é dividida em pelve menor e pelve maior pelo plano oblíquo da abertura superior da pelve. A linha óssea que circunda e define a abertura superior da pelve é também denominada margem da pelve, formada pelas linhas terminais (linha arqueada do ílio, linha pectínea do púbis e crista púbica) direita e esquerda, promontório e asa do sacro. O arco púbico é formado pelos ramos isquipúbicos dos dois lados. 
	Esses ramos encontram-se na sínfise púbica e suas margens inferiores definem o ângulo subpúbico. A largura desse ângulo é determinada pela distância entre os túberes isquiáticos direito e esquerdo. A abertura inferior da pelve é limitada pelo arco púbico, túberes isquiáticos, margem inferior do ligamento sacrotuberal e extremidade do cóccix. Os limites da abertura inferior da pelve também são os limites profundos do períneo. 
	A pelve maior (falsa) é a parte da pelve superior à abertura superior da pelve; limitada pelas asas do ílio e pela face ântero-superior da vértebra S1; ocupada por vísceras abdominais. A pelve menor (verdadeira) é a parte da pelve situada entre as aberturas superior e inferior da pelve; limitadas pelas faces pélvicas dos ossos do quadril, sacro e cóccix; que inclui a cavidade pélvica e as partes profundas do períneo; de importante significado obstétrico e ginecológico. 
Diferenças sexuais 
	
	Os cíngulos dos membros inferiores de homens e mulheres diferem em vários aspectos. Essas diferenças sexuais estão relacionadas principalmente à constituição mais pesada e aos músculos maiores da maioria dos homens e à adaptação pelve em mulheres para o parto. 
Pelve Masculina Pelve Feminina 
Espessa e pesada Fina e leve 
Pelve maior mais profunda Pelve maior mais superficial 
Pelve menor estreita e profunda Pelve menor larga e superficial 
Abertura superior em forma de coração Abertura superior oval e arredondada 
Ângulo subpúbico < 70º Ângulo subpúbico >80º 
Forame obturado redondo Forame obturado oval 
Acetábulo grande Acetábulo pequeno 
	O cíngulo do membro inferior é mais pesado e mais espesso nos homens do que nas mulheres. O cíngulo do membro inferior é mais largo, raso e possui as aberturas superior e inferior da pelve maiores. 
Articulações e ligamentos 
	As articulações primárias do cíngulo do membro inferior são as articulações sacroilíacas e sínfise púbica. As articulações lombossacrais e sacrococcígeas não fazem parte do cíngulo, mas estão diretamente relacionadas a ele. As articulações sacroilíacas são articulações compostas, fortes, formadas por uma articulação sinovial anterior e uma sindesmose posterior. As articulações sacroilíacas diferem da maioria das articulações sinoviais porque a mobilidade é limitada, em consequência de seu papel na transmissão de peso da maior parte do corpo para os ossos do quadril. O Sacro liga-se aos ossos ilíacos pelos ligamentos sacroilíacos anteriores, sacroilíacos interósseos e sacroilíacos posteriores. O peso empurra o sacro para baixo e os ílios para dentro, de forma que comprimem o sacro. Os ligamentos ileolombares são acessórios nesse mecanismo. 
	O ligamento sacrotuberal se forma da união dos ligamentos sacroilíacos inferiormente, da margem posterior do ílio e da base do cóccix. 
Esse ligamento segue da parte posterior do ílio e da parte lateral do sacro até o túber isquiático, formando o forame isquiático a partir da incisura isquiática. O ligamento sacroespinal segue da parte lateral do sacro e cóccix até a espinha isquiática subdivide esse forame em forame isquiático menor e maior. 
	A Sínfise púbica é uma articulação cartilagínea secundária que consiste em um disco interpúbico fibrocartilaginoso e ligamentos adjacentes. O ligamento púbico superior une as faces superiores dos corpos do púbis e disco interpúbico, estendendo-se lateralmente até os tubérculos púbicos. O ligamento púbico inferior une as faces inferiores dos componentes articulares, arredondando o ângulo subpúbico quando forma o ápice do arco púbico. As fibras das fixações dos músculos reto do abdome e oblíquo externo também fortalecem a sínfise púbica anteriormente. 
	As vértebras L5 e S1 articulam-se na sínfise intervertebral anterior e nas duas articulações dos processos articulados, entre os processos articulados dessas vértebras. Essas articulações são fortalecidas por ligamentos ileolombares, que se irradiam dos processos transversos da vértebra L5 até os ílios. 
	A articulação sacrococcígea é uma articulação cartilagínea secundária. Os ligamentos sacrococcígeos anterior e posterior reforçam a articulação, assim como os ligamentos longitudinais anteriores e posteriores fazem com as vértebras superiores. 
Cavidade Pélvica 
	A cavidade abdominopélvica estende-se superiormente para a caixa torácica e inferiormente para a pelve. A cavidade pélvica – espaço limitado perifericamente pelas paredes e pelo assoalho pélvicos ósseos, ligamentares e musculares – é a parte ínfero-posterior da cavidade abdominopélvica, contínua com a cavidade abdominal na abertura superior da pelve, mas angulada posteriormente a partir dela. A cavidade pélvica contém as partes terminais dos ureteres e a bexiga, o reto, os órgãos genitais pélvicos, vasos sanguíneos, linfáticos e nervos, além de alças do intestino delgado e intestino grosso. A cavidade pélvica é limitada inferiormente pelo diafragma da pelve, que está suspenso acima da abertura inferior da pelve, formando um assoalho pélvico semelhante a uma tigela. O limite posterior é o cóccix e a parte inferior do sacro. Os corpos dos ossos púbicos e a sínfise púbica que os unem formam uma parede ântero-inferior. As paredes laterais da pelve são formadas pelos ossos do quadril direito e esquerdo, com um forame obturada cada, fechado por uma membrana obturadora. 
	Os músculos obturados internos cobrem a maior parte da parede lateral da pelve. As faces mediais desses músculos são cobertas pela fáscia obturatória, espessada centralmente como um arco tendíneo
Sistema reprodutor feminino
O sistema reprodutor feminino é constituído por dois ovários, duas tubas uterinas (trompas de Falópio), um útero, uma vagina, uma vulva. Ele está localizado no interior da cavidade pélvica. A pelve constitui um marco ósseo forte que realiza uma função protetora.
A vagina é um canal de 8 a 10 cm de comprimento, de paredes elásticas,que liga o colo do útero aos genitais externos. Contém de cada lado de sua abertura, porém internamente, duas glândulas denominadas glândulas de Bartholin, que secretam um muco lubrificante.
A entrada da vagina é protegida por uma membrana circular - o hímen - que fecha parcialmente o orifício vulvo-vaginal e é quase sempre perfurado no centro, podendo ter formas diversas. Geralmente, essa membrana se rompe nas primeiras relações sexuais. 
A vagina é o local onde o pênis deposita os espermatozóides na relação sexual. Além de possibilitar a penetração do pênis, possibilita a expulsão da menstruação e, na hora do parto, a saída do bebê.
A genitália externa ou vulva é delimitada e protegida por duas pregas cutâneo-mucosas intensamente irrigadas e inervadas - os grandes lábios. Na mulher reprodutivamente madura, os grandes lábios são recobertos por pelos pubianos. Mais internamente, outra prega cutâneo-mucosa envolve a abertura da vagina - os pequenos lábios - que protegem a abertura da uretra e da vagina. Na vulva também está o clitóris, formado por tecido esponjoso erétil, homólogo ao pênis do homem. 
Ovários: são as gônadas femininas. Produzem estrógeno e progesterona, hormônios sexuais femininos que serão vistos mais adiante. No final do desenvolvimento embrionário de uma menina, ela já tem todas as células que irão transformar-se em gametas nos seus dois ovários. Estas células - os ovócitos primários -  encontram-se dentro de estruturas denominadas folículos de Graaf ou folículos ovarianos. A partir da adolescência, sob ação hormonal, os folículos ovarianos começam a crescer e a desenvolver. Os folículos em desenvolvimento secretam o hormônio estrógeno. Mensalmente, apenas um folículo geralmente completa o desenvolvimento e a maturação, rompendo-se e liberando o ovócito secundário (gameta feminino): fenômeno conhecido como ovulação. Após seu rompimento, a massa celular resultante transforma-se em corpo lúteo ou amarelo, que passa a secretar os hormônios progesterona e estrógeno.  Com o tempo, o corpo lúteo regride e converte-se em corpo albicans ou corpo branco, uma pequena cicatriz fibrosa que irá permanecer no ovário. 
O gameta feminino liberado na superfície de um dos ovários é recolhido por finas terminações das tubas uterinas - as fímbrias.  
Tubas uterinas, ovidutos ou trompas de Falópio: são dois ductos que unem o ovário ao útero. Seu epitélio de revestimento é formados por células ciliadas. Os batimentos dos cílios microscópicos e os movimentos peristálticos das tubas uterinas impelem o gameta feminino até o útero.  
Útero: órgão oco situado na cavidade pélvica anteriormente à bexiga e posteriormente ao reto, de parede muscular espessa (miométrio) e com formato de pera invertida.  É revestido internamente por um tecido vascularizado rico em glândulas o endométrio. 
Ilustração de órgão reprodutor feminino
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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