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A h. diafragmática é considerada como falsa hérnia pois não há um anel anatomicamente frágil O saco herniário é formado pela pleura A principal complicação da hérnia é o encarceramento Vai se tornar uma cirurgia de emergência A congestão venosa (encarceramento) pode evoluir p/alt na vasc arterial (estrangulamento) Pode ser uni ou bilateral A incidência é maior em cães, machos, inteiros e idosos As hérnias são formadas orifício, conteúdo e saco herniário (geralmente é o peritônio) CCPA Hérnias Introdução As principais hérnias em pequenos animais são: Diafragmática, umbilical, inguinal e perineal HÉRNIA PERINEALHérnia Perineal Congestão- Edema- Extravas. de fibrina (baixo peso molecular)- Aderência- Irredutibilidade- Inflamação (sinais cardiais) Diminuição de ºC, s/dor local, sinais de endotoxemia, choque Com a idade, por causa de alt horm, a próstata aumenta, comprimindo o cólon= Disquezia ASSOALHO PÉLVICO M. obturador interno M. glúteo superficial M. elevador do ânus Fáscias musculares Peritônio (DHT) A DHT tem como função a renovação epitelial= At secretória O testículo converte a testosterona em DHT que vai p/a próstata pela vascularização Com a idade, tem - DHT mas o estrógeno (fragiliza a musc) está em elevação, levando à um aumento no nº de receptores prostáticos pra DHT e estase/acúmulo do fluido prostático dentro do órgão Hiperplasia prostática benigna (HPB) Lactulona: 0,5mg/kg/TID/2 meses Cirurgia Herniorrafia + Orquiectomia bilateral Reidratar dentro das 1ºs horas Se a sonda não progredir, deve hidratar em 30 min-1h e ir p/a cirurgia Geralmente o conteúdo da hérnia é o intestino (delgado e cólon descendente), próstata e bexiga - Decúbito dorsal ou em esternal - Se encarcerada, desfazer aderências e reduzir conteúdo - Se não der p/sondar, puncionar bexiga a céu aberto - Fazer a rafia c/padrão sultan (preferência), cranial-caudal - Na castração é bom retirar a bolsa escrotal p/diminuir risco de edema Histórico + Resenha + Inspeção + Ex clínico completo Manejo alimentar c/fibras: Fluidificação das fezes Disquezia + HPB + Fragilidade muscular= HÉRNIA PERINEAL Diagnóstico Passar sonda uretral p/saber se há presença da bexiga no conteúdo herniário Se não progredir, usar como critério de emergência Pode fazer uma uretrocistografia retrógrada (RX contrastado) Não usar laxantes com Na3PO4 pois aumentam a contratilidade intestinal, hipercalcemia (tetania). Fazer laxantes osmóticos (açucar) Curativo: Lavagem c/água + sabão; Colar Elizabetano Faz uma retroflexão junto c/a uretra e próstata= Disúria e anúria Os sinais clínicos irão variar de acordo com os órgãos que estarão herniados (ex: Constipação, disquezia, tenesmo, estrangúria, etc) Ver sensibilidade, irredutibilidade A maioria dos casos está encarcerado Antes de entrar em cirurgia, corrigir acidose metabólica (pela ureia) Ringer com Lactato Tratamento Antiemético: Metoclopramida, Maropitant, etc Meloxican (AINE): 0,1mg/kg/SID/3-5 dias Quinolona, Clindamicina ou Sulfadiazina (ATB): No mínimo de 2 meses 1- Esfíncter anal exerno 2- M. Coccígeo 3- M. Glúteo superficial 4- Tuberosidade isquiática 5- M. Obturador interno 6- M. Retrator do pênis H. pequenas Projeção na linha alba/cicatriz umbilical (consistência macia e redutível) Geralmente é congênito Problema estrutural do não fechamento da aponeurose da linha alba Inspeção Aum de volume na região da cicatriz umbilical, geralm redutível Existe a h. umbilical adquirida Animal tem defeito mínimo que, c/trauma e esforço, aumenta, causando a hérnia H. pequenas Se tiver estrangulamento do intestino vai ter alt da circulação local, alt sistêmicas, além do possível rompimento (peritonite-toxemia-choque) A estrutura + vista é o omento (pode ter intestino delgado também) Dependem do tamanho da hérnia Sinais Clínicos Outro tipo de h. umbilical é a hérnia incisional Incidência maior em fêmeas Elas tem predisposição anatômica a terem o anel inguinal + aberto Conteúdo: Intestino, omento (pode ter útero gravídico) Fat hormonais Fêmeas no cio tem um aumento do estrógeno, que faz vasodilatação e relaxamento do tônus suspensório dos órgãos= Anel mais relaxado A obesidade é um fator predisponente HÉRNIA UMBILICALHérnia Umbilical Raças predispostas: Poodle, Labrador, Pequinês Diagnóstico Histórico + Resenha + Inspeção + Ex clínico completo Se for complicada pode ter aquezia, se o conteúdo for intestino geralm é irredutível Tratamento Hérnias pequenas e redutíveis podem ser tratadas de forma conservativa (moeda no local e bandagem compressiva) Rever a bandagem a cada 1-2 semanas Funciona melhor em filhotes Pode fazer a bandagem até animal completar 6 meses Cirúrgico Congestão (alt vascular)= Encarceramento Usar padrão de sutura Mayo (Jaquetão) Produz maior resistência e escarificação na ferida p/ter maior aderência Pós Tramadol + Dipi (3 dias) ATB sistêmico (Amoxicilina 22mg/kg/BID/7-10 dias) HÉRNIA INGUINALHérnia Inguinal Trauma Aumento da pressão intra-abdominal= Escape de estruturas pelo anel inguinal IMPORTANTE - Intestino (disquezia-aquesia-tenesmo) - Bexiga (anúria-disúria-uremia) - Útero gravídico (morte e mumificação fetal) *Está na ordem de herniação dos órgãos É mais comum em gatos (chamado de síndrome do gato paraquedista/gato voador) Nas fêmeas, a inserção do m. pectíneo é + dorsal e por isso o anel é + aberto, além disso, esse músculo facilita o escoamento das estruturas na hérnia Na hérnia inguinal há grandes chances do paciente apresentar sinais sistêmicos Sinais de encarceramento (aumen de ºC local= Congestão/edema) Cirúrgico (herniorrafia inguinal) Dentro do anel passa a A/V Femoral e N do SNP Aumento de volume (geralmente é macio, flutuante e redutível) Sinais Clínicos Diagnóstico Histórico + Resenha + Inspeção + Ex clínico completo (palpação= consistência e redução) Sondagem vesical e RX Tratamento - Não fechar por completo o anel inguinal pois a passagem vásculo-venoso (deixar espaço de 1 dedo) - É melhor realizar a incisão + lateralmente no saco herniário pois a pele que fica mais acima sofreu + com o processo de distensão= Pode ter problemas na cicatrização - Sempre suturar de cima para baixo HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA Hérnia Diafragmática Geralm associada de fraturas de mandíbula/maxila e de MT Órgãos da cavidade abdominal p/o tórax pela ruptura do diafragma (aumento abrupto da pressão intra abdominal por trauma/quedas) É chamada de falsa hérnia O anel herniário é o diafragma e o saco herniário é a cavidade torácica Geralmente a ruptura do diafragma ocorre na região de inserção dorsal do mesmo (pode ser congênita ou adquirida) Trauma torácico Ruptura diafragm. (fígado, baço, estômag intestino) Contusão pulmonarFratura de costela Contusão cardíaca Tamponamento card, dificuldade de expansão pulm e compressão vasc (Aorta e Cava Compressão pulmonar Aumento da FR= Taquipneia Movimentos curtos= Acúmulo de CO2= ACIDOSE Auscutação Silêncio (sempre procurar por essas áreas) Esforço inspiratório Borborigmos (achado raro e não confiável) - Anestesia/ventilação controlada - Decúbito dorsal - Acesso abdominal (pré-umbilical) - Suturas separadas ou contínuas: Dorsal-ventral - No último nó, pedir para anestesista hiperinsulflar o pulmão= Restabelecer pressão negativa - Toracocentese: Entre o 8º EIC, na porção intermediária p/retirar o ar residual= Certificar que há pressão negativa (fezer em ângulo de 45º - Geralmente é necessário realizar a toracocentese dos dois lados Dispneia + Taquipneia + Respiração oral Sinais Clínicos Respiração abdomino-torácica Cianose, face de ansiedade, relutância ao exercício, pode ter êmese (pela dor ou mov repetitivo)ºC normal Posição ortopneica Diagnóstico Histórico + Resenha + Inspeção + Ex clínico completo Percussão: Submaciez Elevação dos membros torácicos melhora a dispneia RX: Projeções LL, VD e DV (em decúbito dorsal o animal vai ter muito desconforto) Tratamento Animais c/hérnia diafragmática compensada podem descompensar por algum motivo, geralmente pelas aderências formadas Animais em choque Fluidoterapia para manutenção da perfusão tecidual Cirúrgico (herniorrafia)
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