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Dr. Álef Lamark Alves Bezerra Alergia e imunologia pela FG Medicina da Família e Comunidade pelo UNIFIP Medicina pela FCMPB Arritmias na emergência Manejo de arritmias na emergência Disciplina: Emergências Médicas PLANO DE AULA PLANO DE AULA UNIDADE DE ENSINO: Estácio – FMJ – Juazeiro do Norte DOCENTE: Álef Lamark Alves Bezerra. TEMA: Manejo de arritmias na emergência. TURMA: medicina. CARGA HORÁRIA: 30 minutos OBJETIVO DA APRENDIZAGEM: aprender os conceitos necessários para o manejo de arritmias na emergência. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: • Aprender os possíveis sinais e sintomas que podem predizer uma arritmia. • Capacitar-se para realizar um atendimento de maneira integral. • Reconhecer se é uma bradi ou taquiarritmia. • Saber manejar uma arritmia conforme protocolo de referência. • Importar-se com a humanização da consulta médica. CONTEÚDO: • ECG normal. • Sinais e sintomas da bradicardia. • Reconhecendo uma bradicardia no ECG. • Manejo da bradicardia. • Sinais e sintomas da taquicardia. • Reconhecendo uma taquicardia no ECG. • Diferenciando uma taquicardia de QRS curto com uma de QRS largo. • Manejo da taquicardia. AMBIENTE: Sala de aula virtual. CONHECIMENTO PRÉVIO NECESSÁRIO: ECG. RECURSOS: • Humanos: exposição dialogada e exemplificação. • Didáticos: vídeo retroprojetor ou TV, notebook ou computador. • Materiais: caderno e lápis. DESENVOLVIMENTO: • O docente inicia a aula abordando pontos que compõe o ECG normal. • Após familiarização, ele os abordará na ordem: sinais e sintomas da bradicardia, reconhecendo uma bradicardia no ECG, manejo da bradicardia, sinais e sintomas da taquicardia, reconhecendo uma taquicardia no ECG, diferenciando uma taquicardia de QRS curto com uma de QRS largo e manejo da taquicardia. • Durante explicação de cada tópico, haverá um detalhamento de pontos importantes a se considerar e que vão além do protocolo. • O docente deve finalizar a aula abordando tópicos da humanização, fortalecendo que o médico deve tratar de pessoas ao invés de tratar apenas de doenças. AVALIAÇÃO: • Formativa com o objetivo de verificar o desenvolvimento e participação dos alunos, assim como seu envolvimento e interação no decorrer das atividades. • Serão feitas perguntas norteadoras e problematizadoras para a turma como um todo em vários momentos da aula, a fim de verificar a compreensão dos alunos sobre o assunto abordado. REFERÊNCIAS: AMERICAN HEART ASSOCIATION. Suporte Avançado de Vida Cardiovascular. Estados Unidos da América: Orora Visual 4 ed. 2016. SANTOS, ECL; FIGUINHA, FCR; MASTROCOLA, F. Manual de eletrocardiografia: cardiopapers. 1 ed. Rio de Janeiro: Atheneu. 2017. Plano de aula PLANO DE AULA OBJETIVO DA APRENDIZAGEM: aprender os conceitos necessários para o manejo de arritmias na emergência. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: • Aprender os possíveis sinais e sintomas que podem predizer uma arritmia. • Capacitar-se para realizar um atendimento de maneira integral. • Reconhecer se é uma bradi ou taquiarritmia. • Saber manejar uma arritmia conforme protocolo de referência. • Importar-se com a humanização da consulta médica. Resumo REFERÊNCIAS PROPEDÊUTICA VAMOS LÁ, VOCÊ SABE LER UM ECG? ECG NORMAL DISCUSSÃO Desconforto ou dor torácica Falta de ar Nível de consciência reduzido Fraqueza Fadiga Sensação de desfalecimento Tontura Pré-síncope ou síncope Hipotensão Hipotensão ortostática Diaforese Congestão pulmonar no Rx de tórax Insuficiência Cardíaca Congestiva O QUE É UMA BRADIARRITMIA? BRADICARDIA SINUSAL Bradicardia com onda P positiva em DI e DII BAV 1º GRAU Prolongamento anormal do intervalo PR (>200ms) A duração normal do intervalo PR deve ficar entre 120ms e 200ms * Note que todos os impulsos atritais, apesar de sofrerem um alentecimento na condução atrioventricular, são conduzidos para os ventrículos BAV 2º GRAU – MOBITZ I Mobitz I: caracteriza-se por prolongamento progressivo do intervalo PR (Fenômeno de Wenckebach) até chegar em um momento em que a onda P é bloqueada BAV 2º GRAU – MOBITZ II Mobitz II: caracteriza-se pela presença de intervalos PR fixos associados a um repentino bloqueio da onda P Ampliando . . . BAV 3º GRAU BAV de 3º grau – bloqueio atrioventricular total: nenhuma onda P é conduzida sendo possível notar uma dissociação atrioventricular completa RITMO DE ESCAPE VENTRICULAR Ritmo de escape ventricular – Ausência de onda P e presença de bradicardia com QRS alargado. EPINEFRINA (INFUSÃO)DOPAMINA (INFUSÃO) ATROPINA Primeira dose: bolus de 0,5mg Repetir a cada 3 ~ 5 min Dose máxima 3mg 2 ~ 20 mcg/kg/min Avaliar reposta do paciente Reduzir lentamente 2 ~10 mcg/min Avaliar resposta do paciente Reduzir lentamente MEDICAMENTOS AL GO RI TM O BR AD IA RR IT M IA A DU LT O QUEM MOVE NÃO SE COMOVE ECG de 12 derivações Oximetria Veia (acesso venoso) Monitorização contínnua INSTABILIDADE CLÍNICA (4Ds) Dor torácica Desconforto torácico/Dispneia Diminuição da pressão (ou sinais de choque) Diminuição do nível de consciência AL GO RI TM O BR AD IA RR IT M IA A DU LT O AL GO RI TM O BR AD IA RR IT M IA A DU LT O MEDICAMENTIOS ATROPINA DOPAMINA (INFUSÃO) EPINEFRINA (INFUSÃO) Atenção na presença de isquemia coronariana aguda ou IAM. Se ritmo inapropriado, deve prosseguir etapa após 2~3 doses. Alternativa quando BAV 2º grau tipo II ou 3º grau com complexo QRS largo. Não é para retardar uma estimulação transcutânea Avaliar volume intravascular para evitar hipovolemia. Pode ser usada em bradicardia sintomática com hipotensão. Nenhum vasopressor (epinefrina) aumenta a sobrevivência em bradicardia, sendo seu uso recomendado devido a melhora da PA diastólica aórtica, pressão de perfusão da artéria coronária e a taxa de ressuscitação cardíaca externa. AL GO RI TM O BR AD IA RR IT M IA A DU LT O ESTIMULAÇÃO TRANSCUTÂNEA CONTRAINDICAÇÃO OBJETIVO - Hipotermia - NÃO é recomendada em caso de assistolia - Melhorar os sintomas - Não é um alvo obrigatório de FC específica ESTIMULAÇÃO TRANSCUTÂNEA - Aplique os eletrodos de estimulação transcutânea para se antecipar à deterioração clínica em pacientes com isquemia ou infarto agudo do miocárdio associado aos ritmos seguintes: • Disfunção sintomática do nódulo sinusal com bradicardia sinusal grave e sintomática. • BAV 2º grau tipo Mobitz II sintomático. • BAV 3º grau assintomático. • BRE, direto ou alternado recém-adquirido ou bloqueio bi-fascicular, frente a um IAM. AL GO RI TM O BR AD IA RR IT M IA A DU LT O MEDICAMENTIOS ATROPINA DOPAMINA (INFUSÃO) EPINEFRINA (INFUSÃO) Atenção na presença de isquemia coronariana aguda ou IAM. Se ritmo inapropriado, deve prosseguir etapa após 2~3 doses. Alternativa quando BAV 2º grau tipo II ou 3º grau com complexo QRS largo. Não é para retardar uma estimulação transcutânea Avaliar volume intravascular para evitar hipovolemia. Pode ser usada em bradicardia sintomática com hipotensão. Nenhum vasopressor (epinefrina) aumenta a sobrevivência em bradicardia, sendo seu uso recomendado devido a melhora da PA diastólica aórtica, pressão de perfusão da artéria coronária e a taxa de ressuscitação cardíaca externa. AL GO RI TM O BR AD IA RR IT M IA A DU LT O 1. Diferenciar sinais e sintomas causados pela bradicardia de causados por outras causas; 2. Diagnosticar corretamente presença e tipo de bloqueio atrioventricular (BAV); 3. Usar atropina como intervenção médica de primeira opção; 4. Decidir quando iniciar a estimulação transcutânea; 5. Decidir quando iniciar epinefrina ou dopamina para manter PA e FC; 6. Saber quando pedir ajuda; Conhecer técnicas e cautelas a tomar no uso de estimulação transcutânea. O QUE É UMA TAQUIARRITMIA? DISCUSSÃO Desconforto torácico isquêmico Hipotensão Alteração aguda do estado mental Coração batendo tão rápido Coração batendo de forma ineficaz Sinais de choque 1 2 34 5 6 TAQUICARDIA SINUSAL É importante definir se a taquicardia está produzindo sintomas ou se os sintomas estão desencadeando a taquicardia. Quando FC > 150, geralmente é devido a um estresse fisiológico (ex: febre, desidratação). FIBRILAÇÃO ATRIAL Ausência de onda P e intervalos RR irregulares. FLUTTER ATRIAL Ritmo irregular com ondas características em “flutter” em um padrão de “dentes de serra”. TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR POR REENTRADA NODAL Ritmo regular de complexos QRS estreitos TAQUICARDIA VENTRICULAR MONOMÓRFICA Três ou mais complexos QRS ectópicos ventriculares de morfologia semelhante. TAQUICARDIA VENTRICULAR POLIMÓRFICA Duas ou mais morfologias diferentes dos QRS. ECG de uma Torsades de Pointes: TV polimórfica associado à presença de QT longo ou aumento da amplitude da onda U. INSTABILIDADE CLÍNICA (4Ds) INSTABILIDADE CLÍNICA (4Ds) Dor torácica Desconforto torácico/Dispneia Diminuição da pressão (ou sinais de choque) Diminuição do nível de consciência AL GO RI TM O TA QU IA RR IT M IA A DU LT O CARDIOVERSÃO DESFIBRILAÇÃO Choque sincronizado com um pico do QRS. Choque no momento em que se aperta o botão. CARDIOVERSÃO DESFIBRILAÇÃO TSV instável FA instável Flutter atrial instável Taquicardia monomórfica com pulso instável Sem pulso Desterioração clínica (pré- PCR) Insegurança quanto a presença de uma TV monomórfica ou polimórfica em paciente instável Carga de desfibrilação 200 J 100 J 50~100 J TSV instável; Flutter atrial Taquicardia Ventricular monomórfica instável Fibrilação atrial instável Taquicardia Ventricular polimórfica (forma e frequência irregulares) e instável CARDIOVERSÃO Intensifique a carga em todas as tentativas AL GO RI TM O TA QU IA RR IT M IA A DU LT O ADENOSINA Não porá fim ao flutter ou fibrilação atrial, mas retardará a condução AV, permitindo a identificação de ondas de flutter ou fibrilação. Se não converter, pode ser flutter atrial, taquicardia atrial ectópica ou juncional. Se o ritmo converter, é provável que seja TSV de reentrada. ● Pode causar broncoespasmo. ● Contraindicada na asma e DPOC. CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, incluiding icons by Flaticon, and infographics & images by Freepik Ficou com alguma dúvida? draleflamark@gmail.com (88) 9 9713 1438 Dr. Álef Lamark 0brigado! PLANO DE AULA OBJETIVO DA APRENDIZAGEM: aprender os conceitos necessários para o manejo de arritmias na emergência. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: • Aprender os possíveis sinais e sintomas que podem predizer uma arritmia. • Capacitar-se para realizar um atendimento de maneira integral. • Reconhecer se é uma bradi ou taquiarritmia. • Saber manejar uma arritmia conforme protocolo de referência. • Importar-se com a humanização da consulta médica. AL GO RI TM O BR AD IA RR IT M IA A DU LT O PLANO DE AULA OBJETIVO DA APRENDIZAGEM: aprender os conceitos necessários para o manejo de arritmias na emergência. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: • Aprender os possíveis sinais e sintomas que podem predizer uma arritmia. • Capacitar-se para realizar um atendimento de maneira integral. • Reconhecer se é uma bradi ou taquiarritmia. • Saber manejar uma arritmia conforme protocolo de referência. • Importar-se com a humanização da consulta médica. AL GO RI TM O TA QU IA RR IT M IA A DU LT O CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, incluiding icons by Flaticon, and infographics & images by Freepik Ficou com alguma dúvida? draleflamark@gmail.com (88) 9 9713 1438 Dr. Álef Lamark 0brigado!
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